Protegendo a alma com musica

Meu colega e eu, passamos parte do trabalho, brincando de cantar algumas canções do passado que ainda conseguimos lembrar e isto nos faz sentirmos mais leve e intimamente ligados por sentimentos que vivenciamos cada um em sua trajetória pessoal de vida, em seu espaço emocional. É também uma espécie de terapia que utilizamos para diminuir o estresse que adquirimos e amenizar as dores e queixas que assimilamos durante os plantões. Pulverizamos tudo que pode envenenar nossa alma com musica, muita musica, não importa qual seja!

"De que serve viver tantos anos sem amor.
Se viver é juntar desenganos de amor.

Se eu morresse amanhã de manhã

Não faria falta a ninguém
... Ninguém telefona, ninguém
Ninguém me procura, ninguém
Eu grito e um eco responde: "ninguém!.."
Se eu morresse amanhã de manhã
Minha falta ninguém sentiria
Do que eu fui, do que eu fiz
Ninguém se lembraria ".

Para onde vão as nuvens?

Contemplo pela janela do meu quarto a noite de inverno chuvosa e fria, as persianas erguidas batendo ao comando do vento, o céu escuro formando sombras deformadas em movimentos compactos se indo na mesma trajetória desconhecida. Para onde vão estas nuvens? O que foi feito dos outros Invernos guardados em mim? Invernos medrosos, assombrados, mesclados de arrepios que viravam prazer de menino. Lembro-me da brasa no fogão à lenha, do sabor de bolo de milho e histórias de fantasmas que me faziam sentir calafrios e agora não mais sinto. Percebo que o inverno de hoje mudou de identidade, não é o mesmo da minha infância que me fazia esconder o rosto sob as cobertas pesadas e feito à mão. Onde está o cheiro e a luz do lampião à querosene, a foto de Marlene Dietrich colada na parede, o coaxar de sapos na rua, o pingar na telha de zinco, o vapor da boca formando desenhos na vidraça. Afinal para onde vão as nuvens antes de virarem agua... E eu para onde estou indo antes de virar pó?

Luz Azul

O que vejo daqui de cima são telhados vermelhos onde a chuva bate demoradamente, há quase dois dias. A noite foi calma e lembrei que preciso de uma luz azul ao lado da cama para restabelecer a energia perdida. Fim de semana, no encontro com pessoas, esperei que elas se apresentassem com alguma luz que as tornassem mais bonitas, com aquele brilho no olhar que se diferencia dos olhares comuns, dos atos habituais, das atitudes esperadas, dos discursos negativos, doentios e sem novidades... Eu esperava verdade, reflexão, delicadeza, humanidade, sensibilidade ou simplesmente alegria, que não encontrei e me empurrou para baixo. Mas não poderia deixar de mencionar uma pessoa que destoava de todos, porque parecia trazer consigo a experiência magica de conhecer as primícias da alma humana e seu olhar me transmitiu conforto e confiança enquanto falava. Seu dialogo era límpido, homogêneo, pontual e suas palavras parecia em varios momentos o divisor de águas, o ponto de equilíbrio apaziguador necessário mas não modificador do clima desconfortável. Talvés agora, eu precisase de uma luz azul que me devolvesse o equilibrio perdido daquela tarde. Talvés naquele momento eu necessitasse abraçar uma arvore ou estar distante dali.

Soube que azul, é a cor do equilíbrio, da harmonia e da expansão espiritual. Tem efeito relaxante, traz paz e combate ao egoísmo, traz clareza mental. Afetivamente ligada à verdade, à intelectualidade, a viagens, serenidade, ao infinito e à meditação.

