PEGADAS

Estou lendo um livro chamado "Pegadas", que ganhei de seu autor Dirk Hesseling, num final de tarde num Cafe em Viamão. Ele me presenteou seu livro com uma carinhosa dedicatória e usando uma expressão que a algum tempo tenho ouvindo de pessoas que se referem a mim. Artista, é este o termo e que  particularmente não me considero, pelo fato de não produzir nada nesta area que  possa enquadrar-me, a não ser minha grande apreciação pela arte e pequenos rabiscos sem importância  que faço em pedaços de papeis ou aqui no blog.
De qualquer forma, ouvi de alguém que para ser um "artista", não é necessário se "fazer" algo, mas somente "ser". sinto um temeroso lisonjeio...


Mas voltando ao Dirk, ele me fez lembrar de algumas pessoas que conheci no passado, e que agora  não encontram-se mais entre nós. Seus traços físicos, gestos e pequenas  expressões faceias que iam se apresentando na medida em que falava, me trazia de volta toda a energia  e vivacidade destas pessoas que convivi e fazem parte do que sou hoje. É estranho dizer isto, mas somos pedaços de outras pessoas, do que aprendemos com elas, do que observamos e absorvemos de nossas convivências mais profundas ou superficiais.


Desta forma, tenho a nítida sensação de que Dick será parte de mim. Ele é um provocador em sua essência, audacioso, sensível, alegre, carismático.
Dirk Hesseling é holandês e veio para o Brasil em 1954, quatro anos antes de eu nascer e agora ainda mantem um certo vigor. É formado em Filosofia, Teologia e Relações Publicas, mora em Viamão e até hoje engajado em movimentos sociais e populares.

Estamos indo de volta pra casa...

Um fato curioso, para não chamar de "penoso" é que depois de três dias em lugares paradisíacos, convivendo com pássaros pela manhã, mar, sol, montanhas, o tempo passa rápido e temos que impreterivelmente retornar para casa, para nossas rotinas diárias, ao caos que nos sustenta e nos dá subsídios a esses momentos maravilhosos. 
No retorno, enfrentei dois engarrafamentos na BR- 101 que me deixaram quase arrependido de ter visitado o paraíso. Seria este o preço?..   
Foram quase 12 horas naquela situação cansativa de anda, para, anda mais um pouco, numa fila interminável de veículos cujo os olhares de seus ocupantes iam aos poucos sendo transformado em pura insatisfação.
O dia foi se terminando e a noite chegou sobre as pessoas confinadas em seus veículos numa estrada sem fim, coberta de pequenos pontos vermelhos e luminosos.  
O cansaço, sono, dor nas articulações, fome eram palavras que possivelmente se encaixavam a todos naquele momento de igual situação. Por alguns instantes é possivel perceber na pessoa descomhecida do carro vizinho, alguma expressão de cumplicidade, de estamos presos no mesmo barco.
Saimos de Garobapa às 13h 45 depois do almoço e cheguamos em casa 01h 20, querendo esquecer este penoso caminho de volta pra casa.

PINHEIRA EM STA CATARINA E OS PÁSSAROS DE HITCHCOCH

Num determinado momento, eu me senti magicamente transferido para dentro de uma cena de cinema, nesta  foto que bati em Pinheira, lembrando-me do filme "Os Pássaros" - de Alfred Hitchcock, que assisti à algum tempo atras. 
Algumas cenas do nosso cotidiano, são capazes de despertar em nós algumas lembranças e nos transferir magicamente para outras dimensões, nos provando que a arte está tão próxima da realidade quanto o sonho que nos desperta para a vida. 


Estávamos na Guarda do Embu, eu Beto, Cristina, Germano, Athos, Caroline, Tania e Rosane, quando resolvemos pegar o carro e visitarmos Pinheira, numa manhã onde haviam pescadores vendendo peixes na beira da praia. Isto atraiu os pássaros que invadiram o local numa verdadeira festa gastronômica.


