CÓDIGOS HA SEREM DECIFRADOS



Sonhei que navegava uma caravela com amigos a bordo, onde fomos arrastados para mares desconhecidos e de coloração escura, que desaguavam em rios mais claros e esses rios em pequenos lagos com cascatas transparentes, que se dividiam em córregos com redemoinhos que sugavam por inteiro as pessoas descuidadas. No sonho fui alertado por um estranho, dos perigos de banhar-se por ali, sem a devida atenção e cuidado.
Os sonhos de hoje, não me parecem mais uma forma misteriosa de comunicação com o inexplicável, mas uma interlocução pessoal com o inconsciente que tenta esclarecer duvidas, ou encontrar soluções através de códigos ha serem atentamente desvendados. Fiquei pensando o que eu queria dizer pra mim mesmo.

TERMINA SEM INTERESSADOS O EDITAL PARA REVITALIZAÇÃO DA ORLA DO GUAIBA.


É o que foi noticiado no dia 03/03/2015 na pagina online do jornal Zero Hora de Porto Alegre. O desinteresse surgiu pelo fato do governo federal reduzir a desoneração da folha de pagamento das empresas no pais. Sem receber nenhuma proposta, o projeto prometido pela prefeitura há três anos, deverá ser revisto para o lançamento de uma nova licitação nas próximas semanas.


A prefeitura quer aumentar o valor da licitação, que estava em R$ 57,4 milhões, e lançar um novo edital em 30 dias. Enquanto a obra não sai, nos contentemos com pequenos remendos e explicações de caráter politico-burocrático.



RAMILONGA, A ESTÉTICA DO FRIO


Porto Alegre é a cidade onde eu nasci e vivo até os dias de hoje e que não consigo me imaginar vivendo longe ou em outro lugar. Porto Alegre está para Montevidéu, como Montevidéu está para Buenos Aires e uma Europa distante, mas tão próximas no clima frio de inverno, nas ruas cobertas de plátanos e Ipês coloridos na primevera, nas pessoas sentadas nas praças, dos chapéus e cachecóis, do apreciar o Guaíba como o Rio da Prata, bebendo chimarrão ou mate, ouvindo a milonga tristonha e leve de Vitor Ramil.



Quando retorno de minhas viagens, bate aquela saudades das noites frias o amenas de Porto Alegre, pois adoro o inverno daqui, dos ângulos de alguns telhados conhecidos, dos becos que se conhece de olhos fechados, do pôr de Sol ao entardecer, das praças, das pessoas que temos a sensação de que conhecemos de outros tempos.


Porto Alegre, vagarosamente vem mudando a sua estética urbana as necessidades do tempo e da vida moderna, mas não a sua alma que parece ser ainda aquecida por noites de vento, manhãs de geada e bolinhos fritos com café nos finais de tarde.


OS GLADIADORES DO TEMPLO.


Muitas pessoas fazem aquela expressão de surpresa, quando descobrem que eu não tenho religião, que não sigo nenhuma disciplina ligada a esta ou aquela doutrina religiosa, cujo o objetivo pra mim, na maioria das vezes, é temer a Deus e seguir regras criadas pelo próprio homem que interpretou e subverteu a escritura com objetivos que nada tem de divino ou de libertação, ao contrario, criaram regras para que as pessoas se tornem reféns de leis segregadoras e absurdas em nome de Deus e hoje quando assisti este vídeo que está se espalhando na Internet, minha certeza sobre a opção que escolhi, só criou força e argumentos para que eu me mantenha na descrença e com minha ideia particular do que significa Deus e que ele nada tem haver com estas loucuras. Eu só lamentei deles não se apresentarem com roupas a caráter, como os gladiadores da época é obvio, mas isto seria um pecado.

A GRANDE EMOÇÃO É SE MOVER.


Eu fiquei oco por alguns meses, sem me concentrar em nada, de olhar vago, a revelia, com os pensamentos soltos e não lineares e pensando paralelamente que em mim algo estava sendo mudado. Tipo o Windows que fica mais lento quando algumas atualizações estão sendo baixadas automaticamente.
Agora, depois das férias, percebo ter voltado ao meu normal, porém com algumas diferenças pontuais; Diferenças que somam-se e subtraem-se na desordem dos meus pensamentos, mas que no fundo, são positivos e ordenam o equilíbrio necessário.

