Depois de alguns comentários positivos nas redes sociais, sobre a cena erótica e sem sexo explicito, mas com muito intensidade, protagonizada pelos dois personagens masculinos da novela "Liberdade, Liberdade" na TV Globo, eu me surpreendi de ouvir outra parcela da sociedade, composta evidentemente de (amigos, colegas e conhecidos) meus, que reagiram a cena, de uma forma negativa e com aquele velho e conhecido preconceito velado, disfarçado, padronizado. Atitude vinda principalmente de pessoas que se consideram modernas, liberais, inteligentes, mas que ainda não conseguiram sublimar seus preconceitos diante de uma cena como estas, que veio justamente para arrebentar com os padrões culturais normativos, tão amplamente discutido e debatido nas últimas décadas. As pessoas reagem negativamente com comentários do tipo: "Achei desnecessária aquela cena" ou ainda "A sociedade não está preparadas para tanto" o que certamente configura uma forma politicamente correta de reação adversa e dissimulada, já que é difícil assumir publicamente os velhos padrões moralistas ainda dignos de uma revisão profunda, diante das constantes modificações de valores que tem ocorrido no mundo.
Mas como diz um dos personagens da trama:
"Todos temos uma segunda natureza. Que, às vezes, permanece oculta. Mas não para sempre!"
"Todos temos uma segunda natureza. Que, às vezes, permanece oculta. Mas não para sempre!"
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