Contradições do tempo
Um paulistano publicou no Google + este desenho bem humorado com a seguinte frase pessoal: Saudades da época em que ainda chovia em São Paulo. Este nosso pais que é um gigante pela própria natureza é ou não é uma contradição? Enquanto aqui no sul ja estamos quase virando anfíbios e rezando para parar de chover, no sudeste eles não aguentam mais o calor e imploram por chuva.
Colorindo os muros da cidade.
Sábado passado eu e uma amiga estavamos indo até o schoping Praia de Belas, quando percebemos a movimentação de grafiteiros com latas de tintas na Avenida Ipiranga 3330, em frente a o muro da subestação da CEEE e que depois descobrimos estar acontecendo um projeto idealizado pela empresa estatal chamado "Colorindo os muros da CEEE", com a participação de grafiteiros reconhecidos como Jotapê Pax, Lucas Anão Vernieri, Celo Pax e Luis Flavio Trampo, do estúdio Núcleo Urbanóide de Porto Alegre e também grafiteiros de outros estados. A pintura no muro da estação 10 é a primeira de outros grafites que serão feitas nos diversos muros de subestações da empresa. Eu fiquei pensando por que a Prefeitura não copia esta ideia e passe a colorir mais a cidade. Um dos espaços que mereceria um trabalho desses é o túnel da Conceição absolutamente cinza e com pouca iluminação, alem de outros espaços espalhados pela cidade que merecem uma repaginada.
Atenção especial nas escolhas para não serem mal feitas.
Eu fiquei assistindo o empenho de uma colega hoje junto a chefia, para trazer um outro colega para o nosso setor de trabalho, quando houver vaga, por ela acreditar na competência e educação deste colega. Claro que estes requisitos são importantes principalmente quando se lida com o publico, mas alem das justificativas relativo a o seu desempenho como profissional, eu percebi que a estética do colega, também possui um fator de peso nesta escolha, já que rendeu sutis observações à respeito, durante a conversa. Isto me fez lembrar das eleições presidenciais de 1989, quando Fernando Collor de Mello ganhou de Lula, por sua conversa furada de ter competência em administração publica, caça aos marajás e obviamente por sua beleza física. Eu lembro inclusive de uma amiga minha se justificando, que daria seu voto ao Collor, por que precisávamos de competência, de uma pessoa culta e educada e sangue jovem no país; Lula para ela não passava de um ignorante. O resto todo mundo sabe no que deu.
Porto Alegre está um caos.
Certamente já ouviram falar no diluvio bíblico, pois é exatamente assim que Porto Alegre se encontra nesta tarde de segunda feira, com chuvas torrenciais, vento, galhos que se soltam das arvores sobre as calçadas, vendedores de guarda chuvas que se multiplicam nas esquinas, semáforos que não funcionam, carros batidos, ruas alagadas, azuizinhos discutindo com motoristas, gente perdida e que não sabe por que veio a o mundo, o caos geral. Quatro e meia da tarde, já parecia com cara de noite.
Sabe do que é que precisamos: Por em pratica um plano mais elaborado de funcionalidade urbana da cidade, que já cresceu pra frente, pra traz, pros lados e pra cima e não tem mais pra onde se expandir. O que sobra, são os bairros mais afastados, que antes ninguém queria morar e agora surpreende os olhos com numerosas construções que brotam da noite para o dia. Fiquei matutando com os meus botões, já pensou se lá pelas tantas, o Guaíba voltasse a transbordar?
Sabe do que é que precisamos: Por em pratica um plano mais elaborado de funcionalidade urbana da cidade, que já cresceu pra frente, pra traz, pros lados e pra cima e não tem mais pra onde se expandir. O que sobra, são os bairros mais afastados, que antes ninguém queria morar e agora surpreende os olhos com numerosas construções que brotam da noite para o dia. Fiquei matutando com os meus botões, já pensou se lá pelas tantas, o Guaíba voltasse a transbordar?
Estratégia de Marketing
Dias atrás em conversa com a filha adolescente da vizinha, ela me perguntou o que era uma estratégia de marketing. Eu fiquei pensando numa resposta brilhante que raramente me acontece e então me veio na cabeça uma situação ocorrida alguns meses quando eu ainda fazia o curso de guiamento de turismo e que utilizei para lhe explicar.