A imagem diante dos meus olhos me fez lembrar do filme "Os Pássaros". Evidentemente que as aves  do filme do Hitchcock eram inexplicavelmente agressivas e atacavam os personagens do filme até a morte, completamente diferentes destas que de tão mansas, voavam baixo e caminhavam entre as pessoas esperando sobras de peixes que eram jogados pelos pescadores na beira da praia. Não só  a imagem quanto o som destes pássaros eram de indescritível beleza, causando a sensação de estarmos fora da nossa realidade, por vezes tão comum e  absolutamente óbvia.


Até a próxima viagem!

TRILHA DA PEDRA DO URUBU.


A Pedra do Urubu é um mirante natural nas proximidades da Guarda do Embaú, cuja a caminhada não exige maiores esforços de quem deseja conhece-la.
A caminhada leva em trono de 1/2 hora, em ritmo de passos normais, somente  em sua proximidade  é que o grau de dificuldade aumenta.


A pedra em si não foge da normalidade de uma pedra encravada no meio do mato e que pode ser vista sobre o morro, de qualquer ponto do vilarejo da Guarda do Embaú, mas o ganho de se subir a o seu topo é a surpresa de se enxergar lá de cima, belezas naturais como a Praia da Pinheira, Guarda do Embaú, Ilha dos Corais, Praia da Gamboa, Rio da Madre, Paulo Lopes e sua lagoa.


A entrada da trilha está localizada à esquerda, na direção do  morro, após a ultima casa na trilha principal da Guarda do Embaú, que leva à  praia do Bar do Evori e ao costão.


Seguindo pela trilha, na primeira bifurcação, pega-se à esquerda, na segunda bifurcação à direta. Chega-se no mirante cruzando por um trecho com pedras e subidas íngremes.
No topo existe dois mirantes diferentes. Um à esquerda de fácil chegada e outro à direita, onde para subir é necessário usar uma palmeira como apoio.

 

Ainda na mesma trilha principal, seguindo pela direta, margeando o costão, pode-se chegar à Prainha, que fica normalmente vazia de banhistas, por sua distância da vila, uma vez que para chegar até ela deve-se cruzar o morro por caminhos fáceis, porém pedregosos. Num pequeno recanto  cercado por pedras, o mar invade o local e fica represado, formando uma piscina natural com águas límpidas e rasas.

SARAU A O FIM DA TARDE



Na quinta três de Novembro à tarde, tive o prazer de conhecer no "Café da Praça" em Viamão, um grupo de pessoas apaixonadas pela arte; A arte de pintar, de desenhar, de escrever poesias, de sonhar com dias melhores através da delicadeza de traços, rimas, versos, prosas, contos, não importa. Este encontro aconteceu por ocasião do lançamento do livro de poesias "Arquivo Poético" - de Fernanda Blaya Figueró, que fez seu primeiro lançamento na Casa de Cultura Mario Quintana e depois nos presenteou com um sarau poético no finalzinho da tarde. 
Posto aqui abaixo uma de suas cronicas, entre tantas que me tocaram e que indelicadamente surrupiei em seu blog: assim com a foto acima.

O galho.
Já comecei tantas coisas sem terminar, hoje mais uma conexão rompe. É o vício de andar só. Ou de só andar. Todas essas pessoas tem um diferente motivo para estar aqui, o rapaz arruma a boina na cabeça como se acomodasse a vida. O jornal esconde as preocupações do velho senhor. As moças batem os pés sentadas em uma muralha e riem. Como as mulheres riem em público e entristecem em privado. As pessoas não querem saber de grandes teorias, só querem continuar sendo, vivendo em bandos, idolatrando alguns ícones de carne e osso. Querem que alguém conte sobre suas vidas e mortes. Tem um galho sendo arrastado pela correnteza, talvez sejam os restos mortais de uma grande e imponente árvore, ou somente um galho que anonimamente se deixou levar. Mas estou eu aqui lamentando a falta de uma máquina para registrar este impressionante fato. Para que? Uma foto, um quadro, uma cantiga , um relato reafirmam a vida. Talvez todos estes pássaros, que não consigo ver, mas que ouço claramente, estejam cantando para o galho dançar dentro do rio. Acho que foi o sol que convidou toda esta gente para participar deste pequeno espetáculo a céu aberto. Talvez eu esteja aqui só para registrar toda essa beleza e deixar para algum futuro a lembrança desse dia. O dia em que os pássaros cantavam, o rio servia de palco para a dança de um galho livre e o sol brilhava no céu, não podemos esquecer que estava frio. Preciso ir e isso rompe esta bela conexão de alguns minutos com o rio, o galho, o sol, o pássaro, o rapaz, as moças, o senhor, sem teoria.


