PORTAS E JANELAS DA ALMA

Uma porta em Tiradentes
O dia estava ensolarado e quente, mas algumas nuvens escuras que  flutuavam no céu, foram transformando tudo num cinza como é comum acontecer por aqui. A chuva discreta que caia leve sobre os telhados das casas, me fez lembrar de janelas velhas e descascadas, portas enormes com calçados na soleira, flores de Ipê formando tapetes na calçada, ruas estreitas, sofridas, gatos encolhidos no sofá da sala, cheiro de bolo de fubá na cozinha, estranhos que caminham apressados, mas que me são emocionalmente familiares.
Por que esses dias me tocam tanto e me fazem sentir que sou parte deles? Um dia abrirei essas portas e me debruçarei sobre essas janelas da alma, desvendando todos estes mistérios do mundo. Enquanto isto, compartilho com vocês estas fotos, que fazem parte do meu olhar inquieto.


Uma janela no centro histórico de São Luis


Passo da Quaresma em Alcântara.


Entrada do Palácio Negro- Alcântara

Portão do Hostel em Ouro Preto

Uma Janela no Centro histórico de São Luis




Receita de peixe para preguiçosos.

A gente inventa e se der errado, encontra alguma saída elegante. Ontem comprei filé de peixe, Abótrea, que não é muito caro e me encorajei na construção de uma receita de preguiçoso. Talvez nova pra mim, nunca se sabe se já não existe por aí, rodando em algumas paginas da Internet e de preguiçoso por ser rápido e sem muito trabalho de fazer.
É 1/2kg de file de peixe Abótrea temperado com tempero pronto, (mais fácil), depois mergulhado em  1 ovo batido e em farinha de rosca suficiente para cobri-lo. Fritar em óleo comum e separar.
Para o molho: 1 cebola grande cortada em rodelas, frita numa frigideira com 1 colher e 1/2 de manteiga, esperar dourar e acrescentar rodelas de abacaxi que também devem dourar. Como toque final, acrescentar 1 colher de geleia de pimenta e pitadas de canela em pó. Para aqueles que tem frescura com condimentos como pimenta, sugiro uma geleia também de abacaxi. Pode ser acompanhado com arroz branco e uma salada de rúcula, (minha preferencia). Dá para duas pessoas.

A ARTE QUE O PRECONCEITO TEME EM APRECIAR.

Aconteceu aqui na capital uma caminhada, que eu gostaria de ter feito mas não fiz, pelo simples fato de não saber que iria acontecer; soube dias depois...
Não, não vou culpar os órgãos responsáveis pela pouca divulgação do evento, por que não sei se não estarei sendo injusto, uma vez que lotou um ônibus articulado da CARRIS, para conduzir os visitantes aos dois cemitérios já conhecidos dos porto-alegrenses, o da Santa Casa e o Evangélico e soube da noticia por um Jornal chamado "Usina do Porto" de distribuição gratuita que caiu em minhas mãos não lembro de que forma. Gosto de visitar cemitérios como já provei em outras postagens AQUI e também AQUI e perder este passeio na minha própria cidade, foi pra mim uma frustração.  Mas com certeza outros surgirão.


A caminhada de 2 horas aconteceu no dia 26 de Novembro às 10 horas, com saída do totem  do Caminho dos Antiquários, na Rua Demétrio Ribeiro em frente a praça Daltro Filho no encontro das Ruas General Genuíno e Marechal Floriano, com o objetivo cultural de informar aos participantes sobre a historia dos cemitérios na cidade. Os cemitérios são dotados de uma rara e diferenciada beleza arquitetônica em seus jazigos e esculturas, (haja visto o cemitério da Recoleta em Buenos Aires visitado por turistas do mundo todo), cuja a maioria das pessoas por preconceito temem em aprecia-las. Essas iniciativas servem também para modificar estes comportamentos e redirecionar um novo olhar que aponte para caminhos históricos culturais e artísticos dessas obras.


