FAZENDO JUSTiÇA


Essa, eu achei numa notificação do Facebook:
Um traficante criou uma maneira inovadora de vender drogas.Você manda uma carta para ele. Ele manda um moto boy entregar a droga na sua casa.
O que o juiz faz?
Pede que os correios entreguem as cartas enviadas para para o traficante. Os Correios explicam que não guardam cópias das cartas que entregam todos os dias.
O que o juiz faz?
Manda prender o presidente dos Correios. Os Correios explicam de novo que não guardam cópias de correspondências. Que as cartas apenas passam por eles.
O que o juiz faz?
Suspende o trabalho dos Correios por 72 horas. Este país virou uma piada!

O GRITO DOS BUGIOS.

Tem gente que chega na tua vida, no espaço onde tu vives ou trabalhas, para criar, organizar, implantar e que apesar de estar dividindo o mesmo espaço físico contigo, te parece simpaticamente distante, meio familiarmente intocável, mas sentimentalmente aceitável, solucionável e talvez por serem únicas com competência para fazerem mudanças. Quando falam contigo parecendo serem pessoas comuns, com sangue correndo nas veias, com os mesmos sentimentos comuns e humanos, fica no fundo aquela tênue sensação, de que são apenas artifícios políticos para te conquistar a confiança e encaminhar seus objetivos maiores. Vão te aprisionando em regras, protocolos.
Tudo isto faz eu me sentir como um grande bugio jogando excrementos de cima de uma arvore, para atingir seu alvo matematicamente calculado; uma peça manipulada para funcionalidade de um sistema falho na própria base e que carece de muitas mudanças para sobreviver.
Essas pessoas também ja foram engolidas pelo sistema e mais tarde são excluídas, por terem cumprido sua meta, seu programa, sua implantação sustentável, onde não cabem mais. Talvez esmagadas pela própria estrutura que criaram, sem ouvir os gritos dos bugios.


O CHEIRO DO RALO

Às vezes algo me falta, muitas coisas me faltam até o término do dia, da semana e esta procura exaustiva me deixa quase sem forças, quase desistindo, até eu me dar por conta, de que nada é possível fazer a não ser aguardar, esperar por um novo dia, como quem aguarda o inevitável, o que não se pode mudar, o que está sendo conduzido por forças que eu desconheço. E ai fica aquela sensação de estar sentindo inevitavelmente o cheiro do ralo, e o cheiro do ralo podemos com o tempo, sentir uma certa doçura.


O PODER DAS LETRAS

Eu sei que as coisas não deveriam correr para este lado do rio, mas existem frases, textos, ideias que leio e que modificam toda a minha ideia e conduta para com seus autores. Na pratica, eu tenho medo de estar fazendo um julgamento precipitado, resumido e errado à respeito, mas o poder das letras são tão poderosas, que me faz recuar das possíveis constatações negativas que poderão surgir a cargo do tempo.

PÁSSAROS PRESOS

Existe um cheiro peculiar em cada arvore que eu abraço, em cada rua que entro, uma sinfonia em cada vento que sopra criando notas musicais nunca ouvidas por mim antes. Tenho um nó preso na garganta a me arranhar e quem não o tem, não faz parte deste mundo.
As vezes desconfio que  a natureza trabalha silenciosa, para que libertemos pássaros engaiolados do nosso interior. Solta-los dói. Mante-los preso nos asfixia até a morte.


SENTIMENTOS DE INVERNO

Quando chove tanto assim, me perece que é chuva de Julho, que forma lago nas praças e calçadas desta cidade, misteriosa sinfonia de sapos, meninas olhando o mundo por traz da bruma na vidraça, brasa no fogão a lenha, café preto perfumando o ar, pão torrado com margarina, lampião de querosene pendurado na parede, com discreta luz querendo se apagar...


IDAS E VINDAS.

