Desconfiança

Ontem meu colega e eu atendemos um idoso de 93 anos que ja estava dentro de um carro e sendo levado por familiares para uma emergência. Na tentativa de retira-lo de dentro do veículo, meu colega quase foi atingido no rosto por um soco. Apesar da idade avançada o idoso era bem agressivo e mal educado, proferindo ofensas e palavrões em alemão. Quando o levamos ao posto de atendimento mais próximo, o medico de plantão, teve a mesma desconfiança que eu. A enfermeira comentou que ele nunca saia de casa, nem para consultas médicas ou exames de rotina e que inúmeras vezes foram coletados em seu quarto.
Seria um refugiado?
..
Bom, um idoso, 93 anos, agressivo, mal educado, nascido e vivido na Alemanha no período de gerra e que parecia estar escondido na sua própria casa, a gente desconfia e até pensa no pior num é?..

Sem explicação...

E 'essas coisas' que acontecem na vida da gente de uma forma que parece toque de magia, coincidência, sorte, ou sei lá que nome dar?...
Se encaixam de forma perfeita nos momentos que mais se precisa, sem se fazer esforço ou passar por extremos momentos de estresse. Acontecem na hora certa, como se tudo fosse premeditado, planejado, trabalhado por forças maiores e que nos deixam boquiabertos como merecedores de um presente. Que explicação dar?...

ENTREVISTA COM JORGE KAJURU NO CONEXÃO REPÓRTER.

Visivelmente magro, doente, cego de um olho e com capacidade visual de apenas 20% no outro olho devido a Diabetes, Jorge Kajuru concedeu entrevista ontem para Roberto Cabrinni no Conexão Repórter, falando de sua depressão causada pelo seu estado de saúde física e mental. Afastado da televisão, o polemico jornalista, afirmou ter ficado desempregado, sem dinheiro e deprimido, pensando até em suicídio..
Extremamente crítico e sem freios na língua, colecionou desafetos e demissões de todas as emissoras pelas quais passou. Com grave problema visual, não consegue mais ler jornais e livros. Submeteu-se a uma cirurgia de redução de estômago para continuar vivo, mas também sofre com o agravamento da Diabetes e impotência sexual.
Sem querer ser crítico, mas sendo, eu fiquei me perguntando enquanto assistia a entrevista: Não somos nós protagonistas da nossa própria historia e assim responsaveis por grande parte de seu desfecho final?..
Jorge Kajuru
, assim como Jose Datena (TV-Bandeirantes) e Alexandre Mota (TV-Recorde) atualmente, são pivôs de um jornalismo exacerbado, nervoso e duvidoso, cuja as suas emoções pessoais ultrapassam os limites do que chamamos de conceitos adequado de informação e esclarecimento ao telespectador, pois são informações violentas e sensacionalistas. Um jornalismo que dizem ser investigativo, (agora virou moda este termo), mas que para mim, não passa de instigativo, pois promove visivelmente a ira e indignação dos que o assistem, sem fornecer meios e caminhos a possiveis soluções. Agora Kajuru sofre de um mal físico, mental e social, que sabemos ter sido ele mesmo o causador, provocados por possiveis descuidos com a saúde, seus posicionamentos pessoais divergentes contra poderosos, estress e angustias acompanhadas tantas vezes na telinha da TV.
Quanto a sua tristeza de não poder mais transar por falta de ereção, eu me perguntei: Será que ele transava antes de ficar impotente, tinha tempo?.. Tenho minhas dúvidas. Ele dever saber de outros metodos para contornar esta falta e assim tentar ser feliz!


Batalha de vaidades

Assisti uma discussão entre dois profissionais de saúde, que discordavam sobre a situação de gravidade de um paciente e em que local ele seria melhor atendido. Em determinado momento a divergência de opiniões criou um clima de exacerbação e tomou rumos pessoais. Eu ali parado, assistindo aquela cena lamentável, comecei a transferir para outras situações pessoais-minhas e fiquei pensando que a opinião dos outros, algumas vezes, trazem verdades que não queremos aceitar, a nossa também, causa o mesmo efeito de inaceitação. O problema se estabelece quando cada um tenta fazer da sua, uma prevalência sobre a do outro, dai que nenhum dá o braço a torcer, se criando uma batalha de Titãs vaidosos. Bom, passado todo o susto inicial de acusações, ofensas e dedos apontados para a cara do outro, as fichas começaram cair e tudo voltou necessariamente ao normal e aos bons costumes.

