O tempo não para...Não para não.

Eu juro que fiquei pasmo quando vi este cartaz na parede do Hotel Resort Conrad em Punta Del Este, na semana passada. Eu lia o nome Paralamas do Sucesso, mas meu cérebro não descodificava a informação que lia. Eu decididamente levei alguns minutos para identifica-los. Cheguei a pensar que se tratava de um outro grupo homônimo. O que aconteceu é que o tempo passa para qualquer um, inclusive pra eles.

Cada um com suas habilidades

Semana passada enquanto tomava um café na cobertura do prédio, encontrei minha vizinha que me disse empolgada estar trocando de setor no Call Center de cobranças onde trabalha, para um outro  que serve para convencer os clientes que não querem mais o serviço da empresa, a permanecerem com eles. Disse que o funcionário treinado, tem que usar todos os recursos persuasivos para convencer o cliente a não desfazer o contrato e finalizou dizendo com certa excitação, que este era o seu novo desafio. 
Eu fiquei pensando, por alguns segundos, que algumas palavras utilizadas nos meios comerciais me provocam a sensação incomoda de tomar um chá amargo que me estragará definitivamente o estômago pelo resto do dia. As palavras, regras, metas e desafios também me provocam um peso e a sensação de  um sentido religioso cujo o objetivo serve para reforçar a fé cega de seus seguidores. Eu não tenho muita persistência para convencer as pessoas e respeito a opinião e a decisão delas sem muito esforço. Acho que estou mais do lado do ser humano do que das empresas com suas articulações comerciais que visam o lucro acima de tudo. 


Loucuras de mulher.

Hoje no programa "Vamos Combinar" do G N T, mulheres confessavam diante das câmeras, suas insatisfações com os cabelos, o que não é nenhuma novidade. Quem tem cabelo crespo quer cabelo liso, quem tem liso quer crespo, a conhecida regra das insatisfações humanas... Uma moça entrevistada, chegou a confessar que não sai de casa sem chapa-los, jamais lava os cabelos em casa, somente no cabeleireiro, nunca toma banho de mar  e de sol, chuva nem pensar... Eu fico pensando se isto não é o inferno na terra, vamos combinar não é? Mas os homens também tem suas insatisfações que não assumem publicamente como as mulheres, embora, cada vez mais eles estejam saindo em busca de recursos que não seja a antiga toquinha de meia de náilon roubada da irmã ou da amiga e usada durante a noite na cabeça para alisar ou diminuir o volume do cabelo.

Perdoem a falta de tempo, os dias eram assim!..

Tenho me sentido em falta com algumas coisas e isto tem me deixado envergonhado pela minha total ausência que devo dizer é somente física, por que minha cabeça esta dividida em outros espaços. Uma pessoa emocionalmente ligada a mim está hospitalizada e eu ainda não consegui arrumar tempo para vê-la. Outras pessoas também especiais que eu não tenho conseguido visitar, por que minha vida está acumulada de compromissos que não são possíveis neste momento desfaze-los. Mas eu também não posso reclamar, me propus a cumprir estes objetivos pessoais até o final, que já está bem próximo de acontecer. A vida tem desses ganchos de açougue, que nos abriga a pendurar obrigações em favor de outros não menos importantes e necessárias. Hoje é o meu primeiro dia em casa, contemplado por uma licença funcional a que tenho direito e dando uma olhadinha pra traz, percebo o quanto sobraram coisinhas que fui adiando pela falta de tempo e que agora devem ser resolvidas neste curto espaço de 15 dias. 

Es-ti-lo-so.

Soube em conversa com um amigo, que meu atual cabeleireiro me acha um cara estiloso. Eu tenho cortado o cabelo com ele, a pouco mais de dois meses e fiquei pensando sobre isto por alguns minutos e conclui que "não gosto desta palavra", ela pesa demais sobre os meus ombros, porque me submete a uma responsabilidade maior do que eu tenho para oferecer. Por exemplo, quando alguém nos fala alguma coisa positiva, e que parece elogiosa, seja de caráter estético ou não, temos a tendencia de nos esforçarmos ainda mais para não decepcionarmos- (Mas não decepcionar a quem?..) e em se tratando desses padrões, tudo é muito relativo sob o prisma das percepções pessoais que se alteram a todo o momento.

SANTA VITÓRIA DO PALMAR, A CIDADE DOS FARÓIS.



A primeira vez que eu estive em Santa Vitoria do Palmar foi em Abri de 2010, no feriadão de Sexta Feira Santa e Domingo de Pascoa, que pode ser LIDO AQUI e esta semana por ocasião de uma visita técnica a o Uruguai, tive que falar aos meus colegas de curso sobre a cidade, em função dela estar na rota do país que visitamos. Santa Vitória do Palmar é um município privilegiado por suas belezas naturais, possuindo tanto água doce como salgada em seu entorno. Em função disso, caracteriza-se cada vez mais como um pólo turístico no extremo Sul do Estado, tendo como destaques na área do lazer o surf, body board e a pesca.