Esta caminhada não foi uma iniciativa isolada, pois já aconteceu anteriormente no ano passado, no dia 24 de Abril, e são promovidas pelas Secretarias Municipais do Planejamento, da Cultura, do Turismo, Programa Viva o Centro e Gabinete da Primeira Dama. As caminhadas à pé pelo centro da cidade, são feitas com a orientação de pesquisadores em arte funerária, professores de artes visuais, especialistas em Patrimônio Cultural e outros motes 2 vezes por mês, sempre aos Sábados.
As inscrições devem ser feitas por e'mail vivaocentroape@gmail.com devido ao fato do grupo se deslocar de ônibus, cujas as vagas são limitadas. As caminhadas são gratuitas e são exigidas apenas a doação de alimentos não perecíveis que serão encaminhadas a instituições do município. Outra opção é a doação de ração para cães e gatos, que será destinada aos animais, por meio do Programa de Bem-estar Animal da Prefeitura. As caixas para recolhimento das doações, são montadas nos pontos de saída das caminhadas.

Passarim

No domingo saiu um churrasco entre amigos aqui em casa. Talvez fosse com o objetivo de falar sobre a viagem, mas não falei, eu prefiro falar para cada um individualmente. Acho que assim funciona melhor, nem todo mundo está a fim de falar num único assunto. Sejamos menos líricos e mais democráticos!..
Mas rolou alegria, sorrisos, historias que não soube enquanto estive fora, convites para novas viagens... 
Eu preso estes amigos que me procuram, acho que é uma das formas de manter as chamas do afeto sempre acessa. Os outros, passarim, voam a distância.

Qual dos conceitos é a verdade ?

Mal acabei de finalizar a postagem  anterior e comecei a sentir um cheiro de café vindo do apartamento do Fernando, invadindo o meu quarto pelo cantinho da janela, claro, a cozinha dele é aqui do lado!.. 
Eu não tenho o costume de ficar deitado na cama até mais tarde e isso me soa a primeira vista como algo anormal, ou seja: Nove horas já é tarde para mim.
Desde que retornei de viagem o cheiro das flores e o verde das ruas me convencem de que estou novamente em casa, porém, sinto uma falta de vontade que ainda não sei se é preguiça ou desanimo, os dois conceitos tem diferença de sentidos, não é mesmo?
Falta poucos dias para voltar à trabalhar e ainda não desarrumei emocionalmente as malas, como se tivesse de partir novamente às pressas e sem rumo. Não consigo retomar minhas rotinas, costurar o que deixei alinhavado por aqui. Amanhã é o ultimo dia para retornar a ordem, ou devo chamar de desordem?

Feijão preto.

Nos oito dias que estive em São Luis, eu sentia muita vontade de comer feijão. Não que lá não tivesse, mas era servido um feijão de cor avermelhada que não parecia o mesmo que tenho o costume de comer por aqui, o gosto era diferente e servido numa pequena cambuca que parecia para meia pessoa. 
Depois de ficar alguns dias comendo peixe frito, assado, cozido com molho da camarão, caranguejo, acompanhado de arroz, um molho que eles chamam de vinagreira e farofa, o desejo pelo feijão se tornou tão vultuoso que eu solicitava uma porção a mais nos restaurantes onde ia comer. 
Feijão é um prato tão simples e barato no cardápio dos brasileiros, que alguns cometem o erro de pensar que ele não combinaria com outros pratos considerados mais sofisticados; ledo engano. 
Ontem fiz uma cozinhada aqui em casa e me deliciei com duas conchas que servi no prato. Quanto ao camarão gigante e salgado que trouxe do Mercado das Tulhas, ficará guardado para outra ocasião.

