O Mercado Publico de Cusco


Em visita ao Mercado Publico de Cusco, não pude deixar de me surpreender e sentir um certo constrangimento, comum, quando se faz comparações com regras já conhecidas e estabelecidas no país onde vivemos evidentemente necessárias.
Quando vi esses produtos ao consumo  humano, sem a mínima proteção e condições de higiene me perguntei: Como pode uma coisa destas, carne exposta deste jeito e sem refrigeração?
Impossível não se escandalizar, deixar de fazer comparações e perceber que algumas coisas são de extrema necessidade para a saúde e que pelo neste quesito, estamos na frente.




















Na foto à baixo, sem muito esforço, pode-se perceber que são cabeças de gado sem pele, jogadas no chão, de um corredor muito sujo, onde centenas de pessoas passam.
Estavam lá para serem vendidas e provavelmente consumidas, pelos clientes interessados. As mosquinhas felizes e voando sobre os produtos, a maquina fotográfica não capturou!
O mercado de Cusco talvez seja o retrato da pobreza da população e da indiferença das autoridades com relação as questões sanitárias e de saúde pública.


Até a próxima viagem!

DE VOLTA AO COMUM

Almoço com amigos, gargalhadas, galinha descabelada, vinho tinto, mouse de morango, chá de framboesa e uma boa cochilada para reanimar. Depois ver fotos da viagem, comentar, relembrar, explicar, relaxar, gargalhar, gargalhar... 
Que bom estar de volta em casa, na companhia de amigos. Nada pode ter sentido maior se não voltamos aos nossos dias comuns, aos nossos amigos comuns, a nossa vida comum!..

O ALBERGUE EM CUSCO


O albergue que fiquei em Cusco, me pareceu grande e colorido, lembrando aquelas pousadas tropicais com guarda-sois sobre as cadeiras e mesas de plástico branca espalhados pelo pátio. Depois, olhando com mais atenção e alguns minutos a mais de ambientação percebi que estava meio falido. Nada funcionava direito. O chuveiro não esquentava, alguns azulejos descolando das paredes, a sala da administração parecendo um depósito de entulhos, a cozinha idem, e alguém observou que não havia pia para lavar a louça e os alimentos, o serviço de lavanderia.., o Ó do Borogodó. Algumas pessoas que arriscaram-se a usar o serviço de lavagem de roupas, receberam-nas mal lavadas, manchadas e faltando peças. O quarto em que eu e o Ton ficamos era espaçoso, porem vertia água de uma das paredes de pedra.
A senhora que servia o café, se estressava a cada vez que alguém sentava à mesa para o de jejum matinal, também não havia um horário estipulado para este serviço, o que obrigava os hóspedes a sentarem na mesa em horários diversos e quando tinham vontade. Bem era gritante a deficiência  do serviço. Na saída a proprietária espalhou folders para a divulgação do estabelecimento -Hostal Illary. Ela deveria estar brincando!...

DIRETO DE CUSCO NO PERU PARA O MUNDO


Bom, depois de estar devidamente acomodado no albergue aqui em Cusco, ja posso dizer que está tudo tranquilo. Algumas situações difíceis, causou certo stress no pessoal durante a viagem, mas que depois foram superadas a o chegarmos em nosso destino.


As ruas estreitas e de pedras em Cusco, lembram um pouco o Pelourinho em Salvador ou Ouro Preto em Minas, mas com o diferencial é que são mais estreitas e circulam veículos desenfreados e em más condições buzinando o tempo todo e fazendo manobras arriscadas por todos os lados que se olha.
Não existe respeito pelas leis de trânsito por aqui!...
Será que existe lei de trânsito por aqui?... Apesar disto a cidade parece aconchegante e simpática.

Perguntei para um taxista se ocorriam muitos acidentes e ele confirmou: Muchos, muchos!..
Estou compartilhando o mesmo quarto com o Ton e que acredito ser o melhor do albergue com banheiro privativo e camas espaçosas. Uma das paredes de pedras naturais, sem reboco, verte água o tempo todo, ainda bem que são poucos dias por aqui e não dará tempo para uma pneumonia!