O APELIDO DE MERGULHÕES:
Santa Vitória do Palmar possui um baixo índice populacional e a simplicidade de seus moradores, aliada a alguma inibição diante de pessoas de fora da cidade, lhes concedeu o apelido de mergulhões, pássaro da região que ao sentirem-se ameaçados com a presença de estranhos, mergulhavam para não serem percebidos.

ORIGEM DO NOME:
Seu nome Santa Vitória do Palmar é uma homenagem a Santa Vitória, uma santa italiana da qual a família do fundador da cidade era devota. A imagem da santa chegou ao povoado em 1858, vinda da cidade de Ravena, na Itália e o termo "Palmar" foi dado em razão da grande quantidade de palmeiras de Butiá existentes na região, possivelmente trazida pelas aves migratória que sobrevoam aquelas bandas e suas lagoas até hoje.


RESERVA DO TAIM:
Santa vitória do Palmar é uma cidade pequena e para se chegar até a sua sede, cruza-se a Reserva Ecológica do Taim, uma grande planície, cuja a paisagem é uma imensa faixa de terra com áreas extensas de campo, ora pantanoso, alagadiças, habitat de aves, jacarés, capivaras, e outras espécies de mamíferos. Esta extensa faixa de terra, que passa por Santa Vitoria do Palmar e adentra o Uruguai, era conhecido no passado por campos Neutrais. Durante a travessia de carro é necessário o controle da velocidade, para evitar atropelar animais que cruzam a pista, alguns de grande porte, como as capivaras.


CAMPOS NEUTRAIS:
Em 1777, portugueses e espanhóis celebraram o tratado de Santo Ildefonso, onde estes trocavam Colônia do Sacramento pelas Missões. Entre estes dois territórios ficou uma faixa de terra "sem dono". Essa zona (da Estação Ecológica do Taim ao município do Chui), onde hoje se encontra Santa Vitória do Palmar, ficou conhecida como Campos Neutrais, ou seja, não pertencentes nem a espanhóis e nem a portugueses. Sua proximidade geográfica com o Uruguai, favoreceu a concentração de muitos criminosos na região conhecida, na época, como "terra sem lei". Mais tarde, as terras passaram da Espanha a o domínio português de acordo com o Tratado de Tordesilhas. 


LAGOA MIRIM:
A cidade possui duas grandes lagoas em seu território: a Lagoa Mirim e a Lagoa Mangueira. Um pequeno porto lacustre se encontra às margens da Lagoa Mirim a dez minutos do centro de Santa Vitória do Palmar, tendo acesso pela Av. Getúlio Vargas. Durante os últimos anos, a prefeitura do município investiu em reformas para a revitalização do porto com a finalidade de desenvolvê-lo em relação ao turismo e também, com a tentativa de integrá-lo como porta de entrada e saída de produtos comercializados pelo Brasil ao Mercosul. À beira da lagoa, no entorno do porto dispõe de quiosques e churrasqueiras, o que oferece à população da cidade uma oportunidade de lazer. A Lagoa Mirim é palco de intensa atividade pesqueira e apresenta preciosas paisagens, incluindo o seu pôr-do-sol, considerado um dos mais belos da região. A lagoa permite a prática do iatismo esportivo e a pesca.




PRAIA DO HERMENEGILDO:
Santa Vitória do Palmar possui duas praias; a Praia do Hermenegildo e a Praia da Barra do Chuí, onde faz fronteira com o Uruguai. A Praia do Hermenegildo é o balneário mais frequentado. Em 1978 ocorreu o fenômeno ambiental descrito como maré vermelha, que chegou a atingir outras praias mais distantes como a Praia do Cassino, e Punta del Este, no Uruguai. O acontecimento teve grande repercussão na mídia nacional e internacional. Na época, surgiram diversas hipóteses para justificar a mortandade de peixes e outros animais marinhos na região, além de problemas respiratórios em algumas pessoas.



PRAIA DA BARRA DO CHUI:
A Praia da Barra do Chui é a primeira praia brasileira chegando do Uruguai. Faz fronteira com a Barra del Chuy, balneário uruguaio de mesmo nome, separada desta pela foz do Arroio Chui - de onde origina-se o nome. Por muito tempo, a Barra do Chuí foi considerada um balneário exclusivo da elite vitoriense, hoje em dia, seus veranistas são, em maior parte, turistas uruguaios e argentinos. Isso se deve à sua proximidade com a zona de comércio internacional do Chuy, formada por seus free shops.



FAROL DE ALBARDÃO:
O litoral de Santa Vitória do Palmar também é conhecido como "a cidade dos faróis". Em toda sua extensão litorânea, estão distribuídos quatro faróis de sinalização náutica. São eles: o Farol do Chuí, localizado na praia da Barra do Chuí, ao lado do Arroio Chuí; Farol do Albardão, distante 87 quilômetros da Barra do Chuí; Farol Verga, a 110 quilômetros da Barra do Chuí; e o Farol da Sarita, situado no limite do município com Rio Grande, a 135 quilômetros da Barra do Chuí.

