O poder de um abraço.

Por que tantas coisas dão errado em horas que se prevê que irão dar certo e daí aquela surpresa frustrante, já tantas vezes sentida, deixando a gente com aquela cara de cachorro que caiu da carroça de mudança de interior e fica olhando pra cima, sem saber que atitude tomar. Pulo de volta pra carroça ou desisto de tudo? Ontem uma amiga me confidenciou que enquanto dirigia seu carro ouvindo uma daquelas musicas alegres, cheia de batidas fortes e de repente desabou descontroladamente em lagrimas, sem motivos aparentes. Mas a gente sabe que pra tudo existe um motivo, da mesma forma que sabemos que onde há fumaça existe fogo e fogo queima.
Eu gostaria de ter minhas respostas lógicas para o que aparentemente é incompressível nesta vida. Eu gostaria de mudar algumas coisas que não tem logica, que parece ter uma finalidade e se descobre mais tarde que tem outra que não fazia parte dos nossos planos, das nossas certezas. Nestas horas quando não se está só, o bom é receber um forte abraço para se trocar energia e sentir a presença do outro, perceber que não estamos sozinhos no barco à deriva. A gente precisa disto!..
A duração média de um abraço entre duas pessoas é de 3 segundos. Entretanto, os pesquisadores descobriram algo fantástico. Quando um abraço dura 20 segundos, há um efeito terapêutico sobre o corpo e a mente. A razão é que um abraço sincero produz um hormônio chamado ocitocina, também conhecido como o hormônio do amor.


DESTA VEZ EU NÃO QUIS COMER A BANANA PACIFICAMENTE NO MEIO DO CAMPO.


Ontem recebi pelo aplicativo Watt App uma mensagem de voz que dizia o seguinte: O cara, tô preocupado contigo, ta tudo bem? Tô preocupado contigo... Morreu o Clodovil, morreu o Roberto Gigante, morreu o Edgar Pereira, agora por ultimo morreu o Aladim, tão morrendo todos os putos, tô preocupado contigo, me dá um alô. Tô preocupado, me dá um alô!..
Hoje pela manhã recebi da mesma pessoa, um vídeo de um cantor desconhecido, (pelo menos eu o desconheço), cantando uma musica cujo o refrão dizia o seguinte: "Tem um viado me olhando, tem um viado me olhando, agora ele está disfarçando." Enquanto ele cantava (no vídeo) ia apontando o dedo na direção de quem o assistia até terminar.
Eu então enviei como resposta:
_Este cara do vídeo é vergonhosamente um dos pior cantores que já ouvi e o pior é que ele não parece ter um pingo de inteligencia pra perceber a merda que esta cantando e o mal que está fazendo pra própria carreira. Um dia caras como ele, perceberão que se expor desta maneira é pior do que dar o cu, é inclusive menos digno, tu não achas?
_Não sei de nada! Me enviou como resposta segundos depois. Eu voltei a dar uma segunda resposta, mas não vou escrever aqui pois acho-a por demais mal educada.
Talvez eu devesse ter relaxado e não ter sido tão rude, mas fico pensando se o preconceito e a discriminação não são alimentadas com estas pequenas brechas de brincadeiras que deixamos passar em brancas nuvens, achando que são inofensivas e que na verdade só preenchem os falsos valores morais e as diferenças em pessoas ignorantes como ele. Desta vez eu não quis descascar e comer a banana no meio de campo como aquele jogador, resolvi manda-lo pra P.Q.P.# *+# V.S.F. pois sou menos flexível ao que considero discriminação. 

Banana para o torcedor racista.

A discriminação de qualquer natureza, o preconceito racial como tantos outros preconceitos é uma atitude barbara e demonstra principalmente uma inferioridade intelectual de quem o desfere achando isso uma coisa normal.
Eu aplaudo o jogador Daniel Alves por seu gesto espontâneo de superioridade, a o descascar e comer a banana que lhe foi jogada no campo por um torcedor que nem por este substantivo merece ser chamado.
O torcedor que jogou a banana em Daniel Alves durante a partida em que o Barcelona derrotou o Villlarreal por 3 a 2, pelo Campeonato Espanhol, não poderá mais frequentar o estádio El Madrigal. O clube informou nesta segunda-feira, em nota oficial divulgada no seu site, que identificou o autor do gesto racista e resolveu punir o torcedor retirando dele o seu carnê de sócio e o banindo do estádio pelo resto da vida.