Vinte Dois

Vinte Dois é o apelido de um colega de trabalho e que durante uma vez por semana comparece nos departamentos para organizar e faxinar o ambiente. Disse-me que já está quase se aposentando, embora pareça ainda jovem. Mora no bairro Restinga e é orgulhoso de ter comprado sua casa no bairro e reformado com muito trabalho e persistencia. Demonstra ter uma relação familiar sólida e bem constituída. Fala o tempo todo com uma voz esganiçada e num volume acima do normal. Nunca soube a razão de seu apelido. Quando entrei para o serviço público ele limpava os corredores e salas e já era o Vinte Dois que falava alto, parecendo ansioso e atropelando pontos e virgulas nas frases que elaborava para se comunicar. Semana passada quando me reclamava irritado com a falta de aumento salarial no serviço e retirei de dentro da pasta um folheto explicativo da Associação sobre a promessa de um reajuste proposto para a categoria e lhe entreguei para que -se com calma, me justificou envergonhado que não sabia ler nem escrever. Percebi isto pelo tom de sua voz que se modificou visivelmente diante de mim. Mesmo assim guardou o panfleto no bolso e saiu agitado corredor a dentro. Fiquei pensando em quanto o analfabetismo ainda causava vergonha nas pessoas mas ainda assim, não as impulsionava a mudar esta condição. Tenho Vinte Dois como um lutador e ganhador de muitas lutas em sua vida. Lutas difíceis e que colocaria qualquer ser humano pra baixo, mas Vinte Dois superou todas com trabalho, dignidade e coragem. Só lhe faltou a coragem de enfrentar esta dificuldade numa sala de aula tornando-o ainda maior. Preciso lhe falar sobre isto!

Quando o silencio pede palavras. QUANDO O SILENCIO PEDE POR PALAVRAS.

Hoje falando com um amigo, fiquei pensando em como nos perdemos, nos frustramos, nos distanciamos daquilo que queremos por causa do silencio, pela falta de coragem, pelo medo de nos arriscarmos, de nos expormos e então sermos transparentes com os outros e conosco. Ficamos esperando um acontecimento magico que nos remeta ao que de mais profundo desejamos, deixamos que a vida teça suas tramas livremente e acreditamos que ela trabalhe incondicionalmente a nosso favor, sem que nos esforcemos a ajuda-la, colori-la, sem induzi-la a seguir nossas intuições, nossas regras do que acreditamos ser nossa felicidade. Esquecemos que ela trabalha livremente e a nós cabe preenche-la, largamos nossa vida, sonhos, felicidade, amor nas mãos do destino. Daí que tudo parece escapar das nossas mãos como ouro em pó, enquanto se caminha por um grande deserto, porque perdemos a coragem de assumir nossa luta pessoal. Perdemos ao destino obscuro e sem respostas. É quando percebemos que o silencio pede palavras que não foram ditas...

Paraíso tão perto

Sinto um jeito de interior, de simplicidade, um cheiro de mato, de ar modificado, beleza e liberdade quando passo por lá. Ontem quando fui ao hospital Vila Nova, fiquei admirando pela janela da ambulância toda a beleza de um cantinho de Porto Alegre que poucos conhecem ou sabem de sua existência. Em pouco mais de trinta minutos, é possível sair das turbulências de uma cidade grande e entrar num clima interiorana dentro da própria metrópoli.
Bairros como Belém Velho e Vila Nova assim como algumas estradas que cortam a zona sul, em direção a outros bairros são de extrema beleza. Quem tiver a oportunidade de passar por estes lugares ficará surpreso ao perceber tanta beleza natural que destoa do resto da capital. A praça no centro do bairro Belém Velho nos permite ter a sensação de estarmos numa cidadezinha do interior, com uma igreja simples, um pequeno cemitério e árvores centenárias a sua volta. A estrada Belém Velho que corta o bairro com curvas sinuosas ao pé do morro Teresópolis, lembra os passeios pela nossa serra gaúcha com propriedades rurais e extensos parreirais, alem de pontos como a La Pipa Nostra que comercializam cucas, geléias, sucos, rapaduras, vinhos e frutas das propriedades locais, na beira da estrada. Outro belo caminho é a das Três Meninas que é de chão batido na parte mais rural do bairro e possibilita acesso a outros lugares como Aberta dos Morros, Restinga, Belém Novo, Hípica, possui uma vegetação densa e grandes taquareiras, formando quase um túnel verde em determinadas épocas do ano, pode ser encontrados até lagartos e outros animais cruzando a estrada.