Fernanda Blaya Figueró.

TRES LUGARES EM POA PARA SE VISITAR


Você pode visitar três lugares em Porto Alegre, naqueles dias em que precisa dar um upgrade na alma e não sabe bem por onde começar. Os lugares ficam bem perto um do outro, possibilitando que se faça numa manhã ou tarde sem se preocupar com grandes distâncias de locomoção.


Gruta N. Sra de Lourdes:
Localizada no bairro da Glória em Porto Alegre, é um desses lugares. Trata-se de um santuário aberto à natureza, onde a imagem de nossa senhora fica exposta aos seus fieis e visitantes, num altar de pedras no interior de uma pequena gruta construída pela natureza e um pequeno toque da mão do homem. O lugar é bastante simples, como eu acho que deveria ser os lugares destinados a orações e outras contemplações religiosas, mas enriquecido com muitas arvores, bromélias, som de pássaros e de uma pequena bica onde a água escorre do morro para as dependências do local. Muitos fiéis recolhem esta água em frascos para levarem para casa.


Logo na entrada se vê uma infinidade de placas feitas de diversos materiais, algumas já apagadas pelo tempo, com frases de agradecimentos por graças alcançadas por fiéis. A Gruta não conta somente com a gruta propriamente dita, mas possui uma infra estrutura ampla como um pequeno restaurante onde servem almoço e lanches diversos, sanitários públicos, lojinha para compra de souvenires religiosos, estacionamento de veículos e uma capela onde acontecem missas durante a semana. Na Gruta são celebradas missas, somente durante as festividades da padroeira no mês de Maio.
A imagem da santa no altar, conforme mostra a foto acima, parece ser de concreto e sem cor. Eu acredito que a original deve estar na capela que é coberta ou em algum outro lugar resguardada de possíveis intempéries ou furtos.
Possui também o cemitério dos padres da arquidiocese de Porto Alegre, onde em 2002 esteve sepultado o padre Roberto Landell de Moura, hoje patrono do Radioamadorismo no país e que foi pioneiro na transmissão da voz humana na radioemissão e telefonia por radio. Apesar de seu importante invento, não obteve o devido reconhecimento e compreensão das autoridades e imprensa brasileira da época. A gruta foi aberta ao publico em meados de janeiro de 1935 no bairro da Glória, na base do Morro da Policia, num ponto chamado Cascata onde atrai bastante visitantes.


Vindo pela Oscar Pereira no sentido centro bairro, entra-se na rua da Gruta, na primeira bifurcação à esquerda do Hospital Divina Providencia, no numero 98.

Morro da Polícia:
Subindo pela avenida Oscar Pereira em direção bairro, a poucos metros de distancia acima da Gruta, pode-se chegar ao Morro da Policia. O acesso é por uma estrada de terra após o primeiro entroncamento esquerdo no alto da avenida, com a rua Herval, entra-se na segunda rua à esquerda de inicio asfaltada, nas imediações de uma favela, depois de terra até o final. Lá de cima o visitante tem uma visão panorâmica da cidade de Porto Alegre, com vista da zona sul, norte e leste da cidade, o Lago Guaíba com algumas ilhas, municípios da região metropolitana e Viamão. 


Com um pouco mais de atenção, pode-se enxergar até o pátio do Presidio Central, com alguns detentos, tomando sol. No topo do morro, ficam as antenas de emissoras de TV, rádio, operadoras de telefonia celular e a torre da Embratel. O morro é o segundo maior de Porto Alegre (280 metros) e é conhecido também por Morro da Embratel. Há alguns anos atrás, existia um restaurante panorâmico por lá, mas que foi fechado sem se saber a razão. Muitas pessoas, inclusive eu, já se perguntaram por que um lugar tão bonito como este, não recebeu incentivo ao turismo até agora!. O local é quase deserto de pessoas e dependendo da horário, corre-se o risco de possíveis assaltos.