RECEITA CRIATIVA


Xibé nos levava até a casa de dona Joralda para comprar licor de Tamarindo, quando lhe perguntei o significado de seu nome. A gente tem a mania de querer dar significado a tudo nesta vida.
_Xibé é uma mistura de água com farinha de mandioca, que pode ser comido puro ou com peixes, (frito, cozido ou assado..), mas o apelido mesmo pegou, por que eu comia demais! _ respondeu com uma larga e sonora gargalhada.
Pensei em silencio, que minha mãe costumava misturar farinha de mandioca no café preto, por que meus avós muito pobres, não tinham dinheiro para o pão. Eu era criança e achava terrível vê-la fazer aquela gororoba pra comer na minha frente. Ela gostava tanto daquilo, que comeu durante anos, depois de se tornar adulta. 
Será que a vida de Xibé era tão difícil quanto a de minha mãe?  Me perguntei .
Uma vez assisti uma entrevista com o presidente Lula, onde ele dizia para um jornalista, que só conheceu pão, com sete anos de idade, antes só tomava café engrossado com farinha de mandioca. 
Certas receitas não possuem uma nacionalidade regional, não é mesmo? Parecem-me universais porque são inventadas pela criatividade da necessidade humana em geral, tornando-se  sem dúvidas, algo global.

DE SÃO LUIZ A PARAUAPEBAS DE TREM.

Um passeio que não pude fazer em São Luis pela falta de tempo e organização, foi viajar de trem, o que lastimo pela grande de paixão que tenho por locomotivas. A cidade possui uma linha de trens de passageiros, numa vasta rede férrea distribuída por varias cidades e povoados no interior do Maranhão e algumas cidades no Pará.


O Trem que parte da Estação do Vale do Rio Doce, no bairro Anjo da Guarda, alguns quilômetros do centro histórico de São Luis corta 23 municípios, sendo 20 no Maranhão e 03 no Pará pela estrada de Ferro Carajás.
Um dos trechos que talvez seja muito interessante fazer é o mais longo de 892 Km, até Parauapebas no Pará, com duração de 16 horas de viagem e varias paradas. A locomotiva composta de 26 vagões e capacidade para 336 passageiros na classe executiva, (com ar condicionado), 1.164 na classe econômica, (sem ar condicionado) trafega por lugares de muita beleza e simplicidade rural.


As saídas de São Luís-Maranhão acontece nas segundas, quintas e sábados, com partida às 8 h e chegada às 24 h aproximadamente.
As saídas de Parauapebas é nas terças, sextas e domingos, com partida às 6 h e chegada às 22 h. em S. Luis.  As tarifas: R$ 80,00 (classe executiva) e R$ 36,00 (classe econômica).

A serpente encantada de São Luis.

Conhecer uma cidade não se resume a visitar seus pontos turísticos, saborear seus pratos típicos, tirar fotos e trazer uma lembrancinha para a casa; mas tentar perceber muito além do que ela tem para mostrar, transcender o simples alcance do olhar, e isto pode ser feito inicialmente pelo conhecimento de sua história, de suas manifestações culturais, lendas, mitos, crenças, contadas pela boca do povo. A memória local muitas vezes criada pelo imaginário popular, pode ser um caminho profundo para entendermos a alma como também a composição identitária destes lugares.
 

Enquanto estive em São Luis, ouvi muitas lendas como a carruagem que trafega a noite pelas ruas de São Luis com a alma penada de Ana Jansen, sobre o palácio de Lagrimas, mas esta que vou descrever, foi a que achei a mais criativa dentre todas que ouvi.
Diz a lenda que uma serpente adormecida cresce pouco a pouco no subterrâneo da ilha de São Luís, e no dia em que sua cauda encontrar a cabeça, destruirá a cidade, fazendo com que ela seja tragada para sempre pelo oceano. Afirma-se também, que um dos locais em que é possível confirmar sua existência é a Fonte do Ribeirão com suas galerias subterrâneas construidas pelos jesuítas, onde está a cabeça do animal, e quem olhar através das grades da entrada, poderá reparar nos medonhos olhos da gigantesca cobra brilhando na escuridão. Segundo a crença, a serpente encantada habitaria as galerias subterrâneas que percorrem o Centro Histórico de São Luis, e do seu corpo descomunal a barriga encontra-se à altura da igreja do Carmo, e a cauda sob a igreja de São Pantaleão. No dia em que suas presas abocanharem seu rabo o animal acordará, levando a cidade às profundezas do mar, fechando assim, o ciclo de vida de São Luís no atar de suas duas pontas.
Quando visitei Alcântara, nosso guia Xibé, mostrando a cabeça de uma serpente esculpida num dos portais de entrada de um palácio em ruínas mencionou esta mesma história que eu já tinha ouvido.