Hoje visitei com amigos, alguns sítios arqueológicos, que por aqui não faltam, caminhei por lugares interessantes na cidade, visitei igrejas, museus, caminhei entre a população, o que me levou a perceber o quanto este povo é rico culturalmente e por outro lado muito pobre, beirando a linha da miséria. É dar alguns passos pelas ruas e já somos abordados por vendedores ambulantes que nos cercam oferecendo do artesanato à comida. Eles falam ao mesmo tempo, competindo um com o outro e a gente não consegue entender absolutamente nada. Parecem implorar para que compremos seus produtos à qualquer preço. Percebo que são um tanto mercenários também. No mais a cidade é linda!


Encontrei telas pintadas á óleo por aqui que são magnificas, mas não tenho coragem de compra-las e correr o risco de estragarem durante a vigem de volta ao Brasil. As roupas e artesanato, são muito baratos. Amanhã sairemos à procura de um lugar que fabrica e vende instrumentos musicais. O Ton, meu colega de quarto, quer comprar um violino para dar de presente a sua namorada. Acho que ela vai adorar!
Ah, outra surpresa: Aqui perto da Praça das Armas tem Mac Donald's. Eu e o Adilson, fomos experimentar um lanche que é parecido com os servidos no Mac Donal's no Brasil. Os pães são os mesmos mas a diferença está nos molhos apimentados pra caramba e com cores diferentes e fortes. Tem um que é verde, será que é o tal de guacamole? Detestei quando experimentei no deserto chileno.
Amanhã visitaremos o Mercado Publico, algumas igrejas e se der outras ruínas incas.

DO PRIMEIRO ASSALTO A GENTE NÃO ESQUECE

Em alguns momentos da vida o infortúnio não vem sozinho, ele vem surpreendente em forma de cascata, parecendo querer te dizer que hoje não é o seu dia.
Primeiro infortúnio:
Hoje pela manhã quando saí para o trabalho, encontrei meu carro na garagem com o pneu traseiro arriado, então pensei em não perder tempo e ir de ônibus mesmo e para isto eu teria de andar umas três quadras e cruzar por uma praça em frente da minha casa.

Segundo infortúnio:
Ainda estava escuro e percebi que um homem alto, dos seus quarenta anos se aproximou de mim com um objeto na mão que parecia um espeto de assar carne, ele falava de voz alta apontando o objeto pra mim e usando aquelas gírias que a gente fica arrepiado só de ouvir:
_E ai mano sai um dinheirinho aí pra eu tomar um café?
Eu fiquei assustado com a sua aproximação e de repente desconfiei do pior.
_Tu vais me assaltar cara? Perguntei surpreso.
Acho que meu nervosismo o incentivou mais.
_Vai depende de tu meu irmão, se colaboá numa boa ou numa ruim!..
Eu coloquei a mão no bolso simulando alguma tranquilidade e entreguei oque tinha, trinta reais. Me desesperava em pensar no transtorno que eu teria de enfrentar se ele quisesse também a minha pasta com todos os documentos, numa quase véspera de viagem, mas se satisfez com o que eu lhe entreguei e desapareceu a passos largos e rápidos entre as árvores da praça.

Terceiro infortúnio:
Lembrei que ele havia levado todo o dinheiro que eu tinha no momento e então liguei para o meu colega me pegar de carro numa parada de ônibus próxima. No caminho para o trabalho, lembramos de todas as possibilidades que eu poderia ter utilizado para evitar o assalto e até alguns golpes à la Bruce Lee para recuperar as merrecas que eu havia entregue ao ladrão.
Afinal foi um assalto ou uma doação espontânea, nos perguntamos rindo para relaxar.

