INICIO E FIM
Caricatura
Domingo de Pascoa
Agora é onze horas e ainda não saí para nenhum atendimento. A cidade está calma, de uma tranquilidade pouca vista e então me pergunto se é por que é Domingo de Pascoa e as familias estão reunidas no preparo do churrasco de meio dia. Dia ensolarado, claro, bonito como poucos. Poucas pessoas no terminal de onibus. Parece realmente um dia incomum, diferente dos outros domingos que eu possa me lembrar.
Por que hoje é Sábado
Desculpas esfarrapadas
Tô vendo da minha janela um sol magnifico com perspectiva de um magnifico dia e não encontro um estímulo que me convença de descer e dar uma caminhada por ai, como sempre faço para desparecer e relaxar as tensões. Amigos me convidaram para dar uma passeada na serra e arrumei a explicação de que estou sem dinheiro, que amanhã trabalho, que não é bem isto que eu queria para mim neste fim de semana. Enfim, o problema sem sombra de dúvidas não é estar com pouco dinheiro, ou por que trabalho amanhã, ou por que o sol não esta na temperatura ideal, desculpas a parte o problema hoje sou eu!
Sexta-feira Santa
_Hoje é dia da morte de Jesus Cristo, filho de Deus, que foi torturado, pregado e morto numa cruz de madeira para salvar-nos de todos os pecados!
Depois logo que entrei para o colégio, confundia-o com Tiradentes que também teve uma morte trágica e usava cabelos compridos. Fico agora pensando em mim, em minha mãe, em Tiradentes, em Jesus Cristo e me perguntando: _valeu a pena todo este sacrifício?
Outubro
Tanta gente no meu rumo
Mas eu sempre vou só
Nessa terra desse jeito
Já não sei viver
Deixo tudo deixo nada
Só do tempo eu não posso me livrar
E ele corre para ter meu dia de morrer
Mas se eu tiro do lamento um novo canto
Outra vida vai nascer
Vou achar um novo amor
Vou morrer só quando for
E jogar no meu braço no mundo
Fazer meu Outubro de homem
Matar com amor essa dor
Vou
Fazer desse chão minha vida
Meu peito é que era deserto
O mundo já era assim
Tanta gente no meu rumo
Já não sei viver só
Foi um dia e é sem jeito
Que eu vou contar
Certa moça me falando alegria
De repente ressurgiu
Minha história está contada
Milton Nascimento
MATA BORRÃO
AMORES DE MINHA VIDA
As vezes da Razão
Sem derrotismo, às vezes precisamos nos despertar de falsos sonhos pela força da razão, e tomar decisões drásticas, fazer os neurônios trabalharem mais do que os músculos do coração. Deixar de lado algumas emoções já contaminadas por erros não corrigidos, verdades de natureza duvidosa, perdidas, desencontradas. É preciso tirar a venda dos olhos, ceder a razão deixando um pouco de lado os artifícios de alguns sonhos, da imaginação, da emoção e cair na laje fria da verdade! Daqui um pouco mais, o sonho reaparece dando asas a novos voos, emprestando matéria prima para a construção de novas histórias, afinal somos assim mesmo, notáveis reincidentes em erros. Também, viver só de razão não pode ser possível.
Dizendo oque deveria ser dito
Depois de olhar-me nos olhos por talvez um minuto, ela segura-me as mãos, carinhosamente, e pergunta:
— Você me ama, de verdade?
Fico pensando.
E, numa fração de segundo, repito mentalmente o que já lhe dissera ontem à noite, entre vinhos e luares:
Amar é permitir sempre; amar é compreender sempre; amar é deixar que o outro vá — ou que fique, se assim o desejar; amar é respeitar todos os direitos humanos da pessoa amada; amar é jamais ter ciúmes; amar é não ter medo de perder. Amar é não forçar nada — nem sequer um beijo; amar é não fazer perguntas desnecessárias ou indiscretas — muito menos na hora errada; amar é deixar fluir a relação em todos os sentidos; amar é incentivar o vôo livre que o outro possa estar querendo, e às vezes até mesmo empurrá-lo com ternura para o abismo gostoso do desconhecido profundo. Amar é respeitar com devoção e aplaudir com entusiasmo o desejo de saltar que o outro às vezes tem. Amar é reconhecer afetuosamente o direito que o outro tem de fazer suas escolhas, todas as escolhas — mesmo que algumas eventualmente me excluam.
Mas, para encurtar a história, digo apenas:
— Te amo, é claro.
"Mas amo mais a verdade" — penso eu, como se fosse um Platão.
