Eu não sei por que achei esta frase que ouvi hoje, tão espirituosa. É, eu achei sim.. Eu acho que foi o jeito como o cara falou, sem nenhum sorriso ou pretensão de parecer engraçado, ou de virar uma piada. Saiu de sua boca como se fosse um desabafo pessoal ou uma grande verdade filosófica. Isso me faz pensar que o peso maior não é o que falamos, mas de que forma falamos.
Eu ainda não sei.
Eu ainda não estou bem convencido de que este seja realmente o meu caminho. Se esta história de mediunidade cabe em mim, serve pra mim; Enfim, se tudo isso não será algo passageiro que eu vá me arrepender, se eu não vou me enjoar de ficar com aquelas pessoas de roupas brancas, orando, orando e desejando o bem para o proximo. Este não parece ser o meu perfil, existem falhas nas minhas crenças, dúvidas, muitas dúvidas em alguns conceitos que me foram passado sobre a vida, a morte e a espiritualidade. Me comprometi de fazer um teste de adaptação, quem sabe?.. Eu ainda não sei, tá dificil tomar uma decisão!..
MAIQUEL DOUGLAS.
Inacreditavelmente o paciente que transportei para o Hospital da PUC na Sexta-feira, foi a óbito minutos depois de te-lo deixado na emergência.
Durante o transporte vinha até conversando com sua mãe, mas a o deixa-lo no hospital, fez uma parada respiratória e quando foi entubado pelo médico, começou a sangrar ativamente, comprovando estar com dengue hemorrágica, pré diagnosticada dois dias antes, numa unidade de pronto atendimento que tentava uma vaga hospitalar. Minha lastima é por que ele só tinha 19 anos, e para mim é quase inaceitável a perda de alguém tão jovem por questões burocraticas. Seu nome era Maiquel Douglas.
Treze minutos ou perto disto.
Eu encontrei este video na Internet, que trata da descoberta do amor entre dois homens, a principio heteros, através da atração fisica. O vídeo é curto, didático, sensivel, porém só me conveu por ser didático, porque eu não acredito que dois homens heteros reagiriam desta forma tão civilizadamente, tentando através de um dialogo calmo e equilibrado procurar respostas sobre estas impulsividades maiores e sem controle que passam por cima das censuras e preconceitos pessoais. Acho que na pratica a coisa toda é mais traumatico e levada para uma banalização de proteção. Pois bem, vamos ao vídeo:
Guarda -Chuvas, não são morcegos.
Com o tempo, adquirindo alguns fios de cabelos brancos, a gente vai pegando algumas manias, alguns vicios novos. Eu postei aqui no Diario de Bordo, em algum texto que não lembro qual, não gostar de usar guarda- chuvas, mas acontece que eu mudei de idéia depois de conhecer alguns modelos comercializados em Nova Iorque. Eles são coloridos, alegres, alguns com cores sobrias mas combinativas que dão um charme todo especial ao usuario que quer se proteger da chuva e principalmente desfazendo aquela regra ultrapassada de que guarda chuvas masculino deve ser preto, como um morcego que se carrega a tira colo, pendurado no braço. Peguei uma nova mania agora, observar modelos de guarda chuvas que antes nem prestava a atenção, por me lembrarem de morcegos.
As diferentes matizes do amarelo.
Pra mim basta um passo, um olhar, uma palavra dita ou não pronunciada para que eu mude de ideia, para que eu refaça minha opinião e mude totalmente de perspectiva e intensão. Isto não é intransigência, por que eu até faço concessões, porém tem situações que me colocam em desconforto, que eu percebo serem dificeis de engolir, que não serão mudadas por mais que se sinalize os nossos limites de aceitação, de compreenção. É que alguns sentimentos, também possuem prazo de validade que se esmurecem se não forem correspondidos com a nossa expectativa.
Alguns sentimentos pessoais não podem ser entendidos por outra pessoa da mesma forma com que sentimos. Se tentassemos explicar, mesmo assim não seria emocionalmente entendido, simplesmente por que o meu amarelo não é igual a o amarelo dela e isto por um lado é fantastico, por outro lado, uma merda.
Alguns sentimentos pessoais não podem ser entendidos por outra pessoa da mesma forma com que sentimos. Se tentassemos explicar, mesmo assim não seria emocionalmente entendido, simplesmente por que o meu amarelo não é igual a o amarelo dela e isto por um lado é fantastico, por outro lado, uma merda.
Tudo tem sua razão de ser.
Eu estava no trabalho quando o celular deu um sinal, avisando-me que alguém online queria falar, então respondi. Fiquei converssando por longos minutos até se esgotar o tempo, (tempo que acabaria o expediente, depois passar o plantão, entrar no carro e retornar para casa). Em casa nova conexão até chegar a madrugada e o cansaço tomar conta do corpo e da alma. Não sei onde isto tudo vai dar. Tem uma lição que aprendi e diz que tudo tem sua razão de ser, mas às vezes tudo se parece com uma complexa equação dificil de prever o resultado.
Corra, de pressa que ele vem vindo!
Sonhei que eu morava num cortiço e para chegar até ele, eu tinha de atravessar um longo beco estreito, acidentado e escuro, limitado de um lado por uma cerca de madeiras, que margeava um esgoto fétido e a céu aberto.
Por este beco, corria durante a noite, um enorme corcel negro. O animal era selvagem e para que não fossemos atropelados por ele, eu e alguns moradores, tínhamos de cronometrar a distancia e o tempo que levaríamos para chegarmos em nossas casas com segurança, sem encontra-lo pelo caminho. É estranho, mas já tive este sonho tantas vezes, acho que desde criança. Não sei se este sonho tem algum fundamento místico ou emocional.
Por este beco, corria durante a noite, um enorme corcel negro. O animal era selvagem e para que não fossemos atropelados por ele, eu e alguns moradores, tínhamos de cronometrar a distancia e o tempo que levaríamos para chegarmos em nossas casas com segurança, sem encontra-lo pelo caminho. É estranho, mas já tive este sonho tantas vezes, acho que desde criança. Não sei se este sonho tem algum fundamento místico ou emocional.
Limonada.
Se eu te espremer com toda a minha força e determinação que por vezes é de minha natureza, o que vou conseguir alem do cansaço nos meus dedos magros e cansados, da minha paciencia que se dobra, quase se ajoelha, da minha esperança que se infinda e quase definha?
Um dia vais matar minha sede com o pouco que eu te peço?
"Ora voce vive tão distante, muito além do que eu posso ter..."
Um dia vais matar minha sede com o pouco que eu te peço?
"Ora voce vive tão distante, muito além do que eu posso ter..."
Café com torresmo para uma amiga que está distante.
Se eu fosse tu, sabe o que eu faria com esta pequena insatisfação embalada com a chuva que cai lá fora e respinga na vidraça? Nada, absolutamente nada que forçasse a mudar de alguma forma esta relação cheia de espaços vagos, que começa a perder o gosto, o mistério, o interesse e abre um grande espaço vazio. Eu iria tomar um café com terresmo, até que me provocasse náuzea.
A descoberta de um erro.
Eu me frustei e reclamei de uma ligação que não veio e até postei aqui no blog minha indignação pela desatenção em plena semana de Carnaval, mas quer saber de uma coisa?., ainda bem que ela não veio, por que a espera serviu para que eu fosse posteriormente mais observador de alguns detalhes que passaram desapercebidos quando eu estava curioso. Passado este estagio, o da curiosidade, e um novo encontro casual com a mesma pessoa, eu percebi que não queria mais e que minhas espectativas eram outras bem diferentes e a frustração inicial se transformou num grande alívio.
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