O poder do Crachá

Esta estoria engraçada, me foi enviada por uma amiga ao meu e'mail , então eu gostei tanto que me vi obrigado a repassar pra voces aqui no blog:

Um oficial do DEA (Drug Enforcement Administration) vai a uma fazenda, no Texas-Estados Unidos e diz ao dono, um velho fazendeiro:
_Preciso inspecionar sua fazenda por plantação ilegal de maconha!
O fazendeiro diz:
_Ok, mas não vá naquele campo ali. E aponta para uma certa área.
O oficial “P” da vida diz indignado:
_ O senhor sabe que tenho o poder do governo federal comigo? e tira do bolso um crachá mostrando ao fazendeiro:
_Este crachá me dá a autoridade de ir onde quero e entrar em qualquer propriedade. Não preciso pedir ou responder a nenhuma pergunta. Está claro?... Me fiz entender?
O fazendeiro todo educado pede desculpas e volta para o que estava fazendo.
Poucos minutos depois o fazendeiro ouve uma gritaria e vê o oficial do
governo federal correndo para salvar sua própria vida perseguido pelo Santa
Gertrudes, o maior touro da fazenda.
A cada passo o touro vai chegando mais perto do oficial, que parece que será chifrado antes de conseguir alcançar um lugar seguro. O oficial está apavorado.
O fazendeiro larga suas ferramentas, corre para a cerca e grita
com todas as forças de seus pulmões:
_Seu Crachá, mostra o seu CRACHÁ!..

Astorga

Entrando hoje em meu blog, chamou-me a atenção a visita de alguém de uma cidade de nome Astorga. Astorga? que nome estranho! Alguém conhece ou já ouviu falar? Eu nunca tinha sequer ouvido falar!
Então a curiosidade me fez ir em busca de informações no Sr. Google que também me informou pouco. Astorga, fica no interior do Paraná e é a cidade natal de Chitãozinho e Xororó. Seu nome é uma homenagem à homônima, que fica em Leon, Espanha e foi elevada a município em 14 de Dezembro de 1952, sendo desmembrada de Arapongas.
Nossa, eu fico pensando o quando este nosso Brasil é grande e se conhece tão pouco dele!.

Nas mãos do acaso

Tem coisa que são pura prática, escrever é uma delas. Antes eu começava a escrever um post e já imaginava para onde ia, agora mal sei por onde começar, acho que minhas atitudes também tem sido assim, nem sempre tenho certeza pra onde me levam.
Estou começando a pensar propriamente na viagem daqui à três dias, embora nem tenha arrumado as malas, ou trocado meus míseros reais por dólares no câmbio. Estou pensando também em levar um bloquinho e anotar tudo que vou ver por lá, como nome de lugares, preços de passeios, comidas, fatos históricos, etc, etc.., tudo que pouco fiz ou não fiz nas viagens anteriores. Agora estou bebendo um vinho branco com um certo gosto de uva verde, pra ver se me estimulo a arrumar as malas, prática que não gosto de fazer e que sempre me atrapalho.
Perguntei pro Ton o que devo levar, mas seus conselhos me causam mais duvidas do que certezas _Todos os tipos de roupas _ disse ele _No Peru temos as mais variadas temperaturas, do tropical ao ártico, mas também lembrar de não levar excesso de bagagens, ahahahaha!..
Putz, isto serve como um esclarecimento, mas não necessariamente como uma ajuda e me deixa naquela situação final, que se eu acerto por um lado, erro do outro e eu ando mais errando do que acertando ultimamente e dai deixo tudo nas mãos do acaso.

Exposição fotográfica: Tribos indígenas do Alto Xingu e do Pará

Recebi ontem em mãos, o convite de exposição fotográfica de Sandra Genro que acontecerá amanhã dia 15/07 as 18h30 no Sindicato dos Bancários. O SindBancarios estará inaugurando seu espaço de arte com esta exposição que é dividida em dois momentos.
No primeiro, documenta o Quarup, um ritual indígena que homenageia os mortos, com o objetivo de traze-los de volta a vida.
No segundo, mostra a trajetória de um grupo da FUNAI à aldeia de índios da etnia Zo'É, que foram quase extintos e hoje recuperados, vivem divididos em onze aldeias, isolados do mundo exterior. A exposição permanece aberta para visitação até o dia 15/08.
Coquetel de abertura: 15/07 às 18h30
Visitação: De 16/07 à 15/08, das 9h ás 20h
Local: Espaço Arte Casa dos Bancários- Rua General Câmara-424 centro de PoA com entrada franca

Onde eu estava com a cabeça?

