De repente sinto-me como se um pendulo afiado e invisível se movimentasse sobre minha cabeça, dividindo-a em duas. Uma que me faz enfrentar situações diante da vida com sociabilidade, racionalidade e aceitação, e outra que me incendeia fazendo-me explodir e o que sobra, são pensamos espedaçados como na visão irracional de um animal acuado que tenta proteger seu alimento prestes a ser roubado naquilo que pensa que o tempo e a devoção lhe concedeu por direito. Mas que direitos são esses.., se a vida segue seu rumo sem regras previamente planejadas? Ninguém sabe do seu amanhã. Mas estas divergências internas que ora prendem fogo, explodem e depois se apaziguam, servem de exercício para que nos acostumemos a lidar com o desapego e nos tornemos seres humanos melhores. O amor, a amizade que construirmos na jornada da vida, agregados a sentimentos de posse e de culpa, não nos concede direitos de modificar o rumo da vida sempre em eternos projetos que nem se desenharam no papel. E quer saber?, ninguém nesta vida, tem direitos adquiridos!
O PENDULO AFIADO.
De repente sinto-me como se um pendulo afiado e invisível se movimentasse sobre minha cabeça, dividindo-a em duas. Uma que me faz enfrentar situações diante da vida com sociabilidade, racionalidade e aceitação, e outra que me incendeia fazendo-me explodir e o que sobra, são pensamos espedaçados como na visão irracional de um animal acuado que tenta proteger seu alimento prestes a ser roubado naquilo que pensa que o tempo e a devoção lhe concedeu por direito. Mas que direitos são esses.., se a vida segue seu rumo sem regras previamente planejadas? Ninguém sabe do seu amanhã. Mas estas divergências internas que ora prendem fogo, explodem e depois se apaziguam, servem de exercício para que nos acostumemos a lidar com o desapego e nos tornemos seres humanos melhores. O amor, a amizade que construirmos na jornada da vida, agregados a sentimentos de posse e de culpa, não nos concede direitos de modificar o rumo da vida sempre em eternos projetos que nem se desenharam no papel. E quer saber?, ninguém nesta vida, tem direitos adquiridos!
SÃO SÓ DOIS LADOS DA MESMA MOEDA.
Um dia uma pessoa me disse; Do que adiantava eu viajar tanto e ir pra tantos lugares, se eu sempre retornava para mesmo lugar de partida, ( a minha casa). Acontece, que ela não sabia nada, muito menos da importância de partir e de retornar ao ponto de partida, de rever as pessoas que deixamos pra traz, que amamos e depois, dividirmos com elas todas as experiências mágicas que aprendemos nestes deslocamentos que parecem sem importância.
Alguns desconhecem que a delicia nisto tudo, são os deslocamentos que exercitam a nossa alma deixando-nos mais flexíveis diante das diversidades do mundo e que nos agrega valores, não importa se na ida ou na volta. Afinal, como diz o Bituca, o trem que chega é o mesmo trem da partida, nesta estação que é a vida...
A COR DAS BORBOLETAS.
O próprio sonho, vestido de sua inocência, toma surpresa e percebe que está mais para os absurdos da vida, do que para o bom senso e a razão tão lógica que ela, a vida, direciona com suas secretas intenções e regras.
Daí que acordo da ilusão, para assumir a realidade nesta confraria de iguais, que é mais absurda ainda.
Nossa as borboletas não possuem cores diferentes, são todas da mesma cor e eu me negava a ver isto! -Disse o sonho com espanto aos meus ouvidos.
TRÊS COROAS.
Quando pensamos em Três Coroas, o que logo vem a nossa cabeça é o rafting. Mas a cidade, não é apenas isto, é composta por uma exuberante beleza natural desenhada por rios, cascatas, morros e uma mata nativa de tirar o folego. Alem disto, muitas de suas construções em estilo enxaimel, encontradas na cidade e em áreas mais distantes, nos reporta a sua colonização alemã e tudo que rodeia esta cultura.