Em Abril, retorno a Buenos Aires com alguns amigos do peito, cidade que nunca me canso de visitar e de mostrar aos outros, por sua beleza, poesia e musicalidade.
Li em algum lugar na Internet, a seguinte frase que adotei, porque revela um pouco do que eu mesmo penso sobre mim. "Eu não viajo para ir a algum lugar, mas para ir. A grande emoção é se mover". (Roberto Louis Stevenson). Legal isto, né mesmo?
FEIRA DE SAN TELMO
O mover-se dá esta sensação concreta de que estamos vivos, que respiramos, que temos desejos e de podermos ir tão longe, quanto nossos sonhos podem alcançar.

OS ALBINOS PERSEGUIDOS NOS PAÍSES AFRICANOS.


O preconceito é um difusor da violência, sob qualquer instancia, por que cria vitimas por meio da intolerância, e de ideias obscuras e ignorantes acerca dos fatos. Acho que não existe outra forma de conte-lo senão pela reeducação através da dinâmica de conscientização e penalização. Li em algum lugar, que não lembro, uma lista interminável de preconceitos que acomete o mundo e que vão do racismo, homofobia, xenofobia, etc.., etc.., e que faz a gente pensar se não somos o algoz de nós mesmos.


Uma matéria jornalística sobre os africanos albinos da Ilha de Ukerewe, na Tanzânia, me deixou de cabelos em pé, ao saber que são dizimados pela cor de sua pele. Ou seja, alem dos problemas causados pela falta de pigmentação, pela dificuldade de enxergar e o câncer de pele, eles têm que conviver com o medo de serem mortos e torturados, e partes do seu corpo serem vendidos para fins de medicina e bruxaria.
Muitos tanzanianos acreditam que os albinos possuem poderes mágicos e que partes de seus corpos usados em bruxarias trazem sorte e riqueza. Alguns chegam a acreditar que os rituais são mais eficientes se a vitima estiver gritando durante as amputações. Nossa, a crueldade dos seres humanos parece não ter limites.


Segundo um relatório divulgado pela ONU, um cadáver de albino completo, incluindo pernas, braços, genitais, orelha, nariz e língua, custa US$ 75 mil (R$ 163 mil) na Tanzânia.
Mas uma pergunta que não quer calar: Se o povo africano, vive nas piores condições de vida do planeta, na miséria, sem ter o que comer e beber, como pode desembolsar uma quantia tão alta em dinheiro para a realização de rituais deste tipo?
Segundo Josephat, ativista da Sociedade de Albinos da Tanzânia, há muita gente graúda por traz dessas atrocidades como políticos que encomendam albinos para rituais de magia, ou amuletos para ganhar eleições e ainda grandes empresários em busca da sorte grande. 

O DISCURSO DAS DIFERENÇAS.


Um dos discursos mais tocantes da cerimônia do Oscar, e que fala  da intolerância sobre as diferenças, aconteceu na noite de 22/02/2015, em Los Angeles, feito pelo roteirista Graham Moore.
O escritor ganhou a estatueta de Melhor Roteiro Adaptado pelo trabalho que fez ao transformar o livro Alan Turing: The Enigma, de Andrew Hodges (ainda sem tradução no Brasil) no roteiro para o filme: O Jogo da Imitação.


"Então, é o seguinte. Alan Turing nunca pôde subir num palco como esse e olhar para todos esses rostos desconcertantemente lindos, e eu posso. E essa é a coisa mais injusta que eu já ouvi. Quando eu tinha 16 anos, eu tentei me matar porque eu me sentia esquisito e me sentia diferente e sentia que não pertencia a lugar nenhum. E agora que eu estou aqui eu gostaria de dedicar esse momento aos jovens por aí que sentem que são estranhos ou diferentes ou que não se encaixam – sim, vocês se encaixam. Eu prometo. Permaneçam estranhos, permaneçam diferentes, e quando chegar a sua vez, e vocês estiverem sobre esse palco, transmitam essa mensagem para as pessoas que virão depois de vocês".


Alan Turing foi um matemático britânico, unanimemente considerado um dos gênios da era moderna. Seu trabalho estabeleceu a fundação para a criação dos computadores; durante a Segunda Guerra Mundial, ele conseguiu decifrar os códigos que os alemães usavam para criptografar suas mensagens, fato que se tornou um trunfo durante o conflito. Homossexual, em 1952 foi condenado a se submeter a um programa de castração química pelo governo britânico - a homossexualidade na época era crime. Turing suicidou-se em 1954, tomando cianeto. Em 2013 o cientista recebeu perdão póstumo da rainha Elizabeth II.