Afinal de contas quem está mentindo?



Acabo de ler no G1, a história de um menino de 11anos, que contou para sua mãe, ter sido estuprado por um professor, durante um evento numa cidade vizinha a sua no interior do Ceara. Segundo o relato da mãe, o menino só contou sobre o abuso dois dias após ter ocorrido a violência. Os dois não se conheciam, mas o garoto afirma que o professor o chamou até um beco e o estuprou. O professor, de 25 anos, compareceu à delegacia e prestou depoimento negando ter praticado o ato sexual com o menino e alegando que o garoto o assediou, que houve o encontro e carícias, mas nega o ato sexual. O suspeito vai responder ao processo em liberdade, pois não houve flagrante. O garoto e a família foram para a cidade de Quixeramobim, onde o menino será submetido ao exame de corpo de delito para prosseguimento ou não no processo criminal.
O que eu me pergunto intimamente aqui com os meus botões, é se um garoto de apenas 11 anos, seria tão ardiloso e capaz de articular uma situação desta. Por outro lado a explicação do professor diante deste fato, não convence nem a mim como ao cachorro faminto da esquina e considerando-se que o abuso não se restringe somente ao ato sexual em si, ele parece já estar encrencado no próprio depoimento, não é mesmo...

A festa de Nani Sexy.

A animação feita por meu colega de curso, dentro do ônibus, no retorno de Montevidéu para Porto Alegre, fez o maior sucesso, constatado pela alegria e muitas gargalhadas de todos presentes, inclusive eu. A figura de um homem fazendo humor travestido de mulher, parece sempre provocar este comportamento de liberação das pessoas, que certamente não seria o mesmo se não fosse um teatro com o objetivo de provocar risos.
Este estereótipo da bixa louca, afetada, cheia de trejeitos afeminados e exageros posturais é a divisa limítrofe que distancia a fantasia da realidade em que vivem os gays na atualidade e que lutam pela garantia não só de seus direitos, como pelo respeito ao que são na sua totalidade. A brincadeira foi ótima, mas eu não deixei de pensar também sobre isto.

Amiguxo...

Aprendi com alguns jovens tempos atrás, uma gíria muito utilizada entre eles que achei engraçada e que acabei utilizando-a também por acha-la divertida e que por mais boba ou absurda que pareça, tem sua lógica ancorada num conceito com características obvias a cerca de algumas atitudes humanas também engraçadas... Essas linguagens novas, se tornam parte do nosso cotidiano e chegam até nós na maioria das vezes, sem conhecermos sua verdadeira origem e das mais variadas formas  possíveis, seja numa brincadeira entre amigos ou numa observação intencional e então por alguma simpatia a adotamos e a transformamos numa espécie de clichê que passamos para os outros, como forma de torna-la publica e darmos boas gargalhadas em conjunto.
O amiguxo deve ter surgido assim, uma palavra inventada a o acaso para designar um tipo de pessoa num grupo, que está sempre na volta da uma outra, ouvindo-a passiva e amigavelmente, sem nunca ser incisivo nas suas colocações. É do tipo amável, que aconselha, que se cala na hora certa, que ouve, que apóia, que apazígua as magoas com palavras mansas e reforçadas por alguns carinhos tímidos, sem nunca ultrapassar limites. Divide o mesmo cobertor para aquecerem os pés, o pacote de bolachas recheadas e até os fones de ouvido para curtirem a mesma musica juntos. Troca confidencias, sonhos, beijos de selinho e às vezes até sente ciumes sem saber por que razão. Sofre de uma especie de amor platônico. O amiguxo está sempre a volta do outro de antenas ligadas, expressando cumplicidade no olhar e resistência a aproximação de terceiros. Se perguntado pra ele se estão namorando a resposta é imediata, somos apenas amigos. Há quem diga que o amiguxo é um esperto, uma espécie de predador de unhas e dentes aparados, aguardando o momento certo para devorar sua presa ao acaso e sem nenhum esforço. 

A noiva e o Cão.

Hoje à noite em aula, eu e meus colegas fizemos a tradução do espanhol para o português, da musica "En el muelle de San Blas", de autoria de Fher Olvera, líder e vocalista da Banda Maná, que conta a história de uma velha senhora de 70 anos, que perambulava no Puerto San Blás, no México, com seu vestido de noiva em trapos, a espera de seu grande amor que partiu para o mar e nunca mais voltou. A historia parece ter realmente existido, e a musica nasceu quando esta mulher foi vista sentada no cais, possivelmente esperando o retorno dos barcos do qual acreditava trazer de volta o seu amado. Fher Olvera e Alex que passavam férias por lá, a teriam visto e indagado junto aos moradores quem era aquela mulher e lhes foi contado que ela era tida como louca e que todos os dias vinha até o caís, vestida de noiva, a espera do homem, que prometeu busca-la mas nunca retornou. 
Esta historia me fez lembrar do filme "Sempre ao Seu Lado" que também foi verídica, porém conta a forte relação de amizade entre um professor universitário vivido por (Richard Gere) e seu cão adotado. O professor morre de infarto, e o cão todos os dias vai até a estação do metrô durante 9 anos, na expectativa de que seu dono reapareça. Ao cão foi construído uma estatua de bronze em sua homenagem, para a velha mulher vestida de noiva, uma bela musica, para nós o aprendizado de duas tristes histórias, apoiadas em expectativas que não se cumpriram por determinação do destino.