Pontos de restauração.

Ouvir Bebel Gilberto hoje no final da tarde me transportou para um outro expediente, para uma noite em que estávamos sós num bar e um telão com coisas nada haver começou a rodar com Nigthy and Day ao fundo. 

















Às vezes a lembrança deste momento, como de outros, se torna meu ponto de restauração, quando as coisas se confundem de forma a eu me perder por certos caminhos que crio por necessidade própria, por intransigência. Nada tem haver contigo, pois não fostes a peça fundamental, apenas um complemento daquele momento magico, particular.

Assassinato coletivo por omissão?

As mortes do menino Bernardo de 11 anos, em Três Passos, como a de Isabella Nardone, de 05 anos, arremessada do sexto andar do edifício onde morava em 2008, faz a gente repensar sobre a natureza humana e tentar ao menos chegar perto de uma reposta que dê indícios do que levam pessoas a cometerem crimes desta natureza contra crianças indefesas. Ciúmes, interesses econômicos, vingança?
Mas há de se pensar numa culpa coletiva nessa tragédia que tirou a vida de um inocente e que vinha se arrastando por muito tempo sob os olhos da omissão.
Em novembro, a notícia de abandono afetivo de Bernardo chegou à promotoria da Infância e da Juventude e foi aberto expediente para apurar sua situação familiar. Bernardo era alvo de comentários na cidade.
Em dezembro, o centro de assistência social entregou à promotoria um relatório dizendo que o garoto pernoitava e era alimentado na casa de conhecidos e tinha desavenças verbais com a madrasta. Passava sábados e domingos na rua. O pai não sabia onde ele estava e não o procurava.
No dia 24 de janeiro, ele mesmo (um simples menino), se dirigiu ao fórum de Três Passos, onde funciona o Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, e contou das ofensas da madrasta, do pai que não tomava atitude e de sua vontade de morar com outras pessoas.
A promotora ingressou com ação na Justiça pedindo que a guarda provisória fosse dada para a avó materna, mas o juiz preferiu marcar uma audiência com o pai, ocorrida em fevereiro, onde Leandro (o pai), quis uma chance de reaproximação.
No dia 7 de abril, quando soube do desaparecimento, a promotora pediu que a guarda fosse dada para a avó. Mas o juiz determinou que, assim que encontrado, ele fosse encaminhado a um lar, pois faltavam elementos sólidos para comprovar que a avó poderia assumir a guarda.
Seu abandono era notório. A violência psicológica desfilava na frente de todos. Um menino de 11 anos foi sozinho a um fórum para dar seu depoimento. O que faltava?
Bernardo pediu socorro e não foi atendido por ninguém. De Janeiro a 15  de Abril, o governo federal registrou 37.586 denuncias de negligencia familiar, como a relatada pelo menino Bernardo à justiça gaucha antes de morrer. A média deste ano supera em 45% os números de 20013. É necessário urgentemente reverter isto!
De janeiro a 15 de abril, o governo federal registrou 37.586 denúncias de negligência familiar, como a relatada pelo menino Bernardo à Justiça gaúcha antes de morrer. A média diária deste ano supera em 45% os números de 2013. - See more at: http://istoepiaui.com.br/nunca-tantas-criancas-no-pais-pediram-socorro/#sthash.6tZDp9ak.dpuf

De janeiro a 15 de abril, o governo federal registrou 37.586 denúncias de negligência familiar, como a relatada pelo menino Bernardo à Justiça gaúcha antes de morrer. A média diária deste ano supera em 45% os números de 2013. - See more at: http://istoepiaui.com.br/nunca-tantas-criancas-no-pais-pediram-socorro/#sthash.6tZDp9ak.dpuf

