Hoje o encontro por aqui foi de muita dor e pergunto-me por que nos permitimos isto, nos deixamos abater por sentimentos desnecessários? Por que tantas exigências, desencontros? Damos nosso corpo ao carrasco bater e ouvidos ao que temos certeza não ser nossas verdades. Pensamos desatar, mas acabamos apertando ainda mais os nós das diferenças.
Eu não sei dançar!
Às vezes eu quero chorar mas o dia nasce e eu esqueço/ Meus olhos se escondem onde explodem paixões/ E tudo que eu posso te dar é solidão com vista pro mar ou outra coisa pra lembrar.../
Às vezes eu quero demais e eu nunca sei se eu mereço/ Os quartos escuros pulsam e pedem por nós/ E tudo que eu posso te dar é solidão com vista pro mar ou outra coisa pra lembrar/ Se você quiser eu posso tentar mas.../ Eu não sei dançar tão devagar/ Pra te acompanhar/ Pra te acompanhar/ Eu não sei dançar.
Às vezes eu quero demais e eu nunca sei se eu mereço/ Os quartos escuros pulsam e pedem por nós/ E tudo que eu posso te dar é solidão com vista pro mar ou outra coisa pra lembrar/ Se você quiser eu posso tentar mas.../ Eu não sei dançar tão devagar/ Pra te acompanhar/ Pra te acompanhar/ Eu não sei dançar.
Desejo e Reparação.
Do mesmo diretor de Orgulho e preconceito, o filme conta a história de Briony Tallis, filha mais nova de uma família aristocrata britânica cujo hobby é escrever. Com uma imaginação fértil, Briony, aos 13 anos, acusa Robbie Turner, filho da governanta e pretendente amoroso de sua irmã Cecília, de um crime que ele não cometeu. A acusação destrói o recém-descoberto amor de Robbie e Cecilia e altera dramaticamente o curso da vida de todos.
O filme mostra a jornada de Briony, anos mais tarde, na tentativa de reparar o erro. Ao mesmo tempo mostra as trajetórias de Robbie, lutando na França pela Segunda Guerra Mundial, e Cecilia, trabalhando como enfermeira na Inglaterra. Vencedor do Globo de Ouro de Melhor Filme -Drama, “Atonement” (títuloo original) conta ainda com outro momento magnifico, quando a atriz veterana Vanessa Redgrave entra em cena interpretando Briony já velha. A atriz em pouquíssimo tempo na tela, deixa a platéia estarrecida ao evocar todo o remorso acumulado durante uma vida. Assim como o livro é sobre o poder reparador da literatura, o filme assume a função de mostrar toda a força do cinema. Mesmo com o texto dizendo o contrário, o poder das imagens nos faz ficar felizes ao final da produção e querer mais, ainda nos interioriza e força-nos a perguntamo-nos sobre a nossa visão diante dos fatos que alteramos em prol de nossos preconceitos, duvidas e inexperiências.
Título Original: Atonement
Gênero: Drama Tempo de Duração: 130 minutos Ano de Lançamento (Inglaterra): 2007 Direção: Joe Wright Roteiro: Christopher Hampton, baseado em livro de Ian McEwan Elenco Keira Knightley (Cecilia Tallis) James McAvoy (Robbie Turner) Romola Garai (Briony Tallis - 18 anos) Saoirse Ronan (Briony Tallis - 13 anos) Vanessa Redgrave (Briony Tallis - idosa) Brenda Blethyn (Grace Turner). |
Pandemia
Faz duas semanas ou mais, que os serviços de emergência de Porto Alegre viraram uma espécie de acampamento de guerra. Alguns hospitais inclusive construíram umas espécies de containers e barracas em seus pátios afim de atender isoladamente as pessoas com suspeita de Gripe A. Entrando nestas emergências diariamente é que se tem noção do caos instalado e perceber a expressão de insegurança e medo no olhar da população e funcionários de saúde. Escolas já prolongaram seu período de férias de inverno, cirurgias eletivas (não urgentes) foram suspensas afim de reduzir o tráfego nas emergências e diminuir a circulação de visitantes e pacientes, limitando riscos. Estoque da medicação Tamiflu antes comercializado, agora esgotado, informações das autoridades desencontradas. Pessoas circulam pela cidade com mascara no rosto e olhar de desconfiança. Um espirro ou tosse num ambiente fechado é capaz de gerar tanta tensão que não falta muito para iniciar um tumulto geral. Será que realmente estamos vivendo um período de guerra biológica como costumava assistir em filmes de ficção na TV? Esta palavra, "Pandemia", eu só conhecia através de conceitos escritos em livros e revistas de Saúde Publica, não pensei que vivenciaria uma situação destas beirando ao estado de calamidade geral !
