Tomei o ônibus Ipiranga-Puc confortavelmente na parada em frente da minha casa, eu precisava cortar o cabelo e ir de carro até o centro da cidade é inviável e cansativo; A Van lotação também já fazia alguns minutos que havia passado. Pois bem, tomei o ônibus e o cobrador por traz da roleta, era uma mulher negra, cabelos in natura e feição que lembrava claramente aquelas mulheres africanas. Não era bonita, mas o que chamava a minha atenção era sua feição afro não brasileira, sua estatura magra e alta, a tez muito negra e brilhosa parecendo de silicone, os dentes alvos e perfeitos em contraste com a cor escura da pele, que a tornava uma mulher diferentemente unica. Eu já imaginava-a naquelas roupas tipicas e com um turbante colorido enrolado na cabeça, brincos e pinturas exóticas. Bom, mas nem tudo é perfeito, depois de alguns minutos, descobri seu defeito. Descobri logo que entrou o segundo e depois o terceiro passageiro, ela não era simpática e demonstrava agressividade nos gestos, no olhar, como se cada um que entrasse no coletivo fosse um inimigo em potencial. Ao meu ver, possuía uma dessas doenças da alma que a gente não consegue explicar a primeira vista, por estar camuflada por traz dos ossos, da carne, da pele e que por vezes explode e derrama sobre os outros, sem nenhuma justificativa.
Alguém me explica...
Alguém sabe me explicar o por quê dessas mudanças climáticas tão radicais por aqui? Num dia faz um calor de matar, no outro um inverno europeu. Será culpa do crescente aumento dos buracos na camada de ozônio, do aquecimento global, ou alguma vingança das pessoas que eu deletei do Facebook? Me disseram que o tempo jamais justifica as razões do seu temperamento, quer dizer; de sua temperatura.
TEMPLO POSITIVISTA DE PORTO ALEGRE.
Por muito tempo eu passava em frente deste prédio e me chamava a atenção uma frase escrita sobre o aramado de ferro do seu portão principal. A frase que me refiro é imponente, instigadora e diz o seguinte: "Os vivos são sempre e cada vez mais governados necessariamente pelos mortos." A profundidade desta ideia que sempre me causou curiosidade e perplexidade, me conduzindo para outros campos de pensamento, teve enfim uma resposta neste final de semana, para que eu finalmente compreendesse, do que se tratava.
Domingo pela manhã, depois de uma rápida visita ao Brique, fui visitar o Templo Positivista de Porto Alegre, à convite da Márcia Hofmann, acompanhada de outros colegas conhecidos do curso de guia de turismo, que finalizei alguns meses atras, onde fomos recebidos pelo Sr. Afrânio Pedro Capelli, guardião do tempo, que nos explicou os preceitos da religião criado pelo filosofo francês Auguste Comte e curiosidades sobre alguns políticos brasileiros e seguidores do positivismo como Julo de Castilhos, Euclides da Cunha, Getúlio Vargas, Marechal Cândido Rondon e Nísia Floresta Augusta, (a primeira feminista brasileira), entre outros. Seu Afrânio, muito simpático e politizado, deixou claro em cada palavra dita na palestra, seu amor e dedicação, todos esses anos ao positivismo.
O prédio logo de chegada, ostenta certa austeridade, mas antes de entrar, temos que subir os treze degraus da escala positivista que inicia no proletariado e chega-se até a humanidade. Embora o espaço interior seja bem menor do que aparenta de fora o templo é composto por um mobiliário antigo e simples, onde as paredes, o teto e o assoalho, denunciam a necessidade urgente de um restauro. No altar principal entre as bandeiras do Brasil e do estado do Rio Grande do Sul, um quadro de uma mulher com uma criança no colo, que nos faz lembrar imediatamente de uma santa, mas que na realidade trata-se de Clotilde de Vaux, escritora francesa e de família nobre, que após ter sido abandonada pelo marido com dívidas de jogo, conheceu Comte por quem manteve uma recíproca paixão platônica, já que neste período de 1845 a lei impedia o divórcio. Clotilde de Vaux é considerada a mãe espiritual da Igreja Positivista do Brasil e da Religião da Humanidade que considera a figura da mulher muito valorosa por seu poder de procriação e formação inicial do caráter humano. É a personificação da Humanidade, ou o "Grande Ser" na qual encontram-se incorporados todos os seres convergentes do passado, do presente e do futuro responsável pelo aperfeiçoamento humano. Abaixo do quadro, sobre o púlpito, um pequeno busto de Comte.
