A gente ainda se sente devendo!

Na tarde em que fiz o passeio pelo Guaiba, fui um dos primeiros a entrar no barco, depois de aguardar na fila. Isto me possibilitou a escolha de um lugar que achei mais adequado para me posicionar e poder olhar os lugares interessantes e tirar fotografias. Depois de algum tempo um homem, também passageiro, se aproximou meio inquieto a onde eu permanescia de pé, dando-me a impressão de que parecia desconfortável. Tentei dar-lhe mais espaço mesmo o barco estando quase vazio, mas parecia não ser este o problema. Então puxei algum assunto sobre os coletes salva-vidas e ele com aquela expressão de "Não tô nem ai para o que estou ouvindo", me deu uma olhada como se fizesse alguma avaliação qualquer e deu as costas saindo em outra direção. Fiquei pensando sobre alguma destas atitudes estranhas que as pessoas tomam e a gente ainda fica com a sensação de estar devendo à elas. Por certo eu não era a pessoa interessante do qual ele gostaria de manter uma conversa após sua rápida avaliação com o olhar, talvés ele pensasse que meu objetivo real não fosse falar sobre coletes salva- vidas, embora fosse. Talvés não lhe interessasse falar sobre isto e daí é possível se fazer uma relação interminável de possibilidades. Mas o que me deixou de cara é que algumas pessoas tem por costume tomarem estas atitudes de virem avançando o espaço físico dos outros, como se não as vise, como se as pessoas estivessem invisíveis a o seu raio de visão,  ou não tivessem qualquer importancia, se achegam sem pedir licença e quando se puxa algum assunto ou a cumprimentamos, te lançam um olhar do tipo: "Há você estava ai, mas também não quero tomar conhecimento da sua existência". Não fazem nenhum esforço para serem amáveis, quanto menos educados. Voltei a tirar minha fotos e fiquei  alguns minutos revisando minhas atitudes, achando que talvés eu tivesse exagerado em alguma coisa e também alguma opinião errada à respeito, mas acredito que não.

Leitura proibida aos deprimidos

Caros leitores, seguidores, curiosos, se por acaso vocês entrarem em alguma pagina deste blog e baterem os olhos em algum texto, destemperado, amargurado, queixoso e mal escrito, como quase tudo por aqui e em particular este,  fechem imediatamente a pagina para não se contaminarem, pois estou naqueles dias, quero dizer- naquelas semanas!..
Não eu não estou na TPM, na verdade  a natureza me livrou deste desconforto pela diferença no gênero, porem me deu outro que é uma certa irritabilidade natural que surge  silenciosa, quando as coisas não funcionam como eu gostaria que funcionassem, ou quando parecem estar estagnadas, não ata nem desata, entendeu?
Ta certo, vocês devem estar aí pensando: Mas que cara mais mimado!..
E eu aqui do outro lado retrucando: Que gente insensível!..
Mas vocês estão com alguma razão, pois neste momento eu estou escrevendo  todas estas bobagens perto da janela do meu quarto, enquanto observo algumas pessoas caminharem na beira da praça, do ladinho da minha casa e eu sem nenhuma vontade, quando deveria me animar, descer deste terceiro andar e ir até lá  fazer o mesmo, reagir a este sintoma com cara de que vai virar depressão e sair do controle. Mas calma, eu acredito estar num periodo (idade), que não perco mais o controle, contorno!
Bem, se meus amigos me vissem assim diriam que isto é resultado do Grandes Sertões Veredas (falta de sexo), ou porque terminou minhas válvulas de escapes(viagens) e a ficha começa à cair. Por ultimo, porque sou deprimido mesmo e me recuso a considerar seriamente este fato.
Bem, até que melhore este clima pré eleitoral (tensão) ou que se modifique todas as cores em tom pastel  e escuras a minha volta, vou bebendo esta coca-cola 2 litros no bico, (coisa que detesto) em sinal de protesto!

Hábitos, trejeitos e expressões incorporadas.

Minha avó Valniria usava uma expressão, que minha mãe mais tarde também  passou a usar e hoje no piloto automático me veio à boca, quando levantei-me cedo e olhei pela janela para verificar a cara do tempo: "Cerração baixa, sol que raxa".  Fiquei pensando em como arrastamos essas culturas, hábitos e expressões dos outros  para nossa vida sem nos darmos por conta disto, é como um vicio que cai no nosso agrado e quando percebemos, parecem fazer parte de nós, sem nossa prévia  avaliação e ja saimos falando. 
De onde minha avó, por sua vez, teria tirado isto, de quem ela ouviu? Certamente de seus pais ou avós... 
Meu colega usou por meses a expressão "É a treva" e que também era utilizada por um personagem de novela da TV, quando se via diante de um fato que ela não aceitava e se desagradava e que eu em seguida também passei a utilizar criando um clima de humor entre as pessoas de minha relação. Desta forma, ficamos adotando inconscientemente ou não, hábitos alheios que consideramos engraçados ou que simplesmente nos identificamos sem entender bem a razão deste mecanismo. De onde vem isto, por quantas pessoas ja passaram antes de chegar até nos, calcificarem-se ou perderem o prazo de validade e serem substituidas por novas expressões? No final o que somos, a mescla de atitudes, trejeitos, olhares e pensamentos dos outros? Somos o que, muitos em um a partir de habitos alheios que adotamos?.. De qualquer forma errei a previsão do tempo, o dia continuou de cara feia e o sol não raxou!