ORIGEM DO NOME:
Outra coisa: Eu sempre tenho muita curiosidade de saber, a razão do nome de um lugar, de uma cidade que eu visito e com Três Coroas, não foi diferente. O senhor Google me informou, que antes de ser chamada de Três Coroas, o lugar já teve várias denominações: Colônia de Santa Maria do Mundo Novo, Santa Maria de Cima, distrito Mundo Novo, e por último Três Coroas, devido a um pinheiro Araucária, com três copas (coroas), que existia no vale do Arroio Kampf.
HISTÓRIA DA CIDADE:
A história da cidade, inicia junto com a colonização da Colônia de Santa Maria do Mundo Novo, atual Vale do Paranhana, em 1846. Diversos imigrantes de origem alemã, vindos de São Leopoldo, fixaram residência no vale, deixando suas marcas em alguns hábitos culturais, na gastronomia e principalmente no tipo de construção que se encontra pelo caminho.
Emoldurada por montanhas de mata nativa preservada, a cidade e banhada pelo Rio Paranhana que afomenta o turismo local com suas corredeiras.
Três Coroas é conhecida como "Cidade Verde" e esta localizada na encosta da serra gaúcha a poucos quilômetros de Gramado. É conhecida também como a cidade do Rafting e dos calçados femininos.
Dentre tantas opções de lazer, a cidade oferece desde Camping, trilhas, esportes como rafting, Mountain Bike, Canoagem slalom, rodeio, Canoagem-asteca, tirolesa, rapel, oferecidos por empresas esportivas especializadas locais e a chance de um contato intimo com o natureza.
A os visitantes que preferem uma visita mais contemplativa, voltada a mente e ao espirito através das tradições orientais milenares, tem a opção de ir a o Centro Budista Khadro Ling, localizado a poucos quilômetros do centro da cidade, pela Estrada de Águas Brancas.
Esse templo tibetano é o maior da América do Sul e pode ser visitado gratuitamente. Também é possível deliciar-se com o sabor das iguarias oferecidas pelo Tashi Ling, restaurante temático tibetano na Rua Alagoas 361 - Águas Brancas, Três Coroas - RS, 95660-000 Telemóvel:(51) 3546-5763.
PÉRE-LACHAISE
E já que eu estou neste clima de admiração a arte tumular, nesta semana, embora eu já tenha uma paixão secreta e mal compreendida, que tal se você for a Paris, incluir em seu roteiro uma visita ao Pére-Lachaise, situado no 20º arrondissement de Paris, considerado o maior cemitério da cidade e um dos mais famosos do mundo. Nele estão sepultadas uma imensa lista de celebridades como, Alan Kardec, Edith Piaf, Modigliane, Chopin, Maria Callas, Jim Morrison, Oscar Wilde, Sarah Bernhardt, Honoré de Balzac, Molière, Yves Montand, Proust, Isadora Duncan, entre outros e sua visitação é gratuita.
Mesmo parecendo estranho escolher um cemitério para passear, eu posso garantir que há ótimos motivos para passarmos um tempinho neles. Alguns são verdadeiros bosques onde o clima fresco da vegetação, o silencio nos reporta para uma paz interior muitas vezes não conseguida em outro lugares agitados e barulhentos, são cheios de belos e enigmáticos epitáfios, esculturas que são verdadeiras obras de arte construídas em pedras, metais e madeiras, com a diferença de estarem expostas a céu aberto, garantindo o contato intimo e direto com a natureza.
Caminhar por suas alamedas, nos transporta para uma viagem ao passado, através da arte cemiterial, que em seus detalhes podemos perceber as transformações sociais, econômicas, políticas e culturais ocorridas ao longo do tempo na história do mundo. Alguns se destacam por sua suntuosidade e outros pela simplicidade como o de Isadora Duncan, de Edith Piaf e Jim Morrison,
O Pére-Lachaise, impressiona não só por seu tamanho e sua rica arquitetura neoclássica, criada por um arquiteto no século 18, chamado Alexandre Théodore Brongniart, mas também pela quantidade de gente famosas que lá estão sepultados.
O cemitério recebeu a sua denominação em homenagem a o padre , confessor do rei Luís XIV da França. padre François d'Aix de La Chaise. O cemitério foi oficialmente aberto em maio de 1804 os parisienses não aceitavam de bom grado a necrópole, localizada distante do centro, numa zona de difícil acesso. Esta situação só mudaria quando para lá foram transferidas ossadas de importantes personalidades, apaziguando as críticas da elite.