A primeira coisa que observei nela enquanto digitava no teclado do computador, é que tinha as unhas ruídas e uma timidez excessiva de quem não queria se mostrar. Parecia às vezes um terminal eletrônico, escondendo atitudes humanas, segredos sob uma fala educada e macia. Quis comentar sobre suas unhas mas não tive coragem, seria talvez, mal educação, então fui ousado e perguntei-lhe o pior, se era casada.
_Não sou solteira!
Fui mal, pensei comigo rapido, oque tinha uma coisa a ver com a outra?
Tive vontade de tocar seus dedos longos de unhas ruídas, mas o não fiz, preferí olha-la de frente, mas ela não levantou os olhos, continuou digitando qualquer coisa e então perguntou-me:
_Pareço ser casada?
_Não sei, a observar pelas unhas comidas, pelo menos parece preocupada como alguém que é!...
Ela olhou suas próprias unhas, sorriu, levantou-se e me disse:
_Vou lhe servir um cafézinho, ja volto! ...

Sou um, às vezes dois.

Estou envolvido por uma curiosidade que me deixa meio ansioso, e fico com aquela sensação de quando a gente pula de uma certa altura e sente aquele arrepio no abdome, que é uma mistura de desconforto e prazer juntos e que não se sabe bem se é bom ou ruim e cuja a dúvida nos divide em dois opostos. Um  quer provar o risco e desvendar mistérios e o outro do tipo bom moço, fica em desacordo, apontando impossibilidades, dificuldades, minando como se diz na gíria toda esta "parada". Afinal, acho que os dois estão cansados de ouvir discos arranhados!

Só mesmo furando o pé

Passei a noite toda, ou o que eu me lembro dela, sonhando que estava com um caninho metálico atravessado no meu tornozelo direito e que tentavam me convencer de que era uma agulha de acupuntura. Embora não sentisse qualquer espécie de dor eu estava muito desconfiado com a espessura do instrumento que era tão grosso quanto uma antena de TV e que atravessava meu osso de um lado ao outro, sem qualquer incomodo ou dor.
Eu nunca tinha visto uma agulha de acupuntura tão grossa e repetia pra mim mesmo, tentando eliminar a desconfiança: Vai ser bom, vai me fazer bem!
Inacreditavelmente comecei a relaxar e ser dominado por uma espécie de sonolência anormal e mesmo com a sensação de estar com aquele objeto estranhamente indolor atravessado no pé, adormeci feito uma pedra. Na madrugada, eu me movimentava na cama com cuidado, para não retirar o objeto do lugar. Acho que foi uma das noites de sono mais tranquilas e sem interrupções, de que eu me lembro nestas ultimas semanas. Mesmo dormindo eu sentia a acupunturista com um sorriso de eficiência, me dizer com voz calma:
_A partir de hoje vais te sentir como se fosse uma outra pessoa!
Me acordei pela manhã apalpando o pé e a procura da agulha, que evidentemente não encontrei. Pensei também que se contasse pra minha mãe, ela encontraria alguma forma de decifrar este sonho, o que não fiz, e resolvi postar aqui!

Risoto de carne seca

A noite fingi que era Alex Atala e preparei um risoto de carne seca que repasso aqui a receita criada por mim. A quantidade deu uma boa porção para duas pessoas, com direito a repetição e acompanhado com vinho tinto de boa qualidade.

2 xícaras de boa carne seca cozida, isto dá mais ou menos/ 200g desfiada, eu prefiro cortada em filetes finos, bem temperada.
2 xícaras de arroz tipo ou arborio, proprio p/ risoto.
azeitonas pretas à vontade
150 de bacon defumado.
1 copo de vinho branco/ sêco
2 colheres de azeite de oliva.
1 cebola média cortada em pedaços médios.

1 tomate médio cortado em pedaços médios.
1 dente grande de alho picado.
1/2 pimentão vermelho cortado em pedaços médios.
1/2 pimentão amarelo cortado em pedaços médios.
1/3 pimentão verde cortado em pedaços médios.
1 copo de vinho branco seco até evaporar.
1/2 litro de agua c/ caldo de carne diluido.
sal à gosto.

Fritar o bacon adicionando após a carne seca.
Juntar cebola e o alho até ficarem dourados.
juntar o tomate, os pimentões, o vinho e o arroz
até ficar no ponto de risoto.
Polvilhar com queijo parmesão ralado.