A religião positivista caracteriza-se também pelo uso de símbolos, sinais, estandartes, vestes litúrgicas, sacramentos, comemorações cívicas e pelo uso de um calendário próprio, o Calendário Positivista, (um calendário solar composto por 13 meses de 28 dias, com um ano bissexto na necessidade de ajuste, cujo os nomes dos meses glorificam personalidades importantes da religião, literatura, filosofia, ciência e política como: Moisés, Homero, Aristóteles, Arquimedes, César, São Paulo, Carlos Magno, Dante, Gutenberg, Shakespeare, Descartes, Frederico II e Bichat, mais Heloísa representante das "Santas Mulheres" ou "A glorificação feminina".) todos em pequenos quadros fixados na parede do templo. O positivismo é um culto de amor e reconhecimento pelos parentes, pelos grandes homens, pelas instituições sociais, pela pátria e pelos antepassados. É um sistema de vida moralizador, um regime sem distinções de classe, cor e raças, de uma vida sem conflitos, tendo como principal interesse o coletivo e não individual, e que organiza a vida social pelos moldes científicos. O seu lema fundamental é: O amor por princípio, e a ordem por base, o progresso por fim e que serviu de lema na bandeira do Brasil.
Auguste Comte, idealizador do positivismo, previu que no futuro, as pessoas não acreditariam mais em religião, por que as praticas se amparavam cada vez mais em mitos e superstições, mas temendo criar um problema, uma vez que a ciência não podia suprir outras lacunas que a religião normalmente preenche, propôs então uma religião baseada na humanidade, mas com praticas semelhantes a o catolicismo como reuniões em templos. Um lugar para buscar inspiração e compartilhar conhecimento e não para pedir graça ou adorar um deus.
Domingo pela manhã, depois de uma rápida visita ao Brique, fui visitar o Templo Positivista de Porto Alegre, à convite da Márcia Hofmann, acompanhada de outros colegas conhecidos do curso de guia de turismo, que finalizei alguns meses atras, onde fomos recebidos pelo Sr. Afrânio Pedro Capelli, guardião do tempo, que nos explicou os preceitos da religião criado pelo filosofo francês Auguste Comte e curiosidades sobre alguns políticos brasileiros e seguidores do positivismo como Julo de Castilhos, Euclides da Cunha, Getúlio Vargas, Marechal Cândido Rondon e Nísia Floresta Augusta, (a primeira feminista brasileira), entre outros. Seu Afrânio, muito simpático e politizado, deixou claro em cada palavra dita na palestra, seu amor e dedicação, todos esses anos ao positivismo.
O prédio logo de chegada, ostenta certa austeridade, mas antes de entrar, temos que subir os treze degraus da escala positivista que inicia no proletariado e chega-se até a humanidade. Embora o espaço interior seja bem menor do que aparenta de fora o templo é composto por um mobiliário antigo e simples, onde as paredes, o teto e o assoalho, denunciam a necessidade urgente de um restauro. No altar principal entre as bandeiras do Brasil e do estado do Rio Grande do Sul, um quadro de uma mulher com uma criança no colo, que nos faz lembrar imediatamente de uma santa, mas que na realidade trata-se de Clotilde de Vaux, escritora francesa e de família nobre, que após ter sido abandonada pelo marido com dívidas de jogo, conheceu Comte por quem manteve uma recíproca paixão platônica, já que neste período de 1845 a lei impedia o divórcio. Clotilde de Vaux é considerada a mãe espiritual da Igreja Positivista do Brasil e da Religião da Humanidade que considera a figura da mulher muito valorosa por seu poder de procriação e formação inicial do caráter humano. É a personificação da Humanidade, ou o "Grande Ser" na qual encontram-se incorporados todos os seres convergentes do passado, do presente e do futuro responsável pelo aperfeiçoamento humano. Abaixo do quadro, sobre o púlpito, um pequeno busto de Comte.
