Dia 26 de junho, a Suprema Corte dos EUA derrubou o DOMA (Defense of
Marriage Act), que dizia que um casamento só era considerado correto se
feito com um homem e uma mulher. O Google, então fez um vídeo para
comemorar esta conquista pelos direitos civis entre homossexuais nos Estados
Unidos. O anúncio foi celebrado por todo mundo.
O vídeo mostra gays que se assumiram publicamente em sua condição, através da luta pela causa homossexual.
ENQUANTO NÃO TENHO ASAS.
Uma noite fria como a de hoje, me provoca desejos de ter asas e sair voando por aí, por que não?.. De percorrer distancias em alta velocidade, de sair sem destino em busca de mim mesmo, se isto for possível. Às vezes, num determinado momento, não conseguimos tempo para nos encontramos e sabermos o que realmente desejamos dessa vida, das pessoas e que atitude tomar diante de todo este emaranhado de coisas.
No momento, estou de asas aparadas, também detesto altas velocidades, então vou ficar por aqui, tomando uma caipirinha de suco de laranja, gelo e hortelã, é o que tenho no momento.
No momento, estou de asas aparadas, também detesto altas velocidades, então vou ficar por aqui, tomando uma caipirinha de suco de laranja, gelo e hortelã, é o que tenho no momento.
PELA TELA, PELA JANELA...
Acordei com este clima chuvoso, que só dá vontade de ver a vida pela janela do carro, do quarto, como "Esquadros" da Calcanhoto... Aliás já coloquei meu único vaso de folhagem no beiral da janela para receber os respingos da chuva. O dia foi todo assim meio misterioso, com momentos de chuva, de temperatura caindo e fantasmas flutuando pela casa.
UMA BALA PERDIDA OU UM TIRO PELAS COSTAS?
Ontem durante o horário de trabalho, peguei um colega fazendo algum comentario com outra pessoa sobre mim. Eu não cheguei a ouvir realmente do que se tratava, mas logo que me aproximei e os surpreendi com a minha presença, caiu sobre entre eles aquele clima de desconcerto, de tentar elaborar um assunto qualquer que não cabia no tempo e espaço para disfarçar o que realmente estavam falando. Fingi que não entendi do que se tratava. Quando cheguei em casa e li este texto na pagina do Facebook de uma amiga, e pensei: Este é o conceito que mais se aproxima da verdade, das razões que levam uma pessoa exercitar a fofoca.
"Quem faz intrigas sobre a vida alheia quer ter algo de sua autoria, uma obra que se alastre e cresça, que se torne pública e que seja muito comentada. Algo que lhe dê continuidade. É por isso que fofocar é uma tentação. Porque nos dá, por poucos minutos, a sensação de ser portador de uma informação valiosa que está sendo gentilmente dividida com os outros. Na verdade, está-se exercitando uma pequena maldade, não prevista no Código Penal. Fofocas podem provocar lesões emocionais. Por mais inocente ou absurda, sempre deixa um rastro de desconfiança. Onde há fumaça há fogo, acreditam todos, o que transforma toda fofoca numa verdade em potencial. Não há fofoca que compense. Se for mesmo verdade, é uma bala perdida. Se for mentira, é um tiro pelas costas."
Martha Medeiros.
Dia do Socorrista.
Na Quinta Feira, entre um e outro atendimento, descobri que era o Dia do Socorrista, que eu não sei se já é uma data reconhecida, desde que foi elaborada uma petição com assinaturas pela luta da implementação do Dia Nacional do Socorrista de 2010. Descobri por um colega que veio me cumprimentar e depois concluiu: Mas quem socorre os socorristas?
QUEM FISCALIZA?
Semana passada fiz um atendimento na parada 15-A, da Lomba do Pinheiro, num condomínio composto de alguns blocos de edifícios, construídos dentro do projeto governamental "Minha Casa Minha Vida" e que tem por nome "Parque dos Pinheiros".
O condomínio que possui um vigilante na portaria, inacreditavelmente não possui acesso para a entrada de uma ambulância, quanto mais para um caminhão de mudanças ou de bombeiros num caso de um incêndio. O portão de entrada que fica nos fundos do prédio, não possui altura suficiente para veículos destes portes passarem, o que complica por demais um atendimento emergencial. No dia em que fui atender uma moradora debilitada, com problemas renais neste local, ela havia sido carregada pelos familiares e vizinhos até a entrada do condomínio, por saberem da dificuldade de acesso para a ambulâncias. Quer dizer, um paciente se arrisca desta maneira, sendo transportado em uma cadeira comum escada abaixo, por que um prédio novo como este, não possui infra estrutura para facilitar a chegada de profissionais para um atendimento adequado. Volto a perguntar: E no caso de um incêndio, de um acidente com algum morador?.. Eu me pergunto a quem pertence a responsabilidade disto: Ao síndico, aos engenheiros da construtora.., quem fiscaliza estas irregularidades?