Vai dar tempo?

Meu colega e eu ficamos viajando nesta historia de Porto Alegre sub-sediar a copa de 2014 e nos perguntando se isto vai acontecer realmente. A duvida se estabelece na questão; se haverá mesmo tempo para cumprir todos os requisitos exigidos para que a capital se transforme em palco com condições para apresentar o espetáculo, oferecendo conforto e segurança em tempo hábil. Eu que ando pra cima e pra baixo, nas ruas da capital, não tenho visto nenhuma movimentação que indique inicio de obras no setor viário. Segundo informações divulgadas pela Imprensa, numa primeira estimativa estão previstos investimentos da ordem de R$ 3 bilhões de recursos do Governo Federal para obras. Outras verbas também serão destinadas pela prefeitura e o governo estadual. Além da reforma do estádio Beira-Rio, haverá a construção de cobertura, camarotes, centro de convenções, hotel, entre outras melhorias, e o erguimento da Arena do Grêmio, dentro dos padrões exigidos pela Fifa, no entroncamento da BR-290 e BR-448.
Fazem parte das obras projetadas no setor viário, a duplicação da Avenida Edvaldo Pereira Paiva (Beira-Rio); o Plano Urbanístico da avenida Tronco, com extensão de 3,5 quilômetros; a duplicação e extensão da rua Voluntários da Pátria; a criação dos Portais da Cidade, modelo de transporte que permite acesso mais rápido ao Centro e que reduzirá o número de ônibus; a construção da Rodovia do Parque para ajudar a desafogar o trânsito da BR-116 e melhorar o fluxo de veículos da região metropolitana; a construção da segunda ponte do Rio Guaíba; a realização da primeira fase do Metrô de Porto Alegre, ligando a Lomba do Pinheiro com o centro da cidade em via subterrânea; a ampliação da pista do Aeroporto Salgado Filho; a criação da Linha especial do Aeromóvel, interligando o Aeroporto Salgado Filho à Estação da Linha 1 do Trensurb; a Construção dos viadutos na Rua Anita Garibaldi e na Avenida Bento Gonçalves; e a execução do Plano Diretor Cicloviário, com a construção de vinte quilômetros de ciclovia até 2014. Ainda a revitalização do Cais do Porto, com investimentos para a construção de prédios comerciais e de estabelecimentos culturais no trecho que liga a Rodoviária à Usina do Gasômetro; a reforma do Hospital Pronto Socorro; e a reurbanização da área da foz do arroio Cavalhada, dentro do Projeto integrado sócio-ambiental.

A nova cara do blog

Pois bem, como já devem ter percebido, eu mudei a cara do blog novamente. Na verdade já mudei umas três vezes e quem sabe ainda mudarei outras tantas no futuro. Me incentivei a fazer isto, quando soube que já tinha feito 1000 postagens deste de Outubro de 2007 quando o criei e pensei que ele merecesse uma roupa nova. Bom existia também o fato de eu estar um pouquinho cansado daquele antigo layout, então espero que tenham gostado!

Ainda estou dormindo, não encha o saco!

Faz de conta que não estou na frente do computador e ainda estou na cama, por que é muito cedo e não me acordei de fato. Portanto ainda estou dormindo, juro, (e quem está dormindo não faz planos para uma manhã ensolarada como a de hoje e nem percebe com clareza os raios ultrapassarem pelas persianas da janela).
Faz de conta que ainda não abri os olhos e estou enrolado nos edredons quentinhos pensando neste envolvimento, de calor do corpo, vezes calor da cama, que afinal não deixa de ser uma relação de intimidade estabelecida.
Quando acordar, alinhavarei planos para este dia bonito e ensolarado, mas somente quando acordar de verdade.
Por favor, não me levem a mal, é apenas uma conversa comigo mesmo!..

O aniversário do Ton

Hoje é Sexta, saída de plantão, frio de renguear cusco, como diz o ditado aqui no sul. Eu poderia até ficar em casa pensando na morte da bezerra, mas decidi apelar para uma perfomance menos intimista e mais social e dar uma chegadinha no Zelig para abraçar o Ton, de aniversário hoje e quem sabe rever alguns amigos, jogar conversa fora, coisa e tal...
Bom, parece que vai rolar até um bolo (com velinhas de parabéns), que ele disse que aumentaria de tamanho depois que eu confirmei presença.