Santuário Madre de Deus:
Do alto do Morro da Embratel, pode-se ver também o Santuário Madre de Deus sobre o Morro da Pedra Redonda ao lado do Morro Teresópolis. O Santuário é uma construção de estruturas de aço, tijolos, vidros em linhas arrojadas com dois grandes telhados de cor verde em duas águas, completamente diferenciado das Igrejas católicas que se conhece. Visto de perfil, me faz lembrar uma enorme asa delta que se prepara para alçar voo de cima do morro.


Do patio se tem uma visão de 360 graus da cidade, alem de uma esplanada com um altar ao ar livre, onde são realizadas missas e celebrações nas ocasiões festivas para o grande publico. O Santuário foi entregue a cidade em 2000 e seu interior é composto de vitrais ilustrativos com passagens bíblicas e uma grande estatua da padroeira em madeira trazida da Itália. Muitos visitantes vão até o local para admirar a vista panorâmica lá de cima. O acesso é pela avenida Oscar Pereira e no segundo entroncamento no alto da avenida, segue-se à direita por uma rua asfaltada chamada- Rua Santuário, costeando o morro.

CURIOSIDADE:
Inspirada na vencedora da bienal de Veneza), a imagem da padroeira tem como original uma pintura do pintor Ferruzi, com alguns detalhes muito interessantes e significativos. Ferruzi, artista pintor, se deparou, em certa ocasião, com uma cigana que carregava um filho no colo rezando com toda ternura e confiança de mãe a uma imagem de Nossa Senhora num capitel (capelinha à beira da estrada). Ferruzi pintou o quadro. Na apresentação da pintura, a cigana com a criança no colo ficou bem mais bela que a própria imagem venerada de Nossa Senhora, sucedendo, por esta razão, que a pintura da cigana com o filho no colo passou a ser tomada como a figura de Nossa Senhora.

A mensagem específica desse santuário é exaltar e glorificar o maior de todos os títulos e graças da Virgem MARIA e o fundamento de sua grandeza, que é ser Mãe de Deus. Como decorrência, se quer valorizar a grande graça que é a maternidade humana.

Em 1626, quando o santo missionário Jesuíta Roque Gonzales, procedente do Paraguai, atravessou o rio Uruguai penetrando no solo gaúcho, batizou essa região com o nome Guarani Tupan-cy-retan = terra da Mãe de Deus. Em 1773, o então governador do Rio Grande do Sul, Cel. José Marcellino de Figueiredo, ao transferir a capital de Viamão para Porto Alegre, com permissão da autoridade eclesiástica, também mudou o padroeiro, que era S. Francisco das Chagas, para o de N. Sra. Madre (Mãe) de Deus. Dessa data até nossos dias e sempre a Mãe de Deus é a padroeira da Capital e da Arquidiocese de Porto Alegre.

Por que eu faço sempre o que eu não queria?

O cansaço do trabalho me despolariza tanto, que por vezes perco a noção de tempo e de espaço com grande frequencia, fico perdido sem saber em que dia da semana me encontro e acabo comprometendo  programas que certamente me dariam mais satisfação. Há lugares que não gostaria de ter ido e  acabo me rendendo por simples imposição social. Algumas festas não mudam e apresentam sempre aquele perfil de mulheres barulhentas fazendo saladas na cozinha e homens contidos assando churrasco, bebendo cerveja  e contando vantagens. Será que é por isto que alguns sabados  não parecem ter cara de sabado? E eu ainda lembrei daquele texto de 1973: 

Pra onde vai minha vida
E quem a leva?
Por que eu faço sempre o que eu não queria?
Que destino contínuo se passa em mim e na trévoa
Que parte de mim
Que eu desconheço é que me guia.

Atitudes espontâneas

Do lado do edifício onde moro, existe uma casa antiga que é utilizada como pensão, ou republica de estudantes e isto significa que de minhas janelas, consigo visualizar toda a movimentação da casa e de alguns gatos sobre o telhado, já que moro no terceiro andar.
Hoje eu estava debruçado sobre uma das janelas, quando um jovem estudante chegou da rua e foi direto para debaixo de uma arvore, que constatei ser uma pé de Pitangueira.
O cara ficou ali por  longos minutos, deliciando-se das frutinhas vermelhas e chutando seus caroços na mais pura espontaneidade. Atitudes como esta, me traz uma saudade!..