SÃO LUIZ- A cidade dos Azulejos- Parte 2


Eu sabia que talvez não fosse gostar ou me surpreender com que iria ver, pois não é o lado plástico e contemporâneo dos lugares que eu procuro nas viagens que faço, então deixei para visita-la nos dias finais, atravessar a ponte e ver com meus próprios olhos, tirar a prova dos 9.
Tomei um táxi no centro histórico e pedi ao motorista que me levasse até a parte nova, do outro lado da Ponte José Sarney, nas proximidades da Lagoa da Jansen, que atualmente tem recebido um tratamento de despoluição informado diariamente na TV, o resto eu faria a pé e tiraria minhas próprias conclusões.



Foi o que pensei, a cidade ao longo do tempo cresceu para o interior norte, atravessando o rio e ocupando uma vasta área plana que acompanha a baía até o litoral, uma especie de divisão entre o novo e o velho, o moderno e o antigo, quem sabe uma separação entre os mais e os menos afortunados.
A orla marítima de São Luís é destacada por praias extensas e planas, de areia dura e clara, com enormes edifícios comerciais e condomínios de luxo entre o mar e a avenida litorânea; debruçada num mar aberto de relativa beleza.


As praias têm muitas áreas aproveitadas como campos de futebol e outros jogos de lazer e costumam ser bem vazias durante a semana e hiper lotadas pela população da cidade durante os finais de semana. As mais próximas da área central são: Ponta D'Areia, São Marcos (onde encontra-se as ruínas de um Forte de mesmo nome e o farol), Calhau, Praia do Araçagy e Olho D'Agua.
Em toda sua extensão existem barracas de praia que servem peixe, frutos do mar, cerveja gelada e aperitivos. Cada barraca tem sua atração especial, seja na culinária ou na música, atraindo um público afim.

 

Ainda na proximidade da orla marítima, destaca-se a Lagoa da Jansen com largos calçadões, quadras de esportes, lazer e ciclovias ao seu redor. Mesmo com o trabalho de despoluição, a água da lagoa não apresenta um bom aspecto deixando-a pouco confiável aos olhos de quem passa. É meio turva e cheia de resíduos e algum lixo boiando em seu leito. O nome da Lagoa, para quem como eu que desconhecia, foi uma homenagem à Ana Jansen Pereira, temida latifundiária que não media esforços para atingir seus objetivos. Inteligente, influente, destemida e voluntariosa, tornou-se uma das personalidades mais poderosas de sua época. O lado ruim de sua personalidade é que Ana Jansen era cruel e tratava seus escravos de forma desumana, aquele que ousasse desobedece-la tinha morte garantida. Tanta maldade fez com que surgisse em São Luis, uma das mais famosas lendas que sobrevive a quase 120 anos após sua morte. 


Lenda de Ana Jansen:
Condenada a pagar por seus pecados e por tantas maldades cometidas, nas noites de Quinta para Sexta-feira, Ana deixa o cemitério em uma carruagem puxada por cavalos e um escravo decapitados a percorrerem as ruas de São Luis. Aqueles que por ventura cruzam o seu caminho, recebem uma vela acessa das mãos de Ana, que no dia seguinte se transforma num osso de defunto. O povo do Maranhão em particular São Luis, são cheios de lendas e crendices que são contadas até hoje. Alguns historiadores acreditam que estas historias foram difundidas entre as pessoas pelo fato da cidade estar localizada numa ilha isolada do continente e por seu grande contingente de negros, gerando todo este misticismo, reforçado pela conveniência de seus colonizadores. 

