ENTRE 4 PAREDES.
Me diga uma coisa, seja sincero: Você acha que as relações entre pessoas do mesmo sexo, atualmente mostradas nas teles dramaturgias da TV, estão sendo divulgada excessivamente e de forma apelativa?
Mais uma perguntinha: Você acha que as cenas de troca de beijos que ocorreu entre os personagens Felix e Nico da novela "Amor à Vida", assim como o beijo entre as duas personagem Marina e Clara, interpretadas por Giovanna Antonelli e Taina Müller, na novela "Em família", são constrangedoras e por isto deveriam ser omitidas das cenas comum da novela, por se tratar de atitudes intimas e que só deveriam acontecer entre quatro paredes?
Foi o que eu ouvi de duas colegas, ontem durante o almoço, depois de uma terceira pessoa mencionar sobre o que ela achava estar sendo um avanço nos costumes morais e culturais da sociedade brasileira e ter provocado, não intencionalmente, uma celeuma de divergências entre o grupo que estava presente.
Mas o assunto se prolongou ainda por alguns minutos, onde uma delas se mostrou indignada, por assistir cenas deste tipo (beijos), passarem num horário nobre da TV, onde crianças circulam pelas salas assistindo um desrespeito daqueles, sem entender direito, do que se tratava.
"Eu não tenho nenhum problema quanto a isto.., por que isto, sempre existiu no mundo, mas prefiro ficar o mais distante possível disto tudo.." continuou a outra, apoiando as idéias da primeira colega e ao mesmo tempo tentando se parecer flexível e moderna ao que visivelmente ela demonstrava passar aos outros como uma atitude anti natural. "Um dia desses eu vi na rua, dois soldados da BM se beijando.., vocês acreditam na situação? Dois militares!.."
Outras pessoas ali presentes, mesmo que em silencio, demonstravam em seus olhares inquietos e forjados por uma certa timidez, opiniões que pareciam se dividir ora em expressões favoráveis ora condenáveis.
Quanto a mim, que não estava disposto a me estressar, me mantive como os outros em silencio, mas de contrariedade ao que estava sendo dito de forma tão ignorante e discriminatória, afinal discutiam sobre um beijo em suas diversas intenções, o que possivelmente elas desconhecem, mesmo a quatro paredes!
Mas o assunto se prolongou ainda por alguns minutos, onde uma delas se mostrou indignada, por assistir cenas deste tipo (beijos), passarem num horário nobre da TV, onde crianças circulam pelas salas assistindo um desrespeito daqueles, sem entender direito, do que se tratava.
"Eu não tenho nenhum problema quanto a isto.., por que isto, sempre existiu no mundo, mas prefiro ficar o mais distante possível disto tudo.." continuou a outra, apoiando as idéias da primeira colega e ao mesmo tempo tentando se parecer flexível e moderna ao que visivelmente ela demonstrava passar aos outros como uma atitude anti natural. "Um dia desses eu vi na rua, dois soldados da BM se beijando.., vocês acreditam na situação? Dois militares!.."
Outras pessoas ali presentes, mesmo que em silencio, demonstravam em seus olhares inquietos e forjados por uma certa timidez, opiniões que pareciam se dividir ora em expressões favoráveis ora condenáveis.
Quanto a mim, que não estava disposto a me estressar, me mantive como os outros em silencio, mas de contrariedade ao que estava sendo dito de forma tão ignorante e discriminatória, afinal discutiam sobre um beijo em suas diversas intenções, o que possivelmente elas desconhecem, mesmo a quatro paredes!
CHURRASCO ÁRABE NAS RUAS DE PARIS.
O que mais comíamos nos dias em que estivemos em Paris, era praticamente fatias de pizzas, macarrão instantâneo de diversos sabores vendidos em restaurantes chineses e turcos e o famoso churrasco árabe, que pra nós aqui do sul, não tem nada haver com churrasco; São pequenas laminas de cordeiro, temperadas com ingredientes secretos cuja a base é limão, colocadas uma a uma e prensadas num espeto giratório que é assado sob calor de um forno com parede de vidro.