De janeiro a 15 de abril, o governo federal registrou 37.586 denúncias de negligência familiar, como a relatada pelo menino Bernardo à Justiça gaúcha antes de morrer. A média diária deste ano supera em 45% os números de 2013. - See more at: http://istoepiaui.com.br/nunca-tantas-criancas-no-pais-pediram-socorro/#sthash.6tZDp9ak.dpuf

Põe na Roda



Acaba de ser lançado um segundo video na Internet destinado ao publico gay e afins, chamado de “Põe na Roda”, sui generis né mesmo? O canal trará esquetes (peça de curta duração, geralmente de caráter cômico, produzida para teatro, cinema, rádio ou televisão. O termo em Inglês com o mesmo significado é “sketch”. ), depoimentos, entrevistas e game shows. O canal é também inovador por ser o primeiro LGBT com o foco mais em humor. A ideia partiu do roteirista Pedro HMC, que já trabalhou em quadros do Comédia e Furo MTV e também assina uma coluna de humor na Folha de São Paulo. Eu particularmente aprecio muito estas iniciativas criativas que fundamentalmente modificam opiniões, transformam diferentes atitudes de uma forma bem humorada e inteligente.
A cada semana o Põe na Roda promete trazer para os internautas - gays e heterossexuais também, é claro - diversão e risada em formato de esquetes, entrevistas, gameshows, depoimentos e "dicas", como a do vídeo acima, aproveitando os temas do momento, como no caso, a brincadeira com a falta de água.

Cronometro.

Acordei hoje cedo, com a clara sensação de que meus dias estavam contados. Eu sabia que estava prestes a morrer  a qualquer momento, de qualquer doença e que a unica pessoa a saber disto  além de mim, era a minha mãe, que agia com a maior naturalidade, aguardando este meu desfecho final.
Eu pensava: Será que existe um determinado momento na nossa vida,  em que passamos a aceitar a morte de uma forma tão natural, abstendo-se de alguns vícios egoístas e materialistas que se adquiri no decorrer da vida?
Havia uma segunda consciência em mim que se surpreendia com a naturalidade de minhas atitudes, com a maturidade de meus pensamentos, que me impediam de entrar em desespero com o que estava por vir. Eu estava com meus dias irrevogavelmente contados sim, mas também sabia que desde que  nasci já estavam.

Dia de Jorge.

Tem idéias, lembranças que ficam batendo na minha cabeça  de tempos em tempos e eu não sei por que acontecem, por que razão se manifestam de forma  a eu querer vivencia-las novamente com um saudosismo inexplicável e que algumas vezes até batem contra os meus atuais valores. O que eu quero fazer, matar as saudades? Desmistificar coisas que ficaram presas na minha inocência passada? Eu não sei!
Hoje 23 de Abril, dia de São Jorge, me fez voar no tempo e relembrar de quando eu ainda era criança e minha mãe levava-nos  (eu e meus irmãos), para assistirmos a missa e depois acompanhar a procissão repleta de pessoas orando, pagando promessas, com velas acessas, pés descalços, roupas brancas...
Isto pra mim, tinha um certo gosto de tristeza, de sofrimento, de penitencia e uma beleza de ver todas aquelas luzes de velas acessas na noite, como algo magico, forte e em movimento. Então hoje, depois de muito tempo, retornei até a igreja para assisti parte da missa e da procissão de São Jorge. As pessoas presentes, embora nunca as tenha visto, me pareciam velhos conhecidos de um passado distante, ressuscitado mas não apagado.

NÃO CONFUNDA GOIS COM GAYS EXISTE UMA SUTIL DIFERENÇA.


Eu e meu amigo, semana passada, ainda falávamos sobre este assunto, sem muita propriedade do que estávamos discutindo, mas então no Jornal Zero Hora de ontem, saiu uma matéria que aprimorou o que pra nos parecia meio confuso. Ele me enviou um link que discute sobre essa nova relação amorosa entre homens, que não se consideram gays. Achei bastante interessante mesmo discordando se tratar de um fato novo. Acesse a reportagem na integra AQUI e mais explicações aqui  no HETEROGOIS e tire suas conclusões. Acho que muitas coisas ainda devem ser discutidas e estudadas alem das propriedades nutricionais de uma folha de alface.

PORTO ALEGRE É DEMAIS!