Quem ama não mata

Essas historias de agressões, ciumes, matar por amor,  ou não aceitação do fim de um relacionamento e depois tirar a própria vida, dão sempre pano de fundo a discussões infindáveis e opiniões que se divergem colocando vilões e vitimas sobre plataformas, ora de pena, ora de revolta. De qualquer maneira, não consigo entender como as relações podem chegar a este final tão brutal. Hoje atendi um homem com cerca de 40 anos que tirou a vida de sua esposa baleando-a na cabeça, depois disparou a arma contra sua própria, tentando suicídio. Após deixa-lo no hospital ainda com vida, fiquei ouvindo alguns colegas comentarem sobre estas questões passionais tão discutidas nos meios de comunicação e que parecem pouco eficiente contra estes desfechos decorrentes de relações doentias, cujos valores vão se perdendo ou substituídos pelo medo, posse, solidão e tantos outros sentimentos que escravizam.  O casal deixa órfão, dois filhos, um de tres e outro de seis anos, ja que o marido foi desenganado pelos médicos,  Lembrei da série apresentada pela Tv Globo em 1982 que apesar de ter sido exibida a 18 anos atras, ainda é uma triste realidade nos nossos dias.

FIM DE TARDE NA PRAIA BONITA.


Alguns lugares que visitamos, parecem a repetição ou continuidade de outros e alguns se divergem de tudo, tornando-se singulares. Num certo momento a natureza é capaz de te presentear delicadamente com seus detalhes e transformações, te pondo  literalmente boquiaberto, com os pensamentos absorvidos na sua surpreendente beleza.., sem palavras, sem gestos.


Registro aqui nesta pagina, o fim de tarde na Praia Bonita em Itapuã, quando retornávamos para casa, de um passeio pelas redondezas, neste feriadão  de segundo turno das eleições à presidência da republica. Estávamos eu, Athos, Alba e Carol, já saindo da vila de Itapuã para casa, quando impulsivamente resolvemos alterar o rumo e passear por lá para assistir o Sol se pôr na linha do horizonte.



As arvores pereciam esculturas vivas prontas para se movimentarem. A grama verde se estendia ao limite da praia serena e sem ondas. Flores de cores vibrantes acendiam nossos olhos de encantamento. A Praia Bonita, como ja postei anteriormente fica  após passar a entrada da Vila  de Itapuã, em direção a reserva.


Uma estrada de terra à direita, com uma pequena placa de madeira escrito "praia" anuncia a sua entrada cercada de casas simples, a uns Trezentos metros. A rua  é sinuosa e passa sobre um pontilhão até abrir-se para a praia em frente. Para melhor visualização, clique nas imagens para aumenta-las.

BOTECO DO PAULISTA

O Boteco do Paulista é um dos bares que aos fins de semana, em particular aos domingos, acontecem apresentações e shows de samba de raiz em Porto Alegre. O local se diferencia dos outros por ser uma casa antiga e quase sem decoração alguma, localizado na rua Riachuelo em frente a Usina do Gasômetro. Outro diferencial é que as mesas são distribuídas na rua e avançam pelo meio fio ocupando grande parte da rua, onde a EPTC__ empresa responsável pela fiscalização de transito, coloca sinalizadores e cordões de isolamento para evitar acidentes. Mesmo com muita simplicidade em suas instalações, o boteco é ponto de encontro de pessoas ligadas a arte e a cultura da cidade, como os adoradores do samba. A cerveja é vendida por um preço acessível R$4,00 e é geladíssima. Servem também lanches como Xis burgues e a famosa porção de batatas fritas crocantes e o samba começa a rolar à partir das 17 horas. Com a popularização do lugar, muitos outros bares foram se estabelecendo nas redondezas tentando aderir-se ao mesmo perfil, mas o do Paulista é insubstituível e ainda carrega a tradição de ser o primeiro.

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TÔ PENSANDO QUE:

Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...