Então eu sinto nossas desigualdades como fórmulas matemáticas incompletas, nestas equações de verdades e de sentimentos que correm inexplicavelmente de uma ponta a outra da vida e no sentido contrario. Desencontros que revelam nossas diferenças, enquanto vais em tuas Idas e eu volto arrastando lembranças de outros tempos em que parecíamos seguir numa mesma direção. Tempos também de solidão, de pensamentos de inverno, de nuvens escuras e espessas no horizonte, de olhos ressecados ao vento, que por sorte, alguns verões lhes deram brilho, viçosidade. Tenho a sensação de que um dia, cruzaremos um pelo outro e bateremos nossas mãos acidentalmente na rua. Nos olharemos surpresos olho no olho, com a impressão de que nos conhecemos de algum lugar do passado...
Sabe? Nada disto é triste, são apenas constatações de que nos deslocamos para pontas opostas nesta vida, construindo o que somos hoje, seres humanos diferentes.


AMARRANDO O CELULAR NA TESTA

Não tenho mais paciência e antes que eu tenha uma crise de estres, estou começando a não aceitar mais convites de pessoas que vivem de celular na mão o tempo todo, desatentas a qualquer bate-papo que inicio com elas.
Na verdade, isto é muito constrangedor e qualquer assunto, se fragmenta e morre quando é percebido a desatenção. Pessoas com este perfil, já se contaminaram com a mentira de que não estão sozinhas, de que são populares, de que são amadas por estarem cercadas de gente, que curtem tudo o que elas postam, sem ao menos lerem o que foi escrito.
Gente fora de moda, como eu, que dá importância a atenção, a o olho no olho, deveria ir viver numa ilha deserta e longe dessas modernidades ou então, amarrar o celular delas na minha testa, para  dar a sensação de que estão me olhando no rosto, enquanto estamos falando.


CENAS COMUNS DO COTIDIANO.

Acordar cedo e abrir a janela... Numa determinada hora, a noite divide espaço com o dia e tem uma cor diferente, uma cor cinza pálida mesclado em sombras, que parece uma película de filme antigo a rodar na tela quadrada da janela. As imagens passam fragmentadas sob a luz dos raios frágeis do sol que começam a despontar do outro lado do infinito.
Na rua, o homem cruza decidido, o cachorro fareja qualquer coisa pelo chão, o casal de namorados se abraçam e bocejam no portão.  Pra onde vão todos, o que o cachorro procura?
Engraçado ver a vida assim, sob uma aresta diferente, um toque de enigma no que é vitalmente comum ao cotidiano.
Observar as pessoas, mesmo que a distancia, nos revela verdades e mentiras, nos aproxima do humano que todos somos, um toque de despedida que se espalha na alma.


NÃO É O SHORTINHO, É O QUE ELE REPRESENTA.


Quando eu li e também ouvi, a grande quantidade de comentários, alguns inclusive de pessoas da minha relação, escrevendo nas redes sociais, frases tendenciosas e de repudio, ao protesto feito pelas meninas "burguesas" do colégio Anchieta, que se reuniram no patio da escola com cartazes em protesto a proibição de usarem shortinhos nas dependências  da instituição, porque desviava a atenção dos meninos e professores, eu juro que fiquei de cara e não pensei que isto viraria sopa de letrinhas num caldo de discussões. Muitos comentários na Internet diziam que se tratava de um protesto de quem não tinha o que fazer e que deveriam protestarem por coisas mais serias, como a má qualidade do ensino no país, que não é mais mérito apenas das escolas publicas, etc., etc., etc..

E eu fiquei pensando nas opiniões que se divergiam,  nos que acreditavam se tratar de uma luta em defesa dos direitos da mulher e nos que argumentavam ser algo sem fundamentação. Dai que percebi como as pessoas não repararam que esta atitude era apenas simbólica, por que representava muito mais do que a aceitação ou não de um tipo de roupa considerado pelas grande massas, como obsceno e que ofende os pudores da sociedade moralista, porque se trata de uma luta contra a diminuição e controle da liberdade das garotas e/ou (mulheres) de usarem aquilo que se sentem bem, como uma forma de se expressarem, sem que sejam responsabilizadas pelos descontroles emocionais dos outros e de toda uma sociedade machista e escrupulosa. É inaceitável que as mulheres sejam responsabilizadas pela distração ou desrespeito dos homens, em qualquer âmbito de convivência, (na escola, no trabalho ou na rua), pelas roupas que escolheram vestir. Não é o shortinho que incomoda, é o que ele representa na cabeça de cada individuo.
Será que se uma menina usando shortinho ou mini saia, for vista andando na rua e chamar a atenção de algum motorista tarado, que atropela meia duzia de pessoas numa parada de ônibus, será responsabilizada pelo acidente?.. Olha que não é de se duvidar que seja responsabilizada!