ADOTE-ME.



Um projeto fotográfico, está ajudando cães abandonados a encontrar um lar. É muito comum encontrarmos nas redes sociais muitas fotos de animais abandonados, mal tratados e com uma carinha de triste e uma história comovente por trás. Nem sempre as fotos postadas, chamam a atenção de quem pretende adotar um novo amigo peludo e a adoção infelizmente, como no caso de crianças abandonadas, vai depender da empatia de quem adota, e considera alguns quesitos como beleza, cor de pele, etc., etc, importante. E pasmem!: Para os cachorros pretos, costuma ser ainda mais difícil conseguir um lar.



Mas a fotógrafa Guinnevere Shuster, da Humane Society of Utah, munida de muito talento, flores e uma câmera fotográfica, tem ajudado a mudar o destino destes bichinhos, para uma adoção que lhes de dignidade, carinho e um lar.
Outros projetos que também estão ajudando animais a encontrar um lar, são as fotografias surreais produzidas por Sarolta Bán com cães abandonados e o Projeto Cativa, que divulga fotografias bem humoradas de animais que estão em busca de uma nova família.

UMA VISITA NOS TERREIROS DE CANDOMBLÉ NO SERGIPE.


O povo brasileiro, traz no seu sangue, no seu cotidiano, a cultura africana trazida pelos negros que foram escravizados e trazidos pra cá, pelos colonizadores, em porões de navios, desumanamente, como mercadoria barata e fonte de renda aos grandes senhores brancos que movimentavam a economia do pais e enchiam seus bolsos de dinheiro e títulos da coroa.


Embora confinado originalmente à população de negros escravizados, inicialmente nas senzalas, quilombos e terreiros, proibido pela igreja católica, e criminalizado mesmo por alguns governos, o candomblé prosperou nos quatro séculos e meio, e expandiu consideravelmente desde o fim da escravatura em 1888, estabelecendo-se com seguidores de várias classes sociais e dezenas de milhares de templos. Para se ter uma ideia da dimensão, somente na cidade de Salvador existem 2.230 terreiros registrados na Federação Baiana de Cultos Afro-brasileiros e catalogados pelo Centro de Estudos Afro-Orientais da UFBA, (Universidade Federal da Bahia) Mapeamento dos Terreiros de Candomblé de Salvador, sem contar com os clandestinos não cadastrados.
Os negros escravizados no Brasil pertenciam a diversos grupos étnicos, incluindo os iorubás, os ewe, os fon e os bantos. Como a religião se tornou semi-independente em regiões diferentes do país, entre grupos étnicos diferentes evoluíram diversas "divisões" ou "nações", que se distinguem entre si principalmente pelo conjunto de divindades veneradas, música (toque do tambor ou atabaque) e a língua sagrada usada nos rituais.

De visita ao nordeste - ( Sergipe e Bahia ), agora em Janeiro de 2015, eu não pude deixar de visitar alguns terreiros de candomblé e apreciar esta cultura secular, que faz parte da história do povo brasileiro e também da minha historia.
Visitando um terreiro de Candomblé, você  aprende a lidar mais facilmente com as diferenças individuais e a respeitar as identidades culturais e sociais de um povo que antes de tudo, foi de resistência as perseguições, sobrevivendo até os nossos dias. 



O Candomblé além do seu caráter místico, religioso, é hoje um agregador social que reafirma a importância do negro na sociedade, reinserindo-o em contextos que antes nunca teve acesso, através da sua visibilidade e aproximação com os movimentos sociais.



Segregado por séculos aos negros, considerados pobres, desocupados e marginais, o candomblé nos últimos anos tem recebido a aproximação da classe média e intelectuais, que perceberam seu peso e importância no panorama cultural do país.



No Rio Grande do Sul tanto o Candomblé como o Batuque são fruto de religiões dos povos da Costa da Guiné e da Nigéria, com as nações Jêje, Ijexá, Oyó, Cabinda e Nagô. Um dos principais representantes do Batuque aqui no Sul, foi o Príncipe Custódio de Xapanã, onde eu cito sua história, no post "O Bará do Mercado Publico", aqui no blog.