Rosa branca e vinho tinto
Ontem fiquei admirado, olhando a rosa branca plantada num pequeno vaso sobre a mesa de jantar na casa de uma amiga. Magnificamente alva e solitária, presa num caule fino e coberto de espinhos quase invisíveis que pareciam uma escada de degraus perigosos. Quando servi-me de vinho, tive ímpetos de derramar sobre suas pétalas algumas gotas do vinho tinto e imaginar que ela pudesse estar sangrando. Depois olhando pela janela pensei em como eu tenho o hábito de capturar imagens soltas e molda-las com a minha imaginação, guardar frases lidas ao acaso que me causam algum tipo de efeito interno e que ficam encravadas dentro de mim por semanas, meses à fio, como a que li dia desses num blog: "Quando o silêncio pede palavras...".

Mascaras
O dia amanheceu chuvoso e sem perspectiva de melhora, o churrasco do qual fui convidado, tive de adiar depois da ligação de pedido de ajuda que até o momento estou acreditando ser por uma boa causa, pode ser que amanhã venha me arrepender. Dia desses escrevi sobre as mascaras que utilizamos para nos proteger e nos transformamos em personagens que acreditamos ser. Hoje percebi que algumas pessoas escondem por trás dessas mascaras, segredos de difícil aceitação social e que me faz pensar em que tipo de seres humanos são, capazes de se transformarem quando abatidos por traumas da infância, sofrimentos e dores acumuladas, quando retiram estas mascaras na urgência de poder respirar. Diante dos meus olhos vi o medo, lágrimas e o desespero de quem é arrastado por sentimentos sombrios e agora é descoberto. Afinal quem somos e o que sentimos de verdade na eminência destes fatos se a mascara acabou de cair?

Desejo de Liberdade
Três mulheres com historia de passados diferentes e amarradas a uma figura masculina opressora, buscam um desejo latente de alterar seus destinos.
Diante de (situações-limite), elas necessitam de coragem para mudar suas vidas. Olívia (Sophia Loren) trabalha e cuida do marido paraplégico. Artista nata, ela desenha os sonhos que a perturbam toda noite. Seus desenhos acabarão por levá-la à filha que lhe foi tirada ainda jovem.
Natália (Miro Sorvino) é filha de um fotógrafo consagrado e acaba de ter publicada na capa da revista Time sua primeira grande foto. Mas a vontade de saber o que aconteceu com a garotinha do retrato a dirige por um novo caminho.
Catherine (Deborah Kara Unger), violoncelista primorosa, abandonou marido, filha e carreira para dar vazão ao rancor que guarda pelo pai e vingar-se de um homem que já passou 22 anos na prisão. Enquanto as histórias se desdobram, as três mulheres tem a mesma visão de uma menina, imagem que traz à tona lembranças de desejos não realizados e as inspira a seguir seus sonhos.
Natália (Miro Sorvino) é filha de um fotógrafo consagrado e acaba de ter publicada na capa da revista Time sua primeira grande foto. Mas a vontade de saber o que aconteceu com a garotinha do retrato a dirige por um novo caminho.
Catherine (Deborah Kara Unger), violoncelista primorosa, abandonou marido, filha e carreira para dar vazão ao rancor que guarda pelo pai e vingar-se de um homem que já passou 22 anos na prisão. Enquanto as histórias se desdobram, as três mulheres tem a mesma visão de uma menina, imagem que traz à tona lembranças de desejos não realizados e as inspira a seguir seus sonhos.