Decidi que não escreverei tanto quanto tenho escrito neste blog. A quantidade às vezes prejudica a qualidade não é mesmo? E mesmo que não se prime assim por uma "QUALIDADE", mas por uma "SINCERIDADE", preciso me abster um pouco deste vício que agreguei a outros. Em breve estarei fora do país então com certeza terei muitas novidades para contar!

Altos, baixos e intermediarios

Contei agora nos dedos, falta nove dias para eu entrar de férias, colocar minhas tralhas dentro da mochila e pé na estrada... O lance é que tem momentos como agora, que me sinto menos entusiasmado, achando que pode não valer a pena colocar esperança de descanso da rotina numa viagem destas que busca contemplação e certa energia. Bom, mas se eu também desistisse, me sobraria poucas coisas para fazer além de coçar a alergia na bunda, que os dermatos ainda não conseguiram curar. Bom, eu sou assim mesmo, um sujeito de altos, baixos e intermediarios, daqui uns poucos minutos, posso voltar a ficar animado e pensar no Peru e Matchu Pitchu como um sonho da minha vida tranformado em realidade. O diferencial esta no olhar que estabelecemos sobre as coisas.

Transferindo Culpas

Hoje deparei-me com algo em mim que abomino e que já aconteceu algumas vezes sem que eu me desse por conta. Talvés até me desse, mas fingia não perceber!
Voltei pra casa coberto de uma culpa que sei que não devo sentir, pois é responsabilidade de outros e então fiquei mal, na expectativa de conversar, desabafar com um amigo, que impossibilitado por um compromisso, não pode me dar a atenção necessária.
Fiquei angustiado, com raiva, mesmo sabendo que estava fazendo uma transferência e que esta pessoa, nem ao menos tinha conhecimento doque estava me acontecendo. Mas eu precisava deste blá blá blá e ouvir o que eu já sabia. Não eu queria um ponto de vista diferente!..
Ah!., estas culpas que nos jogam no colo, vamos também jogando no colo dos outros, para aliviarmo-nos de alguns pesos e acaba nos deixando ainda pior!

Lá rá lá, lá lá rá lá...

Esta musica dormiu e acordou comigo hoje. Não, eu não fui traído por ninguém, mas que ela é bonita, ah, isto é!.. e eu tenho uma tendencia de gostar destas coisas arrastadas, dramáticas que não tenho explicações...

"A traição que guardo entre os dedos da mão
Me leva, me guia, me deixa na estrada
dos passos passados por mim

Há traição e no fim do caminho perdão
Uma curva escondida, entrada e saída
Vontade perdida de amar

Você surgiu, o céu caiu
Sem estrelas, sem Deus
Seus olhos fecharam nos meus..."

                                                                                                       Ana Carolina

A claridade, o Verde e a Mentira

Acordei com a claridade batendo no rosto, a algazarra dos pássaros e o deslumbrante verde das copas das árvores. Daqui de cima, perece que vejo tudo, mas é apenas um ínfimo terço deste tudo que eu pouco sei entender. Pessoas caminham em varias direções sob a musicalidade da natureza e parecem tão pequenas quanto formigas. São coloridas nesta claridade da manhã. Eu daqui de cima crio mentiras para mim e apenas finjo que sei das verdades do mundo e para onde todos estão indo.

Gisele De Santi

Recentemente, neste final de semana, ouvi o trabalho de Gisele De Santi, cantora portoalegrense que gravou seu CD homonimo. A cantora é linda, sua voz mais ainda e as musicas de minha preferencia foram: Chama-me, Morena Branca, Historia da Menininha, E eu?.
Para quem não conhece o trabalho da guria, o lançamento será dia 10 de Julho, com pocket show na livraria Cultura de Porto Alegre, às 19 horas com ENTRADA FRANCA.
Para quem não puder neste dia, Gisele De Santi e Fabricio Gamboni, professores da Estação Musical, estarão se apresentando também na sede da Fundação Ecarta (Av. João Pessoa- 943), no dia 12/09 à partir das 18 horas. A ENTRADA É FRANCA!

Postagem em destaque

TÔ PENSANDO QUE:

Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...