Meu encontro com as Divindades da Natureza

Neste fim de semana, conheci uma família incrível, não só pela sua alegria de viver, simpatia e hospitalidade, mas também por seu respeito à vida e a natureza. Adeptos ao Xamãnismo há algum tempo, começaram a praticar e divulgar as práticas Xamãnicas entre amigos e pessoas que procuram de alguma forma interagir com a natureza e seus fenômenos de ordem espirituais que influenciam e ordenam nossas vidas no plano espiritual. Os rituais Xamãnicos fornecem-nos um aumento gradativo de nossa percepção acerca de nós mesmos e do Universo em que estamos inseridos, assim como também proporciona a auto-cura de nossas consciências e padrões negativos de comportamentos que adquirimos no caminhar da vida. Dona Maria Aleti (dona Arlete), seu filho Júlio César Ponciano e Carlos Alberto de Castro Peixoto (Sr. Castro) são os responsáveis pelos encontros, realizados em sua casa de campo em São Francisco de Paula, na serra gaucha.
Segundo Sr. Castro, o Xamanismo é uma prática exotérica e não dogmática diferenciando-se das demais por exercer a cura do corpo físico e espiritual e elevação espiritual. Elevação espiritual tanto do terreno como do espirito desencarnado.
Dirigido por uma entidade espiritual, o Mestre Pena branca que está num trabalho de união entre os povos na ordem espiritual. Trabalham com elementos: Terra, Ar, Fogo, Aguá, e o quinto elemento Éter, que chamam de energia pura.
O Trabalho ocorre uma vez por mês (trabalho de lua cheia) por que neste momento as energias são mais fluídicas facilitando o contato com esses elementosSobre o ritual:
  • Dança xamã: Visa a transformação das energias densas em energias sutis. Através da dança em uma roda e em sentido horário para possibilitar a circulação da energia em forma de cone, são manipuladas as energias intra-terrenas ou telúrica e a energia da natureza através de entidades espirituais. Ocorre também a abertura do portal ( canal de ligação com o astral) A o dançarmos na roda, entramos em contato com o nosso Eu Profundo e possibilitando também achar o próprio caminho de auto-conhecimento, permitindo às forças cósmicas naturais, harmonizarem-se dentro de nós mesmos, melhorando e atingindo satisfação em nossas vidas. A Roda simboliza todos os ciclos da vida, é o Caminho Sagrado, nos religa com nossos ancestrais e com Todas as Nossas Relações. A Roda, não representa apenas o Pequeno Universo Individual de nossa própria vida, mas : A Mente Universal, O grande Espírito, O Criador.
  • Orações e cantos indígenas(Mantras): Com o objetivo de celebração às divindades e a natureza
  • Ritual do vinho: Neste ritual, as pessoas registram sua participação e identificação no plano astral e ganhando graças ou bônus. Cada participante identifica-se dizendo seu nome completo, data de nascimento, e endereço.

  • Ritual da Consagração de objetos: Os objetos pessoais dos participantes são abençoados pelo calor do fogo e assim tornando-se uma especie de amuleto de orientação espiritual e sorte.

  • Ritual do Cachimbo: Ao fumar o Cachimbo, é de suprema importância que cada pitada de tabaco colocada no fornilho seja fumada. Cada floco de tabaco assumiu um espírito em seu corpo e é honrado como sendo a essência de Todos os Nossos Parentes em sua forma. Se o fogo, que é parte da Eterna Chama da Vida, não toca nem incendeia o tabaco, o espírito que está lá dentro não pode ser libertado em fumaça. Se a fumaça não é aspirada pelo corpo, os espíritos de Nossos Parentes e de nossos Ancestrais não podem entrar em comunhão conosco. A fumaça que sai do Cachimbo representa prece visualizada e nos lembra do espírito presente em todas as coisas. Compreendemos que toda a vida provém do Grande Mistério e retornará a essa fonte original. Graças à essa compreensão, sabemos que estamos todos juntos seguindo o mesmo trajeto, caminhando juntos em cada parte do Elo Sagrado ou da Roda da Vida.
  • Cerimonia do Pau Falante: Trata-se de um pedaço de pau consagrado para que se apresente o "Sagrado Ponto de Vista "Neste ritual não pode ser utilizada nenhuma palavra que não represente a verdade. Só fala quem estiver com o pau-falante na mão, os demais permanecem em silêncio . É uma forma de honrar a sabedoria dos outros.
Deste passeio, retornei para casa sentindo-me diferente, mais leve, mais crente nas possibilidades de melhora da vida, das pessoas com quem convivo, do nosso futuro!.. Voltei mais Feliz.

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