O preço do sofrimento.

Hoje à noite, enquanto voltava para casa a pé, fui assediado por uma jovem prostituta, que oferecia seus serviços por dez reais.  Existem  muitas aqui por perto e esta era muito magra, cabelos desalinhados, expressão de doente,  parecia que não tomava banho à meses. Evidente que recusei seu convite. Ela ainda insistiu seguindo-me algumas quadras e me perguntando se eu tinha achado caro o seu preço. Claro que eu achei, mas não os míseros dez reais (pensei comigo). 
Lhe ofereci um cigarro, entreguei-lhe dez reais e pedi para que fosse pra casa.
Depois repensei e  desaprovei minha atitude de ter-lhe dado dinheiro, já que inumeras vezes somos inocentes sobre a real necessidade das pessoas e os motivos que nos levam à fazer certas coisas!

Janela indiscreta



Noite passada fui dormir tarde, já era madrugada e fiquei bisbilhotando pela janela o que pra muitos é incomum e sem graça, mas pra mim, tem um sabor que não se explica, se sente!...
Gosto do silencio da noite, de ruas vazias, da noite que se veste de sombras ao revés do dia, com seu barulho insuportável.
Gosto do ruído leve da noite, da brisa que roça na janela e embala o sono dos vizinhos e dos amigos à distância. Do brilho da Lua e da nitidez misteriosa das estrelas. 
Gosto desta sensação solitária de um Voyeur, de um vigilante atento, de uma testemunha única na madrugada, onde tudo parece adormecido e mais seguro, até que venha o sono.

Canela

Embora a meteorologia previsse mudanças na temperatura, decidi visitar Canela hoje. A cidade fica à 137 Km de Porto Alegre, podendo-se escolher entre varias rotas, saindo da capital, a que for mais conveniente em termos de distancia, tráfego de veículos e beleza natural que melhor agrada. A rota de minha preferencia foi por São Francisco, que considero mais bonito e o tráfego evidentemente menos intenso. Como não tinha pressa, saí de casa as 8:00h. chegando lá às 10h 20min. .
De Porto Alegre seguindo pela RS- 235 por Nova Petrópolis, são126 km, pela RS-115 via Igrejinha, 137 km ou a RS-020 São Francisco de Paula, 137km.

 

Menos agitada que Gramado e há apenas 8 km, Canela, é uma cidade menor, com menos pessoas circulando a procura de melhores preços nas acomodações, tornando-se menos agitada para quem tem pretensões de descansar ou simplesmente caminhar pelas ruas sem pressa como no meu caso. Apesar disto oferece toda a infra estrutura, beleza e opções turísticas, sem perder pontos para Gramado. Evidentemente Canela possui muito mais para se olhar, porem fiz um resumo dos pontos e locais mais procurados pelos visitantes.


Parque da Ferradura: É o lugar ideal para quem gosta de integração com a natureza, realizando trilhas ou observando-a em um de seus mirantes ou simplesmente usufruir a tranquilidade do lugar, ouvindo a sinfonia dos pássaros. O local ainda conta com área de lazer e lojas para a aquisição de presentes.
Cascata do Caracol: Um dos pontos turísticos e também cartão postal da cidade que mais atrai visitantes. Com 131 metros de queda livre entre pedras basalticas e matas nativas., se chega até a sua base por uma escadaria de 927 degraus. Caso não queira descer todos esses degraus tem a alternativa de chegar por sua base.

Como chegar:Saindo de Canela em direção á Cascata do Caracol, na fábrica de móveis Lapele pegue á esquerda. e siga as placas indicativas "Vale da Lageana".
É aconselhável a contratação um guia local, pois as terras são particulares e não é possível o acesso sem pessoa autorizada.
Teleférico: Outra opção é o passeio de Teleférico, com duração de 20 minutos. Os visitantes desembarcam no Vale da Lageana, próximo a um mirante, com vista para o Cânion da cascata, alem de contemplar parte da serra Geral.

