SALAR DE TARA

GUARDIÃO

 

O SALAR DE TARA está a mais ou menos uns 140 km de San Pedro de Atacama, uma cidadezinha empoeirada e com cara de oeste americana, com casinhas de adobe que parecem não ter nada, mas na verdade tem tudo, inclusive Internet. Esta cidade é um centro com diversas agencias de turismo, pousadas, bares e restaurantes para todos os bolsos.

RESERVAS DOS FLAMINGOS

O Salar fica na fronteira com a Argentina e Bolívia e trata-se de um dos passeios mais bonitos do Deserto do Atacama. Os passeios saem da cidade de San Pedro do Atacama, onde se pode visitar  atrativos como os Monjes de Las Pacana, as Catedrais de Tara, o imponente vulcão Licancabur com seus 5.916 metros de altitude  e os lagos de agua tão salgadas, que não se afunda.

VULCÃO LICANCABUR

O Salar de Tara é um amplo alagado cercado de belas montanhas (pois trata-se da caldeira do Vulcão Vilama), com uma vegetação característica que faz a gente até esquecer que está no deserto. Está localizado a uma altura de 4.300 metros de altitude.

CATEDRAIS DE TARA.

Na foto temos esta magnifica formação rochosa, medindo mais ou menos uns 25 metros de altura.(chamado de Pedra do Índio, Moais de Tara, Guardião,). 

No cume da pedra, é possível ver a face de um índio (novamente, use sua imaginação). 

Para se ter noção do seu tamanho, a dica é fotografar alguém pertinho da pedra, para dar a noção das devidas proporções.

Locação: Antofagasta

Como chegar: Qualquer ponto- Calama: via aérea.
Qualquer ponto-Santiago: via aérea.
Santiago- Antofagasta: via aérea.
Antofagasta- Calama: via terrestre por Rota 25 CH e via aérea.
Calama-San Pedro de Atacama: via terrestre por Rota CH-23, através de transporte público e privado.
San Pedro de Atacama-Laguna de Tara: via terrestre por Rota CH-27. São 100 quilômetros pelo Paso Internacional de Jama. Depois pegar desvio por caminho irregular.
                                                                                            Até o próximo passeio!

CRÍTICAS ENTRE POETAS

Alguns poetas não aceitam a poesia de outros ´poetas; Discriminam, desvalorizam, colocam defeitos técnicos, estruturais, falam mal, talvez por não compreender que cada um tem o seu próprio mecanismo de dialogo com o mundo e que ninguém segue um único padrão de comunicação. Tornam-se arbitrários e silenciosos, quando não letais à própria arte.

MAQUINÉ - BARRA DO OURO.

Maquine é uma pequena cidade localizada no Nordeste do Rio Grande do Sul, que se destaca no turismo pelas belas cachoeiras, situadas no distrito de Barra do Ouro. Entre as cachoeiras em Maquiné, as mais conhecidas são a Cascata do Garapiá e a Cascata da Forqueta, na Barra do Ouro. Mas tem também a Cachoeira do Escangalhado e a gigantesca Cascata da Água Branca, com 259m de altura e difícil acesso.

Além das cachoeiras espalhadas pelo município, há outras atrações, como o balneário municipal, o Poço Verde e as várias pontes e pinguelas nas frequentes travessias de rio pelas estradas da zona rural da Barra do Ouro.

SOBRE MAQUINÉ:

Primeiramente, esta região da Serra do Mar e Maquiné era habitada por povos indígenas Tupis há séculos.

A partir de 1816 os primeiros europeus ou descendentes começaram a chegar, dizimar quem ali estava, e mais tarde começaram os plantios de cana de açúcar para a produção de cachaça.

Depois, entre os anos de 1870 e 1891, a região de Maquiné recebeu uma grande leva de imigrantes: alemães, italianos e poloneses.

