CONHECES O DITADO POPULAR, AFOGAR O GANSO?

Semana passada eu estava em Ouro Preto e tive a oportunidade de conhecer vários ditados populares, que por vezes utilizamos no nosso dia à dia e nem nos damos por conta, ou temos a curiosidade de saber, pelo menos, de onde surgiram.  Por exemplo:
Dar no couro, sem eira nem beira, feito nas coxas, sangria desatada, casa de mãe Joana, etc.. Mas esta de molhar o ganso eu fiquei!...
No passado, os chineses costumavam satisfazer as suas necessidades sexuais com gansos. Pouco antes de ejacularem, os homens afundavam a cabeça da ave na água, para poderem sentir os espasmos anais da vítima. 
Daí a origem da expressão, que se refere a um homem que está precisando fazer sexo. Nossa, eu nunca confiei nesses chineses!

TIRADENTES - MINAS GERAIS.

Tiradentes é dessas cidades graciosas, pequenas, coloridas que dá a sensação de que foram criadas para ilustrar um livro de poesia. Suas ruas estreitas e de calçamento de pedra, nos remete a um passado de riquezas e cultura, mas também de muitas lutas e sofrimentos.


Tiradentes acabou se tornando uma das cidades históricas mais bem preservadas do Brasil. As ruas estreitas com calçamentos de pedra, (estilo pé de moleque), que também faz lembrar da histórica Parati, conduzem seus visitantes para uma volta no passado, por entre casarios coloniais, fontes antigas, igrejas barrocas e charretes que circulam pelo centro histórico, durante o dia fazendo um ruido tipico, como se ainda vivêssemos no tempo do imperador. 


Tiradentes também lembra uma cidade cenográfica, onde à noite, a luz amarela e branda de lampiões, emolduram janelas e portas coloridas formando sombras de telhados sobre as calçadas, acompanhando o clima pacato e romântico da cidade. Flores coloridas debruçam-se sobre muros caiados ou de pedras, em ruas curvas e sem saída ou que te levam para becos estreitos com novas surpresas a serem apreciadas.










Se eu tivesse que definir numa única palavra a cidade de Tiradentes, eu diria que ela é: GRACIOSA
Os visitantes, devem pelo menos, ficar um dia e uma noite, para apreciarem toda a sua beleza, composta de casas de artesanatos, ateliês, restaurantes e museus.




Entre tantas coisas para ser visitada, eu também recomendo:

IGREJA DE NOSSA SENHORA DOS PRETOS: 
Construída por escravos, a igreja mais antiga da cidade tem uma torre inacabada. Preste atenção no altar-mor, folheado a ouro, em estilo rococó; no arco de pedra de cantaria com a pintura Os 15 Mistérios do Rosário; e nos altares laterais, que exibem imagens dos santos negros São Benedito e Santo Antônio de Categeró.


IGREJA MATRIZ DE SANTO ANTÔNIO:
Um dos mais ricos exemplares do barroco brasileiro, a Matriz foi construída com a frente voltada para a Serra de São José. Logo na entrada, é difícil não se impressionar com os lustres de prata e a quantidade de ouro que decoram o altar e suas imagens. A Aleijadinho são atribuídas as esculturas da fachada e da portada, que datam de 1810. No alto, o órgão português de 1788 tem oito fileiras de tubos e belíssimas pinturas em estilo rococó. Também há opção de visitá-la à noite: O roteiro narrado conta a história da igreja com jogos de luz e um texto de 16 minutos gravado pelo ator Paulo Goulart. Às sextas-feiras, a artista Elisa Freixo toca composições clássicas no órgão (19 h 30, quando não há casamentos). Ligue para consultar a programação.

CHAFARIZ DE SÃO JOSÉ:
Localizado no centro histórico, possui três fontes, cujas funções originais eram fornecer água potável para a população (a da frente), servi como local para lavar roupas (ao lado) e como bebedouro de animais (na parte de trás). Acima delas está a imagem de terracota de São José de Botas, do século XVIII.


PASSEIO DE MARIA-FUMAÇA ATÉ SÃO JOÃO DEL REI:
Este passeio é imperdível. O trem percorre 12 km (40 minutos) margeando o Rio das Mortes, com vista para a Serra de São José no sentido Tiradentes/São João del Rei, quem senta do lado direito do vagão, tem o privilégio de observar melhor a paisagem. As saídas precisam de confirmação previa.