Eu inventei durante o curso, uma brincadeira entre meus colegas de aula, que os deixavam tensos cada vez que apresentavam seus trabalhos individuais, que valiam pontos. No final da apresentação eu sempre levantava a mão e perguntava-lhes se podia fazer uma pergunta sobre o assunto recém apresentado. Apresentava uma dúvida que às vezes nem era respondida, mas que virava uma discussão onde todos ganhavam mais informações sobre o assunto, inclusive eu e todos se tornavam igualitariamente alunos desprovidos de concorrências pessoais e vaidades. Esta minha atitude que inicialmente gerava desespero entre eles, por que nem sempre temos domínio total daquilo que estamos informando, com o passar do tempo foi se transformando numa brincadeira descontraída onde eles me diziam _Se tiver alguma pergunta pra fazer, tu tá morto!.. Mas era essa a minha intenção, transformar aqueles momentos austeros, em momentos mais relaxados, desinibidos.
Até que um dia uma colega antes de fazer sua apresentação me chamou de canto e me disse; Quando eu terminar de apresentar meu trabalho tu me fazes a seguinte pergunta [..]. Pergunta esta elaborada por ela evidentemente, que respondeu com naturalidade e de forma brilhante, recebendo até uma salva de palmas de todos no grupo. Esperta esta colega, eu pensei. Uma estratégia de marketing pessoal que ela nem precisava.
Eu inventei durante o curso, uma brincadeira entre meus colegas de aula, que os deixavam tensos cada vez que apresentavam seus trabalhos individuais, que valiam pontos. No final da apresentação eu sempre levantava a mão e perguntava-lhes se podia fazer uma pergunta sobre o assunto recém apresentado. Apresentava uma dúvida que às vezes nem era respondida, mas que virava uma discussão onde todos ganhavam mais informações sobre o assunto, inclusive eu e todos se tornavam igualitariamente alunos desprovidos de concorrências pessoais e vaidades. Esta minha atitude que inicialmente gerava desespero entre eles, por que nem sempre temos domínio total daquilo que estamos informando, com o passar do tempo foi se transformando numa brincadeira descontraída onde eles me diziam _Se tiver alguma pergunta pra fazer, tu tá morto!.. Mas era essa a minha intenção, transformar aqueles momentos austeros, em momentos mais relaxados, desinibidos.
Até que um dia uma colega antes de fazer sua apresentação me chamou de canto e me disse; Quando eu terminar de apresentar meu trabalho tu me fazes a seguinte pergunta [..]. Pergunta esta elaborada por ela evidentemente, que respondeu com naturalidade e de forma brilhante, recebendo até uma salva de palmas de todos no grupo. Esperta esta colega, eu pensei. Uma estratégia de marketing pessoal que ela nem precisava.
ABERTO SOMENTE PARA CONVIDADOS
Eu estava seguindo o blog Matando Carpinejar, que elogiei aqui no Diário de Bordo pela forma ousada e diferente com que sua autora (esposa do escritor), falava dos seus sentimentos com que tratava suas relações afetivas com o marido, também suas diferenças, enfim... O Matando Carpinejar fez tanto sucesso por sua peculiaridade, criou tantas expectativas e surpresas que rendeu até uma entrevista no Programa do JÔ. Depois da ultima postagem publicada a algumas semanas, não houve mais nenhuma novidade, quando fui vista-lo hoje, bati com o nariz na porta com a seguinte informação. O blog agora só pode ser acessado por pessoas convidadas. Será que o negócio se elitizou, ou foi apenas uma estratégia de marketing? Eu não entendo estas coisas que começam públicas e depois se tornam privadas.
Evasivas e frases de efeito enquanto chove.
Eu fiquei agora a pouco, conversando com uma amiga por longos minutos no Facebook. E sabe do que falavamos? De relacionamentos, de casamento, de tentativas ineficazes de mudar a outra pessoa em prol de nossas vaidades, de relações que nos provocam e de outras que nos despertam cuidados e junto com isso algumas frustrações à tira colo e outras de arrasto. Sabe a que consenso chegamos? Nenhum, por que este tipo de conversa é daqueles que não leva a lugar nenhum e faz a gente ir trocando eternas informações em defesa de nosso ego e por isto sempre temos um item a mais a acrescentar e a defender. A gente pensa que sabe de tudo, que se conhece, mas não sabe de nada e o que fizemos é preencher nossas duvidas com evasivas e frases de efeito. Mas evasivas e frases de efeito, só servem para tirar a atenção daquilo que não compreendemos mesmo e hoje como está chovendo...
Cartilha para identificar possíveis gays
Noticia que indignou centenas de usuários de redes sociais pelo mundo como o Facebook, foi a cartilha criada pelo governo da Malásia, para identificar crianças homossexuais nas escolas. No país, ter relações sexuais com pessoas do mesmo sexo é crime e pode levar a 20 anos de xilindró. O governo que afirmou estar trabalhando para conter o “problema” da homossexualidade, realizou seminários onde distribuíram um folheto com uma lista de “sintomas” aos professores, para identificar uma criança homossexual de inicio, antes que o problema se agrave. Os sintomas gays, descritos na cartilha são; sentir atração por pessoas do mesmo sexo, ter um corpo musculoso e gostar de exibi-lo, preferir roupas justas e de cores claras, gostar de usar bolsas grandes, assim como camisas com gola V e sem mangas.
