A GERRA DAS CANETAS

Filho tu estás aí invisível?.. Não tenho visto entrares no Msn!.. Como estás?.. Não te vejo há alguns dias e sinto saudades de pai, de amigo, de quem ama muito! 
Ah, Sonhei que passeávamos pela cidade, por ruas desconhecidas, centenárias e de repente houve um confronto entre gangues e nós estávamos no foco deles, no foco do confronto! Havia troca de tiros que não eram com revolveres e balas, mas com canetas à laser que riscavam o ar e o céu com luzes de varias cores. Lembro-me que correste com agilidade para te protegeres e eu corria atrás de ti e não te alcançava, não te protegia, não te enxergava mais nas estreitas ruas daquele lugar.

Bonnie Parker

Hoje deparei-me com minha cueca pendurada no varal a mais de uma semana sendo molhada nos dias chuvosos e seca nos dias de sol, tremulando como uma bandeira bege sem ser recolhida e então inexplicavelmente lembrei-me de Telma que nunca mais vi. Telma morava na mesma rua que eu, tinha os cabelos pretos e longos que arrastavam nas costas e gestos pouco femininos. Morava com seus pais e mais quatro irmãos, talvez isto explicasse seu jeito largado de ser. Tinha habilidade em tocar sambas em caixinhas de fósforos e manter o cigarro preso num canto da boca. Era do tipo caladona e de poucos sorrisos mas que demonstrava sentimentos através de sua expressão facial quando estava alegre ou aborrecida. Jamais andava com as garotas de sua idade, sempre no meio dos rapazes. Eu era fascinado por Telma e seu jeito que eu associava a Bonnie Parker. Será que Telma usava cuecas, qual a associação?

Uma cebola na plantação de tomates

A festa de ontem à noite, no planeta "Terra", talvés estivesse melhor se Eu não fosse de "Marte" ou de outro planeta desconhecido!..
Me senti uma cebola numa plantação de tomates. Cansado de tudo aquilo que absolutamente não era meu mundo retornei cedo pra casa!..

Aperto a tecla?

Acordei com uma vontade de fazer mudanças em minha vida. Algumas são difíceis eu sei, mas outras tem a facilidade de se apertar uma tecla e ver tudo modificado. Pensei no modelo do meu blog mas logo desconfiei que pudesse desagradar alguns poucos leitores e então desisti da ideia. Devo protelar desta decisão?.. No final, deve ser isto que de fato acontece, desistimos de nossas necessidades por nos preocupar-mos com a opinião dos outros, sobre nossas atitudes, mesmo as menores e que só precisam de um pequeno toque sobre a tecla certa, para vermos tudo transformado.

Embarcações

O que tem nas letras de musicas que falam em embarcações e que me causam uma espécie êxtase, de emoção desconhecida, inexplicávelmente íntima? Que sentimentos tenho por estes navios que partem, que afundam, que encalham, predem fogo e são abandonados na praia? Que navios são estes que atracam e vão embora fabricando emoções nas despedidas, abandonando seus cais. Oque escondem em seus porões, de onde vêm e que historias tem para contarem? Chico destrói os seus ao encontrar um grande amor: "Rompi com o mundo, queimei meus navios. Me diz pra onde é que ainda posso ir". e Milton talves seja o proprio navio em seu sonho de liberdade: "Tenho o caminho do que sempre quis. E um saveiro pronto pra partir. Invento o cais, invento o mar e sei a vez de me lançar."

Pequenas atitudes, grandes mudanças

Na vida temos dois caminhos, o da loucura ou o da morte! _ Assim me disse Madalena ontem durante o plantão, admirando e tocando delicadamente em minhas tranças. Mas acho que quando falava em loucura, se referia a da criatividade da renovação, da coragem, das possibilidades que criamos para abrirmos e reafirmarmos nossas arestas em novos conceitos pessoais. Se não arriscarmo-nos pelo novo, somos sufocados por nossos proprios anseios e impossibilidades que ficam a margem de nós mesmos impedindo-nos de ser verdadeiros e o que me faz pensar que pequenas atitudes podem revolucionarem nossa vida de modo a surpreender nós mesmos e aos outros.