No final da tarde de Domingo eu e um amigo resolvemos visitar o Parque Farroupilha (Redenção) aqui em Porto Alegre, considerada uma das maiores areas publicas destinadas ao lazer coletivo e ficamos impressionadas com a deficiência da iluminação obrigando os cidadães a se recolherem para suas casas ainda no inicio da noite. Existe o projeto voluntário Porto Alegre cc a Serenata Redenção Iluminada, que levou um clima de confraternização ao parque (Redenção) na noite desta sexta-feira. Com o objetivo de incentivar o uso noturno do parque e chamar a atenção para a falta de iluminação e segurança da Redenção nestes horários, a ação teve a participação de centenas de pessoas, que ornamentadas com velas, lanternas, isqueiros, pulseiras de material fosforescente e tochas de fogo, se uniram para cantar, celebrar e conversar.
Após se reunirem e formarem um círculo no Monumento ao Expedicionário, os manifestantes caminharam entre a escuridão das árvores, surpreendendo os moradores de rua que se instalam à noite no parque. O atual descuido com a segurança e iluminação destes locais criados para o convívio social e lazer não é nenhuma novidade, já que os porto-alegrenses convivem com esta falta de interesse dos órgãos públicos a vários anos. É frustrante constatar que não podemos utilizar um bem que nos pertence, já que fizemos parte desta cidade e pagamos por isto através de impostos. Quanto a ideia de cercar o parque, me oponho consciente e instintivamente, uma vez que não resolveria os problemas da marginalização, vandalismo e violência vigente no próprio parque e suas imediações.
Ja vivemos cercados por grades nas portas e janelas de nossas casas, nas farmácias e mercadinhos da esquinas e isto me leva a perguntar pra onde tudo isto ira nos levar? Viveremos numa grande gaiola protegidos de nossos algozes e medos?
Mais tarde depois de cercas, o que surgirão? roletas nos portões de entrada? Taxas? Registros? Identificação compulsória? Vigilância por imagens? Por vezes sinto que Porto Alegre é demais....

UMA NOVA VISITA AO TEMPLO BUDISTA EM TRÊS COROAS.


Retornei mais uma vez, neste final de semana, no sábado, a este recanto fantástico que é o Templo Budista em Três Coroas, para levar dois amigos, que não o conheciam e ficaram maravilhados com o lugar. Chegamos em torno de 10 horas da manhã e saímos as 14 horas para almoçarmos em S. Francisco de Paula. Depois seguimos até Gramado, mas infelizmente a serração na região obrigou-nos a ir somente até Canela e  retornarmos para Porto Alegre.


A visitação ao templo é gratuita com a seguinte tabela de horários:
Quartas às sextas: das 09 h 30 às 11 h 30 min. e das 14 h 00 min. às 17 h 00 min.
Sábados e domingos: das 09 h 00 min às 16 h 30 min.
Segundas e Terças: fechado à visitação.
Grupos acima de 10 pessoas devem agendar a visita antecipadamente. Não é feito agendamento de grupos para os domingos. O local não possui restaurante ou estrutura para hospedagem de visitantes. A hospedagem é exclusiva para participantes de retiros.
Práticas de meditação abertas ao público acontece aos domingos às 09 h 00 min. ( e deve-se chegar com 15 min de antecedência).


Para se entrar dentro do templo, deve-se retirar os calçados e fotografias são autorizadas sem uso de flaches.
Como chegar de carro ao templo:
O templo está a 7 km de Três Coroas por estrada de terra.
A partir de Porto Alegre: siga pela RS-020 em direção a São Francisco de Paula. Dobre à esquerda na parada de ônibus 177, seguindo a sinalização para o centro budista.
Pela RS-115: dobre à direita no primeiro trevo de Três Coroas em direção ao bairro Águas Brancas. Você vai seguir por 7 km em uma estrada de terra. Nas bifurcações, entre sempre à esquerda.
Como chegar de ônibus o templo:
A Citral tem uma linha direta de ônibus de Porto Alegre até Três Coroas. Da rodoviário de Tês Croas deve-se pegar um táxi até o centro budista.


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TÔ PENSANDO QUE:

Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...