Conheci Roterdã, Antuérpia e Bruxelas rapidamente, de passagem, saindo de Amsterdã para Paris, onde eu passaria com meu grupo de viagem mais 3 dias. Desta forma devo dizer que não conheci as cidades como eu gostaria de ter conhecido, por uma questão de tempo. A decisão de ir até a Paris de ônibus, foi uma alternativa mais econômica que encontramos, visto ser tudo muito caro na Europa, fazendo-nos deixar outras preciosidades para traz.
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Wikipedia |
ROTERDÃ:
Saindo de Amsterdã, passamos por Roterdã, uma cidade plana, limpa, de arquitetura moderna e conhecida também por suas casas em formato de cubos, onde cada casa representa uma arvore e todo o conjunto habitacional um floresta. Achei esta ideia magnifica! Algumas casas podem inclusive serem visitadas por turistas e conhecer o seu interior.
Sabe aquelas cidades limpas, que você não vê um pedacinho de papel rolando na rua? Assim é Roterdã, uma cidade que parece não ter nenhuma poluição visual.
ANTUERPIA:
Seguindo em frente, chegamos em Antuérpia, considerada a segunda maior cidade belga no norte da Bélgica, conhecida também como o centro mundial de lapidação de diamantes onde são negociados 80% dos diamantes brutos e 50% dos diamantes lapidados do mundo e por seu porto, um dos maiores do mundo, localizado nas margens de um rio chamado Escalda. As ruas são muito movimentadas e percebi um grande numero de estrangeiros, principalmente africanos e muçulmanos, com seus trajes típicos caminhando pelas ruas. A cidade neste dia, parecia um canteiro de obras, o contrario de Roterdã, absolutamente limpa. Antuérpia não me pareceu uma cidade turística, mas um lugar de passagem, um lugar de livre comercio com lojinhas espalhadas pelo centro da cidade e seus grandes canteiros de obras denotavam o interesse dos governantes em torna-la mais atraente turisticamente.
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MUSEU DO DIAMANTE- ANTUÉRPIA |
ORIGEM DO NOME:
Uma das principais curiosidades de Antuérpia é justamente o nome da cidade. Segundo a lenda, um gigante chamado Druon Antigoon, apossou-se do castelo às margens do Rio Escalda e cobrava pedágio de quem tentasse atravessar o rio. Quando as pessoas não podiam pagar, ele cortava as mãos delas e jogava no rio.
Silvius Brabo, um soldado romano mítico, tornou-se um herói da cidade quando desafiou o gigante. Assim como o gigante fazia com suas vítimas, Brabo também cortou as mãos dele e as jogou no rio.
A famosa estátua de Brabo jogando a mão decepada de Druon Antigoon está localizada em frente à prefeitura da cidade. Esta lenda é a origem do nome Antuérpia: Hand Werpen (=mãos arremessadas, em holandês), que mais tarde foi modificado para Antwerpen, que significa Antuérpia em holandês.
BRUXELAS:
Seguindo viagem, chegamos em Bruxelas, uma cidade de arquitetura antiga e com inúmeros prédios de construção medieval, já que historicamente cresceu de uma fortaleza no século X, fundada por um descendente do poderoso Carlos Magno. Talvez um dos principais pontos de atração da cidade, seja a grande praça do século XIII, cercada de prédios antigos e onde encontra-se a Câmara Municipal e a residencia do rei.
É nesta mesma praça que desde 1971 no mês de Agosto de anos pares é feito um tapete de begônias com mais de 500 mil flores coloridas, onde cada tapete tem um a temática diferente. O tapete é montado por aproximadamente 120 voluntários. O ultimo tapete construído foi em 2012 em estampas africanas.
Mas o que podemos ver em Bruxelas, além da Grande Praça? Fiz uma pequena seleção do qual nem todos os lugares eu pude apreciar detalhadamente pela pressa, mas vale a dica:
ATOMIUM DE BRUXELAS:
Nada haver, mas lembrei da Floralis genérica em Buenos Aires que é menor. A Atomium, é uma escultura metálica de 102 metros de altura representando uma molécula. Cada esfera é de 18 metros de diâmetro, aproximadamente o tamanho de um grande apartamento. Há 9 esferas todos juntos ligados por tubos. As esferas são envoltas em aço inoxidável. A esfera de cima tem um restaurante com vistas panorâmicas da cidade, o acesso é por um elevador na parte inferior da estrutura. A Atomium de Bruxelas é a atração turística mais visitada na cidade e tem a mesma importância que a Torre Eiffel é para Paris e o Cristo redentor para o Rio de Janeiro.
MANNEKEN PIS:
É uma pequena fonte em bronze de um menino fazendo xixi na bacia da fonte. Nas festividades a estátua é enfeitada com diversos disfarces (roupas). A estatua é de apenas 30 centímetros, fazendo com que os turistas fiquem desapontados com seu tamanho, esperando uma estrutura maior. Eu também confesso que fiquei! No Rio de Janeiro, há uma cópia da estátua em frente à sede do Botafogo. A estátua foi adotada pela torcida desse time e apelidada de "Manequinho".
PARQUE DO CINQUENTENAIRE:
É o maior parque da cidade. Lá você encontra o Arco do Triunfo do Cinquantenaire, o Centro Cultural Islâmico da Bélgica, um museu com artefatos arqueológicos da pré-história além de um espaço gigantesco para um piquenique e depois uma boa soneca. Afinal o que não falta na Europa são espaços como estes que priorizam a cultura e o lazer.
A CIDADE DOS CHOCOLATES:
Bruxelas é também a cidade dos chocolates. Você pode encontrar, uma casa dessas em cada esquina no centro da cidade. São chocolates de excelente qualidade e com recheios dos mais exóticos já experimentados.
A CASA DE VICTOR HUGO:
Na Grand Place, encontra-se diversas lojas que comercializam as grandes marcas de chocolates. Mas procurem especialmente a loja Neuhaus. No prédio da chocolataria, viveu ninguém menos que Victor Hugo (autor da obra- Os Miseráveis) e existe uma placa na fachada do prédio em sua homenagem!
Outro programa imperdível aos amantes da cerveja é o circuito de degustação de cervejas em Bruxelas. Os belgas dispõem de uma das maiores coleções de cervejas do mundo. Você terá a oportunidade de apreciar uma grande variedade dessas cervejas artesanais, com sua variedade de sabores e cheiros.
VENEZA DO NORTE:
Um dos lugares que não visitei e lamento por demais foi Bruges, cidade situada a apenas uma hora em trem de Bruxelas. Cidadezinha com apenas 120 mil habitantes, capital da província de Flandres Ocidental, é conhecida como a "Veneza do Norte" pelos inúmeros canais que a atravessam. Um dos destinos turísticos mais procurados, recebe anualmente mais de três milhões de visitantes.
Suas construções são as margens de vários canais que cortam a cidade, em estilo medieval. São pequenos castelos construídos entre os séculos 13 e 15, quando a cidade vivia seu apogeu econômico. Hoje a cidade se sustenta com o turismo, onde foi eleita Patrimônio Mundial da UNESCO em 2000.