DICA:
Como o cemitério é enorme, você precisa comprar o mapa, pra encontrar o túmulo dos famosos que quer visitar, caso contrario poderá correr o risco de ficar perdido. COMO CHEGAR:
Como referencia usei o Champs-Élysées como ponto de partida até o Père Lachaise Cemetery, utilizado o metrô num tempo aproximado de 30 a 40 minutos. Veja no mapa:
CASA GODOY EM PORTO ALEGRE.
Caminhando pela Avenida Independência, em Porto Alegre, podemos encontrar diversas construções antigas e abandonadas por alguns proprietários, que receberam estes imoveis de herança e não possuem condições financeiras para restaura-los devido aos altos custos. Alguns herdeiros então sem saída, alugam esses imoveis para pequenos estabelecimentos comerciais, despreocupados com a aparência desses prédios, que necessitam de uma intervenção urgente antes que desabem.
Entre este grande acervo de obras de arte; sim eu considero-as uma obra de arte pelos seus traços e linhas arquitetônicas utilizadas no passado, encontra-se a Casa Godoy construída em 1907, sendo um dos mais importantes exemplares da arquitetura art-nouveau no Brasil.
A casa cujo o primeiro proprietário, Arno Bastian Mayer, foi projetada pelo arquiteto alemão Hermann Menchen, que não poupou esforços para que ela traduzisse o movimento francês surgido na Europa e que buscava nas curvas sinuosas da natureza a sua inspiração.
O projeto foi minucioso, desde o desenho dos adornos na fachada, até a escolha dos materiais empregados nas paredes, como forros, esquadrias e mobiliário.
Somente em 1988 a Casa foi adquirida pela família Godoy, tornando-se referencia na vida social de Porto Alegre, pois além de residência da família, a casa abrigava no andar térreo, o consultório do Dr. Jacintho Godoy - precursor da neuropsiquiatria no Rio Grande do Sul. O Médico Jacintho Godoy foi criador do Manicômio Judiciário, do Serviço de Neurologia da Santa Casa e do Sanatório São José. Foi também político, poeta e teatrólogo, razão pelo qual promovia encontros artísticos, ligados a música, literatura como chorinhos e sarais poéticos. A Casa foi tombada como Patrimônio Histórico e Cultural do Município em 1997 e adquirida pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
Outros exemplos deste estilo em Porto Alegre, destaca-se a Universidade de Porto Alegre (atual Universidade Federal do Rio Grande do Sul), como o Castelinho (1906) e o Observatório Astronômico (1906), a Farmácia Carvalho (1907). O pórtico do Cais Mauá e seus armazéns adjacentes (1917-22), entre outros. Na fotografia acima, dá para se ter uma ideia das condições atualis do predio
JARDIM LUTZEMBERG
Localizado entre paredes de concreto, no centro de Porto Alegre, o jardim Lutzemberg é um oásis no quinto andar da Casa de Cultura Mario Quintana, disponível a visitação e eventos culturais. O Jardim apresenta uma diversidade de plantas e ambientes botânicos, de varias espécies como banhados, desertos, pradarias e ambientes tropicais, que estimula à sensibilidade individual para preservação ambiental. É um lugar singular no centro da cidade, para quem deseja experimentar alguns momentos de silencio, ler um livro, marcar um encontro com amigos ou porque não, consigo mesmo!
O jardim fica aberto para visitação nos sábados, domingos e feriados, das 12h às 18h30; de terças a sextas, das 9h às 18h30; e na segunda-feira, das 14h às 18h30.
PRÉDIOS ABANDONADOS EM PORTO ALEGRE.
Outro passeio pela cidade neste domingo 10/01/2016, me proporcionou resgatar, através de imagens fotográficas, alguns prédios em Porto Alegre, que são de grande valor social, cultural e histórico para a cidade e que estão se deteriorando por falta de interesses em sua recuperação como patrimônio. Alguns mesmo tendo sido tombados por órgãos públicos competentes, continuam esquecidos e largados a o abandono diante dos olhos de quem passa pelas ruas da cidade. Muitos se tornam invisíveis pela falta de cuidados que merecem e traduzem acima de tudo a relação da cidade com seu passado.