VIVA, PENSE, OBSERVE? LOGO VOCÊ EXISTE.


Uma das coisas que prova que um homem está vivo e que ele existe, está na liberdade de seus pensamentos, na sua capacidade de observação e no interesse de desvendar os mistérios do mundo que o cerca e sentir de que forma se relaciona com isto. Este é um processo de evolução pessoal acompanhado de pequenas revoluções a serem vencidas a cada minuto de reflexão sobre a vida.
Conhecer pessoas, atuar nos mecanismos de convivência e descobrir novas culturas, faz parte deste contexto de ideias que o joga contra os paradigmas que o faz navegar pela vida.
O desejo de mover-se, de conhecer lugares, de descobrir outros hábitos sociais e culturais,  o faz reconhecer-se, transformar-se num ser humano mais flexível diante das escassas respostas, que  o faz modificar-se a cada nova experiencia vivida.

BECO ESCURO.


Então de um momento para o outro, me vi num beco escuro, sem saber que rumo tomar; Voltar ou prosseguir? Afinal aquele era um corta caminhos que reduziria em muito a distancia até a minha casa. De longe avistei lampiões pendurados em pequenos sobrados antigos, cuja a luminosidade pouco ajudavam na minha escolha de por onde iria seguir. Respirei fundo e pensei então que em outros momentos da minha vida, acharia este lugar tão inspirador para me influir em qualquer coisa poética, mas não agora. Aquele não era o momento de eu estar naquele lugar, para motivações criativas. Precisava sair dali em busca de claridade, de luzes intensas que iluminassem meus passos e até a minha própria alma assustada. Precisava restabelecer a segurança de mim destituída. Fui. Uufaaa!..
De onde vinha esse temor que me tornara tão vulnerável, me perguntei a o chegar do outro lado mais seguro e iluminado do beco. O escuro, a visão comprometida, a duvida de que no próximo passo, poderia ser assaltado e morto?.. 
Não, isto tudo são falsos flash back inventados pelo medo do desconhecido. Pior, são as incertezas que vão abrindo buracos e me matando antes de eu ser realmente morto.

AMIGOS AUSENTES SÃO APENAS BOAS LEMBRANÇAS.


"Dizem que os amigos verdadeiros passam longos períodos sem se falar e jamais questionarão a solidez da amizade, Quando eles se encontram, independentemente do tempo e da distancia, parece que se viram ontem. Entendem que a vida é corrida e que a fina poeira dos dias jamais encobrirá o que você sente por eles". 

Este texto andou rodando pela internet algum tempo e sempre que o lia, suas palavras não me convenciam. Eu ficava tentando encaixa-lo em alguma brecha da minha aceitação, me perguntando se ele se definia como  uma verdade pra mim, se cabia no conceito que tenho de relação verdadeira e em tudo mais que eu acredito ser importante para a manutenção do afeto entre as pessoas e ele não coube, não fechou, não me convenceu, deixando entre aberta as gavetas da minha desconfiança.
Vendo tantas pessoas curtirem este texto, tão desprendido, tão tolerante, tão consolador no Facebook, é o que ele me passa, eu cheguei a me perguntar: Será que eu é que sou tão egoísta, achando que uma relação só é possível se estabelecendo elos de convivência? Pelo menos uma rotina para nos por em prova!.. Será mesmo que o tempo e a distancia agregada ao que se pré supõe uma falta de convivência, não enfraqueceria qualquer relação, inclusive a de amizade entre as pessoas?
Será que a falta de um "Olá como você está".  Uma conversa de olho no olho, são dispensáveis para se manter vivo e perpetuar os sentimentos?.
Não, não, eu questionaria a solidez dessa amizade, porque eu preciso de mais. Preciso de um corpo físico, de carne e osso diante de mim, para poder tocar, abraçar, sentir o seu calor, a respiração e suas nuncias de voz, e de expressão. Distancia pra mim é separação e separação é sofrimento quando gosto de alguém.
Vivemos num mundo, onde cada vez mais, nos afastamos do dialogo e do contato físico com as pessoas, nos estigmatizando a o imediatismo e o superficial, pela falta de tempo, pelo individualismo, pela timidez, pela falta de confiança que adquirimos dos tempos modernos e isto é necessário revermos. Por outro lado, temos a nossa disposição, ferramentas competentes para lembrar pros amigos, que ainda estamos  vivos e ficarmos cientes de que eles também estão. Uma cutucada online aqui, outra cutucada online ali.., uns desenhos animados capazes de informar o nosso estado de espirito e até nossos secretos sentimentos.
Não precisamos mais de gente que nos procure para conversar, para nos dar um abraço de alegria, ou o ombro para chorarmos. Nos tornamos cibernéticos. Temos medo de nos expormos, de invadirmos e sermos invadidos. Essas ferramentas uteis, do qual me refiro, simulam a nossa alma e o que estamos sentindo, é só darmos um enter. Talvez seja por isto, que passamos a compreender a falta de tempo, a distancia e outras impossibilidades, pois estas ferramentas simulam uma falsa proximidade. As pessoas estão acomodadas e então criando desculpas
Não consigo ver neste referido texto, nada mais do que um conformismo, um conselho de resignação para o desinteresse, a indiferença, um consolo. Amigos pra mim, são os que mantem vínculos afetivos fortes e presentes, não importa a distancia e a falta tempo. São poucos, mas ainda existem. Portanto, amigos ausentes não são amigos, são apenas boas lembranças.