Viagem Técnica em Montevidéu


Desta vez minha ida para Montevidéu não se destinou a fazer turismo pessoal como das outras vezes, mas uma viagem técnica de aprendizado e conhecimentos, guiado por profissionais da área de turismo, em função do Curso de Guia de Turismo que estive envolvido desde Março deste ano. Claro que revi lugares anteriormente visitados, mas acabei conhecendo outros de muito interesse que serviram para ampliar o leque de possibilidades culturais e de entretenimentos que a cidade tem para oferecer, para quem a visita.

E eu estava certo, para se conhecer uma cidade, devemos retornar outras vezes, quantas vezes forem necessárias, porque uma cidade não se revela numa unica vez, em cada momento podemos descobrir mais detalhes, colher mais informações e é isto que torna essas experiencias pessoais mais interessantes e apaixonantes, as surpresas. O ônibus que locamos da Orion Turismos, era de um conforto por excelência, com bancos tão amplos que eu consegui dormir na viagem, coisa rara e o hotel foi o London Palace localizado no centro de Montevidéu, a poucos metros da Avenida 18 de Julho, cercada por galerias, cafés, restaurantes, boutiques, cinemas, teatros, cassinos, pubs e o Centro Histórico a poucas quadras. Não pretendo me estender demais neste post, pois já descrevi em outras postagens alguns detalhes desta viagem, mas na medida do possível em que eu for lembrando, compartilharei outras coisa que achei interessante.

O que tem na Parrilha uruguaia?

Se tem uma coisa que eu não aceito comer na parrilha uruguaia, (churrasco feito sobre a lenha e não carvão, onde se aproveita todas as partes do gado e ainda utilizam embutidos) é a tal de morcilha preta adocicada e feita de sangue do boi.



Me dá uma sensação absolutamente desagradável. Eu penso que aquilo pode ser qualquer coisa, menos algo que se possa colocar na boca e comer. Agora pensem o que quiserem, não tô nem ai!.. Até um gato gordo eu mandava ver, se não assistisse ao sacrifício e depois de duas garrafas de "médio y médio". uma aparente inocente mistura de vinho branco e champanhe que parece deixar tudo possível depois de alguns goles. Que tal este gorducho que encontramos num Café, no caminho da viagem?..


Um grupo diferente.

Cheguei de Montevidéu em Porto Alegre no Domingo de noite, sendo recepcionado por algumas pancadas de chuva, que ficaram mais fortes durante a madrugada. Não precisava ir ao trabalho na Segunda e mesmo cansado da viagem, fiquei resistindo a o sono e me lembrando que talvez esta viagem tenha sido melhor que a de Curitiba, realizada entre os dias 15, 16 e 17 do mês passado. Curitiba foi uma experiencia ótima, mas, [...] 
A professora acertou em cheio quando me confidenciou que em Curitiba eramos um grupo e que em Montevidéu eramos outro totalmente diferente. 
Também acertou quando disse numa outra ocasião em aula, que não seriamos os mesmo depois destas viagens técnicas, possivelmente por que alem do conhecimento e do aprendizado, perceberíamos outras descobertas pessoais favorecidas pelo meio e as relações que se instalam entre as pessoas num grupo com objetivos semelhantes, porem com métodos diferentes para alcança-los.
Em Montevidéu me senti mais seguro e solto, talvez por já conhecer a cidade e também menos irritado por estar mais desligado de algumas regras impostas que me incomodavam e que as considerava absurdas. Me senti também mais leve, principalmente por ter decidido por desobedece-las de maneira consciente e racional, pois se contrapunham aos conceitos que tenho de civilidade, confiabilidade, maturidade e tudo mais que acredito. O grupo estava realmente diferente e me atrevo a dizer; mais confiante, mais critico e principalmente mais corajoso em demonstrar suas opiniões pessoais que vão se revelando com a maturidade das relações e isto é crescimento.

PRADO EM MONTEVIDÉU.