O tal churrasco é cortado em lascas e colocado dentro de um pãozinho francês tipo baguete, acompanhado de batatas fritas, molho vinagrete (opcional), suco ou refrigerante. Nossa escolha tinha como motivo, o sabor do lanchinho, a rapidez com que era preparado e o custo, já que na capital francesa a comida é uma verdadeira fortuna. Não sei a o certo se a origem deste churrasco é árabe ou grega, mas que dá para matar a fome, isto com certeza dá! O cheiro então é maravilhoso.
UM PEDACINHO DA AFRICA EM PARIS
Se você já foi a Paris, deve ter se surpreendido, como eu, com o numero de imigrantes que circulam pela cidade com seus trajes típicos de seu país de origem, transformando a cidade europeia, num verdadeiro desfile de cores e exoticismo de chamar a atenção.
Pois saiba que apenas alguns minutos do badalado bairro de Montmartre, bairro essencialmente de artistas de rua, onde localiza-se o Boulevard de Clichy, famoso pelos cabarés de Paris, entre eles o Moulin Rouge, fica a área de Chateau Rouge, um pedacinho da África situado no 18º distrito de Paris.
A diferença entre os dois bairros é gritante, já que Chateau Rouge mostra o quanto a cidade francesa é cheia de diversidade cultural, despertando em quem a visita, muita curiosidade e fascínio.
Saindo da estação de metrô Chateau Rouge, você vai ver povos de origem africana, árabe, indiana e encontrar o melhor dessas culturas, em um mercado de rua, com frutas frescas e comidas típicas de cada país. Além disto, encontrará lojas diferentes, que ostentam em suas vitrines tecidos com estampas coloridas e tribais africanas, assim como lenços, bolsas, túnicas, batas, echarpes, bijuterias e objetos de decoração.
O Château Rouge era um castelo ao norte de Paris que foi destruído no século 19, dando lugar a uma área que com o tempo foi se urbanizando e hoje tornou-se o quarteirão da Rua Goutte d’Or, (Gota de Ouro), na parte leste do 18º distrito- (arrondissement), que abriga o mais conhecidos mercado africano da França e da Europa, popularmente chamado de “Dejean”.
Dejean é praticamente um mercado de alimentos com comidas típicas provenientes de diversas partes da África, mas junto dele, se aglomerou pequenas lojinhas que vendem de tudo, até mesmo perucas e restaurantes onde você pode experimentar uma variedade de comidas originarias dos países africanos. Numa passada por lá, você vai se surpreender e encontrar até a conhecida feijoada, que talvez não seja absolutamente igual a nossa, mas possivelmente vai dar para matar a saudades.
Mas atenção, é preciso tomar cuidado com o que se fotografa. Devido a problemas de imigração, crimes e até religião, os moradores do bairro não gostam muito de serem fotografados. O mercado na Rue Dejean fica aberto todos os dias, exceto nas segundas-feiras.
Gostaram da informação?
Gostaram da informação?
Então, até o próximo passeio
ÔNIBUS TURÍSTICO EM NOVA IORQUE.
Que tal conhecer Paris, Nova Iorque, Buenos Aires, Havana ou mesmo alguma cidade aqui no Brasil, sem todo aquele stress de andar pelas ruas, com um mapinha numa das mão e a maquina fotográfica na outra, tomando todo o cuidado para assim mesmo não se perder?.. Eu admito que sou péssimo em orientação geográfica e desta forma, não encontrei uma melhor saída para conhecer um lugar, que não fosse num desses city tours em ônibus aberto, disponibilizados na maioria das grandes cidades, te dando a sensação de maior segurança, conforto e liberdade para apreciar tudo.
Praticamente todas as capitais do mundo e as cidades que possuem algum interesse turístico, já adotaram este sistema de ônibus com vista panorâmica, que levam seus ocupantes aos principais pontos turísticos da cidade, onde as pessoas podem descer, caminhar a pé e depois retomar o ônibus em algum ponto, por onde circulam a cada 20 ou 30 minutos, sem custos adicionais. Esta rotatividade onde os passageiros podem descer num ponto e apreciar um atrativo sem pressa, e depois tomar outro ônibus, foi a melhor alternativa criada, para quem deseja passear pelas cidades com liberdade e autonomia, sem estar atrelado aos pacotes turísticos com tempo apertado e pequenos atrasos.