Fora de meu mapa mental

Acordei com a luminosidade do dia batendo no vidro da janela e a orquestra de pássaros cantando aqui do lado. Algumas vezes tenho a sensação de que não moro numa cidade movimentada e com seus ruídos comuns à uma metropoli. Parece que estou em algum lugar distante e que não sei seu nome ou localização no meu mapa mental, mas que reconheço por detalhes intimamente registrados em mim, barulhos peculiares, cheiros, detalhes visuais capturados por meus olhos em algum momento. Minha casa não é a mesma de quando fui deitar-me ontem. Isto é gostosamente estranho e me ajuda acordar novo, diferente, fazendo descobertas.

Lidar com os "Não(s)"

Foi extremamente difícil pra mim lidar com os "Nãos", até por que, não se pode receber um "Sim" sempre que se espera receber!.. O não para mim ia muito além da rejeição de um convite, uma opinião ou proposta não aceita, era uma espécie de declaração aberta de ódio contra tudo que eu pudesse acreditar e consequentemente a rejeição dada a mim como pessoa. _Disse-me o cara transparecendo consciencia plena de sua mudança.
Fiquei observando-o enquanto me falava e lembrando que muitas de suas atitudes quando questionadas por mim ou outras pessoas, causavam mudanças em seu comportamento transformando-o numa pessoa mais calada e com alguma sombra de magoa do qual tentava disfarçar sem exito. Mas tarde, quando tinha a oportunidade, partia para pequenos revides que notoriamente serviam para restabelecer sua própria confiança e credibilidade. Dias atras, ele ligou para o meu celular que percebi apenas alguns minutos depois de estar tocando. Li seu nome na tela e resolvi não atender. Estaria eu fazendo algum teste? Afinal não atender ao chamado poderia significar um (não quero, não posso, não tô a fim...). Talvés por alguma coincidência o cara não mais me ligou.

Quarto 1408

Faz uns dois anos que moro sozinho e desde então, tenho me recusado a assistir filmes de terror ou suspense e o ultimo que vi foi "A Bruxa de Blair". Não sei se me acovardei a medida que fui ficando mais velho ou sempre fui um medroso não assumido e por isto, por alguma prevenção assistia estas modalidades acompanhado e mentia para as pessoas e para mim que não me instabilizava quando os assistia. Ria de meu filho que assumia sua tensão por estes tipos de filmes, mas na sexta-feira, quando liguei a TV na madrugada, não pude recuar e deixar de assistir o filme "Quarto 1408" que passava num dos canais fechados da Net. Desconfiei que fosse, pelas cenas de suspense dentro de um quarto de hotel com um homem preso dentro dele e sendo aterrorizado pelos mais variados eventos inexplicáveis e lembranças de seu passado. Quando sentei para assistir havia iniciado e só pude ver seu nome no canto da tela depois de alguns minutos da minha atenção.
O filme conta a estória de um escritor cético e famoso por suas obras sobre paranormalidade, as quais começou a escrever após a morte da filha. Para terminar seu livro: Dez Noites em Quartos de Hotéis Mal-Assombrados , hospeda-se no hotel Dolphin munido de gravador laptop etc... e passa uma noite no quarto 1408. Mesmo com os avisos do gerente sobre a morte de quase 60 pessoas naquele quarto, ele decide enfrentar os medos e encarar o desafio... Eu mesmo pego de surpresa, decidi encarar os meus!

O que fazer em dias de chuva?

