SIMPLES ASSIM.


Hoje ouvi, de uma pessoa, que não tem a minima noção de como funciona a vida, os sentimentos humanos, enfim,.. Que não tem noção da sua própria ignorância quando acredita que suas ideias preconceituosas, fundamentam com lógica, entre outras coisas, a razão de existir a homossexualidade humana, um verdadeiro absurdo. 
Ele conta que uma irmã da sua congregação religiosa, foi surpreendida pelo único filho, que confessou ser gay e saiu de casa. Desesperada com a revelação do filho, esta irmã procurou uma outra (irmã) que depois de ouvir sua historia, prometeu ajuda-la a encontrar uma resposta de Deus para este dilema, através de orações. Depois de algumas semanas orando à Deus, ouviu uma voz que lhe dizia ao ouvido: "Pergunte a ela como foi a relação dela com o marido, nos últimos anos!.."
Assim que teve uma oportunidade, esta irmã procurou a outra e lhe fez a pergunta. Chorando e envergonhada a irmã explicou, que por motivo de uma doença que contraíra e a fazia sangrar, decidira fazer somente sexo anal com marido a algum tempo, o que lhes garantia uma maior segurança nas relações. Por outro lado, muito surpresa, não imaginava que seria punida por Deus, por aquela atitude.
Bom, arrependida de seu pecado, ela parou de fazer sexo anal com o marido e o filho que tinha ido embora, retornou pra casa.
Conclusão deste caso: A homossexualidade do filho era um castigo de Deus, porque seus pais praticavam sexo anal,  considerado um pecado. Simples assim.

* Eu fico pensando que algumas pessoas quando não conseguem uma resposta lógica pra suas duvidas e embates na vida, inventam qualquer absurdo para justifica-lo e transformam numa verdade absoluta pela falta de alcance. Em alguns casos, colocam Deus como um juiz poderoso e pronto a castigar quem não segue a cartilha moral, criada pelo próprio homem moralista e não Deus.

CAIA A TARDE FEITO UM VIADUTO.



"Caia a tarde feito um viaduto e um bêbado trajando luto, me lembrou Carlitos..." Eu me perguntava o que que significava na musica "O Bêbado e a Equilibrista", magistralmente interpretada por Elis Regina, esta expressão; caia a tarde feito um viaduto, já que viadutos não caem rotineiramente como as tardes, então fui atrás de resposta junto a o seu Google que prontamente informou. Para os curiosos como eu, aí vai, mastigadinha:

Em 20 de novembro de 1971, o Rio de Janeiro viveu uma de suas maiores tragédias: Um trecho de 50 metros do Elevado Engenheiro Freyssinet — mais conhecido como viaduto Paulo de Frontin — desabou sobre o cruzamento da Rua Haddock Lobo com a Avenida Paulo de Frontin, na Tijuca, matando 29 pessoas e ferindo outras 18. O acidente no elevado, que ocorreu na manhã de um sábado, mobilizou a cidade durante vários dias, com a população acompanhando o passo a passo da retirada dos escombros e do resgate dos corpos das vítimas.
O desabamento aconteceu quando um caminhão betoneira de 2,5 toneladas — carregando oito toneladas de cimento — tentou atravessar o vão da Haddock Lobo. O peso fez a construção quebrar, com as vigas e o concreto desabando sobre os carros que aguardavam no sinal. Depois do desastre, num trecho de 122 metros do elevado, sobraram apenas as colunas.
O texto acima, é credito do Acervo do Jornal O Globo. 
Han han, agora já sabemos!




AINDA HÁ TEMPO PRA MUDAR

Encontrei este vídeo postado na pagina do Face book de uma colega de serviço, também de raça negra e fiquei aqui matutando com meus botões: O preconceito é uma merda, um sentimento tão profundo e dissimulado, guardado, escondido, que as pessoas não se dão conta, que também estão discriminando ou então ajudando a promover a discriminação. Quando assisti este vídeo fiquei pensando e me perguntei:
Por que esta mulher do vídeo é chamada a atenção para manter seus cabelos presos e não pode deixa-los soltos, usa-los como bem quiser? Por que é negra? Por que é gorda? Por que alguns a acham feia?
Posso até estar radicalizando, mas uma grande parcela das pessoas em geral, banalizam e ridicularizam o que é diferente dos seus conceitos de beleza. Conceito este que as vezes nem elas se encaixam.


MOSAICO.

Tem dias que construímos algo, que parece aos outros olhos, magia ou mentira. Mas tudo é realidade guardada dentro de cada pessoa, construída através de olhares, de gestos pessoais que se revelam na identificação da sua própria alma. Acreditem, cada um de nós é um mosaico da sua própria natureza e arte a ser descoberto e revelado. Somos muitos, no quanto podemos ser!..

CHORINHOS DE RUA.

Às vezes é necessário parar, dar um tempo, olhar pros lados, sentar, sentir e assistir o que nos parece tão comum no dia a dia e não é. Uma apresentação de chorinhos na rua da Praia, é sempre bem vindo a os nossos ouvidos.