O PENDULO AFIADO.



De repente sinto-me como se  um pendulo afiado e invisível se movimentasse sobre minha cabeça, dividindo-a em duas. Uma que me faz enfrentar situações diante da vida com sociabilidade, racionalidade e aceitação, e outra que me incendeia fazendo-me explodir e o que sobra, são pensamos espedaçados como na visão irracional de um animal acuado que tenta proteger seu alimento prestes a ser roubado naquilo que pensa que o tempo e a devoção lhe concedeu por direito. Mas que direitos são esses.., se a vida segue seu rumo sem regras previamente planejadas? Ninguém sabe do seu amanhã. Mas estas divergências internas que ora prendem fogo, explodem e depois se apaziguam, servem de exercício para que nos acostumemos a lidar com o desapego e nos tornemos seres humanos melhores. O amor, a amizade que construirmos na jornada da vida, agregados a sentimentos de posse e de culpa, não nos concede direitos de modificar o rumo da vida sempre em eternos projetos que nem se desenharam no papel. E quer saber?, ninguém nesta vida, tem direitos adquiridos!

SÃO SÓ DOIS LADOS DA MESMA MOEDA.


Um dia uma pessoa me disse; Do que adiantava eu viajar tanto e ir pra tantos lugares, se eu sempre retornava para mesmo lugar de partida, ( a minha casa). Acontece, que ela não sabia nada, muito menos da importância de partir e de retornar ao ponto de partida, de rever as pessoas que deixamos pra traz, que amamos e depois, dividirmos com elas todas as experiências mágicas que aprendemos nestes deslocamentos que parecem sem importância. 


Alguns desconhecem que a delicia nisto tudo, são os deslocamentos que exercitam a nossa alma deixando-nos mais flexíveis diante das diversidades do mundo e que nos agrega valores, não importa se na ida ou na volta. Afinal, como diz o Bituca, o trem que chega é o mesmo trem da partida, nesta estação que é a vida...


A COR DAS BORBOLETAS.


As vezes tenho sonhos absurdos e que só percebo o quanto é absolutamente absurdo, quando acordo e descubro, que tudo não passou de uma fantasia, um simples sonho, mas daqueles que me faz voar junto com um bando de borboletas coloridas, rumo ao infinito...
O próprio sonho, vestido de sua inocência, toma surpresa e percebe que está mais para os absurdos da vida, do que para o bom senso e a razão tão lógica que ela, a vida, direciona com suas secretas intenções e regras.
Daí que acordo da ilusão, para assumir a realidade nesta confraria de iguais, que é mais absurda ainda.
Nossa as borboletas não possuem cores diferentes, são todas da mesma cor  e eu me negava a ver isto! -Disse o sonho com espanto aos meus ouvidos.


TRÊS COROAS.