LAVAGEM DO BOM FIM - SALVADOR



Você já foi a Bahia nego? Não? Então vá!..
Cheguei a Aracaju dia 14/01/2015, quarta- feira, por ocasião de minhas aguardadas férias, e lá recebi o convite de um amigo, Valdir, para ir a Salvador na lavagem da escadaria da Igreja do Bom Fim, no dia seguinte, considerada a segunda maior manifestação popular da Bahia, depois do Carnaval. 
Eu pergunto: Como eu poderia perder um evento desses, tão aclamado e que só acontece uma vez por ano na segunda quinta feira do mês de Janeiro?
Eu coincidentemente estava em Aracaju, sem ainda ter programado absolutamente nada e sem saber que a festa em Salvador, era naquela data, então aceitei o convite sem vacilar.


Rachamos o combustível e fomos de carro, durante a noite, perfazendo uns 320 quilômetros  em 03 horas e 40 minutos de transito tranquilo. No dia seguinte, Salvador acordava com toda a movimentação necessária para a festa, com barraquinhas de artesanato, fitas coloridas, churrasquinhos, acarajés e toda aquela infinidade de comidas típicas, sob um dia ensolarado que prometia muito, mas muito calor.
Os Axés e sambas, tocavam alto por todos os cantos e as pessoas de  turbantes coloridos na cabeça, guias no pescoço e ramalhete de flores nas mãos, desfilavam por praças, ruas interditadas ao fluxo de veículos, com aquele sorriso de alegria e fé no olhar.


A Lavagem do Bonfim acontece há 259 anos, sempre nas quintas-feiras, que antecede o segundo domingo após o dia de Reis, marcada pelo sincretismo religioso católico e adeptos do candomblé. A lavagem festiva acontece com a saída, pela manhã da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, próxima do elevador Lacerda, seguindo a pé até o alto do Bonfim, para lavar com vassouras e água de cheiro, as escadarias e o átrio da Igreja do Nosso Senhor do Bonfim.


Todos se vestem de branco e percorrem 8 km em procissão, desde o largo da Conceição, até o largo do Bom Fim. O ponto alto da festa ocorre quando as escadarias da igreja são lavadas por cerca de 200 baianas vestidas à caráter, que de seus potes de barros, que trazem aos ombros - despejam água nas escadarias e no átrio da igreja, ao som de palmas, toque de atabaque e cânticos de origem africana.
A festa segue até o final da tarde, onde alguns moradores tem por habito, comer a famosa feijoada baiana e outros pratos típicos.
Esta atitude de lavagem da escadaria do Bom Fim, vai alem de todo o seu significado mistico e sincrético, mas o cultuamento histórico da raça negra discriminada, que através de um gesto de humildade e trabalho, homenageia o Senhor do Bom Fim, lavando as escadarias de sua casa. Os negros por seculos foram impedidos de entrar na casa de Deus, que era frequentada unicamente pelos brancos e um dia isto foi quebrado.


Até o próximo passeio!

COMO DESATAR OS NÓS?


Apesar da placa anunciando que o local será o primeiro multi espaço urbano revitalizado do Brasil, a mesma parece estar lá só para enfeite e com as obras paradas desde o final do ano passado sob as mesmas e velhas desculpas reincidentes de que faltam liberações disto e daquilo. Desta vez e a aprovação do relatório de impacto ambiental para avançar às fases seguintes. Eu me pergunto se um empreendimento deste porte já não deveria estar com estes relatórios prontos para dar seguimento e um fim a esta novela? Como acreditar que a obra saia do papel, conforme o prometido, após duas décadas de espera com desculpas das mais esfarrapadas e tornando claro a incompetência dos envolvidos?
Veja o exemplo do Projeto Porto Maravilha, do Rio, que já começou as obras da PPP que investirá R$ 7,7 bilhões, mesmo iniciado muito depois do Cais Mauá.
A Cais Mauá do Brasil S.A. é a empresa responsável pela gestão do projeto de revitalização e operação do Cais Mauá de Porto Alegre. A área foi arrendada pela empresa por um período de 25 anos renovável por mais 25 anos.
Eu sei que depois de tanto alarde o projeto deverá virar realidade, mas cá entre nós, viver ainda é melhor do que sonhar!

CÂNION DO XINGÓ EM SERGIPE.

Visitar Sergipe e não conhecer o Cânion do Xingó, estava pra mim fora de cogitação. Era uma questão obrigatória. Nem que fosse nestes passeios bate-volta, (de apenas um dia), oferecido pelas agencias de turismo espalhadas na capital Aracaju. 


Ja estava chegando a hora de retornar para Porto Alegre, então entrei na Agencia Nozes Tur, acompanhado de Valdir, um amigo e morador da cidade, onde comprei o pacote, que mesmo sabendo ser bastante apertado, ( 213 Km- cerca de três horas) para chegar ao destino, valeu muito a pena ter feito e não me arrependi.