Eu sabia que não tinha conhecido tudo das outras vezes que estive em Montevidéu, como o bairro Del Prado, praticamente desconhecido pela maioria dos turistas que decidem conhecer a cidade e também diferente de outros bairros como Pocitos caracterizado por uma arquitetura de edifícios com 10 a 15 andares que rodeiam o estuário do Rio da Prata e nele estão localizados vários cafés e restaurantes chiques.
Também ao contrario do bairro Carrasco um dos mais caros bairros em Montevidéu, e que apresenta uma ampla gama de estilos arquitetônicos com algumas casas antigas de classe média-alta da cidade.
Composto de suntuosos palacetes datados do seculo XIX e inicio do XX, ruas arborizadas com plátanos que formam verdadeiros tuneis verdes, Del Prado é uma especie de registro dos tempos em que a cidade vivia seu período de riqueza.


Reduto das famílias uruguaias mais ricas que preferiram ter uma casa de campo no Prado, a uma casa de veraneio na costa do Rio do Prata, o bairro ainda mantém os traços de um período de riquezas e privilégios arrebatados pelas crises econômicas que atingiu o país em décadas passadas. Neste bairro se encontra a rua 19 de Abril, a mais arborizada de Montevidéu, o Jardim Botânico localizado dentro do parque homônimo ao bairro e um Rosedal (jardim das rosas), idealizado pelo paisagista francês Charles Racine.


São quilômetros de espaço verde, transformados em parques cortados pelo arroio Miguelete e para o uso diário de laser da população, que o frequentam em maior numero aos fins de semana. Ainda nas redondezas a magnifica Igreja das Carmelitas, em estilo neo-gótico de encher os olhos de quem passa por seus ricos detalhes arquitetônicos.


Está localizado também nas dependências do bairro, o Rural del Prado, uma propriedade da Associação Rural do Uruguai, onde acontece a maior exposição agrícola do país, onde reúne anualmente centenas de milhares de visitantes e alguns estádios de futebol como: O Jose Nasazzi Park Stadium , Estadio Parque Federico Omar Saroldi e Alfredo Victor Viera Estádio Parque , pertencente ao Atlético Clube Bella Vista ,Clube Atlético River Plate e Wanderers Montevidéu.

Sem tentações.

As compras no Uruguai podem ser atraentes ou não e isto vai depender de pontos de vista do que é caro ou barato e também da profundidade de seu bolso. As mulheres possuem um faro mais afinado para estes conceitos, mas os homens?.. Nossa, somos mais difíceis para sucumbir as tentações do consumismo e não é qualquer coisa ou preço relativamente baixo que nos faz perder o controle e sair gastando dinheiro e acumulando quilos de quinquilharias, mesmo sendo por alguns míseros reais convertidos em pesos. 
Não achei os preços atraentes nos free chopes do Chuy, embora tenha percebido uma boa oferta de roupas de lã, consideradas de boa qualidade no Indian Emporium em Punta Del Este, que as mulheres se jogaram enlouquecidas logo que viram. 
Os casacos de lã que aqui no Brasil certamente estão com preços entre R$ 250,00 á R$ 400,00 - no Uruguai, estavam sendo vendidos por R$ 98,00 à R$ 150,00, mas como só eram peças  exclusivamente femininas, deixei pra lá; Acabei comprando uma boina de lã, numa outra lojinha bem popular e um cortador de unhas no Chuy que eu estava em falta.

EL MILONGÓN EM MONTEVIDÉU.




Na Sexta Feira a noite, foi a vez de conhecermos o El Milongón, Bar Restaurante que oferece a seus visitantes uma amostra da tradição e da Cultura do Uruguai, através da musica e coreografias em forma de candombe, tangos, milongas e outras musicas folclóricas.



O show começa com candombe, que é a manifestação mais significativa da cultura afro-montevideano. No ritmo de três tambores, (o tambor piano, o tambor chico e o tambor repique) vários personagens representativos aparecem num cortejo que é conduzido pelo Escobero, em geral um jovem que tem a função de arauto (mensageiro/ anunciador); o mestre dos tambores, conhecido como gramillero (bruxo ou curandeiro) sempre acompanhado de sua mama velha, uma mulher vestida de trajes coloridos e com um leque à mão que representa a velhice, a sabedoria e a bondade. É uma apresentação curta, mas depois retornam para finalizar o show. 


Na hora do tango e da milonga, uma orquestra ao vivo, faz-se ouvir a o som do bandoneon, enquanto um casal de cantores apresentam musicas populares como as composições de Gardel e outros compositores conhecidos; Ora juntos ora separados e acompanhados ou não de dançarinos de tango sobre o palco, que ajudam a aumentar a coreografia e o clima de emoções. O ponto alto foi quando o cantor de tangos Gabriel Scarone, solicitou ajuda da platéia para fazer o refrão do conhecido tango "Por Una Cabeza", de Gardel. 


No contexto do espetáculo foi mostrado também um show de musicas Charruas, onde bailarinos demonstravam suas habilidades com tambores, boleadoras e punhais de fogo, que eu achei fraco. Quase no final do espetáculo, o Candombe retornou com um numero maior de dançarinos e um cantor, que convidavam a plateia a participarem da dança cheia de requebrados que me fez lembrar de Cuba. O show tem a duração de aproximadamente 2 horas e os preços são cobrados em dólar: 35 dólares por pessoa para assistir somente o show, 77 dólares para jantar e assistir ao Show e 97 dólares para o jantar e assistir ao show mais transfers. Foi divertido!