Quando pensamos em Três Coroas, o que logo vem a nossa cabeça é o rafting. Mas a cidade, não é apenas isto, é composta por uma exuberante beleza natural desenhada por rios, cascatas, morros e uma mata nativa de tirar o folego. Alem disto, muitas de suas construções em estilo enxaimel, encontradas na cidade e em áreas mais distantes, nos reporta a sua colonização alemã e tudo que rodeia esta  cultura.



ORIGEM DO NOME:
Outra coisa: Eu sempre tenho muita curiosidade de saber, a razão do nome de um lugar, de uma cidade que eu visito e com Três Coroas, não foi diferente. O senhor Google me informou, que antes de ser chamada de Três Coroas, o lugar já teve várias denominações: Colônia de Santa Maria do Mundo Novo, Santa Maria de Cima, distrito Mundo Novo, e por último Três Coroas, devido a um pinheiro Araucária, com três copas (coroas), que existia no vale do Arroio Kampf.












HISTÓRIA DA CIDADE:
A história da cidade, inicia junto com a colonização da Colônia de Santa Maria do Mundo Novo, atual Vale do Paranhana, em 1846. Diversos imigrantes de origem alemã, vindos de São Leopoldo, fixaram residência no vale, deixando suas marcas em alguns hábitos culturais, na gastronomia e principalmente no tipo de construção que se encontra pelo caminho.






Emoldurada por montanhas de mata nativa preservada, a cidade e banhada pelo Rio Paranhana que afomenta o turismo local com suas corredeiras.
Três Coroas é conhecida como "Cidade Verde" e esta localizada na encosta da serra gaúcha a poucos quilômetros de Gramado. É conhecida também como a cidade do Rafting e dos calçados femininos.
Dentre tantas opções de lazer, a cidade oferece desde Camping, trilhas, esportes como rafting, Mountain Bike, Canoagem slalom, rodeio, Canoagem-asteca, tirolesa, rapel, oferecidos por empresas esportivas especializadas locais e a chance de um contato intimo com o natureza.


A os visitantes que preferem uma visita mais contemplativa, voltada a mente e ao espirito através das tradições orientais milenares, tem a opção de ir a o Centro Budista Khadro Ling, localizado a poucos quilômetros do centro da cidade, pela Estrada de Águas Brancas. 
Esse templo tibetano é o maior da América do Sul e pode ser visitado gratuitamente. Também é possível deliciar-se com o sabor das iguarias oferecidas pelo Tashi Ling, restaurante temático tibetano na Rua Alagoas 361 - Águas Brancas, Três Coroas - RS, 95660-000 Telemóvel:(51) 3546-5763.


PÉRE-LACHAISE


E já que eu estou neste clima de admiração a arte tumular, nesta semana, embora eu já tenha uma paixão secreta e mal compreendida, que tal  se você for a Paris, incluir em seu roteiro uma visita ao Pére-Lachaise, situado no 20º arrondissement de Paris, considerado o maior cemitério da cidade e um dos mais famosos do mundo. Nele estão sepultadas  uma imensa lista de celebridades como, Alan Kardec, Edith Piaf, Modigliane, Chopin, Maria Callas, Jim Morrison, Oscar Wilde, Sarah Bernhardt, Honoré de Balzac, Molière, Yves Montand, Proust, Isadora Duncan, entre outros e sua visitação é gratuita.


Mesmo parecendo estranho escolher um cemitério para passear, eu posso garantir que há ótimos motivos para passarmos um tempinho neles. Alguns são verdadeiros bosques onde o clima fresco da vegetação, o silencio nos reporta para uma paz interior muitas vezes não conseguida em outro lugares agitados e barulhentos, são cheios de belos e enigmáticos epitáfios, esculturas que são verdadeiras obras de arte construídas em pedras, metais e madeiras, com a diferença de estarem expostas a céu aberto, garantindo o contato intimo e direto com a natureza.





Caminhar por suas alamedas, nos transporta para uma viagem ao passado, através da arte cemiterial, que em seus detalhes podemos perceber as transformações sociais, econômicas, políticas e culturais ocorridas ao longo do tempo na história do mundo. Alguns se destacam por sua suntuosidade e outros pela simplicidade como o de Isadora Duncan, de Edith Piaf e Jim Morrison,


O Pére-Lachaise, impressiona não só por seu tamanho e sua rica arquitetura neoclássica, criada por um arquiteto no século 18, chamado Alexandre Théodore Brongniart, mas também pela quantidade de gente famosas que lá estão sepultados.