VISITA A ILHA DO LIVRAMENTO

Foi no final do passeio pelas ruas e ruínas de Alcântara que Xibé, nosso simpatico guia, nos informou meio sem graça, que não seria possível nos levar para conhecermos os guaras (pássaros de penas vermelhas) que se alimentam na beira da praia de um tipo de caranguejo que lhe confere esta magnifica cor, a maré estava alta e desta forma eles não apareceriam, os alimentos estariam submersos, sendo assim ele não poderia cumprir conforme o prometido. Ficamos frustrados, pois não havia mais tempo nem para visitar as comunidades quilombolas nas áreas mais distantes do qual eu em particular tinha curiosidade de conhecer e dependíamos do horário apertado do catamarã que nos levaria de volta para São Luis.

Na foto: Eu, Athos e Ellen.

Até que de repente os dentes brancos no rosto de pele negra de Xibé se iluminaram, transformando sua expressão de preocupação numa possibilidade de nos recompensar. Já sei!.., disse sorridente. Vamos visitar dona Mocinha, na Ilha do Livramento!... Dona Mocinha?..,nos questionamos, eu Athos e a Ellen.

Vista da ilha a partir de Alcântara

Então ele nos contou: Dona Mocinha é uma senhora curandeira que vive na ilha junto com seu filho adotivo, apelidado de Punk. Vivem por lá a muitos anos, sem luz, sem supermercado por perto, sem os confortos da cidade, mas com uma qualidade de vida, que é invejada pelas poucas pessoas que tem o privilégio de conhece-los.

dona Mocinha

Tão logo Xibé, fez o comentário e nos iluminamos com a possibilidade de conhecer uma pessoa tão incomum e já tratamos de conseguir um barco de pescador que nos levasse até ela e num horário marcado nos pegasse de volta para não perder o catamarã para São Luis. Foi o que fizemos. Chegamos na ilha e fomos recepcionados por dois cães que pareciam ferozes e em seguida pela figura famosa e sorridente de dona Mocinha que enquanto falava, eu observava não ter qualquer sotaque arrastado do povo da região. Falava num português correto e numa postura simples, mas com a elegância de quem tem experiência e guarda consigo muitos segredos sobre a vida.

Aguardando o barco.

Dono Mocinha nos comentou sobre o interesse de alguns pesquisadores da Universidade  em seus  conhecimentos fitoterápicos de algumas ervas da região e também de seu empenho em manter viva as tradições folcloricas e religiosas do Maranhão.

Pose para fotos na despedida.

Disse ela: O nosso povo perdeu o rumo e esqueceu de  suas raízes, trouxeram uma cultura estrangeira que nada tem haver com a gente. Este raggae trouxe consigo o consumo das drogas, a marginalização e a morte. É importante que essa gente mais nova reconheça-se na sua verdadeira cultura, no Tambor de Crioula, no Coco, no Tambor de Mina.
Eu fique surpreso com a clareza de suas palavras e a franqueza de seus sentimentos. Dona Mocinha tinha firmeza ao defender suas idéias e argumentos bem definidos para se fazer compreender. Depois de alguns minutos de prosa fui tomar um banho de mar com meu filho, enquanto os outros bebiam agua de coco na sombra das árvores. Quando retornei do banho de mar, ela tinha se recolhido para dar comida ao seus cães.

barco vindo para nos buscar


Ficamos então de conversa com o Punk que é nativo de Alcântara e tem seus sonhos de casar-se, ter filhos, mas antes quer se ajeitar economicamente na vida, montar quem sabe uma pousada ou spa naquele lugar paradisíaco. O Punk tem uma particularidade, sempre que conversa diz antes ou depois de qualquer frase a palavra:"Corretamente" ou "Perfeitamente" tornando-o muito engraçado para quem o ouve.
Já quase na hora de partir, nos despedimos dele e de dona Mocinha com um forte abraço, daqueles que se dá demorado, por que se tem a sensação de que se não o fizermos, ficará faltando um gesto, uma atitude que talvez não se tenha nova oportunidade para expressar.
Até a próxima!

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Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...