Além de sexo e bolinhos fritos, a leitura é boa companheira, o chá aquece o corpo e as paixões se reestabelecem em novas perspectivas:
  1. Do pudor à aridez, da historia das lágrimas_ Anne Vicent-Buffault.
  2. O Romance está morrendo?_Ference Fehér.
  3. Sobre a modernidade_Charles Baudelaire.
  4. O Crime de Lord Arthur Savile_Oscar Wilde.
  5. O fantasma de Canterville_Oscar Wilde.
  6. A alma do homem sob o socialismo_Oscar Wilde.

Apertando nós

Hoje o encontro por aqui foi de muita dor e pergunto-me por que nos permitimos isto, nos deixamos abater por sentimentos desnecessários? Por que tantas exigências, desencontros? Damos nosso corpo ao carrasco bater e ouvidos ao que temos certeza não ser nossas verdades. Pensamos desatar, mas acabamos apertando ainda mais os nós das diferenças.

Eu não sei dançar!

Às vezes eu quero chorar mas o dia nasce e eu esqueço/ Meus olhos se escondem onde explodem paixões/ E tudo que eu posso te dar é solidão com vista pro mar ou outra coisa pra lembrar.../
Às vezes eu quero demais e eu nunca sei se eu mereço/ Os quartos escuros pulsam e pedem por nós/ E tudo que eu posso te dar é solidão com vista pro mar ou outra coisa pra lembrar/ Se você quiser eu posso tentar mas.../ Eu não sei dançar tão devagar/ Pra te acompanhar/ Pra te acompanhar/ Eu não sei dançar.


Desejo e Reparação.

Do mesmo diretor de Orgulho e preconceito, o filme conta a história de Briony Tallis, filha mais nova de uma família aristocrata britânica cujo hobby é escrever. Com uma imaginação fértil, Briony, aos 13 anos, acusa Robbie Turner, filho da governanta e pretendente amoroso de sua irmã Cecília, de um crime que ele não cometeu. A acusação destrói o recém-descoberto amor de Robbie e Cecilia e altera dramaticamente o curso da vida de todos.
O filme mostra a jornada de Briony, anos mais tarde, na tentativa de reparar o erro. Ao mesmo tempo mostra as trajetórias de Robbie, lutando na França pela Segunda Guerra Mundial, e Cecilia, trabalhando como enfermeira na Inglaterra.
Vencedor do Globo de Ouro de Melhor Filme -Drama, “Atonement” (títuloo original) conta ainda com outro momento magnifico, quando a atriz veterana Vanessa Redgrave entra em cena interpretando Briony já velha. A atriz em pouquíssimo tempo na tela, deixa a platéia estarrecida ao evocar todo o remorso acumulado durante uma vida.
Assim como o livro é sobre o poder reparador da literatura, o filme assume a função de mostrar toda a força do cinema. Mesmo com o texto dizendo o contrário, o poder das imagens nos faz ficar felizes ao final da produção e querer mais, ainda nos interioriza e força-nos a perguntamo-nos sobre a nossa visão diante dos fatos que alteramos em prol de nossos preconceitos, duvidas e 
inexperiências.


Título Original: Atonement
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 130 minutos
Ano de Lançamento (Inglaterra): 2007
Direção: Joe Wright
Roteiro: Christopher Hampton, baseado em livro de Ian McEwan
Elenco
Keira Knightley (Cecilia Tallis)
James McAvoy (Robbie Turner)
Romola Garai (Briony Tallis - 18 anos)
Saoirse Ronan (Briony Tallis - 13 anos)
Vanessa Redgrave (Briony Tallis - idosa)
Brenda Blethyn (Grace Turner).