Bom , mas não vamos tripudiar, pois eu já estive em algumas UBSs (unidades básicas de saúde) credenciadas pela SMS (Secretaria Municipal de Saúde), que não possuem sequer uma rampa para acesso para macas e cadeirantes. Quando acontece uma fatalidade, como o que aconteceu na boate Kiss, todos correm atrás dos prejuízos e apurando responsabilidades.
PRIMEIRO DIA EM AMSTERDÃ
Depois de admirarmos a bela estação de trens erguida em 1889 portões" de entrada e saída da capital, não só para Holanda, mas para o restante da Europa, acomodarmos nossos pertences no hostel e fomos fazer compras num supermercado, bem no centro da cidade. Engraçado, mas ele ficava no subterrâneo de um prédio.
Me sinto um extraterrestre entre as pessoas daqui. Não entendo nada do que falam (uma mistura de francês com russo) mas que parecem ter os mesmo interesses que eu, "comprar o que comer". Nesta hora, somos todos iguais né mesmo?. Todos sentem fome!
Eu, Sill e Cossete, ficamos observando diversas bandejinhas arrumadas nas prateleiras do supermercado, como bifes de frango, macarrões com molho branco e vermelho, lasanha que são as de minha preferência e saladas. Sempre ficamos na duvidas do que levar, já que são tantas variedades pra escolher, que nos perdemos. Barras de chocolates também me parecem uma boa pedida, principalmente a noite no isolamento do beliche.
As vezes pareço estar meio angustiado por aqui, quando na verdade deveria estar curtindo aos montes. Acordo cedo e alguma coisa me soa falso nisto tudo, como se eu estivesse em qualquer outro lugar, menos em Amsterdã. Acho que ainda não acredito estar por aqui, sendo quase atropelado por bicicletas velozes nas ciclovias e bondes elétricos que recortam as ruas da cidade silenciosamente. É necessário ter cuidado para não ser atropelado, principalmente brasileiros como nós, que são desatentos e não estamos acostumados com regras simples que por aqui, são respeitadas. Já no primeiro dia, cometemos uma infração, entramos no bonde e quando nos demos por conta, ja estava na hora de saltar. Não esquecemos que tínhamos que pagar, só não sabíamos pra quem, pro condutor?..Pra quem pelo amor de Deus?.. Ninguém nos cobrou, nem nos fizeram parar...
Mas a vergonha causada pela nossa consciência, foi o que causou o maior mal estar. Aiiiiiiiiii!
Tenho poucos dias para conhecer a cidade e isto me põe tenso. Será que dará tempo pra ver tudo que quero ver? Museus, bairros antigos, passear de barco pelos canais, ver as prostitutas nas vitrines do Distrito Vermelho, os coffee shops, os prédios históricos, os ateliês...
Fico sempre dividido entre ser um turista comum (aquele que vai a museus, prédios históricos) ou um outro tipo, que sai em busca de outras diversões e curiosidades que uma cidade tem para mostrar e que fica escondido nas sombras do seu dia a dia. Planejamos roteiros que nem sempre cumprimos a risca. Mas tudo vai dar certo, acredito nisto!
Faz muito frio por aqui, de manhã, depois começa abrir o sol e a temperatura fica amena, convidativa para se caminhar nas estreitas ruas a beira dos canais. A noite volta a esfriar.
Sempre fizemos algum lanche ao anoitecer e depois voltamos para o hostel acabados e contando novidades. Amanhã acredito que estarei mais adaptado a cidade e por isto mais a vontade, mais solto e até passeando sozinho.
TERCEIRO DIA EM AMSTERDÃ
Estou no terceiro dia em Amsterdã e preciso ter pressa. Pressa de conhecer o que ainda não vi, antes de partirmos (o grupo) para Paris por 5 dias.
Já sei que iremos de ônibus para Paris, o que levará mais tempo do que de trem, mas esta opção nos dará a oportunidade de conhecermos Roterdã, uma cidade bem moderna na Holanda, Antuérpia e Bruxelas, na Bélgica, mesmo que só de passagem.
Mas voltando a Amsterdã, decidi fazer um passeio de barco pelo canal, já que bicicletas, nem pensar, sou péssimo em duas rodas, acho que nem lembro mais como se anda e elas são velhas, aparentando pouca segurança.
Dali fomos visitar outros locais não tão disputado turisticamente, mas de grande valia para a curiosidade de quem quer conhecer um pais cuja a cultura é vasta e completamente diferente.