O cemitério recebeu a sua denominação em homenagem a o padre , confessor do rei Luís XIV da França. padre François d'Aix de La Chaise. O cemitério foi oficialmente aberto em maio de 1804 os parisienses não aceitavam de bom grado a necrópole, localizada distante do centro, numa zona de difícil acesso. Esta situação só mudaria quando para lá foram transferidas ossadas de importantes personalidades, apaziguando as críticas da elite.

DICA:
Como o cemitério é enorme, você precisa comprar o mapa, pra encontrar o túmulo dos famosos que quer visitar, caso contrario poderá correr o risco de ficar perdido.

COMO CHEGAR:
Como referencia usei o Champs-Élysées  como ponto de partida até o Père Lachaise Cemetery, utilizado o metrô num tempo aproximado de 30 a 40 minutos. Veja no mapa:

CASA GODOY EM PORTO ALEGRE.

Caminhando pela Avenida Independência, em Porto Alegre, podemos encontrar diversas construções antigas e abandonadas por alguns proprietários, que receberam estes imoveis de herança e não possuem condições financeiras para restaura-los devido aos altos custos. Alguns herdeiros então sem saída, alugam esses imoveis para pequenos estabelecimentos comerciais, despreocupados com a aparência desses prédios, que necessitam de uma intervenção urgente antes que desabem. 



Entre este grande acervo de obras de arte; sim eu considero-as uma obra de arte pelos seus traços e linhas arquitetônicas utilizadas no passado, encontra-se a Casa Godoy construída em 1907, sendo um dos mais importantes exemplares da arquitetura art-nouveau no Brasil.
A casa cujo o primeiro proprietário, Arno Bastian Mayer, foi projetada pelo arquiteto alemão Hermann Menchen, que não poupou esforços para que ela traduzisse o movimento francês surgido na Europa e que buscava nas curvas sinuosas da natureza a sua inspiração.
O projeto foi minucioso, desde o desenho dos adornos na fachada, até a escolha dos materiais empregados nas paredes, como forros, esquadrias e mobiliário.


Somente em 1988 a Casa foi adquirida pela família Godoy, tornando-se referencia na vida social de Porto Alegre, pois além de residência da família, a casa abrigava no andar térreo, o consultório do Dr. Jacintho Godoy - precursor da neuropsiquiatria no Rio Grande do Sul. O Médico Jacintho Godoy foi criador do Manicômio Judiciário, do Serviço de Neurologia da Santa Casa e do Sanatório São José. Foi também político, poeta e teatrólogo, razão pelo qual promovia encontros artísticos, ligados a música, literatura como chorinhos e sarais poéticos. A Casa foi tombada como Patrimônio Histórico e Cultural do Município em 1997 e adquirida pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
Outros exemplos deste estilo em Porto Alegre, destaca-se a Universidade de Porto Alegre (atual Universidade Federal do Rio Grande do Sul), como o Castelinho (1906) e o Observatório Astronômico (1906), a Farmácia Carvalho (1907). O pórtico do Cais Mauá e seus armazéns adjacentes (1917-22), entre outros. Na fotografia acima, dá para se ter uma ideia das condições atualis do predio

JARDIM LUTZEMBERG


Localizado entre paredes de concreto, no centro de Porto Alegre, o jardim Lutzemberg é um oásis no quinto andar da Casa de Cultura Mario Quintana, disponível a visitação e eventos culturais. O Jardim apresenta uma diversidade de plantas e ambientes botânicos, de varias espécies como banhados, desertos, pradarias e ambientes tropicais, que estimula à sensibilidade individual para preservação ambiental. É um lugar singular no centro da cidade, para quem deseja experimentar alguns momentos de silencio, ler um livro, marcar um encontro com amigos ou porque não, consigo mesmo!
O jardim fica aberto para visitação nos sábados, domingos e feriados, das 12h às 18h30; de terças a sextas, das 9h às 18h30; e na segunda-feira, das 14h às 18h30.





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TÔ PENSANDO QUE:

Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...