— Eu sou o maior amor da tua vida? — ela parece querer garantias impossíveis...
— Neste momento, sim — respondo, sincero.
— Você já disse isso para outras?
— ...
Tem diálogos que são intermináveis...
Tempo escolar
Lembrei das badaladas fortes de um sino dourado que uma funcionaria batia avisando o inicio das aulas e que talves hoje ja tenha sido substituido por algum alarme eletrônico. Nos posicionávamos em fila para a chamada individual, antes da entrada para a sala de aula. Meninos de calça e gravata marinho sobre o avental branco, meninas de saia e tope marinho sobre a blusa branca e sapatos pretos e sem salto alto. Depois os sapatos foram sendo substituídos pelos tênis, as calças marinho pelo jeans desbotados, as pastas ou arquivos pelas mochilas coloridas e agora deve ter acessórios como celulares, mp3, mp4 e tudo que o modernismo traz consigo. É, tudo muda, que bom que tudo pode mudar sem restringir minhas saudades!
A IGREJA MARIZ DE VIAMÃO
No domingo passado quando fui almoçar com amigos na cidade de Viamão, vizinha aqui de Porto Alegre, não pude deixar de perceber o estado de mal conservação da igreja Nossa Senhora da Conceição. Pelo o lado de fora, as paredes manchadas de mofo ou poluição, rebocos se esfarelando, o retrato do desleixo e abandono. Como as paredes externas da igreja são de cor branca, mais aparente se tornam as imperfeições causadas pela falta de manutenção.
A Igreja Nossa Senhora da Conceição, é a segunda igreja mais antiga do Estado, atrás apenas da Catedral de São Pedro em Rio Grande. Em julho de 1938 foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Localizada na praça central da cidade, seu interior é de traço barroco colonial, com elementos rococó na decoração. Em seu entorno nada restou dos tempos coloniais, permanecendo a igreja como uma relíquia singular no município, cujo as autoridades governamentais parecem ter esquecido.
Um anjo apareceu pra mim
RECANTOS DA CIDADE, ILHOTA.
Estas casas originalmente eram ocupadas por pessoas de renda muito baixa, em regime de aluguel, que com o passar dos anos seus ocupantes passaram a ser os proprietários. Sua denominação deriva do antigo nome da rua Joaquim Nabuco - Rua dos Venezianos - sendo que esta travessa era um beco que a ligava à Lopo Gonçalves.
Dans Mon Ile
Marquei almoço com amigos e enquanto espero o momento de sair, fico cantando com Caetano <>Dans Mon Ile, Ah comme on est bien <> (Na minha ilha,... Ah como é bom!).
Fico pensando que algumas vezes me obrigo a sair, o que não foi o caso hoje, para desparecer, visitar amigos etc.., caso contraio me acomodo em minha ilha achando que eu mesmo me basto.
Queda de Penhascos
As vezes, já quase no fundo, conseguia o milagre de não bater meu corpo contra as rochas e flutuar antes de alçar um voo magnifico para cima e sentir-me completamente salvo pelo poder de voar sem ter asas, não me deixando morrer. Um poder adquirido somente em meu sonho particular. Em outros momentos quando sentia-me apaixonado, cheguava a confeçar a minha amada, esta sensação mesclada de dor, medo, prazer e cócegas que transbordava em meu peito nos momentos de pura entrega e intimidade com ela. Estaria por acaso eu novamente caindo de penhascos para o fundo de meus sentimentos mais puros, viscerais, prazerosos, indo de cabeça saboreando cegamente o prazer, a paixão quando a beijava, a tocava? Ja quase no fundo, a beira da morte, do perigo, da entrega total, voltava a flutuar e alçar voo para a segura realidade.
Sugestão de Rita Lee
Paradigma
Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancada.
Passado mais algum tempo, mais nenhum macaco subia a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que lhe bateram. Depois de alguma surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e finalmente, o último dos veteranos foi substituído.
Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui..." Não devem perder a oportunidade de passar esta história para os vossos amigos, para que, de vez em quando, se questionem porque fazem algumas coisas sem pensar ...
O DIA DA MENTIRA
Há muitas histórias contadas e que explicam o dia 01 de Abril ser chamado de Dia das Mentiras ou Dia dos Bobos. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 01 de Abril.
Em 1564, depois da adoção do calendário Gregoriano, o Rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 01 de Abril. Alguns franceses resistiram á mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 01 de Abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.
No Brasil, o 1º de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou "A Mentira", um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de D. Pedro, desmentida no dia seguinte. "A Mentira" saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.
*Esta informação, tirei da- Wikipédia, enciclopédia livre.
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