Ainda na beira no Canal, depois de olharmos a feira de flores (tulipas), fomos convidados por uma artista plástica brasileira, a visitar seu atelier dentro de uma embarcação, que também é sua moradia a mais de cinco anos. Foi neste dia também que sem querer, assistimos a um casamento gay na beira do canal e trocamos um dedo de prosa com um morador de Jordan, muito simpático; que por sorte falava em inglês. Pra gente que vem de fora e assiste por pura sorte, a um casamento entre duas pessoas do mesmo sexo, acompanhado de padrinhos e um juiz de paz ou celebrante na beira de um canal em Amsterdã é algo incomum e ao mesmo tempo exitante.
Andando pelas estreitas ruas puxamos conversa com alguns trabalhadores que reformavam a fachada de um prédio estreito. As casa vivem em reforma por aqui, por se desnivelarem em função da instabilidade dos terrenos na beira dos canais. Acho que os trabalhadores não nos entendiam e nem nós a eles, e a comunicação foi mais por gestos do que com palavras. Mesmo que estivessem nos xingando ou debochando em holandês, continuamos sorrindo daquele jeito brasileiro de achar graça de tudo e de querer ser sempre aceito por todo mundo. Pelo menos eu me senti, como se estivesse fazendo parte da rotina da cidade.
Em Amsterdã sobram oportunidades de se divertir e estar envolvido com arte, com paixão e beleza. São vários museus, ateliês, bibliotecas e salas de teatro disponíveis para se visitar e divertir-se.
Na ultima noite, voltamos ao Head Light District, para ver mais uma vez uma das grandes atrações de Amsterdã, as prostitutas nas vitrines e o grande movimento de gente pelas ruas. Jantamos no mesmo restaurante, o das costeletas de porco e depois curtimos uma Pub gay nas redondezas.
Voce não entendeu o enredo deste samba?
Parem de pensar em amores perfeitos, idealizados, sonhados, a realidade é diferente, não é nada disto, ela dispõe de seres humanos comuns e já com defeitos de fabrica, é tão difícil entender isto?... Eu posso até desenhar se você não entendeu o enredo deste samba.
Preservativo Africano
Mas este Blog estava ficando muito serio, introspectivo, pesado e então para deixa-lo mais light, resolvi postar este comercial de preservativos africanos que aposta naquele mito de que os homens negros são.... Meu filho descobriu no Youtube e me repassou.
QUEM FISCALIZA A FALTA DE CIDADANIA
Caminhando pelo centro de Porto Alegre, coisa que normalmente não faço, pois ao contrario de muita gente não é o meu trajeto para o trabalho, percebi algumas irregularidades que pretendo colocar aqui no blog assim que possível, mas hoje um fato que não foge de uma irregularidade também me surpreendeu, não que eu já não soubesse da existência destes tipos de acontecimentos, mas me fez cair a ficha e entender o porque quando estive em Amsterdã e passeávamos em grupo e inesperadamente quando nos dávamos por nós, estávamos no meio das ciclovias sendo praguejados pelos holandeses que respeitam muito as regras de transito. Somos desatenciosos e mal educados no sentido de não recebermos uma educação que nos conscientize e também nos puna no caso de provocarmos essas irregularidades. Mas o que eu vi hoje e até me estimulou a bater uma fotografia pelo telefone celular, não foi apenas um caso de desatenção e falta de orientação, mas de respeito e de total irresponsabilidade e cidadania.
Vinha um funcionário do Correios e Telégrafos pela ciclovia no centro da cidade, que é pintada de vermelho, e então chama bastante a atenção, quando se deparou com um grupo de pessoas, que não eram jovens, batendo papo bem no seu caminho, o que fez com que ele diminuísse a marcha e buzinasse para que se afastassem e deixassem-no passar. O grupo além de não se afastar o suficiente, fazendo o ciclista avançar na pista de automóveis, vaiaram-no e fizeram algumas observações debochadas, retornando para mesma posição em que estavam, no meio da ciclovia, como se estivessem cobertos de razão.
Uma coisa é você estar caminhando pela calçada e sem querer, por desatenção, invadir uma ciclovia, outra é você estar consciente que está em cima dela, atrapalhando o trafego de circulação.
Agora me diz se eles não mereciam uma multa bem gorda, para aprenderem a respeitar os direitos dos outros? Mas evidente que isto só seria possível se houvesse quem fiscalizasse né mesmo?..
Agora me diz se eles não mereciam uma multa bem gorda, para aprenderem a respeitar os direitos dos outros? Mas evidente que isto só seria possível se houvesse quem fiscalizasse né mesmo?..
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