Pandemia

Faz duas semanas ou mais, que os serviços de emergência de Porto Alegre viraram uma espécie de acampamento de guerra. Alguns hospitais inclusive construíram umas espécies de containers e barracas em seus pátios afim de atender isoladamente as pessoas com suspeita de Gripe A. Entrando nestas emergências diariamente é que se tem noção do caos instalado e perceber a expressão de insegurança e medo no olhar da população e funcionários de saúde. Escolas já prolongaram seu período de férias de inverno, cirurgias eletivas (não urgentes) foram suspensas afim de reduzir o tráfego nas emergências e diminuir a circulação de visitantes e pacientes, limitando riscos. Estoque da medicação Tamiflu antes comercializado, agora esgotado, informações das autoridades desencontradas. Pessoas circulam pela cidade com mascara no rosto e olhar de desconfiança. Um espirro ou tosse num ambiente fechado é capaz de gerar tanta tensão que não falta muito para iniciar um tumulto geral. Será que realmente estamos vivendo um período de guerra biológica como costumava assistir em filmes de ficção na TV? Esta palavra, "Pandemia", eu só conhecia através de conceitos escritos em livros e revistas de Saúde Publica, não pensei que vivenciaria uma situação destas beirando ao estado de calamidade geral !

Rosa branca e vinho tinto

Ontem fiquei admirado, olhando a rosa branca plantada num pequeno vaso sobre a mesa de jantar na casa de uma amiga. Magnificamente alva e solitária, presa num caule fino e coberto de espinhos quase invisíveis que pareciam uma escada de degraus perigosos. Quando servi-me de vinho, tive ímpetos de derramar sobre suas pétalas algumas gotas do vinho tinto e imaginar que ela pudesse estar sangrando. Depois olhando pela janela pensei em como eu tenho o hábito de capturar imagens soltas e molda-las com a minha imaginação, guardar frases lidas ao acaso que me causam algum tipo de efeito interno e que ficam encravadas dentro de mim por semanas, meses à fio, como a que li dia desses num blog: "Quando o silêncio pede palavras...".

Mascaras

O dia amanheceu chuvoso e sem perspectiva de melhora, o churrasco do qual fui convidado, tive de adiar depois da ligação de pedido de ajuda que até o momento estou acreditando ser por uma boa causa, pode ser que amanhã venha me arrepender. Dia desses escrevi sobre as mascaras que utilizamos para nos proteger e nos transformamos em personagens que acreditamos ser. Hoje percebi que algumas pessoas escondem por trás dessas mascaras, segredos de difícil aceitação social e que me faz pensar em que tipo de seres humanos são, capazes de se transformarem quando abatidos por traumas da infância, sofrimentos e dores acumuladas, quando retiram estas mascaras na urgência de poder respirar. Diante dos meus olhos vi o medo, lágrimas e o desespero de quem é arrastado por sentimentos sombrios e agora é descoberto. Afinal quem somos e o que sentimos de verdade na eminência destes fatos se a mascara acabou de cair?

Desejo de Liberdade

Três mulheres com historia de passados diferentes e amarradas a uma figura masculina opressora, buscam um desejo latente de alterar seus destinos.
Diante de (situações-limite), elas necessitam de coragem para mudar suas vidas. Olívia (Sophia Loren) trabalha e cuida do marido paraplégico. Artista nata, ela desenha os sonhos que a perturbam toda noite. Seus desenhos acabarão por levá-la à filha que lhe foi tirada ainda jovem.
Natália (Miro Sorvino) é filha de um fotógrafo consagrado e acaba de ter publicada na capa da revista Time sua primeira grande foto. Mas a vontade de saber o que aconteceu com a garotinha do retrato a dirige por um novo caminho.
Catherine (Deborah Kara Unger), violoncelista primorosa, abandonou marido, filha e carreira para dar vazão ao rancor que guarda pelo pai e vingar-se de um homem que já passou 22 anos na prisão. Enquanto as histórias se desdobram, as três mulheres tem a mesma visão de uma menina, imagem que traz à tona lembranças de desejos não realizados e as inspira a seguir seus sonhos.
Título Original: Between Strangers
Origem: EUA/ITA
Ano: 2002
Director: Edoardo Ponti
Elenco:
Klaus Maria Brandauer,
Gérard Depardieu,
Sophia Loren,
Malcoln McDowell,
Pete Postlethwaite.