Os pacotes podem ser de um, dois, três, até quatro dias, a diferença está normalmente nos preços e na forma como são apresentados os atrativos aos turistas que são, (através de gravações em diversos idiomas ou por intermédio de um guia que normalmente fala no idioma do pais absolutamente rápido e com alguns vícios de linguagem, que você as vezes não consegue acompanhar corretamente as informações que vão sendo passadas. Mas isto, faz parte!..
De qualquer forma, esta é uma boa opção para quem quer conhecer uma cidade que ainda não conhece e muitas vezes não disponibiliza de muito tempo para isto.
Em Nova Iorque, existem duas empresas que oferecem este tour:
A Gray line, que possui os ônibus vermelhos, e a City Sights NY, que tem os ônibus azuis.
A Gray Line, é uma empresa tradicional e muito conhecida, líder no mercado, com diversas opções de City Tours
*Dica extra:
Eles usam a expressão Loop no sentido de roteiro, itinerário, passeio. Por exemplo:
O Brooklyn Loop é um passeio no Brooklyn,
Downtown Loop é um passeio em Downtown e, por fim,
All Loops Tour, é um passeio que abrange todos os Loops!
O Brooklyn Loop é um passeio no Brooklyn,
Downtown Loop é um passeio em Downtown e, por fim,
All Loops Tour, é um passeio que abrange todos os Loops!
**Dica 2:
Postei aqui um breve resumo dos pontos e atrativos que são mostrados neste city tour:
Postei aqui um breve resumo dos pontos e atrativos que são mostrados neste city tour:
Downtown Loop- Centro da cidade
Greenwich Village, Times Square, Empire State Building, Flatiron building, Union Square, Soho, Chinatown, Little Italy, Lower East Side, East Village, Rockefeller Center, etc.
Uptown Loop- Cidade Alta
Central Park West, Lincoln Center, Dakota Apartments, American Museum of Natural History, Cathedral of St. John the Divine, Grant’s Tomb, Apollo Theater, Harlem Market, Museum Mile, Fifth Avenue e mais.
Night Tour Loop
Deslumbrantes vistas de Manhattan à noite: The Empire State Building, Greenwich Village, Soho, hinatown, Rockefeller Center, Manhattan Bridge, Brooklyn e mais.
Brooklyn Loop
Botanical Garden, The Brooklyn Museum of Art, Antique Furniture District, Fulton Mall, The Brooklyn Museum, Grand Army Plaza, Cadman Plaza, The Brooklyn Public Library e muito mais.
***Dica 3:
Abaixo coloquei alguns sites das empresas que prestam turismo em Nova Iorque, Infelizmente só achei sites em inglês.
Abaixo coloquei alguns sites das empresas que prestam turismo em Nova Iorque, Infelizmente só achei sites em inglês.
OBSERVE A NOTA DE LIMPEZA DO RESTAURANTE, ANTES DE FAZER O PEDIDO.
Este post inicia com um alerta: "Atenção consumidores, observem a nota de higiene nos restaurantes onde você pretender comer afim de evitar aborrecimentos!"
Certa vez resolvi encarar uma Yaquisoba num restaurante chines nas proximidades do Time Square, em Nova Iorque, que por pouco não tive um troço e não cai morto. A comida chinesa, já fica com o sabor mais forte com o acréscimo do molho shoyo, mas a que me serviram, parecia ter sido refogada em gordura vencida de semanas, pois na terceira ou quarta garfada, o cheiro e o gosto, tornaram-se tão insuportáveis que não consegui comer até o fim.
Certa vez resolvi encarar uma Yaquisoba num restaurante chines nas proximidades do Time Square, em Nova Iorque, que por pouco não tive um troço e não cai morto. A comida chinesa, já fica com o sabor mais forte com o acréscimo do molho shoyo, mas a que me serviram, parecia ter sido refogada em gordura vencida de semanas, pois na terceira ou quarta garfada, o cheiro e o gosto, tornaram-se tão insuportáveis que não consegui comer até o fim.
Neste dia eu estava tão faminto, que entrei com colegas no primeiro restaurante chines que encontramos no primeiro piso de uma loja de souvenires, que não lembrei de verificar na entrada a tal especificação dado pelo serviço de inspeção sanitária americano.