ALGUNS EVENTOS NA CIDADE:
Tiradentes possui eventos o ano inteiro como o Festival de Fotografia que ocorre no Mês de Março, em Janeiro (na segunda Quinzena) tem a Mostra de Cinema de Tiradentes que já é bem conhecida e em Agosto tem o Festival Internacional de Gastronomia.
                                                                                                           
Até a próxima viagem!

MAQUINARIOS ANTIGOS PARA EXTRAÇÃO DE OURO - URBEX






MINA DU VELOSO EM OURO PRETO.


Ouro Preto é cheia de antigas minas de ouro, escavadas em seus morros, no patio das casas, algumas escondidas pelo mato que cresceu ou pela urbanização que foi se aglomerando com o passar do tempo e que durante a construção de algumas casas, foram sendo redescobertas. Dizem que são mais de quinhentas espalhadas por toda a cidade.



A Mina Du Veloso é uma dessas muitas minas de extração de ouro, que mostra não só as relevâncias politico sociais da época da colonização, mas que serve principalmente de registro e conta a saga do negro, que foi retirado de sua terra (Africa) e introduzido nesta região como escravo, para trabalhar nestes locais altamente insalubres, até a morte.
Acredito que este seja o lado B da historia, fundamentado quando se faz um turismo voltado para se conhecer as estruturas sociais e politicas de uma sociedade que era escravagista e não apenas para o lado glamoroso como igrejas fabulosas e recobertas de ouro em suas paredes. É importante sabermos todo o processo desta construção da historia.


Em meado de 1804 existia na região, hoje denominada São Cristóvão, uma grande movimentação de senhores donos de terras e escravos, provocada pela efervescência de mineração de ouro. A antiga propriedade do Coronel José Veloso do Carmo, possuía em sua totalidade um conjunto vasto de minas que invadiam morros e planície de Vila Rica, extraindo ouro por mãos habilidosa de escravos, que já conheciam a técnica em seus países de origem. 


Uma dessas minas hoje, está aberta e revitalizada para a visitação, com o objetivo de resgatar não só a historia do ciclo do ouro, mas a valorização do negro, enquanto fonte de trabalho e de sua cultura valorosa, sendo a forma de trabalho mais penosa e pesada exercida pelos negros africanos escravizados no Brasil, entre os séculos XVII e XVIII.
Tem um ditado que os guias que acompanham os turistas pelas minas ilustram durante suas palestras e caminhadas que diz o seguinte: "Os portugueses ficaram com a ostentação, os ingleses com a riqueza e nós com com os buracos".
São 400 metros de galerias para percurso e dois salões com poços d’água que brotam por entre as rochas.
A mina foi comprada por Eduardo Ferreira que foi criado no bairro São Cristóvão e decidiu recuperar a Mina Du Veloso, para recontar o trabalho de extração de ouro feito no século XVIII.

GRUTA DA LAPINHA EM MINAS GERAIS.


Eu não pensei que iria apreciar tanto, visitar uma gruta, como aconteceu ontem em Lagoa Santa, cidade localizada à cerca de 40 quilômetros de Belo Horizonte, cujo o nome da cidade, se deu devido ao valor curativo das águas de uma lagoa por lá existente. A sensação é espetacular, é como estar viajando em outro planeta cheio de formas e cores jamais vistas. Acredito que o passeio me fez curar da possível claustrofobia que eu imaginava sentir se entrasse num lugar desses..
Em Lagoa Santa, encontra-se a Gruta da Lapinha, atração turística da cidade, que atrai não só apreciadores do eco turismo, como espeleólogos e outros cientistas da área. A gruta, trata-se de um bloco de pedra calcária formado há 600 milhões de anos e disponível para visitação.




Possui 40 metros de profundidade e 511 de extensão. Sua composição é de barros e resíduos endurecidos do fundo do mar que foram acumulados em camadas sobrepostas. Seu interior apresenta ornamentações formadas de cálcitas cristalizadas, e que em suas várias formas dão nomes aos salões: Salão de Entrada, Sala da Catarata, Sala da Couve-flor, Salão da Catedral, Sala das Pirâmides, Canto do Abajur, Sala dos Carneiros e Galeria do Presépio. Além disso a Gruta possui uma grande área verde à sua volta.






O local fica dentro de um parque (Parque do Sumidouro) e possui toda a infra estrutura como o Museu Arqueológico da Lapinha "Castelinho", o Museu Peter Lund, e um Café/ Lanchonete para receber o turistas, com visitas previamente agendadas e acompanhadas por guias.


Um lugar como este, dá a oportunidade das pessoas manterem um contato direto e intimo com  a natureza, aprendendo a preserva-lo e a reconhecer seu valor cientifico e histórico para a humanidade. Além do que, esta é a chance de conhecer um local único, cuja a beleza é de tirar o folego. Até o próximo passeio.