Castelinho: Na mesma estrada que vai à Cascata do Caracol, encontra-se uma das primeiras residências da cidade, conhecida também como Castelinho. Foi construída entre 1913 e 1915 pela família Franzen, em madeira de pinheiro e tem como peculiaridade a não utilização de pregos na montagem das paredes, mas apenas encaixes e longos parafusos. Os cômodos da residência levam a uma verdadeira volta ao passado, formando um museu que abriga os móveis e utensílios (louças, talheres, objetos) e ferramentas usadas pelos imigrantes, na colonização da região.


A Casa de Pedra, situada na também na Estrada do Caracol, esta casa foi construída no ano de 1953 e no começo foi utilizada como Associação Rural de Canela. Em1990 se converteu na sede da Prefeitura Municipal e desde 1992 é a sede da Câmara de Vereadores. Atualmente abriga um cine teatro, conhecido como Teatro Casa de Pedra, e salas de exposições.


Catedral de Pedra: Com o nome de Catedral de Nossa Senhora de Lourdes, é o principal templo do município e um dos seus símbolos arquitetônicos mais importantes. Construída em meados do século XX e localizada na Praça da Matriz, tem a arquitetura em estilo gótico inglês que destaca por sua torre campanário de 65 metros de altura, situada no centro de sua fachada principal. No seu interior guarda importantes telas pintadas pelo artista gaúcho MarcianoSchmitz.

  

Mundo à vapor: O Mundo a Vapor é um lugar que encanta a adultos e principalmente crianças. Trata-se de um espaço onde estão expostas miniaturas de peças e objetos que revolucionaram o mundo da industrialização, como um trator à vapor, telhas e tijolos que cabem na ponta do dedo e seu processos de fabricação. No seu interior existe uma loja onde se compra souveniers para levar de lembrança. A Fabrica fica na RS 235 entre Canela e Gramado e antes de você chegar encontrará no caminho uma placa orientando os motorista a terem cuidado, pois ocorreu um grande acidente ferroviário à frente.
A cidade ainda oferece uma variedade de lojas de artesanatos locais, produtos têxtil e coloniais e restaurantes e bares onde os pratos principais mais procurados são os founde, o café colonial e as mesas de queijos e vinhos.

Nomes e Nomes

Cada vez mais fico convencido de que nossos valores pessoais são movidos por questões culturais, sem que percebamos isto nas entrelinhas de jornais, revistas e televisão. Estes veiculos de comunicação a que chamamos de cultura!...
Ainda ontem, eu conversava com amigos sobre estas questões,  por exemplo, de alguns  nomes serem considerados feios e inaceitáveis socialmente e que a própria midia tinha alguma responsabilidade  sobre essas questões, uma vez que ordena modismos fazendo das pessoas reféns de seus conceitos sintéticos e  novos de beleza. Basta lembrar de nomes artísticos, que são uma redefinição do que é aceitável a o padrão estético. Não é a toa que algumas pessoas não conseguem explicar ou definir o por que consideram alguns coisas feias e outras bonitas, simplesmente por que lhes foram sutilmente impostas pela cultura de uma mídia, onde alguns grupos ditam as regras. E isso não parece influencia?.. 
Mas voltando aos nomes, eu que sempre tive pessoas com nomes, por assim dizer, diferentes da maioria, em minhas relações e não os considero feios, uma vez que acredito possuírem uma originalidade peculiar, ímpar que lhes cobrem com um certo "elan" excluindo-os desses rols costumeiros de importados como os Charles, Wilians e Ingrids da vida.., me pergunto o que  faz de Danuzia, Maclóvia, Huguete, Teodorica, Albarina, Livonea, Januaria e tantos outros, parecerem menos bonitos e  tornarem-se menos aceitáveis aos olhos da sociedade e do próprio dono?
Seria o som  provocado ao pronuncia-los e captado por alguns ouvidos mais sensíveis e discriminadores? Seriam piores que estas variações e emendas criadas para se distanciarem do original, surgindo novos nomes e assim tornarem-se diferentes e mais modernos plasticamente como Francieles, Elisangelas, Fabianos, Josemares?...E pra onde foram os Joãos, os Pedros, as Marias, que um dia pareceram bonitos ou pelo menos comuns, e que agora  para não perderem espaço na moda,  foram transformados em Johns, Peters, Marys?
Quem sabe Maria das Dores, ficasse mais bonita e aceitavel aos ouvidos se chamada de: Mary of Sorrows
Eu gosto do diferente, do verdadeiro, do original, do que também doi ao ouvido social. Acho que estou mais para Caetano que diz na letra de  uma de  suas musicas:
"Adoro nomes. Nomes em ã. De coisas como rã e ímã. Ímã ímã ímã ímã ímã ímã ímã ímã
Nomes de nomes. Como Scarlet Moon de Chevalier, Glauco Mattoso e Arrigo Barnabé 
e Maria da Fé..."

O convite.