Acontece que nos brasileiros temos o mal costume de confiar no escuro e muitas vezes nem lembramos de tomar os devidos cuidados, podendo ter uma grande dor de cabeça ou de estomago. Acho que os 8 dólares que paguei pelo prato econômico, poderia ter saído bem mais caro se o meu paladar e o olfato, não dessem o sinal de alerta.
Acontece que nos brasileiros temos o mal costume de confiar no escuro e muitas vezes nem lembramos de tomar os devidos cuidados, podendo ter uma grande dor de cabeça ou de estomago. Acho que os 8 dólares que paguei pelo prato econômico, poderia ter saído bem mais caro se o meu paladar e o olfato, não dessem o sinal de alerta.
Agora em função do Mundial, o nosso país verde e amarelo, resolveu adotar esta mesma medida que já acontece nas principais cidades como Nova Iorque, Los Angele e Londres. Os estabelecimentos poderão ser classificados em três categorias: A, B e C, sendo A, a melhor classificação. Em Nova Iorque a nota pode chegar até o E, que eu acho uma tentativa de suicídio pra quem se arriscar a comer com essa nota.
AS PANQUECAS GIGANTES DE AMSTERDÃ.
Uma outra opção interessante para se comer em Amsterdã, são as deliciosa panquecas e omeletes do "The Pancake Bakery, localizado na Prinsengracht- 267, bem ao lado do Museu da Anne Frank. As panquecas gigantes são um pouquinho menores que uma pizza família tamanho família, e o menu apresenta uma variedade de sabores entre doces e salgadas. O preço de uma "super-mega" panqueca que satisfaz, é em torno de 10 euros, um tanto salgado para os bolsos, de humildes brasileiros, mas estando na cidade holandesa é um pecado deixar de prova-las, né mesmo?..
COMO PEDIR COMIDA, SEM ENTENDER FRANCES, NUM RESTAURANTE EM PARIS:
Ano passado fiz planos de comemorar meu aniversario em Paris e por uma alteração no roteiro da viagem, eu estaria neste dia em Londres e não no lugar planejado. Então dois amigos de viagem, sabedores deste meu plano, resolveram com a minha aprovação, antecipar a comemoração, num tipico restaurante francês pelo centro da cidade.
Não era daqueles restaurantes chiques, mas era francês e cobrava em euros e em função disto, optamos por uma comida simples: Arroz, batatas à dorê, salada mista e um filé de carne de gado, que foi uma verdadeira fortuna e uma novela para pedirmos.
Evidente que não podia faltar a champanhe, cujo o preço da garrafa era inviável, então escolhemos uma minuscula taça para cada um de nós, por nove euros cada.
Não era daqueles restaurantes chiques, mas era francês e cobrava em euros e em função disto, optamos por uma comida simples: Arroz, batatas à dorê, salada mista e um filé de carne de gado, que foi uma verdadeira fortuna e uma novela para pedirmos.
Evidente que não podia faltar a champanhe, cujo o preço da garrafa era inviável, então escolhemos uma minuscula taça para cada um de nós, por nove euros cada.
Este dia foi muito engraçado, por que não aguentávamos mais comer frango, carne de porco, ou comidas orientais que são as mais em conta em Paris e como somos gaúchos, apreciadores de uma boa carne bovina, era tudo o que queríamos e precisávamos para saciar a nossa saudade, de um grosso, macio e suculento pedaço de carne que lembrasse um churrasco. Ja sonhávamos até, se fosse possível algum milagre, com uma magnifica A la minuta e uma porção de feijão preto brasileiro, com ovos fritos e mal passado.
O cardápio foi deixado na mesa ao nosso lado e quando fomos escolher o que comer, foi um verdadeiro pavor, não entendíamos o que estava escrito, pois não sabíamos ler e falar francês e nem os garçons entendiam português e o nosso inglês. Cá entre nos, mesmo que soubessem se comunicar em inglês, o nosso era péssimo e os franceses odeiam se comunicar numa língua que não seja a deles.