Os conflitos eram marcados tanto pela ação dos bugreiros, que perseguiam e assassinavam índios, como pelas correrias, investidas por parte dos indígenas contra os povoados coloniais

 

LOCALIZAÇÃO:

O município de Maquiné fica no sopé da Serra do Mar e faz divisa ao sul com alguns municípios, entre eles: Osório, Terra de Areia, São Francisco de Paula, Capão da Canoa, entre outros. 

*De Porto Alegre, depois de cruzar pelo túnel da BR 101 ficar atento as sinalizações.

Algumas distâncias para você ter uma ideia:

Porto Alegre – 128 km

Osório – 28 km

Capão da Canoa – 29 km

Torres – 80 km

Caxias do Sul – 200 km

                                                                                     Até o próximo passeio!

OS OLHOS DO ATACAMA:

OJOS DEL SALAR VISTO DE CIMA

Não, esta foto acima, não é do planeta Marte, mas do Chile, um país que guarda uma infinidade de surpresas espetaculares como Lagos congelados, vulcões com cumes nevados, penhascos, montanhas coloridas, paisagens que parecem de outro planeta e um inacreditável deserto de sal com vegetações exóticas que tive a sorte de conhecer. 

O Salar de Atacama — o maior deserto de sal no Chile, situado perto da cidade de San Pedro de Atacama, ao norte do Chile, esconde duas lagoas de agua doce, bem próximas uma da outra, que atrai um grande numero de turistas para conhece-las e usufruir de um banho relaxante. 

OJOS DEL SALAR

Ojos del Salar, ou os Olhos do Salar, é mais um atrativo incomum naquela região tão cheia de surpresas que raramente existem em outros lugares do mundo. As lagoas no formato de crateras, tem origem, como também profundidades desconhecidas. Você pode agendar o passeio numa das diversas agencias de turismo, em São Pedro do Atacama para esta experiência.

OJOS DEL SALAR

A primeira foto retirei da internet, para que vocês tenham uma ideia. Parece ou não parece com uma paisagem lunar?                                                                            

                                                                   Até o próximo passeio!

AGUA, SERRA E GALINHAS

Um rio com agua fria e limpa, pedregulhos na entrada para massagear os pés, uma magnifica vista da serra sobre um deck de madeira, debruçado sobre as montanha em Morrinhos do Sul. Uma brisa a se instalar no ar com cheiro de mato. Só devo pensar que isto é estar sonhando com o paraíso!

Grama verde, muita sombra e galinhas livres pelo pátio da pousada. É somente do que eu preciso, já que entramos num período de estagnação mental, em que não se sabe no que pensar e fazer, e tudo se movimenta numa velocidade lenta. Tudo está sem graça, ninguém se acha neste turbilhão de incertezas. 

Qual é o próximo passo a seguir para reacender a velha chama? Ninguém sabe!

LAZULE DE LAZULE

Tenho alguns amigos, muito bons naquilo que fazem e que deveriam ser reconhecidos por sua excelência, porem tenho outros igualmente bons, que carregam consigo além do talento, o peso da vaidade e a vaidade é uma merda, por que os põe num patamar raso, tão raso que encobre de nevoa sua arte maior.

SAIA JÁ DESSAS SESSÕES DE PSICANALISE

Tem assuntos sobre vc, sobre a sua vida, que você não está disposto a falar, por que não acha conveniente, naquele momento falar. Daí que a pessoa que está te questionando diretamente ou criando voltas para falar no assunto, acha que você tem problemas para falar sobre aquilo, se abrir.

Na verdade seu foco é outro, e a pessoa curiosa, só está querendo saber onde os conceitos dela de aceitação sobre você se enquadram, se positivo ou negativamente no julgamento dela. E lembre-se: Nestes momentos, Você nunca é o que diz ser, mas aquilo que o outro acha que você é.

COISAS QUE DEPOIS SE REVELAM

Eu não entendia o olhar amistoso e baixo da minha avó e da minha mãe para com os vizinhos e estranhos, principalmente se eles fossem brancos. Elas mantinham um olhar de humildade e resignação, passado de uma para a outra, sem que fosse justificado através de palavras a razão desta atitude. 