A religião positivista caracteriza-se também pelo uso de símbolos, sinais, estandartes, vestes litúrgicas, sacramentos, comemorações cívicas e pelo uso de um calendário próprio, o Calendário Positivista, (um calendário solar composto por 13 meses de 28 dias, com um ano bissexto na necessidade de ajuste, cujo os nomes dos meses glorificam personalidades importantes da religião, literatura, filosofia, ciência e política como: Moisés, Homero, Aristóteles, Arquimedes, César, São Paulo, Carlos Magno, Dante, Gutenberg, Shakespeare, Descartes, Frederico II e Bichat, mais Heloísa representante das "Santas Mulheres" ou "A glorificação feminina".) todos em pequenos quadros fixados na parede do templo. O positivismo é um culto de amor e reconhecimento pelos parentes, pelos grandes homens, pelas instituições sociais, pela pátria e pelos antepassados. É um sistema de vida moralizador, um regime sem distinções de classe, cor e raças, de uma vida sem conflitos, tendo como principal interesse o coletivo e não individual, e que organiza a vida social pelos moldes científicos. O seu lema fundamental é: O amor por princípio, e a ordem por base, o progresso por fim e que serviu de lema na bandeira do Brasil.
Auguste Comte, idealizador do positivismo, previu que no futuro, as pessoas não acreditariam mais em religião, por que as praticas se amparavam cada vez mais em mitos e superstições, mas temendo criar um problema, uma vez que a ciência não podia suprir outras lacunas que a religião normalmente preenche, propôs então uma religião baseada na humanidade, mas com praticas semelhantes a o catolicismo como reuniões em templos. Um lugar para buscar inspiração e compartilhar conhecimento e não para pedir graça ou adorar um deus.
No sub solo, descendo uma pequena escadaria curva de madeira, tivemos acesso a biblioteca do templo, ainda em face de organização, com um acervo incrível de livros e documentos datados do seculo XIX e inicio de século XX e também algumas esculturas de celebridades positivistas da época.
O Templo Positivista de Porto Alegre, é um dos quatro templos positivistas do mundo, sendo que os outros três estão localizados no Rio de Janeiro, em Curitiba, e na França. Localizado na Avenida João Pessoa, nas proximidades do Parque Farroupilha em Porto Alegre, tem suas portas abertas todos os Domingos para visitação guiada e palestras. Atualmente encontra-se em tramitação no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE), o processo de tombamento da capela. No final da visita, ainda tivemos o privilégio de ouvir um pedaço da opera "O Guarani"- de Carlos Gomes, tocada pelo guia do templo, num órgão elétrico instalado num cantinho da biblioteca.
AS PRAGAS INCONTROLÁVEIS
Eu estava na janela do meu apartamento nesta manhã, quando vi o catador de materiais recicláveis abrir o saco de lixo da casa vizinha e espalha-lo pela calçada, num ato de vandalismo. É, não existe outra palavra para definir esta atitude. Ele possivelmente não encontrou o que procurava e talvez por isso, não se deu ao trabalho de recolocar o lixo de volta, dentro do saco. Eu chamei a sua atenção de onde me encontrava, nunca atitude de revolta pelo que assisti, mas ele disfarçadamente fingiu não me ouvir e saiu a passos largos, sem olhar para traz.
Outra situação que esta virando uma verdadeira praga, são esses distribuidores de jornais de ofertas de super mercados, que entopem as caixas de correspondências dos edifícios. São encartes, jornais publicitários volumosos que dificultam a colocação das correspondências importantes por que ocupam quase todo o espaço da caixa do correio. Muitas faturas são amassadas ou rasgadas inutilizando os códigos de barra o que causa problemas na hora de se pagar as contas. Aqui perto de casa, são pelo menos três supermercados responsáveis por isto, o Carrefour, Big e o Carboni a nos enfiar propagandas, caixa de correio à dentro.
Outra situação que esta virando uma verdadeira praga, são esses distribuidores de jornais de ofertas de super mercados, que entopem as caixas de correspondências dos edifícios. São encartes, jornais publicitários volumosos que dificultam a colocação das correspondências importantes por que ocupam quase todo o espaço da caixa do correio. Muitas faturas são amassadas ou rasgadas inutilizando os códigos de barra o que causa problemas na hora de se pagar as contas. Aqui perto de casa, são pelo menos três supermercados responsáveis por isto, o Carrefour, Big e o Carboni a nos enfiar propagandas, caixa de correio à dentro.