Duração: 95 min.
Gênero: Drama

Arte Francesa em PoA

Fui na terça-feira, durante à tarde, visitar a exposição no MARGS dos grandes mestres do realismo francês: "Arte na França 1860/1960-Realismo". A exposição reúni mais de cem obras de artistas de grande importância, criadas sob a influencia do realismo francês, entre eles: Courbet, Monet, Van Gogh, Degas, Renoir, Cézanne, Balthus, Millet, Dérain, Miró, Dalí e Manet.
A ascendência do estilo sobre artistas brasileiros também é revelada na mostra, que também traz obras de Cândido Portinari, Almeida Júnior, Iberê Camargo, Lasar Segall e Guignard produzidas na França.
A exposição “Arte na França 1860 – 1960: O Realismo” é uma realização do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, com a Secretaria Estadual da Cultura e o MARGS, com patrocínio Banrisul, Grupo Gerdau, CEEE, Corsan, Caixa/RS e Sulgás.
Meu ingresso? Um saquinho de arroz que será destinada ao comitê de Ação Solidaria do Governo Estadual, para a Campanha do Agassalho.

Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS)
Praça da Alfândega, s/n° - Centro – Porto Alegre
De 14 de julho a 30 de agosto
Visitação de terças a domingos, das 10h às 18h



Preconceito no Twistter

O preconceito quando não assumido publicamente, está dissimulado na nossa sociedade sob gestos, olhares, atitudes e também comentários entre pessoas que não se esperava uma atitude descriminatória, por que supõe-se que elas são livres destes vergonhosos sentimentos, mas quando são formadores de opinião, e tem vida pública e assim subentende-se responsabilidade sobre oque falam e pensam e servirem de certa forma como exemplo a toda a sociedade, até que num determinado momento elas mostram oque realmente pensam e terminam defecando pela boca e daí o remendo fica pior do que bater no peito e assumir de uma vez o que já se sabe. Fiquei não sómente pasmo, mas também revoltado ao ler esta reportagem num jornal-revista na Internet e que copiei aqui no blog para voces analizarem o ocorrido:
O humorista Danilo Gentili, do programa "CQC" da TV Band, será investigado pelo Ministério Público de São Paulo por possível crime de racismo. De acordo com a coluna Zapping, assinada por Alberto Pereira Jr., ele publicou uma piada em seu perfil do Twitter na noite de sábado, 25, que gerou repercussão. Gentilli escreveu: "Agora no Tele-Cine KingKong, um macaco que depois q vai para a cidade e fica famoso pega uma loira. Quem ele acha que é? Jogador de futebol?"
Minutos depois, ele voltou a escrever no perfil tentando justificar a brincadeira: "Alguém pode me dar uma explicação razoável porque posso chamar gay de veado, gordo de baleia, branco de lagartixa mas nunca um negro de macaco?". Não satisfeito, Gentili, continuou se justificando: "Reparem: na piada do KingKong nao disse a cor do jogador. Disse que loira saiu com o cara porque é famoso. A cabeca de vocês que tem preconceito, hein".
No domingo, Gentili voltou ao Twitter para postar uma foto e comentou: "Obrigado, pessoal. Vocês conseguiram me prender igual a um macaco por denúncias de racismo."
Ainda indignado com tudo o que está acontecendo, Gentili preferiu usar um espaço maior, além dos 140 caracteres oferecidos pelo Twitter, para continuar o assunto. Em seu blog, o repórter do CQC falou sobre a diferença de raças para explicar o seu ponto de vista sobre o assunto.
"Se você me disser que é da raça negra preciso dizer que você também é racista, pois, assim como os criadores de cachorros, acredita que somos separados por raças. E se acredita nisso vai ter que confessar que uma raça é melhor ou pior que a outra. Pois se todas raças são iguais então a divisão por raça é estúpida e desnecessária. Pra que perder tempo separando algo se no fundo dá tudo no mesmo?", diz o humorista em seu blog.

Postagem em destaque

TÔ PENSANDO QUE:

Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...