Minha mãe também passou silenciosamente para nós, (seus filhos), o que recebeu de nossa avó quanto a esta relação delicada, de lidar com estranhos e brancos. Nas suas atitudes com outras pessoas, este perfil de subserviência disfarçado de boa educação e humanidade com as pessoas, era uma carta, que valia uma aprovação ou não, por parte dos brancos. Só mais tarde, vim a perceber que não se tratava de fraternidade vinda delas, mas medo, um receio de serem retalhadas socialmente pela cor. Havia um esforço para serem aceitas pelas suas simplicidade e humildade. Acredito que por algum tempo, elas pensavam que serem negras era um erro.

Lembrei de uma entrevista do Djavan para a Bruna Lombardi no programa Conexão Internacional ou Conexão Nacional, onde ele dizia se sentir sempre deslocado em algumas festas ou eventos que participava, por ser um homem negro, mesmo com a sua fama, num mundo que parecia não lhe pertencer. 

Mais jovem, senti muitas injurias raciais e que algumas vezes por inocência, não me dava por conta se tratar disto, mas com o amadurecimento da idade, muitas coisas que pareciam inadequadas, foram ficando claras na minha cabeça e hoje meu olhar e ouvidos, tornaram-se atentos.

O MELHOR SUCO DE MELANCIA DE PORTO ALEGRE

Depois de uma breve passeada no Bric, decidi almoçar na Lancheiria do Parque, famosa nos tempos áureos, 60 e 80, dos porto-alegrenses, mas ainda bastante respeitada pelos moradores locais, intelectuais e grupos diversos que por ali param para beber uma cerveja, comer um Xis Burger. O almoço ainda continua com um cardápio simples, mas variado. Garçons simpáticos e prestativos. 

Aah, não se assustem pois os garçons gritam uns com os outros, como os vendedores nas bancas de peixe, na semana santa. 

"Sai um suco de melancia aí, a mesa tal precisa de atendimento, mesa tal está liberada, vamos repor o bife, .."

Pedi o famoso suco de melancia, já que nas mesas vizinhas, a preferencia da maioria eram por sucos, que que são servidos em copos grandes e o restante ficava na jarra do liquidificador sobre as mesas.

O suco de melancia e muito apreciado por ali. Você pede um copo e vem quase dois pra alegria do consumidor sedento,

DESCONFIANÇA GERAL

Vocês por certo vão dizer que eu não paro mais em casa, que ando queixoso demais, que eu estou preocupado demais com coisas banais, também com os outros, ou melhor, com o que eles pensam a meu respeito e materializam isto em suas atitudes. 

Eu vou dizer que sim: Estou sim, que fico preocupado, ansioso  principalmente quando apresentam indícios duvidosos quanto ao meu caráter.

Por outro lado, eu também duvido do caráter de muita gente que circula na minha volta. Então estão todos quites com estas questões! As vezes penso que o mal do século e a falta de confiança.

QUEM FOI CHIBATA

O médico-legista Harry Shibata é acusado de assinar laudos necroscópicos falsos de presos políticos assassinados pela ditadura. Seu nome aparece diversas vezes no “Dossiê dos mortos e desaparecidos políticos a partir de 1964”, da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos.

Entre os laudos assinados por ele, estão o de Carlos Marighella, dado como morto em tiroteio, mas, na verdade, executado com diversos tiros; Vladimir Herzog, que segundo o regime teria cometido suicídio, versão já desmentida oficialmente pelo Estado brasileiro; e Sônia Maria Angel Jones, cuja tortura e estupro teria sido transformada por Shibata em morte por tiroteio.

Em abril de 2012, o médico sofreu um “escracho” em frente de sua casa, no Alto de Pinheiros, em São Paulo, organizado pela Frente de Esculacho Popular (FEP).