Zerando mal entendidos.
É justo que quando alguém nos faz uma grosseria qualquer, se retrate, peça desculpas, isto faz com que a pessoa não fique tão feia e intragável diante dos nossos olhos. A retratação é uma tentativa de zerar o mal entendido e assim gerar um bônus para que a relação continue apesar do desconforto que às vezes demora um pouco a passar. Inúmeras vezes já me retratei em função de meus atos de destemperamentos que eu penso ter sido compreendido, embora eu acredite que o que nos faz sentirmos perdoados não é a aceitação de desculpas da pessoa a quem atingimos, mas a nossa própria atitude de retratação e de arrependimento. É a gente que se perdoa para aliviar o peso da nossa consciência e refazermos a imagem de pessoa correta que construímos a nosso respeito.
Contradições do tempo
Um paulistano publicou no Google + este desenho bem humorado com a seguinte frase pessoal: Saudades da época em que ainda chovia em São Paulo. Este nosso pais que é um gigante pela própria natureza é ou não é uma contradição? Enquanto aqui no sul ja estamos quase virando anfíbios e rezando para parar de chover, no sudeste eles não aguentam mais o calor e imploram por chuva.
Colorindo os muros da cidade.
Sábado passado eu e uma amiga estavamos indo até o schoping Praia de Belas, quando percebemos a movimentação de grafiteiros com latas de tintas na Avenida Ipiranga 3330, em frente a o muro da subestação da CEEE e que depois descobrimos estar acontecendo um projeto idealizado pela empresa estatal chamado "Colorindo os muros da CEEE", com a participação de grafiteiros reconhecidos como Jotapê Pax, Lucas Anão Vernieri, Celo Pax e Luis Flavio Trampo, do estúdio Núcleo Urbanóide de Porto Alegre e também grafiteiros de outros estados. A pintura no muro da estação 10 é a primeira de outros grafites que serão feitas nos diversos muros de subestações da empresa. Eu fiquei pensando por que a Prefeitura não copia esta ideia e passe a colorir mais a cidade. Um dos espaços que mereceria um trabalho desses é o túnel da Conceição absolutamente cinza e com pouca iluminação, alem de outros espaços espalhados pela cidade que merecem uma repaginada.
Atenção especial nas escolhas para não serem mal feitas.
Eu fiquei assistindo o empenho de uma colega hoje junto a chefia, para trazer um outro colega para o nosso setor de trabalho, quando houver vaga, por ela acreditar na competência e educação deste colega. Claro que estes requisitos são importantes principalmente quando se lida com o publico, mas alem das justificativas relativo a o seu desempenho como profissional, eu percebi que a estética do colega, também possui um fator de peso nesta escolha, já que rendeu sutis observações à respeito, durante a conversa. Isto me fez lembrar das eleições presidenciais de 1989, quando Fernando Collor de Mello ganhou de Lula, por sua conversa furada de ter competência em administração publica, caça aos marajás e obviamente por sua beleza física. Eu lembro inclusive de uma amiga minha se justificando, que daria seu voto ao Collor, por que precisávamos de competência, de uma pessoa culta e educada e sangue jovem no país; Lula para ela não passava de um ignorante. O resto todo mundo sabe no que deu.
Porto Alegre está um caos.
Certamente já ouviram falar no diluvio bíblico, pois é exatamente assim que Porto Alegre se encontra nesta tarde de segunda feira, com chuvas torrenciais, vento, galhos que se soltam das arvores sobre as calçadas, vendedores de guarda chuvas que se multiplicam nas esquinas, semáforos que não funcionam, carros batidos, ruas alagadas, azuizinhos discutindo com motoristas, gente perdida e que não sabe por que veio a o mundo, o caos geral. Quatro e meia da tarde, já parecia com cara de noite.
Sabe do que é que precisamos: Por em pratica um plano mais elaborado de funcionalidade urbana da cidade, que já cresceu pra frente, pra traz, pros lados e pra cima e não tem mais pra onde se expandir. O que sobra, são os bairros mais afastados, que antes ninguém queria morar e agora surpreende os olhos com numerosas construções que brotam da noite para o dia. Fiquei matutando com os meus botões, já pensou se lá pelas tantas, o Guaíba voltasse a transbordar?