Usamos algumas tentativas de comunicação sem dar nenhum resultado, até que o Marcelo, já perdendo a paciencia e com muita fome, apontou para mim e pro outro colega sentado, bateu com as duas mão no peito e depois apontou pra boca, imitando um mugido de boi. "Buuuu, carne de vaca é o que queremos comer!" O garçom francês um tanto esperto, nos olhou surpreso com a atitude do Marcelo, sacudiu a cabeça positivamente e apontou para alguns itens do cardápio também emitindo som de animais:
Usamos algumas tentativas de comunicação sem dar nenhum resultado, até que o Marcelo, já perdendo a paciencia e com muita fome, apontou para mim e pro outro colega sentado, bateu com as duas mão no peito e depois apontou pra boca, imitando um mugido de boi. "Buuuu, carne de vaca é o que queremos comer!" O garçom francês um tanto esperto, nos olhou surpreso com a atitude do Marcelo, sacudiu a cabeça positivamente e apontou para alguns itens do cardápio também emitindo som de animais:
O garçom: -Béééééé? Cabrito foi o que entendemos.
Nós: -Non! Sacudimos a cabeça de forma negativa
O garçom: -Qué, qué, qué? Pato foi o que entendemos.
Nós: -Non! Sacudimos de novo a cabeça de forma negativa.
O garçom: -Buuuuuu!? Disse fazendo duas aspas com os dedos, sobre a cabeça.
QUANDO VOCÊ SE TORNA O PALHAÇO DA VIAGEM.
Tem situações tão embaraçosas, que te coloca de sapato de salto alto e uma saia justa pra dançar rumba, outras são tão engraçadas que você não consegue esquecer e sempre que lembra, tem vontade de chorar de tanto rir. Este fato aconteceu comigo e por isto posso colocar aqui, sem restrições ou medo de me parecer ridículo, porque simplesmente fui ridículo ao quadrado, o palhaço da viagem!
Eu estava em Cuba, num desses Risortes em Varadero, que a comida e a bebida estão incluídas no pacote e você se farta de tanto comer e beber, quando depois de uma tarde inteira tomando banho de Sol e de mar, sobre aquelas águas de um azul turquesa incomparável, me deu uma vontade louca de tomar um sorvete daqueles, master-hiper-mega-gigantes. O lugar era paradisíaco e com espreguiçadeiras e mesas espalhadas pelos jardins, até a beira da praia, portanto desfilavam garçons solícitos, para todos lados que se olhasse. Chamei um, que logo veio me atender com muita simpatia e pedi um sorvete.
"Sorvete!?.." repetiu ele sem entender o que eu falava. "Sim sorvete!.." repeti algumas vezes, sem que me caísse a ficha. Ora, os cubanos lembram tanto dos brasileiros, mas a palavra sorvete, eles nem fazem ideia do que possa ser, os caras são cubanos e o pior é que eu não lembrava de como se dizia sorvete em espanhol e o cara ali aguardando que eu fizesse o pedido.
Fiquei tenso, eu não posso ficar tenso!.. Pensei alguns minutos sem conseguir me lembrar, de como se diz "sorvete" em espanhol, então sem constrangimento, comecei a imitar com gestos, (as mãos em forma de conchas), o que parecia ser, alguém tomando um sorvete. Em nenhum momento me passou pela cabeça que aquele gesto se parecesse pornográfico. O garçom sorriu pra mim e de mim, de maneira bem humorada e me disse com malicia: "Sim, sim, fizemos muito disto aqui em Cuba, senhor!". Só depois de muitas gargalhadas entre os presentes, alguém conseguiu lembrar: "Helado, é o que ele quer!..Um helado!.." Mas daí eu já tinha virado no palhaço de toda a excursão e cada vez que o mesmo garçom cruzava por mim, dizia sorridente: "Olha o brasileño que gosta de fazer coisas gostosas!."
COMO PERCEBER QUE UM COLEGA DE VIAGEM É UM CHATO.
Partindo-se do principio de que cada um cuida de si e que cada pessoa tem as suas regras que determinam o seu comportamento social e a sua aceitação do comportamento dos outros num grupo, sempre é bom lembrar de que certas invasões, normalmente tornam-se por demais desagradáveis e podem botar a perder, o que poderia ser momentos agradáveis.