O Cânion do Xingo, é um dos destinos mais bonitos para se visitar no Sergipe e que surgiu após o represamento do Rio São Francisco, para construção da Usina Hidrelétrica do Xingó, na divisa entre Alagoas e Sergipe em 1987, em pleno sertão nordestino, numa cidadezinha chamada Canindé de São Francisco.




O passeio pelos cânions leva três horas, onde o turista tem a possibilidade de conhecer sua magnitude, num belíssimo percurso de integração entre os estados de Sergipe, Alagoas e Bahia, deslumbrando também todas as paisagens do serrado e a gigantesca usina hidrelétrica.



O deslocamento bate-volta é bem apertado para quem sai de Aracaju: três horas de ônibus ou van para cidade de Canindé do São Francisco, onde os catamarãs saem do atracador, em frente ao restaurante Karancas, cujo o almoço pode ou não estar incluído no pacote. 
É uma hora de passeio entre os cânions, mais uma hora de banho refrescante num dos trechos mais bonitos do rio "O Paraíso Talhado", em piscinas demarcadas com redes e mais uma hora para voltar ao atracador e almoçar no restaurante com bufe livre. Nos catamarãs também existe a opção de bebidas e lanches rápidos à bordo.



O passeio nos presenteia com formações rochosas de granito avermelhado, águas verdes e cristalinas, alem da vegetação exuberante e uma fauna diversificada. No cânion, é possível encontrar vestígios dos primeiros habitantes do local, que viveram por lá há mais de oito mil anos, como pinturas rupestres e fragmentos de cerâmica.
No local de parada dos catamarãs, para os turistas se banharem, é possível fazer um outro passeio de canoa no interior das grutas, cuja as paredes coloridas dão outra dimensão da beleza do lugar.



Durante o percurso, outras formações rochosas são informadas por um guia, através do auto-falante do barco como: a Pedra da Águia, cujo topo tem o formato da cabeça dessa ave; o Morro do Macaco, assim denominado porque foi encontrado um bando de macacos-prego antes do enchimento do reservatório; e a do Cruzeiro, que se parece com um homem montado em um cavalo.
O Cânion do Xingó, um dos maiores do mundo e o maior em extensão navegável,  é um vale  com 65 km de extensão e 170 m de profundidade e largura variável entre 50 e 300 metros.





Além do passeio ao cânion do Xingó, você pode optar por outros atrativos locais como:
Visitar o Museu Arqueológico de Xingó.
Visitar o interior da Usina Hidrelétrica. Há visitas guiadas pelas instalações da Usina, com exposição, vídeo e fotos. O passeio dura cerca de 40 minutos e o acesso é feito pela estrada que segue para o município de Piranhas.
Fazer a Trilha do Cangaço, onde o ponto de partida, é o cais de Piranhas. Lá, o visitante embarca em um dos catamarãs que seguem em navegação pelas águas do Rio São Francisco até o município de Poço Redondo-na praia da Forquilha, até a Grota de Angico, onde Lampião foi capturado. Para estes passeios é necessário ficar pelo menos um dia numa das cidades a fim de aproveita-los. 
Até a próxima viagem!.

CROA DO GORÉ


CROA DO GORÉ é uma pequena ilha formada a partir de um banco de areia branca, que surge com o movimento da maré, localizada no rio Vaza-Barris, entre os municípios de Aracaju, São Cristóvão e Itaporanga d'Ajuda. 
Para se entender melhor: Croa é um pequeno banco de areia que fica visível no meio do rio ou mar quando a maré está baixa e goré é aquele mini-caranguejo, que se enfia debaixo da terra principalmente em mangues.


O local atrai visitantes em busca de lazer e sossego, ponto turístico já famoso em Aracaju. O acesso é pela praia do Mosqueiro, um povoado de pescadores, de onde partem lancha, barco ou catamarã em viagens de 10 a 15 minutos que revelam manguezais nativos, pequenas ilhas fluviais e vegetação preservada.


O movimento é grande nos finais de semana, por conta dos bares flutuantes e das barracas rústicas de sapé, que servem peixe-frito, pastéis de camarão, caldinhos de ostra, sururu, etc.., acompanhados daquela cerveja bem gelada.
O passeio pode ser feito através de agencias de turismo, espalhadas por Aracaju que sai com grupos de no mínimo 6 pessoas.




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Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...