Xis -Tia Zefa

Ontem á noite, xisburger da Tia Zefa, no Jardim Botanico, acompanhado de duas taças de vinho tinto Cabernet Sauvignion quando cheguei em casa. Impossível alcançar o peso adequado deste jeito!

Paciência tem limites

E o céu esta noite desabou em relâmpagos, trovões e muita chuva ruidosa sobre os telhados. Mas meu céu já havia desabado uma noite antes, algumas frações de horas antes deste temporal se mostrar. Agora pela manhã, recebo a mensagem (autosuficiente, equilibrada,.. surpreendente), dizendo que paciência tem limites. A pessoa que me escreveu isto, não se reconhece, não reconhece seus erros repetitivos e muito menos a mim e esquece talves que minha paciência, tambem pode estar chegando ao seu limite!

Brigas, erros, problemas, discussões, obstáculos, desatenções, tolices, dores, contrações. Coloque tudo em cima da mesa e sirva com vinho não2 não1

Foi oque fiz!



Jantar pra um

Algo parece se perder de mim quando chego em casa e debruço-me sobre a janela após o termino de mais um dia de trabalho, e que sinto o ar da noite me bater no rosto e nublar-me os olhos, dificultando-me (todas as visões).
Algo parece se perder de mim, que não me reconheço de inicio e que se perde no silencio que eu mesmo construo, se perde fácil e a seguir retorna espontâneo, natural em forma de um ganho, de um inspirar algumas horas depois. Nesta noite preparei-me um jantar especial: chá de maçã com canela, cuca de laranja, velas aromáticas acesas, incenso de "âmbar e cardamomo" ao som de Yanni e Vangelis.., como o Xamã sugeriu!

Blá blá blá auto ajuda?

E possível que cresçamos a cada passo que der-mos em nossa direção com o intuito de nos conhecer-mos melhor, que renovemos a cada olhar dirigido à vida a nossa volta, aceitando as diferenças, as mudanças, as dificuldades, as impossibilidades com respeito e humildade sem preocupação com o tempo que isto demande. O tempo tem dimensões desiguais a cada um de nós e é neste trajeto que aprendemos e nos tornamos mais gente!
Nossa, parece esses textos de auto ajuda! hahahaha!..

Fatalidades, estigmas, destinos traçadas?

Hoje removi para o hospital um jovem de dezessete anos que foi atropelado no mês passado por um veiculo que trafegava em alta velocidade no final de um jogo do Grêmio, nas proximidades do Olímpico. Conta sua mãe, que o carro que fazia um racha com um outro, atropelou-o em cima da calçada, fraturando suas duas pernas, além de causar-lhe traumas neurológicos que o deixaram cego, mudo e paraplégico para o resto de sua vida. Disse-me também que no dia do jogo, a família e os amigos insistiram para que ele ficasse em casa e assistisse o jogo pela TV como um prenuncio do que lhe acontecera. Que sua vida antes deste acidente, foi cheia de acontecimentos trágicos como um atropelamento anterior do qual fraturou um braço e duas costelas e mais tarde atingido por uma bala perdida, na saída de uma festa, que lhe perfurou o tórax sem comprometer qualquer órgão vital. Dizia a sua mãe que nada lhe derrubaria, que nada o impediria de viver. Neste ultimo, não teve tanta sorte assim! Fiquei observando seu corpo franzino e cheio de feridas profundas pela falta de oxigenação dos tecidos, sonda para poder alimentar-se, fralda descartável para manter a higiene e fiquei me perguntando:
Será que algumas pessoas já trazem consigo algum estigma a o nascer e vivem depois cercadas de fatalidades que as perseguem até completar seu destino, sua sorte?
Tentei esvaziar-me destes pensamentos obscuros e continuei meu trabalho mas ainda com estas ideias presas na cabeça.

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TÔ PENSANDO QUE:

Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...