Engraçado, mas eu tenho um bando de conhecidos que acreditam que estas caraterísticas descritas acima e que não se aplica somente a crianças e adolescentes, mas também à adultos e que por aqui, eles chamam de "dar pinta", e que serviriam de pistas para identificar gays ou tendenciosos a homossexualidade. Eles certamente acrescentariam mais algumas características (sintomas) a esta lista como; usar brincos na orelha, gel no cabelo, tênis muito coloridos, acessórios como anéis, pulseiras, echarpes... Eu fico pensando, será que eles são malásios e eu nem sabia?
Elogios e criticas aqui no Blog
Eu estava num grupo de amigos, dia desses, quando surgiu um comentário em forma de brincadeira e que culminou em grandes gargalhadas, inclusive fomentada por mim, de que as pessoas presentes tivessem cuidado no que fossem falar, pois muitas das historias e comentários feitos por elas, eram posteriormente por mim postados aqui no blog, de forma elogiosa ou critica. Entendi a brincadeira descontraída que logo foi trocada por outro assunto, mas que depois fiquei pensando quando cheguei em casa. Na minha opinião, costumo fazer mais criticas do que elogios aqui no blog, até por que os elogios são mais simples e menos complicados de se dizer pessoalmente e são sempre bem aceitos, já que é o que todo mundo quer ouvir, não é mesmo? Na verdade minha intenção não é a de expor as pessoas ou sair por ai postando suas opiniões e particularidades de forma a ultraja-las, mas criar uma linha de liberdade, onde todos que aqui chegam e leem, possam pensar e refletir sobre algumas atitudes e pensamentos humanos, somado a minha opinião à respeito, nem sempre correta e infalível. Além disso tomo sempre o cuidado de ser discreto e de manter os anonimatos. Acredito que este blog, assim como outros que sigo na Internet, seja um exercício democrático de cidadania e algumas outras pluralidades cujo os interesses humanos são comuns. Afinal se aprende muito mais com os erros humanos do que com os acertos, não é mesmo?
Eu juro que não vou mais implicar.
Soube por uma publicação no Facebook, que meu filho fez uma nova tatuagem que eu juro não irei mais implicar, quando ele aparecer aqui em casa para me visitar. Alias, comecei a trabalhar meus sentimentos de aceitação com relação as suas decisões quanto a sua vida e com o que quiser fazer com seu corpo, que somente a ele pertence. Por que estas manifestações paternais de proteção contra a liberdade de escolha dos filhos, já que são livres? Não estou mais me importando se ele ficar com o corpo todo estampado como o da Penélope Nova, é uma decisão dele e não minha. A aceitação ou rejeição, são apenas elementos de um exercício emocional cujo os pesos podemos colocar ou retirar, aos critérios a que damos importância.
Decidi que devo retirar o peso da barra da rejeição e colocar sobre o da aceitação e o que ele decidir quanto ao seu padrão estético.
Um ledo engano ao alcance da modernidade.
Comprei um par de tênis pela internet, que publiquei minha insatisfação aqui no blog, quanto ao largo prazo de entrega, oferecido pelas transportadoras. Acho que são elas que definem o prazo, não sei. Mas esperar um produto além de dois dias, esta fora de cogitação. Por que não criam uma pagina especifica para agendarem uma data que defina a entrega do produto, ou então avisem por batidas de tambores, não sei? Ninguém mais tem tempo pra isto!
Outra coisa, comprar produtos pela Internet está aquém das vantagens prometidas. Além da demora e toda a burocracia que envolve se produto vier errado, ainda tem o engano de se comprar algo que não é bem aquilo que queríamos. Eu ja desconfiava disto, mas mesmo assim insisti em navegar contra o que eu acreditava e me dei mal. Primeiro que uma foto do produto de nosso interesse, nem sempre condiz com aquilo que desejamos, ja que uma foto por mais qualidade que tenha, compromete por vezes a realidade do que estamos vendo seja na definição real da cor e em outros aspectos gerais do produto. Desta forma, nada substitui a nossa a percepção do toque direto. Meu tênis por exemplo, parecia na foto, um cinza bem mais escuro do que realmente é, alem da aparência geral que parecia ter mais resistência, cadarços fortes , camurça mais grossa e o pior de tudo, não é confortável. Por isto comprar pela Internet, pode ser um ledo engano sem sair de casa. Para os que não tem do que reclamarem quanto a o prazo de entrega ou qualidade do produto, penso que seja por pura sorte, afinal ela também existe.
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