OS MOSAICOS ANONIMOS DE MONTEVIDEU

Eu estava caminhando pelas calçadas de Montevidéu, em particular no Centro Histórico, quando me chamou a atenção um pequeno mosaico de cerâmicas coloridas que se destacava dos demais ladrilhos hidráulicos padronizados nos passeios públicos.
A professora Regina, guia de turismo, percebendo a minha curiosidade à respeito, o que inclusive me fez parar varias vezes para fotografa-los, por se destacarem de todo o conjunto cinza da calçada, por seu remendo colorido, me informou que se tratava do trabalho feito por um anônimo, que durante a noite percorre as principais ruas da cidade, substituindo os ladrilhos quebrados e soltos, por esses pequenos mosaicos coloridos, dando uma nova e moderna estética ao passeio.
Logo me veio a cabeça, os trabalhos de Selerón, artista plástico chileno, que adotou o Brasil como moradia e que enfeita as escadarias da Lapa, no Rio de Janeiro onde mora, com seus mosaicos modernos e coloridos.

Era um casa muito engraçada...


Eu gosto demais de visitar a Casapueblo quando vou a o Uruguai e ficar apreciando detalhadamente aquela construção que se transformou numa especie de cidade escultura e que inclui museu, atelie, hotel e pelo menos beber um cafe olhando demoradamente toda aquela magnifica paisagem de Punta Ballena.

A exótica construção de Carlos Paéz Vilaró, iniciou a o redor de uma casa de lata chamada de La Pionera, onde seu desenho e estilo lembram as construções mediterrâneas, embora seu construtor refere-se a o Forneiro, um pássaro tipico do Uruguai.


Durante a visitação, um vídeo conta toda a historia do lugar, a vida do artista pelos diversos países que visitou, premiações e sua relação de amizade com pessoas famosas como o poeta Vinicius de Moraes, Brigitte Bardot, Pelé, Toquinho, Robert de Niro, Omar Sharif, Alain Delon, Fidel Castro, Astor Piazzola, Salvador Dalí e Pablo Picasso. Também é feita uma homenagem a Carlos Miguel, (filho do artista), um dos sobreviventes do Vôo 571, que caiu na Cordilheira dos Andes em 1972.


Vilaró é um artista que sempre demonstrou interesse pela cultura afro-uruguaia e isto esta imprimido em seus trabalhos. Conhecedor do Candomblé e outras danças africanas, compôs algumas peças musicais. Em 1956 foi convidado pelo Museu de Arte Moderna de Paris para expor alguns de seus trabalhos e em 1959 produziu um mural para o túnel que levava ao novo anexo para a Organização dos Estados Americanos em Washington, chamado de "Raiz da Paz", medindo 155 metros de comprimento por 2 de largura.



A casapueblo levou mais de trinta anos para ser construída e dizem que a musica "A Casa", cantiga de ninar, conhecida na voz de Vinicius de Moraes e Toquinho, refere-se a Casapueblo do artista.



Museu do Lápis e quinquilharias.

Depois de retornar de Colonia de Sacramento, no final da tarde de hoje, nossa instrutora e a guia daqui de Montevideu, nos levou para comhecer o Museu do Lapis em Colonia, que parece ter ganhado o premio ou algum destaque mundial, por ter sido o unico na modalidade. Alem da infinidade de lapis de tudo quanto e tamanho, existe tambem no acervo, chaveiros, cinzeiros e vidros vazios de perfume usados e colecionado pela mulher do colecionador que tambem entrou nesta historia de fazer coleções. Eu particularmente não achei graça em apreciar aquela parede lotada de quinquilharias, como também não gostei das geleias que comercializam no predio anexo. Uma coisa tem que se dar a mão a palmatoria, tem gente que consegue fazer destaque e dinheiro até mesmo com um hobby como este. 

Frio oriental.

Nesta manhã de Sábado os termômetros estão marcando 3 graus aqui em Montevidéu e já são 8 horas da manhã e ainda está escuro. Isto quer me faz pensar, que durante a noite ou na madrugada a temperatura deve ter caído ainda mais. É perceptível que anoitece mais rápido pra essas bandas orientais de cá, assim como custa muito mais tempo para amanhecer. Bem dita calefação do hotel London.

A ultima Viagem Técnica.