PORTAS, PORTÕES E JANELAS.






























LIBERTANDO OS DEMÔNIOS.

Esta semana, eu bem que podia ter feito algumas orações em silencio meditativo, mas isto não combina comigo, então resolvi fazer baderna, libertar alguns demônios internos, falando negativamente e fazendo algumas piadas irônicas de situações que me causam muito mal, postando aqui no meu blog, que é mais restrito a visitas e não no Facebook. Desta forma, me sinto mais aliviado por conseguir através desta atitude, causar algumas violações morais e sentir aquele sabor especial de liberdade, quando ousamos romper paradigmas e limites do politicamente correto, do ponderável, da conivência, para algo mais impetuosos, corajoso, descomprometido com regras, que tão poucas vezes nos permitimos. 
De qualquer maneira, a liberdade tem muito de descomprometimento e de lavagem da alma com salmoura, não é mesmo? E a essa altura da minha vida, isto só me causa um certo conforto reparador.

BUKOWSKI E EU.

Às vezes, gosto de visitar meus sonhos à noite, bater na porta deles com intuito de reinicia-los de onde parou, dar continuidade ao que foi interrompido pela monotonia do acordar, vendo tudo tão igual, pela responsabilidade de viver os dias, de trabalhar, de comer, beber, de ter alguma popularidade e toda esta intemperança que o conviver exige por regra.
Então me lembrei das palavras do poeta Bukowski, que conseguiu descrever de maneira simples e sem rodeios, meu espirito e de tantos outros sem voz, diante de alguns gestos tão comuns e que parece tornar-me escravo de uma rotina repetitiva e interminável que vai deixando tudo sem sabor e de cor sépia. 

"Não sei quanto a outras pessoas, mas quando me abaixo para colocar os sapatos, de manhã, penso. Deus Todo poderoso, o que mais agora?.."



AFINAL, EM QUE MUNDO TU ESTÁS CONECTADO?

Perdoem-me os aficionados por telefone celular, mas não existe coisa pior do que tu estares do lado de uma pessoa, no jantar, na mesa de uma lanchonete, na fila do cinema e ela grudada no telefone celular, como se fosse a unica coisa existente no mundo a sua volta.
Conta um conhecido meu, que até já salvou uma garota de ser atropelada num cruzamento, por estar desatenta a o atravessar a rua. Dai, que eu achei este vídeo bem humorado na Internet, que mostra a atitude de um numero bem grande de pessoas que cruzam por nós nas ruas ou vivem do nosso lado, completamente alheios ao que se passa a sua volta. Afinal, estamos conectados a um mundo real ou virtual?


RECEITA DO CORINGA PARA ACABAR COM OS PROBLEMAS ENCONTRADOS NO SUS.

É piada eu sei, mas quem nunca teve vontade de fazer uma loucura dessas, que atire a primeira pedra:
Eu que trabalho na área da Saúde levando pacientes para hospitais e salas de emergências e encontro locais com a capacidade de internação lotada, que esbarro em burocracias descabidas, que sou mal recebido por que estou levando mais um, que sou criticado e atacado por alguns funcionários estressados e mal remunerados, por médicos que não querem por em risco seu profissionalismo  ao serem obrigados a aceitarem pacientes em leitos improvisados e sucateados, tenho muitas vezes vontade de fazer o que o Coringa faz neste vídeo aí em baixo. O dia em que a saúde for tratada com seriedade e prioridade, pelos políticos envolvidos, quem sabe eu poste outro vídeo, sem esta ironia propositalmente criminosa e descabida.

A REVITALIZAÇÃO DA ORLA PROMETIDA SERÁ COMPROMETIDA?


A extensão de aérea que dispõe nossa país, abre lacunas para se perceber suas diferenças, pelo menos quando se pensa em meteorologia. 
Fica difícil de imaginar que em algumas áreas do país pessoas sofrem com a seca que traz escassez nos reservatórios naturais de água, enquanto que aqui no sul, o problema se apresenta sob incessantes chuvas que aumentam o volume dos rios, castigando cidades e algumas regiões bem próximas da capital, já em situação de calamidade publica.


Esta semana uma moradora de Porto Alegre postou algumas fotos no Facebook, levantando a questão da revitalização da orla do Guaíba e sua relevância. Esta duvida é mais uma preocupação que persegue os porto alegrenses, como a eficiência do muro da Mauá, construído para a contenção de enchentes no centro da cidade.

Postagem em destaque

TÔ PENSANDO QUE:

Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...