Histórias da Cidade, Confeitaria Rocco


Este de face velha, simboliza a Europae a abundância.



E este de face jovem a América e a fartura. 


A tarde passei em frente da antiga confeitaria Rocco, na esquina das ruas Riachuelo com Dr. Flores, já alguns anos fechada e fiquei admirando a sua faixada imponente. Lembrei que sempre me chamou a atenção aquelas esculturas que seguram com uma das mãos as belas sacadas do prédio como Deuses Gregos poderosos, impondo força e respeito aos mortais que por ali passam. Descobri que as esculturas são atlantes de duas feições: Três são jovens e representam a América e a fartura e os outros três são velhos simbolizando a Europa e a abundância.
A confeitaria Rocco existe desde 1912 e foi tombada como patrimônio da cidade em 1997. O requintado trabalho arquitetônico como colunas, pilastras, capitéis, etc. fizeram do local ponto de encontro da sociedade riograndense, pela qualidade de serviços e produtos e pela suntuosidade do espaço decorado com beleza e luxo.
Atlante, segundo a Teosofia, foi a quarta Raça-raiz desta Ronda (período de tempo ou ciclos). Eles foram os gigantes que viveram 18 milhões de anos atrás, em um continente chamado Atlântida. São os primeiros que podemos chamar de "homens". A Raça Atlante representou o ponto mediano da evolução nesta atual Ronda.
Segundo a Teosofia, os Atlantes foram os descobridores da ciência, religião, arte e magia.
O método de reprodução desta Raça era sexuado. Durante o ponto mediano da evolução dos Atlantes, eles se cruzaram com seres simiescos, produzindo os animais que hoje são chamados de primatas. Esta atitude condenou a Raça, pois perante o Karma esta bestialidade era um pecado grave. Segundo Helena Petrovna Blavatsky, os Atlantes foram punidos com a destruição da Raça e de seu continente.

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