Muito Bem, mala pronta, maquina de fotografar e voucher na mão, para mais uma etapa a ser cumprida, desta vez em Montevidéu. Espero que alem dos compromissos necessários na formação do curso possamos relaxar mais, apreciar com maior liberdade os atrativos que disponibiliza o lugar. No meu entender, cada pessoa possui uma técnica pessoal de captar e assimilar aquilo que vê e ouve, transformando esses sentidos em informação e conhecimento. No meu caso, as coisas tem de ser light, divertida, mas com seriedade, sem pressão e afoitamento.
Ah, preparei uma animação para apresentar para os colegas durante a viagem, caso eu seja sorteado para faze-la. Serei o Bebe Liberato, primo do apresentador de TV Gugu Liberato, onde selecionarei entre o grupo, 5 ou 6 pessoas que mostrarão alguma de suas habilidades, seja cantando uma musica, declamando uma poesia ou mesmo contando uma piada. O restante dos passageiros serão os juízes que classificarão e darão a pontuação do primeiro a o ultimo colocado. Os prêmios oferecidos serão objetos sem valor, do qual elaborarei uma história fictícia e bem humorada valorizando excessivamente a importância de cada objeto; Por exemplo, um livro de Receitas oferecida por Ana Maria Braga do Programa Mais Você, um balão feito de luva de látex doado pelo SAMU de Porto Alegre, um barquinho de papel confeccionado pelas velhinhas neuróticas e drogaditas da SPAN, uma rolha de champanha francesa enviada por Chiquinho Scarpa, da sua ultima festa, 2 pesos Argentinos para serem trocados na casa de cambio do Uruguay e um isqueiro sem chamas cuja a utilidade serveria apenas para ascender o fogão na hora de uma emergência.
Espero conseguir fazer uma postagem a cada dia que eu estiver por lá, caso não consiga, contarei na volta, tudo o que aconteceu por lá

CONSERVATÓRIA.



Minha busca incessante por lugares novos para conhecer, me fez cair em alguns sites que destacaram uma cidade na serra fluminense chamada Conservatória. A cidade é considerada a capital mundial da seresta, uma típica e pacata cidade do interior do Rio de Janeiro, que nas noites de sexta feira, é invadida por um magico clima de poesia e serenatas em celebração a cultura brasileira.


Suas ruas estreitas e de construções antigas, possuem endereçamento não por números, mas por nomes de musicas. Conservatória, foi palco de muitas novelas da TV Globo e inclusive estimulou o ator Fabio Assunção a realizar uma exposição de 38 fotos sobre a Ponte dos Arcos, monumento histórico da cidade, de 12 metros de altura, construída por escravos no século passado e que também serviu de caminho na região para o escoamento do café.


Como chegar até lá?
Partindo do Rio de Janeiro deve-se seguir pela Dutra até o km 236, em Piraí, pegar a estrada para Barra do Piraí. São 14km até a BR 393, onde pegará a estrada para Conservatória e percorrerá mais 26 km.
Quem vem do Estado de São Paulo deve seguir até Barra Mansa, no Estado do Rio de Janeiro e utilizar a saída 265, pegando a BR 393, em direção a Três Rios. Seguir por 47 km até o acesso a Barra do Piraí, onde também pegará a estrada (à esquerda) para Conservatória. São mais 26 km.
Para os turistas que vem de Minas Gerais, utilize a BR 040 (Rio- Belo Horizonte) até o acesso à BR 393 em Três Rios e siga em direção à Barra do Piraí. Serão 84 km até o acesso à estrada que leva à Conservatória.


DE ÔNIBUS
A empresa que atende à região do Vale do Café é a Normandy. Para Conservatória, sai um ônibus, às sextas-feiras, às 20h15, com parada na rodoviária de Piraí e de Conservatória. O valor da passagem é R$ 28. Já se o destino for Valença, a empresa coloca mais opções de horários. Da Rodoviária Novo Rio saem ônibus de segunda a sábado, às 6h, 8h, 10h, 13h, 15h, 16h, 17h *, 18h, 19h30, 20h30. Aos domingos, saem ônibus às 8h, 12h, 14h, 16h, 17h, 18h, 19h30, 20h30. O valor das passagens varia: R$ 30,33 ou R$ 43,63 (com ar condicionado e banheiro). A empresa cobra o valor da passagem por trecho. Assim, quem viajar apenas até Piraí, tem desconto. *(ver preços atuais)

* horário não disponível aos sábados

Para Vassouras, os ônibus saem da Rodoviária Novo Rio, de segunda a sábado, às 6h, 9h, 12h, 15h30, 18h45 e 20h30, e aos domingos, às 6h, 12h, 18h45 e 20h30, e do Terminal Menezes Côrtes, apenas nos dias úteis, às 18h15. O valor da passagem, nas saídas da rodoviária, também é cobrado de acordo com o trecho. A passagem até Vassouras sai por R$ 22,93 e R$ 32,58 (ar condicionado). O ônibus faz paradas em Mendes, Paulo de Frontin e Paracambi e, para essas localidades, o valor das passagens tem desconto. Se preferir sair do Menezes Côrtes, a passagem custa R$ 23. *(ver preços atuais)

NORMANDY
Tel.: (21) 2263-9424


Psicodelismo.

