Astorga

Entrando hoje em meu blog, chamou-me a atenção a visita de alguém de uma cidade de nome Astorga. Astorga? que nome estranho! Alguém conhece ou já ouviu falar? Eu nunca tinha sequer ouvido falar!
Então a curiosidade me fez ir em busca de informações no Sr. Google que também me informou pouco. Astorga, fica no interior do Paraná e é a cidade natal de Chitãozinho e Xororó. Seu nome é uma homenagem à homônima, que fica em Leon, Espanha e foi elevada a município em 14 de Dezembro de 1952, sendo desmembrada de Arapongas.
Nossa, eu fico pensando o quando este nosso Brasil é grande e se conhece tão pouco dele!.

Nas mãos do acaso

Tem coisa que são pura prática, escrever é uma delas. Antes eu começava a escrever um post e já imaginava para onde ia, agora mal sei por onde começar, acho que minhas atitudes também tem sido assim, nem sempre tenho certeza pra onde me levam.
Estou começando a pensar propriamente na viagem daqui à três dias, embora nem tenha arrumado as malas, ou trocado meus míseros reais por dólares no câmbio. Estou pensando também em levar um bloquinho e anotar tudo que vou ver por lá, como nome de lugares, preços de passeios, comidas, fatos históricos, etc, etc.., tudo que pouco fiz ou não fiz nas viagens anteriores. Agora estou bebendo um vinho branco com um certo gosto de uva verde, pra ver se me estimulo a arrumar as malas, prática que não gosto de fazer e que sempre me atrapalho.
Perguntei pro Ton o que devo levar, mas seus conselhos me causam mais duvidas do que certezas _Todos os tipos de roupas _ disse ele _No Peru temos as mais variadas temperaturas, do tropical ao ártico, mas também lembrar de não levar excesso de bagagens, ahahahaha!..
Putz, isto serve como um esclarecimento, mas não necessariamente como uma ajuda e me deixa naquela situação final, que se eu acerto por um lado, erro do outro e eu ando mais errando do que acertando ultimamente e dai deixo tudo nas mãos do acaso.

Exposição fotográfica: Tribos indígenas do Alto Xingu e do Pará

Recebi ontem em mãos, o convite de exposição fotográfica de Sandra Genro que acontecerá amanhã dia 15/07 as 18h30 no Sindicato dos Bancários. O SindBancarios estará inaugurando seu espaço de arte com esta exposição que é dividida em dois momentos.
No primeiro, documenta o Quarup, um ritual indígena que homenageia os mortos, com o objetivo de traze-los de volta a vida.
No segundo, mostra a trajetória de um grupo da FUNAI à aldeia de índios da etnia Zo'É, que foram quase extintos e hoje recuperados, vivem divididos em onze aldeias, isolados do mundo exterior. A exposição permanece aberta para visitação até o dia 15/08.
Coquetel de abertura: 15/07 às 18h30
Visitação: De 16/07 à 15/08, das 9h ás 20h
Local: Espaço Arte Casa dos Bancários- Rua General Câmara-424 centro de PoA com entrada franca

Onde eu estava com a cabeça?

A primeira coisa que observei nela enquanto digitava no teclado do computador, é que tinha as unhas ruídas e uma timidez excessiva de quem não queria se mostrar. Parecia às vezes um terminal eletrônico, escondendo atitudes humanas, segredos sob uma fala educada e macia. Quis comentar sobre suas unhas mas não tive coragem, seria talvez, mal educação, então fui ousado e perguntei-lhe o pior, se era casada.
_Não sou solteira!
Fui mal, pensei comigo rapido, oque tinha uma coisa a ver com a outra?
Tive vontade de tocar seus dedos longos de unhas ruídas, mas o não fiz, preferí olha-la de frente, mas ela não levantou os olhos, continuou digitando qualquer coisa e então perguntou-me:
_Pareço ser casada?
_Não sei, a observar pelas unhas comidas, pelo menos parece preocupada como alguém que é!...
Ela olhou suas próprias unhas, sorriu, levantou-se e me disse:
_Vou lhe servir um cafézinho, ja volto! ...

Sou um, às vezes dois.

Estou envolvido por uma curiosidade que me deixa meio ansioso, e fico com aquela sensação de quando a gente pula de uma certa altura e sente aquele arrepio no abdome, que é uma mistura de desconforto e prazer juntos e que não se sabe bem se é bom ou ruim e cuja a dúvida nos divide em dois opostos. Um  quer provar o risco e desvendar mistérios e o outro do tipo bom moço, fica em desacordo, apontando impossibilidades, dificuldades, minando como se diz na gíria toda esta "parada". Afinal, acho que os dois estão cansados de ouvir discos arranhados!