Título Original: Between Strangers
Origem: EUA/ITA
Ano: 2002
Director: Edoardo Ponti
Elenco:
Klaus Maria Brandauer,
Gérard Depardieu,
Sophia Loren,
Malcoln McDowell,
Pete Postlethwaite.
Duração: 95 min.
Gênero: Drama
Origem: EUA/ITA
Ano: 2002
Director: Edoardo Ponti
Elenco:
Klaus Maria Brandauer,
Gérard Depardieu,
Sophia Loren,
Malcoln McDowell,
Pete Postlethwaite.
Duração: 95 min.
Gênero: Drama
Arte Francesa em PoA
Fui na terça-feira, durante à tarde, visitar a exposição no MARGS dos grandes mestres do realismo francês: "Arte na França 1860/1960-Realismo". A exposição reúni mais de cem obras de artistas de grande importância, criadas sob a influencia do realismo francês, entre eles: Courbet, Monet, Van Gogh, Degas, Renoir, Cézanne, Balthus, Millet, Dérain, Miró, Dalí e Manet.
A ascendência do estilo sobre artistas brasileiros também é revelada na mostra, que também traz obras de Cândido Portinari, Almeida Júnior, Iberê Camargo, Lasar Segall e Guignard produzidas na França.
A ascendência do estilo sobre artistas brasileiros também é revelada na mostra, que também traz obras de Cândido Portinari, Almeida Júnior, Iberê Camargo, Lasar Segall e Guignard produzidas na França.
A exposição “Arte na França 1860 – 1960: O Realismo” é uma realização do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, com a Secretaria Estadual da Cultura e o MARGS, com patrocínio Banrisul, Grupo Gerdau, CEEE, Corsan, Caixa/RS e Sulgás.
Meu ingresso? Um saquinho de arroz que será destinada ao comitê de Ação Solidaria do Governo Estadual, para a Campanha do Agassalho.
Meu ingresso? Um saquinho de arroz que será destinada ao comitê de Ação Solidaria do Governo Estadual, para a Campanha do Agassalho.
Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS)
Praça da Alfândega, s/n° - Centro – Porto Alegre
De 14 de julho a 30 de agosto
Visitação de terças a domingos, das 10h às 18h
Praça da Alfândega, s/n° - Centro – Porto Alegre
De 14 de julho a 30 de agosto
Visitação de terças a domingos, das 10h às 18h
Preconceito no Twistter
O preconceito quando não assumido publicamente, está dissimulado na nossa sociedade sob gestos, olhares, atitudes e também comentários entre pessoas que não se esperava uma atitude descriminatória, por que supõe-se que elas são livres destes vergonhosos sentimentos, mas quando são formadores de opinião, e tem vida pública e assim subentende-se responsabilidade sobre oque falam e pensam e servirem de certa forma como exemplo a toda a sociedade, até que num determinado momento elas mostram oque realmente pensam e terminam defecando pela boca e daí o remendo fica pior do que bater no peito e assumir de uma vez o que já se sabe. Fiquei não sómente pasmo, mas também revoltado ao ler esta reportagem num jornal-revista na Internet e que copiei aqui no blog para voces analizarem o ocorrido:
O humorista Danilo Gentili, do programa "CQC" da TV Band, será investigado pelo Ministério Público de São Paulo por possível crime de racismo. De acordo com a coluna Zapping, assinada por Alberto Pereira Jr., ele publicou uma piada em seu perfil do Twitter na noite de sábado, 25, que gerou repercussão. Gentilli escreveu: "Agora no Tele-Cine KingKong, um macaco que depois q vai para a cidade e fica famoso pega uma loira. Quem ele acha que é? Jogador de futebol?"
Minutos depois, ele voltou a escrever no perfil tentando justificar a brincadeira: "Alguém pode me dar uma explicação razoável porque posso chamar gay de veado, gordo de baleia, branco de lagartixa mas nunca um negro de macaco?". Não satisfeito, Gentili, continuou se justificando: "Reparem: na piada do KingKong nao disse a cor do jogador. Disse que loira saiu com o cara porque é famoso. A cabeca de vocês que tem preconceito, hein".