Danuzia me ligou convidando-me à participar como palestrante de uma atividade escolar, cujo o tema refere-se a conciencia negra e onde um amigo dela é professor responsável pelo evento. Segundo ela, eu teria sido apontado para conversar com os alunos, por ser negro, inteligente, viajar muito e  ser um exemplo de ter "vencido na vida". Noooossa!.., esta ultima observação feita por ela, me caiu os butias do bolso, como diria um amigo meu.  
Como dizer pra ela que não me sinto como alguém que "venceu na vida", mas uma pessoa que conquistou seu espaço e sobrevive dele como é de merecimento a todo e qualquer cidadão que busque isto
Eu até vivo "dando de pau" no trabalho, nos chefes, nas regras institucionais e politicas que comandam o serviço e por vezes fico tão insatisfeito, que sinto vontade de jogar tudo pro alto e mudar de profissão, de cidade, de corte de cabelo. 
Eu  acho que "vencer na vida" tem um conceito tão amplo e  pessoal  que parece não caber em  mim. Como dizer pra ela, que estou mais para sobrevivente do que para vencedor? 
Devo repensar sobre o convite!

Sem palavras!

De vez em quando surgem noticias que me deixam abalado e não são aquelas da televisão, que atinge grandes massas da sociedade informando tragédias, mas as que batem na porta, ou vêm  por telefone iniciando-se com a fatídica frase: (Você sabia que?..),ou: (Tenho uma coisa desagradável pra te contar!...) e então estas noticias vão se disseminando entre as pessoas de um grupo como um grande segredo e a gente fica de mãos atadas, impossibilitado de se aproximar da pessoa e tentar dar um pouco de atenção ou apenas ficar do seu lado, quieto, acreditando que em certos momentos o silencio pode ser o melhor aliado. Algumas doenças me agridem demais e o fato de parecerem sem cura me faz pensar nesta fragilidade a qual todos estamos expostos, independente de sexo, cor ou condição social.

Premonição

Já te deu aquela sensação de que você será a próxima vítima de um problema que vem se arrastando durante meses e que inclusive já ocorreu com outras pessoas que você conhece e sente que a qualquer momento, "inevitavelmente" também vai te acontecer?
Vou ser mais claro!
Faz semanas, senão alguns meses que estamos enfrentando aqui no prédio, problemas com o elevador que passou longos dias interditado e sem funcionar. O problema se iniciou enquanto eu estava fora, de viagem a o Peru. Segundo alguns vizinhos, uma chuvarada, causou infiltrações pelo telhado do prédio, atingindo a casa de máquinas do elevador danificando algumas peças e o resultado, foi devastador. Reuniões, desentendimentos entre moradores e o sindico, orçamentos e conserto sem garantia dada e depois de mais de 15 dias, ele voltou a funcionar. Há duas semanas atrás uma moradora ficou presa por mais de 40 minutos, esperando ser resgatada e só foi retirada depois que alguns moradores corajosos se arriscaram e a retiraram de dentro.
Hoje voltando pra casa, depois de uma caminhada, quando acionei o botão do meu andar, o dito cujo deu umas guinadas e foi aquilo, parou na metade, entre o térreo e o primeiro andar deixando-me enjaulado. Sorte eu estar com o celular que mesmo dando sinal de carga se esgotando, consegui ligar para um 0800 fixado na parede.
A funcionaria que me atendeu de São Paulo, disse que não demoraria e durante os 60 minutos que fiquei ali dentro, me controlando para evitar o pânico, fiquei pensando que eu sabia que aquilo iria acontecer comigo. Não sei como, mas entre subidas, descidas e pequenos  solavancos que presenciei dentro dele durante a semana, eu sabia que seria a próxima vitima. A manutenção chegou e  fui retirado entre sorrisos e suspiros de alívio dos vizinhos.

Receita rápida

Consegui uma receita de salada ontem, dentro do supermercado. Eu cheguei no balcão da peixaria e encontrei um sujeito que comprava aqueles palitos de peixe cru prensado, próprios da para a confecção de pratos japoneses. Claro que minha curiosidade sempre maior que minha discreção, me fez puxar assunto e descobrir o que ele faria com aquilo. Educadamente ele disse-me que era um sushiman de um restaurante próximo dali e conversa vai, conversa vem, me deu uma receita que por minha conta decidi chamar de: "Salada de Kani Kama com rúcula e manga".  Não tive a intenção de roubar a receita do cara, dando um nome que inventei na hora, mas ficou chic, voces não acham? 
Experimentei na mesma noite, quando cheguei em casa e lambi os beiços. Como não sou egoísta e acho que coisa boa deve-se passar a diante, vai aqui a receita:
01 pacote de Kami Kama. (Usei o de sabor caranguejo)
01 manga madura e rigida cortada em pedaços pequenos.
Folhas de rúcula partida em pedaços.
01 limão e uma colher de açucar para temperar.

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Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...