A ESCULTURA DO TAMBOR.


Fica na praça Brigadeiro Sampaio, no final da rua dos Andradas, no antigo Largo dos Enforcados, o primeiro marco escultural do Museu de Percurso do Negro em Porto Alegre. Trata-se de um tambor gigante, pintado em amarelo e com símbolos da cultura afrodescendente, resgatando a memória da etnia na cidade. A escultura foi executada por Gutê, artista plástico gaúcho.


O antigo Largo dos enforcados, para quem desconhece, foi o local onde foram executados os escravos da antiga província. Segundo historiadores, no terceiro dia do mês de novembro do ano de 1857, ocorreram as últimas execuções por enforcamento na cidade de Porto Alegre, a do pardo Florentino, que matou seu senhor Antônio Soares de Almeida Leães e outros dois escravos, sendo que um deles foi provado mais tarde sua inocência.
Dom Pedro II proibiu esse tipo de execução, após a morte de inocentes.

Das Dores.

 
Hoje eu estive no centro histórico da nossa cidade e resolvi entrar na Igreja Nossa Senhora das Dores, assim que começou a tocar os sinos. Na verdade foi o som provocado pelos sinos que me fizeram entrar e apreciar toda a sua beleza. 
 
Haviam poucos fieis na igreja e então eu decidi fazer algumas fotos, mesmo sentado para não chamar muita atenção. Estive na igreja a alguns meses atrás, quando ainda estava em reforma interna, cheia de poeira e de dia, mas a noite, tudo fica mais encantador.
Sobre a igreja, a sua história fantástica da construção, eu conto num post que publiquei aqui no blog, na primeira vez que a visitei e que você pode ver aqui: A Igreja das Dores de Josino

É isso aí.

Eu entendo poucas coisas relativo a surpresas e eu falo neste momento das surpresas positivas provenientes das pessoas que dividimos espaço neste mundo, mas consigo entender os sentimentos que se apoderam da gente quando uma delas nos surpreende, mas nos surpreende mesmo, com atitudes incomuns nesta complexa equação da vida. Acho que este é o diferencial, o circuito que faz explodir e girar o motor de partida, o que todo mundo espera mas tem dificuldade de encontrar no outro. É isso aí.

Vai.

Desde do dia em que eu abri a porta para partires e fechei meus olhos e meus ouvidos, me vejo transgredindo... Para falar a verdade, a atitude de arrancar a tua vida da minha já é uma transgressão ousada, porem providencial; uma atitude natural de sobrevivência. Agora posso me jogar tranquilo no sofá da sala e assistir a novela das Nove.

Na Rua.

Então eu resolvi que deveria ir para a rua, e foi o que fiz, caminhar, por diversas ruas conhecidas que de noite se tornam diferentes. Porto Alegre pode ser encantadora a noite, hoje em particular haviam pessoas passeando, (não em passeatas), sob as luzes amarelas do centro histórico. Estranho utilizar este novo nome, mas agora temos um centro histórico na cidade, por longos anos esquecido.
A Usina do Gasômetro, na foto acima, é um exemplo de como um prédio histórico pode ser valorizado com a utilização de luzes durante a noite, a Igreja Nossa Senhora das Dores, mas falta ainda muitos outros esquecidos como o Mercado Publico, o M.A.R.G,S, o do Correio e Telégrafos, nas proximidades da Praça da Alfandega que parecem esquecidos.

Na rua ou na cama?

 
Um dia de trabalho, doze horas atendendo acidentes de transito, quedas da própria altura, quedas de telhados, dores no peito, falta de ar e com este dia obscuro, nublado, cuja as horas pareciam não andar...
Bom, a única coisa capaz de me salvar agora, que estou em casa, é um banho e uma caipira de vodka com limão, açúcar e gelo. Depois eu vejo qual vai ser o meu destino, na rua ou na cama tapado até o pescoço.

Chuva forte para hoje.