Horas depois!..

Estavam presentes o aniversariante, a noiva, o primo, a prima, Aracy e o tio que ficou pouco tempo e logo saiu prometendo voltar e não voltou. Depois chegou outras pessoas que eu não conhecia e que são possiveis candidatos as excursões.
Bem, como estava frio, tomei duas taças de vinho tinto e quando pedi a terceira, o garçon informou que havia terminado o estoque. Me ofereceram então uma garrafinha que parecia uma "amostra grátis", eles juraram que era bom vinho e inclusive melhor do que eu estava tomando antes. No segundo gole, percebi que não era assim "uma Brastemp", (mais ácido e forte), porém passivo de tomar mais umas três taças, sem causar aquelas posiveis complicações pré e pós porre. O bolo foi colocado na mesa, sem velas e meio desmoronado, brincamos que foi feito no Chile, na semana do terremoto, estava com gosto de bolo de aniversário e enfeitado com farelos de côco. Não cantamos "parabéns pra você", acho que ninguem lembrou disto, pois estavam todos envolvidos em planos de viagem. Conheci o Eder que é paulista e candidato a o paseio para Matchu Pitchu, que já conhece e pretende retornar para fazer a trilha inca; se pós gradua em arqueologia na UFRGS, (parece que é isto, a o menos foi o que entendi). Ele me pareceu muito simpatico, daquelas pessoas que tem assuntos interninaveis para se conversar por horas, talvés semanas. Se não fosse inapropriado, convidaria-o a sentar numa outra mesa para falarmos de assuntos diversos. Bom, o segundo a sair foi eu, já desejando me jogar na cama macia e quentinha da minha casa.


Breu, Grupo Corpo

Particularmente eu gosto de dança contemporânea e nem sei quando começei a gostar, mas lembro que numa noite, fiquei até a madrugada assistindo na TV Educativa. Por acaso o grupo Corpo é um dos meus favoritos. Breu, é a tradução poética da violência dos dias em que vivemos, através de movimentos densos e agressivos, sem perder a magnifica harmonia gestual e cadenciada do grupo. A trilha sonora é de Lenine e coreografia de Rodrigo Pederneiras, uma união perfeita.

Sonhos

Sonhei que estava visitando um lugar paradisíaco, com muitos lagos, árvores e recantos que jamais pensei que pudessem existir. Depois entrei numa pequena e antiga cidade, onde as igrejas centenárias eram construídas em madeira numa cor azul tão clara que pareciam a cor das nuvens. Uma amiga do meu lado, me dava lições de historia sobre a construção das capelas antigas e algumas inscrições escritas em aramaico. Caminhávamos de braço dado observando tudo atentamente, naquele lugar de indescritível beleza e simplicidade. Em alguns momentos nos olhamos perplexos e nos perguntamos, o que fazíamos ali.

Sarau no Farofa

Sexta à noite com toda aquela chuva, peguei carona de amigos até o Sindicato dos Bancários para algumas horas de distração no sarau de poesia e musica que acontece uma vez por mes, agora no restaurante Farofa (cujo os elogios, já postei aqui no blog)
Protagonizado pelo musico Beto Harmann, com vários trabalhos infantis reconhecidos e publicados, o evento disponibiliza o encontro de pessoas ligadas aos mais diversos segmentos artisticos com o intuito de divulgar poesias, textos, composições musicais autorais e também de autores conhecidos. 
Os sarais, para quem desconhece, são eventos onde as pessoas promovem encontros com a finalidade de se expressarem artisticamente através da dança, musica, poesia, leitura de livros e também outras formas de arte como pintura e teatro. Bastante utilizado no século XIX, hoje tem sido reutilizado por seu carater de descontração, intimidade e prazer. Há alguns meses atrás estes encontros aconteciam no Bar Van Gogh, que eu particularmente achava incomodo por questões de espaço e luminosidade do local, agora no Farofa, ficou perfeito!

Endereço: Rua General Camara 424.
Horario: 20h às 24h.
Corvette: R$ 5,00.

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Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...