Postei aqui algumas situações e características que podem identificar se um colega de viagem é um chato. Acho que podem existir muitas outras situações a descobrir, mas coloquei somente algumas que vivenciei e consegui sobreviver a elas. É também importante salientar que muitas vezes o chato não se mostra nos primeiros momentos, ele também precisa de tempo e espaço para tomar conta. Ele vai se mostrando devagarzinho aos poucos, tomando a sua confiança e quando você se dá por conta, babaus, o monstro já está diante de você!
Observe algumas coisas:
- Os queixosos: Se afaste deles. Pessoas que passam o tempo todo, do teu lado, reclamando da vida, do funcionamento do hotel, do café da manhã, do chuveiro que não esquenta, da roupa de cama que talvez não tenha sido trocada, possivelmente irá também falar que você é muito passivo e que não reclama de nada. Ja falei, se afaste deles!
- Os que se grudam em você feito chiclete em sola de sapato e querem determinar qual o melhor programa a ser feito e de que maneira fazer. Traçam as rotas dos passeios e se você deixar, determinam até o que você deve comer nas refeições. Alguns até vão colocando defeitos nas suas escolhas e silenciosamente vão te induzindo a ir onde eles querem. A saída é determinar-se no que você quer fazer e o que quer comer e dê um ponto final na conversa sem se sentir um grosso, mal educado.
- Os que te alugam para ser um fotografo pessoal: É inacreditável, mas tem gente que te pede para bater uma foto e nunca ficam satisfeitos com o angulo, com o foco, com a própria cara deles, que ficou estranha, com a ponta de monumento que ficou de fora. Esquecem que você está fazendo uma gentileza e ficam te cobrando detalhes técnicos de fotografia. Descobri uma saída perfeita, finja que é o pior fotografo da face da terra e se possível, pegue os mais terríveis ângulos de fotografia. La pelas tantas, ele vai desistir de te importunar.
- Este item e um complemento do item de cima: Os que querem fotografar até a própria refeição: A bebida, a comida que eles acham chique, só para se exibirem para os amigos quando voltarem pra casa e você ali, dando uma de cúmplice numa cafonice dessas.
- Os que dividem o quarto de hotel com você e confundem a condição de colega de viagem, com uma relação mais profunda. Vão para o banheiro fazer as necessidades, de porta aberta e se sentem no direito de usar até o "seu" shampoo, o "seu" creme dental na hora da higiene. Seja cara de pau, feche a porta do banheiro, mesmo que ele esteja falando e esconda seus pertences pessoais dentro da mala. Dê algum sinal que você não gostou da invasão.
- Os que não te respeitam na hora que você precisa descansar e ficam entrado no quarto a todo momento, fazendo barulho, acendendo a luz na sua cara e ainda falando alto com você, que está louco de sono e quer mais é dormir. Neste caso esconda a cabeça sob as cobertas e se faça de morto, mas muito morto mesmo.
- Os que se emburram por que você não quis ir ao mesmo lugar que ele e fica o tempo todo dando letras do quanto poderia ter sido legal se fossem juntos. Do lado de um chato você tem que ser criativo; Invente qualquer coisa, uma dor de cabeça qualquer, se ele resolver ir sozinho, ótimo, se ele ficar na volta enchendo o saco, mande ele procurar a turma dele e ponha um ponto final. É mais fácil você acabar com uma relação chata e inoportuna do que com seu passeio.
Na minha opinião, o chato é uma espécie de vampiro. Uma criatura disposta a sugar o seu bom-humor, a sua energia e principalmente a sua paciência. E pior, um chato nunca se reconhece como tal, ele acha que você é o chato, quando você começa a demonstrar os primeiros sintomas de que não o aguenta mais.
QUANDO PARIS SE TORNOU VERDADEIRAMENTE PARIS PRA MIM:

Sou daqueles que só acredito que estou realmente num lugar que nunca estive antes, quando encontro alguma coisa que me sirva de referencia visual. Meu cérebro funciona assim. Ponto!