Disseram que hoje iria chover chuva forte, depois deste dia lindo com raios de sol. Eu até que duvidei, mas agora ouço as primeiras trovoadas e faiscas riscarem o céu. Enormes clarões violentos que parecem a anunciação do fim do mundo. Eu estava errado, choveu. Tenho a sensação de que alguma coisa importante vai mudar em nossa vidas, em nosso interior, além da incidência da chuva, das queimas de ônibus, das vitrines quebradas, dos saques, dos tiros de borracha e que algo fugirá do nosso controle, esmagando a nossa antiga conivência. Aquele nosso falso controle que nos diz: Não podemos mais continuar com isto, tudo agora vai melhorar, não sejamos tão radicais, uns perdem e outros ganham nesta vida e não importa que só nos percamos. Que a partir de agora ficaremos tensos, aguardando, vigiando o que pode vir de pior, já que experimentamos o sabor de que é possível mudar alguma coisa. A chuva não fez ninguém parar esta noite, até eu sai a rua para ver como tudo se portava.

Final do curso.

 
Hoje foi o ultimo dia de curso do S.A.M.U, realizado esta tarde no Parque da Harmonia. Além de nós alunos, alguns funcionários de empresas de telefonias descansavam em seus veículos sob a sombra das árvores e muitos moradores de rua, ocupando galpões formando um verdadeiro condomínio. Quer dizer, pelo que parece eles são moradores do Parque da Harmonia.
 
Nos olhavam desconfiados, como se estivéssemos ocupando um espaço só deles. Nos observavam entre montanhas de sacolas, fogareiros improvisados, barracas velhas cheirando a fumaça e cães de rua dorminhocos. Alguns se aproximaram pedindo informações sobre o curso, outros solicitando socorro para doenças já cronicas. Uma senhora com jeito de quem parecia estar embriagada queria participar como voluntária, mas foi dispensada elegantemente.

Salada de frutas exóticas.

Ontem de noite, durante uma conversa com um novo conhecido no Bate Papo do Facebook, enquanto digitávamos algumas ideias, ele me enviava fotos dele em poses sexy de biquíni na beira da praia em diversas posições, Fiquei surpreso com a sua ousadia e também não pude deixar de pensar em qual era a sua verdadeira intenção e se tinha algum conteúdo intelectual já que disse-me trabalhar com arte e cinema. Acho que ele precisava de elogios, já que exibia seu corpo magro e em forma durante o bate papo; Foi o que fiz de inicio, até ele sufocar-se no seu próprio ego. É engraçado como tem pessoas que confundem os seus próprios valores com o dos outros. Na verdade misturam todos os valores como se fosse uma exótica salada de frutas pra gente admirar e depois aplaudir. Sou ignorante para entender ignorâncias deste mundo, Eu passo. Se alguém quiser experimentar, dou o endereço!..

Recado desaforado

Eu sinto muito se não leem meus recados no Facebook ou no blog , pois neles exponho minhas intenções e decisões. Na verdade até o meu silencio pode ser entendido se meias palavras não bastam.

O preconceito é uma merda dificil de quebrar.

Achei esta frase ou pensamento de autoria de Albert Einstein no final do programa Provocações, quando da entrevista de Jean Wyllys, recitado por Abujamra, muito criativa:
Que época mais infeliz é essa em que vivemos meus amigos, está mais difícil quebrar um preconceito, do que um átomo.
De Einstein eu conhecia pouca coisa, a não ser a língua pra fora da boca e a Teoria da Relatividade. Mas eu postei isto, por uma associação, talves nada haver..
Ontem quando eu participava de um churrasco com colegas, um deles apontou sem qualquer descrição para os meus pés e cochichando no ouvido de outro colega, sobre o calçado que eu usava e que ele ignorantemente achava se tratar de uma sapatilha. Na verdade era uma bota assinada por; Alexandre Herchcovitch, que ele nem faz ideia de quem seja. Quanto as sapatilhas, ele com certeza não deve ter visto se quer uma na sua vida.

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TÔ PENSANDO QUE:

Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...