RESTAURANTE GRIL DA PRAÇA XV


Caminhando por Porto Alegre, descobri, por acaso, na frente da Praça XV, um prédio datado de 1884, que foi restaurado e transformado num belo restaurante já a três anos, conforme me informou seu proprietário. Na entrada, uma porta de vidro adesivada com uma fotografia de uma porta antiga com pintura descascada pelo tempo, quase não se percebe que ali existe um restaurante decorado com muito bom gosto e comida simples, mas com um toque de criatividade a ser experimentada. Depois de cruzar a entrada, uma escadaria leva a o andar superior, descortinando o amplo restaurante decorado com muito bom gosto.


Com pé direito alto, paredes que exibem os antigos tijolos de barro, janelas e portas de madeira originais e treliças no teto, dão ao conjunto aquele toque perfeito de modernidade e do antigo ao Restaurante Gril da Praça XV. que lembra os antigos armazéns de Chelsea em New York, transformados em Pubs, Galerias de arte e de Moda perfeitamente ajustados ao contexto estético dos tempos contemporâneos. Tem mais, além de bonito,  o bife livre sai por um preço justo: R$ 20,00.

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Deixa eu ser desses meninos franzinos e encardidos
Que colecionam tampinhas de garrafa pet.
Que criam invenções e jogam pro alto.
Que constroem cidades com caixinhas de fósforo.

Mostrem-me o Sol, me aponte a Lua.
Eu quero ir até elas..

Deixa eu molhar meus pés sujos no leito do teu rio.
Assim terei histórias para contar aos meus.

UMA ESTRANHA LUZ REDONDA.

Hoje a noite quando fui com uma amiga até o seu carro estacionado na rua, vimos uma luz refletindo-se acima das copas das arvores, na praça em frente. Uma luz redonda que parecia de uma grande lanterna, se mostrando bem visível a os nossos olhos. Brinquei que poderiam ser seres extra- terrestres e que eu até poderia ir com eles.
Ela então me abraçou e disse que nós ainda precisávamos um do outro. Entrou em seu carro e foi embora. Eu ainda tentei avistar a estranha luz, mas não encontrei.

UMA FIGA COMO CONSOLO


Às vezes é necessário fazer uma figa e mandar todo mundo pra aquele lugar, porque não tá fácil viver neste planeta... A figa não vai mudar muita coisa, a não ser uma cara de desaprovação de algumas pessoas, e nos dar uma sensação de alivio, de placebo para aguentar todo este mal estar geral.
Amigos, conhecidos que encontro na rua, ficam me dizendo:
É, pois é!.. É isto!.. Tá deste jeito e parece que vai piorar!.. É, não tem mais saída!  Por que não tem mais o que dizer, além de meias palavras, frases desconstruídas, desestimuladas.
Pra cada lado que se volta o olhar, parece haver algo rançoso que precisa ser substituído ou posto fora de uma vez por todas.
Perdemos a confiança, a esperança em quase tudo, nos governantes, nos patrões, nos vizinhos, na sociedade, no mundo, na possibilidade de encontrar um amor e viver feliz. A sensação que fica, é de uma grande conspiração rolando em conjunta e prestes a explodir a qualquer momento. Talvez uma figa sirva de consolo!

BOLO FERMENTADO.


Se eu pudesse, eu resistiria a tantas coisas que me acomete a vida, como a mágoa, a descrença e sentimento de impotência que moram em mim e formam buracos, que filósofos, psicanalistas, críticos políticos de plantão no Face book, não conseguiram resolver com seus comentários. Afinal todos vivem na mesma Samsara, né mesmo?
Estes sentimentos, são como ervas daninhas, que crescem na alma, quando percebo tanta injustiça, discriminação e violência estimulada por pessoas que não possuem discernimento do mal que cometem.
Vivem da mentira, são enganadas com falsos códigos de ética, de moral, de justiça; vivem presas ao que não são e defendem uma liberdade que nunca tiveram.  
Foram catalogadas, engolidas pela massificação que transformou a todos numa fermentada massa de bolo que cresce a cada dia. Aguardemos vê-lo crescer e se esparramar pra fora da forma.

NADA SE CRIA, TUDO SE COPIA.

Daí que eu resolvi brincar para diminuir o peso do estres. Faço isto sempre que posso, através das lentes da maquina de fotografar, nas paginas disponíveis do meu blogue, que é o meu livro de anotações mentais, emocionais e psicanalíticos. E daí, vai acontecendo...
A intensão, não é, nem nunca foi, deixar com que as pessoas ficassem parecidas, mas sim, fazer com que as fotos lembrassem de outras situações e com alguma semelhança e então brincar com isto.
Todos nós, seguimos um roteiro de criatividade, que registramos de algo que vimos (uma imagem, uma situação, etc..) e que guardamos em nossas gavetas emocionais, para um dia utilizar, mesmo numa brincadeira como esta.

Grace Jones / Givanildo


Frida Khalo / Alba Borges

Elis Regina / Alba Borges.

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TÔ PENSANDO QUE:

Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...