Sabe do que é que precisamos: Por em pratica um plano mais elaborado de funcionalidade urbana da cidade, que já cresceu pra frente, pra traz, pros lados e pra cima e não tem mais pra onde se expandir. O que sobra, são os bairros mais afastados, que antes ninguém queria morar e agora surpreende os olhos com numerosas construções que brotam da noite para o dia. Fiquei matutando com os meus botões, já pensou se lá pelas tantas, o Guaíba voltasse a transbordar?
Estratégia de Marketing
Dias atrás em conversa com a filha adolescente da vizinha, ela me perguntou o que era uma estratégia de marketing. Eu fiquei pensando numa resposta brilhante que raramente me acontece e então me veio na cabeça uma situação ocorrida alguns meses quando eu ainda fazia o curso de guiamento de turismo e que utilizei para lhe explicar.
Eu inventei durante o curso, uma brincadeira entre meus colegas de aula, que os deixavam tensos cada vez que apresentavam seus trabalhos individuais, que valiam pontos. No final da apresentação eu sempre levantava a mão e perguntava-lhes se podia fazer uma pergunta sobre o assunto recém apresentado. Apresentava uma dúvida que às vezes nem era respondida, mas que virava uma discussão onde todos ganhavam mais informações sobre o assunto, inclusive eu e todos se tornavam igualitariamente alunos desprovidos de concorrências pessoais e vaidades. Esta minha atitude que inicialmente gerava desespero entre eles, por que nem sempre temos domínio total daquilo que estamos informando, com o passar do tempo foi se transformando numa brincadeira descontraída onde eles me diziam _Se tiver alguma pergunta pra fazer, tu tá morto!.. Mas era essa a minha intenção, transformar aqueles momentos austeros, em momentos mais relaxados, desinibidos.
Até que um dia uma colega antes de fazer sua apresentação me chamou de canto e me disse; Quando eu terminar de apresentar meu trabalho tu me fazes a seguinte pergunta [..]. Pergunta esta elaborada por ela evidentemente, que respondeu com naturalidade e de forma brilhante, recebendo até uma salva de palmas de todos no grupo. Esperta esta colega, eu pensei. Uma estratégia de marketing pessoal que ela nem precisava.
Eu inventei durante o curso, uma brincadeira entre meus colegas de aula, que os deixavam tensos cada vez que apresentavam seus trabalhos individuais, que valiam pontos. No final da apresentação eu sempre levantava a mão e perguntava-lhes se podia fazer uma pergunta sobre o assunto recém apresentado. Apresentava uma dúvida que às vezes nem era respondida, mas que virava uma discussão onde todos ganhavam mais informações sobre o assunto, inclusive eu e todos se tornavam igualitariamente alunos desprovidos de concorrências pessoais e vaidades. Esta minha atitude que inicialmente gerava desespero entre eles, por que nem sempre temos domínio total daquilo que estamos informando, com o passar do tempo foi se transformando numa brincadeira descontraída onde eles me diziam _Se tiver alguma pergunta pra fazer, tu tá morto!.. Mas era essa a minha intenção, transformar aqueles momentos austeros, em momentos mais relaxados, desinibidos.
Até que um dia uma colega antes de fazer sua apresentação me chamou de canto e me disse; Quando eu terminar de apresentar meu trabalho tu me fazes a seguinte pergunta [..]. Pergunta esta elaborada por ela evidentemente, que respondeu com naturalidade e de forma brilhante, recebendo até uma salva de palmas de todos no grupo. Esperta esta colega, eu pensei. Uma estratégia de marketing pessoal que ela nem precisava.
Assinar:
Comentários (Atom)
Postagem em destaque
PINGOS
Hoje eu acordei com os pingos da chuva, pingando, pingando... Pingando nos telhados, nas calçadas até o amanhecer. Escorrendo nas paredes e ...
-
Dia 06, pela manhã, parti de carro, para um paraíso composto de muita agua salgada e areia branca, numa vila pequena, cercada de muit...
-
esqueleto de uma embarcação em Mostardas O que achas de conhecer uma cidade pacata no interior do estado, com traços arquitetônicos açori...
-
Mato Fino foi um local de lazer, onde alguns amigos meus, curtiram tomar banho e acampar quando jovens e que por alguma razão eu nunca...