Este primeiro bloco fotográfico, são de edificações localizadas na rua Luciana de Abreu, no bairro Moinhos de Vento que aguardam a decisão da justiça sobre a sua demolição e a construção de um novo prédio residencial de 16 andares.
O embate judicial em torno deste conjunto de casas, já dura uma década e tem de um lado, a construtora e de outro, o Ministério Publico e a Associação Moinhos Vive, formada por moradores do bairro. No meio, a prefeitura de Porto Alegre.
Essas antigas residências da Luciana de Abreu, foram idealizadas pelo arquiteto alemão Theodor Wiederspahn, importante figura do crescimento urbano de Porto Alegre, que assinou outras construções como o antigo Hotel Majestic, atual Casa de Cultura Mário Quintana, e os prédios do Memorial do Rio Grande do Sul e da Faculdade de Medicina da UFRGS.
Enquanto a disputa se arrasta na Justiça, os casarões do Moinhos de Vento ficam expostos à ação do tempo, vândalos e moradores de rua que ocuparam os imoveis.
Neste segundo bloco de fotografias, mostro outros prédios localizados na Avenida Independência, próximos a esquina da rua Dr. Barros Cassal e que estão ruindo por simplesmente terem caído no esquecimento das autoridades. Apesar de sua importância, muitos ainda são habitados e representam risco de ruírem sobre as pessoas que circulam nas imediações.
Uma cidade que não se interessa pela história de seu passado, não tem condições de alavancar grandes perspectivas de futuro!..
Até o próximo passeio!
Casa Godoy datada de 1907 |
HOSPITAL BENEFICÊNCIA PORTUGUESA EM PORTO ALEGRE.
Andar pelos corredores do Hospital Beneficência Portuguesa em Porto Alegre, é um passeio pelo passado, que vão desde as antigas janelas, a escadaria de madeira e um pitoresco elevador de ferro.
O hospital Beneficência Portuguesa, foi o terceiro hospital a ser construído em Porto Alegre. Até 1858, os portugueses natos e seus descendentes eram tratados no Hospital de Caridade na Santa Casa.
Após esta data os atendimentos se transferiram para um pequeno hospital, Enfermaria São Pedro, localizado na antiga Rua da Figueira (atual Coronel Genuíno).
Em 1867, por ordem da Sociedade Portuguesa de Beneficência, foi autorizada a construção de um prédio para o novo hospital. Em 30 de junho de 1870, no Alto da Conceição é inaugurado a nova estrutura do Hospital Beneficência Portuguesa, na Rua da Independência, em frente à Praça São Sebastião.
É um dos melhores exemplos do estilo neoclássico que dominava aqueles anos. A Beneficência destinava-se no início a atender portugueses e seus descendentes. Suas instalações receberam inúmeras adaptações e ampliações, mas conservou os traços arquitetônicos originais. Ainda no prédio funciona o Museu da História da Medicina, com apoio do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS), onde são realizados sarais culturais e uma sala de exposição que mostra peças da época. Mas também é impossível não se encantar com este elevador de ferro e a escadaria de madeira, que conduzem a outros andares do hospital.
Em 1867, por ordem da Sociedade Portuguesa de Beneficência, foi autorizada a construção de um prédio para o novo hospital. Em 30 de junho de 1870, no Alto da Conceição é inaugurado a nova estrutura do Hospital Beneficência Portuguesa, na Rua da Independência, em frente à Praça São Sebastião.
É um dos melhores exemplos do estilo neoclássico que dominava aqueles anos. A Beneficência destinava-se no início a atender portugueses e seus descendentes. Suas instalações receberam inúmeras adaptações e ampliações, mas conservou os traços arquitetônicos originais. Ainda no prédio funciona o Museu da História da Medicina, com apoio do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS), onde são realizados sarais culturais e uma sala de exposição que mostra peças da época. Mas também é impossível não se encantar com este elevador de ferro e a escadaria de madeira, que conduzem a outros andares do hospital.
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