No domingo, Gentili voltou ao Twitter para postar uma foto e comentou: "Obrigado, pessoal. Vocês conseguiram me prender igual a um macaco por denúncias de racismo."
Ainda indignado com tudo o que está acontecendo, Gentili preferiu usar um espaço maior, além dos 140 caracteres oferecidos pelo Twitter, para continuar o assunto. Em seu blog, o repórter do CQC falou sobre a diferença de raças para explicar o seu ponto de vista sobre o assunto.
"Se você me disser que é da raça negra preciso dizer que você também é racista, pois, assim como os criadores de cachorros, acredita que somos separados por raças. E se acredita nisso vai ter que confessar que uma raça é melhor ou pior que a outra. Pois se todas raças são iguais então a divisão por raça é estúpida e desnecessária. Pra que perder tempo separando algo se no fundo dá tudo no mesmo?", diz o humorista em seu blog.
O humorista Danilo Gentili, do programa "CQC" da TV Band, será investigado pelo Ministério Público de São Paulo por possível crime de racismo. De acordo com a coluna Zapping, assinada por Alberto Pereira Jr., ele publicou uma piada em seu perfil do Twitter na noite de sábado, 25, que gerou repercussão. Gentilli escreveu: "Agora no Tele-Cine KingKong, um macaco que depois q vai para a cidade e fica famoso pega uma loira. Quem ele acha que é? Jogador de futebol?"
Minutos depois, ele voltou a escrever no perfil tentando justificar a brincadeira: "Alguém pode me dar uma explicação razoável porque posso chamar gay de veado, gordo de baleia, branco de lagartixa mas nunca um negro de macaco?". Não satisfeito, Gentili, continuou se justificando: "Reparem: na piada do KingKong nao disse a cor do jogador. Disse que loira saiu com o cara porque é famoso. A cabeca de vocês que tem preconceito, hein".
No domingo, Gentili voltou ao Twitter para postar uma foto e comentou: "Obrigado, pessoal. Vocês conseguiram me prender igual a um macaco por denúncias de racismo."
Ainda indignado com tudo o que está acontecendo, Gentili preferiu usar um espaço maior, além dos 140 caracteres oferecidos pelo Twitter, para continuar o assunto. Em seu blog, o repórter do CQC falou sobre a diferença de raças para explicar o seu ponto de vista sobre o assunto.
"Se você me disser que é da raça negra preciso dizer que você também é racista, pois, assim como os criadores de cachorros, acredita que somos separados por raças. E se acredita nisso vai ter que confessar que uma raça é melhor ou pior que a outra. Pois se todas raças são iguais então a divisão por raça é estúpida e desnecessária. Pra que perder tempo separando algo se no fundo dá tudo no mesmo?", diz o humorista em seu blog.
O DIA QUE NEVOU EM PORTO ALEGRE
Amanheceu um lindo dia ensolarado nesta terça-feira, cujo o inverno aqui no sul tem sido um dos mais rigorosos das ultimas décadas. Poucos estavam acordados para sentir, mas a cidade registrou na manhã de sábado, 25 de Julho, o frio mais intenso dos últimos dez anos, informado pelo Instituto Nacional de Meteorologia, localizado no Jardim Botânico, zero graus.
Lembro-me de 24 anos atrás, quando eu, com 26 anos, abri a porta da cozinha da casa de minha mãe, em Viamão e deslumbrei a paisagem mágica da neve caindo sobre o pátio e pomar e a fumaça da chaminé do fogão à lenha se misturando entre os flocos de gelo que caiam e flutuavam no ar. A neve caiu por aproximadamente uma hora.
Era 24 de Agosto de 1984, data que eu me esforcei para não esquecer, dado a um evento incomum desses. No outro dia, para provar que não foi historia de pescador, saiu a reportagem com as fotos no jornal ZH, mostrando aos leitores, esta bela manifestação da natureza e também para os incrédulos que estivessem alimentando alguma dúvida sobre o ocorrido.
Até então o jornal informava que desde 1909 não caia neve na cidade. Foi a primeira vez que vi neve na minha cidade e na minha vida, a segunda vez, foi em Gramado, depois em Nova Iorque e Buffalo nos EUA muitos anos depois...


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