Por exemplo: Quando fui a Paris, eu não me sentia em Paris, até eu ficar de frente com a Torre Eiffel e com o Arco do Triunfo. Estes foram os dois objetos chave, que me provaram que eu estava no lugar certo. Aquela cidade movimentada, com pessoas falando em francês nas ruas, não me convencia e poderia ser qualquer outra cidade, menos a Paris que eu idealizei na minha cabeça,
Alguns lugares eu consigo ter uma rápida identificação, mas outros, eu sinto bastante dificuldade, até a ficha cair de vez e eu acertar o meu radar de localização e buscar a emoção.
Descobrimos a Torre Eiffel depois de muito bater perna pelo centro da cidade e mesmo com um pequeno mapa em mãos, já estávamos desanimados e nos sentindo quase uns fracassados, energúmenos, dando voltas e mais voltas.
De repente num entra e sai de ruas perpendiculares e muita correria e sabendo que a torre não sairia do lugar, avistamos uma parte dela, entre alguns edifícios e arvores, nas proximidades da Rua Rapp, em direção a Champ de Mars, deixando-nos boquiabertos com o tamanho da estrutura de ferro.
De repente num entra e sai de ruas perpendiculares e muita correria e sabendo que a torre não sairia do lugar, avistamos uma parte dela, entre alguns edifícios e arvores, nas proximidades da Rua Rapp, em direção a Champ de Mars, deixando-nos boquiabertos com o tamanho da estrutura de ferro.
Abrimos um largo sorriso, mesmo ainda meio que distantes do nosso destino e então pensei com os meus neurônios ansiosos: Agora sim, estou em Paris!
O espaço gramado com largas calçadas onde ela está localizada, é bem amplo, para poder acomodar toda aquela estrutura gigantesca. Os parisienses, fazem até piqueniques por ali em dias de Sol. Como era um dia de semana e final de tarde, já quase escurecendo, o que encontramos mesmo, foram muitos japas com suas maquinas de fotografar potentes, se batendo uns nos outros para fotografa-la.
A torre que é considerada o simbolo maior da cidade, é absolutamente bonita, tem três níveis para os visitantes e os ingressos podem ser adquiridos nas escadas, ou elevadores do primeiro e do segundo nível, de acordo com a curiosidade e disposição de cada visitante. O terceiro e mais alto nível, só é acessível por elevador, mas do primeiro andar já se pode ver a magnifica vista da Cidade Luz, incluindo o Sena, o Trocadero e bem ao fundo, La Defense.
A torre é também servida por dois restaurantes chiques e caros: O 58 Tour Eiffel, no primeiro andar e o Jules Verne, no segundo, que sinceramente pra nós estava fora de qualquer cogitação. Ouvimos falar que um jantar no Jules Verne, por exemplo, pode chegar a fortuna de mais de 500 euros, pode?.. É neste momento que podemos sentir, o quanto somos praticamente uns miseráveis perto de outras realidades. Mas a vida também me ensinou, que podemos sentir prazer comendo escargot, ou um pastel de carne moída, sem com isto, deixar de viver e apreciar o que realmente importa nesta vida, VIVER!!. e viver significa conhecer, aprender e ter prazer pondo em pratica em nossas vidas estes aprendizados.
A torre é também servida por dois restaurantes chiques e caros: O 58 Tour Eiffel, no primeiro andar e o Jules Verne, no segundo, que sinceramente pra nós estava fora de qualquer cogitação. Ouvimos falar que um jantar no Jules Verne, por exemplo, pode chegar a fortuna de mais de 500 euros, pode?.. É neste momento que podemos sentir, o quanto somos praticamente uns miseráveis perto de outras realidades. Mas a vida também me ensinou, que podemos sentir prazer comendo escargot, ou um pastel de carne moída, sem com isto, deixar de viver e apreciar o que realmente importa nesta vida, VIVER!!. e viver significa conhecer, aprender e ter prazer pondo em pratica em nossas vidas estes aprendizados.

Eu e meu colega, só pra debochar e fazer piadas de nós mesmos, tomamos um expresso no primeiro nível da torre, por 9 euros, uns (R$27,00) que já era caro para um simples café, cruzamos nossas pernas e levantamos um brinde na direção do Sena.
Ficamos por ali um bom tempo, admirando tudo o que podíamos ver, até o anoitecer, quando a torre fica iluminada e ainda mais glamourosa, com toda Cidade Luz aos nossos pés.
Até o próximo post!
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