Hoje um amigo veio até a frente da minha casa, mostrar-me sua nova aquisição para promover ainda mais seu gosto por viagens, tratava-se de uma Kombi que é seu grande sonho, para realizar turismo e passeios entre amigos. Eu gostei da Kombi, embora tenha lhe sugerido que a grafitasse, acho que daria um "It" a mais, a exemplo desta foto que ficou muito legal.
Se o medo é de ser parado a todo o momento nos postos de fiscalização por causa do psicodelismo, uma Kombi de cor azul marinho, que é sua cor origina e cheia de jovens, por si só já chamaria a atenção, não é mesmo?

Jota Pê Pax

Este é mais um grafite que eu gosto demais. E pensar que os caras desenvolvem tudo isto com a técnica do spray, tá louco! Este trabalho de autoria de Jota Pê Pax,  jovem brasileiro, gaúcho  integrante do Núcleo Urbanóide e que desenvolve múltiplas atividades relacionadas ao mundo do desenho gráfico e ganhador de muitos prêmios nacionais e internacionais, como diz me filho, é muito massa.

Os três macaquinhos.

Tem uma coisa sobre a mentira, que ela sempre é desvendada por mais perfeita que seja e o mentiroso deixa pistas; seja pelo excesso de elogios, pela entonação da voz e por outros traços de culpabilidade que deixa transparecer. O pior é quando a mentira está clara e é percebida antes mesmo de terminar de ser contada.

Nós que somos macacos velhos percebemos de longe a mentira. Por acaso existem tantos macacos velhos, quanto mentirosos. O difícil, são os puros honestos neste mundo de primatas. É bom nem ouvir, ver ou falar sobre o assunto, é pura perda de tempo.

De mãos atadas

Ontem fiquei por mais de uma hora, com um paciente com problemas sérios de saúde e com dor, dentro da ambulância a merce de decisões vaidosas. O Pronto Atendimento que o medico do Samu decidiu como destino para este paciente estava com super lotação e consequentemente não aceitou recebe-lo e então por pura teimosia o medico ordenou que deixássemos o paciente numa cadeira de rodas e fossemos embora sem darmos satisfações. Como não aceitamos, compactuar com sua grosseiria, decidiu punir a nós e ao paciente com a espera, o famoso chá de banco. Liguei em seguida para coordenadores, supervisores, chefes e sub-chefes de serviço para intermediar as negociações e nada. Fiquei numa angustiante espera interminável, já que o medico por pura teimosia ficou irredutível e como possui autoridade sanitária e nenhum simples mortal, com títulos e subtítulos, pode interferir na sua decisão, mesmo as mais absurdas tudo como estava. 
Eu pergunto como é possível realizar um serviço de saúde competente e humanizado se o fluxo de trabalho esbarra nestes entraves que a burocracia impede de solucionar e ficam na tutela de narcisistas que só estão preocupados com a própria "beleza"? 
Como terminou esta história?.. Fizeram contato com um outro medico que interviu com toda a má vontade e dissesse no radio: Pode despachar este paciente no Posto de Atendimento Lomba do Pinheiro! O que havia sido sugerido por mim desde o inicio da contenda.

CURITIBA NO FOCO DA COPA.

'Acho que Curitiba encontrou o caminho certo e que através destes investimentos, em defesa da qualidade de vida, se tornou reconhecida internacionalmente e recebendo o apelido de "Cidade Verde".

Neste momento em que os olhares, pensamentos, expectativas e investimentos estão todos voltados para a Copa do Mundo, Curitiba é na minha opinião das capitais da região sul, a que mais está preparada para receber estrangeiros dispostos a fazerem turismo.


Ao contrario de Florianópolis que tem a seu favor uma geografia privilegiada e praias paradisíacas, a capital paranaense ganha no quesito urbanidade refletida num excelente sistema de transporte publico, espaços de convivências ecológicas, vida cultural ativa, assim como disponibilização de espaços gastronômicos polarizados em bairros inteiros como o Santa Felicidade.


A cidade é especialmente conhecida por suas soluções urbanas inovadoras fornecendo aos seus moradores e visitantes uma excelente qualidade de vida e infraestrutura como resultado de uma série de medidas públicas tomadas ao longo do tempo para impedir o caos urbano provocado por loteamentos e moradias desordenadas, assim com encharcamento do solo e enchentes dado ao tipo geográfico que compõe Curitiba.



A estratégica opção foi criar reservas verdes, bosques, parques com o objetivo da preservação ambiental, saneamento e lazer. Estes espaços de utilização publica estão espalhados por toda a cidade em forma de memorias que podem ser visitados e aproveitados por seus moradores nos fins de semana como:
O Parque Tanguá, o memorial alemão, o bosque Português, o Parque Barigui, o Parque das Pedreiras onde está localizado a Ópera de Arame, o Parque Tingui, Bosque João Paulo II, o Passeio Público, o Jardim japonês, o procuradíssimo Jardim Botânico, o Memorial Ucraniano que eu mais gostei, entre outros.



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Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...