Só mesmo furando o pé

Passei a noite toda, ou o que eu me lembro dela, sonhando que estava com um caninho metálico atravessado no meu tornozelo direito e que tentavam me convencer de que era uma agulha de acupuntura. Embora não sentisse qualquer espécie de dor eu estava muito desconfiado com a espessura do instrumento que era tão grosso quanto uma antena de TV e que atravessava meu osso de um lado ao outro, sem qualquer incomodo ou dor.
Eu nunca tinha visto uma agulha de acupuntura tão grossa e repetia pra mim mesmo, tentando eliminar a desconfiança: Vai ser bom, vai me fazer bem!
Inacreditavelmente comecei a relaxar e ser dominado por uma espécie de sonolência anormal e mesmo com a sensação de estar com aquele objeto estranhamente indolor atravessado no pé, adormeci feito uma pedra. Na madrugada, eu me movimentava na cama com cuidado, para não retirar o objeto do lugar. Acho que foi uma das noites de sono mais tranquilas e sem interrupções, de que eu me lembro nestas ultimas semanas. Mesmo dormindo eu sentia a acupunturista com um sorriso de eficiência, me dizer com voz calma:
_A partir de hoje vais te sentir como se fosse uma outra pessoa!
Me acordei pela manhã apalpando o pé e a procura da agulha, que evidentemente não encontrei. Pensei também que se contasse pra minha mãe, ela encontraria alguma forma de decifrar este sonho, o que não fiz, e resolvi postar aqui!

Risoto de carne seca

A noite fingi que era Alex Atala e preparei um risoto de carne seca que repasso aqui a receita criada por mim. A quantidade deu uma boa porção para duas pessoas, com direito a repetição e acompanhado com vinho tinto de boa qualidade.

2 xícaras de boa carne seca cozida, isto dá mais ou menos/ 200g desfiada, eu prefiro cortada em filetes finos, bem temperada.
2 xícaras de arroz tipo ou arborio, proprio p/ risoto.
azeitonas pretas à vontade
150 de bacon defumado.
1 copo de vinho branco/ sêco
2 colheres de azeite de oliva.
1 cebola média cortada em pedaços médios.

1 tomate médio cortado em pedaços médios.
1 dente grande de alho picado.
1/2 pimentão vermelho cortado em pedaços médios.
1/2 pimentão amarelo cortado em pedaços médios.
1/3 pimentão verde cortado em pedaços médios.
1 copo de vinho branco seco até evaporar.
1/2 litro de agua c/ caldo de carne diluido.
sal à gosto.

Fritar o bacon adicionando após a carne seca.
Juntar cebola e o alho até ficarem dourados.
juntar o tomate, os pimentões, o vinho e o arroz
até ficar no ponto de risoto.
Polvilhar com queijo parmesão ralado.


Decidi que não escreverei tanto quanto tenho escrito neste blog. A quantidade às vezes prejudica a qualidade não é mesmo? E mesmo que não se prime assim por uma "QUALIDADE", mas por uma "SINCERIDADE", preciso me abster um pouco deste vício que agreguei a outros. Em breve estarei fora do país então com certeza terei muitas novidades para contar!

Altos, baixos e intermediarios

Contei agora nos dedos, falta nove dias para eu entrar de férias, colocar minhas tralhas dentro da mochila e pé na estrada... O lance é que tem momentos como agora, que me sinto menos entusiasmado, achando que pode não valer a pena colocar esperança de descanso da rotina numa viagem destas que busca contemplação e certa energia. Bom, mas se eu também desistisse, me sobraria poucas coisas para fazer além de coçar a alergia na bunda, que os dermatos ainda não conseguiram curar. Bom, eu sou assim mesmo, um sujeito de altos, baixos e intermediarios, daqui uns poucos minutos, posso voltar a ficar animado e pensar no Peru e Matchu Pitchu como um sonho da minha vida tranformado em realidade. O diferencial esta no olhar que estabelecemos sobre as coisas.

Transferindo Culpas

Hoje deparei-me com algo em mim que abomino e que já aconteceu algumas vezes sem que eu me desse por conta. Talvés até me desse, mas fingia não perceber!
Voltei pra casa coberto de uma culpa que sei que não devo sentir, pois é responsabilidade de outros e então fiquei mal, na expectativa de conversar, desabafar com um amigo, que impossibilitado por um compromisso, não pode me dar a atenção necessária.
Fiquei angustiado, com raiva, mesmo sabendo que estava fazendo uma transferência e que esta pessoa, nem ao menos tinha conhecimento doque estava me acontecendo. Mas eu precisava deste blá blá blá e ouvir o que eu já sabia. Não eu queria um ponto de vista diferente!..
Ah!., estas culpas que nos jogam no colo, vamos também jogando no colo dos outros, para aliviarmo-nos de alguns pesos e acaba nos deixando ainda pior!

Postagem em destaque

TÔ PENSANDO QUE:

Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...