Coco antes de Chanel

Estas noites frias, me tem posto cedo debaixo das cobertas para assistir alguns filmes locados aqui perto de casa, então depois do banho, me preparo com um copo de café e escolho na hora, o que pretendo assistir primeiro.
Terça-feira foi a vez de "Coco antes de Chanel" filme que criei expectativas em torno da historia da mais célebre estilista do século 20, cujo nome se tornou sinônimo de elegância e sofisticação, mas que na verdade, causou-me a surpresa de ser superficial e fraco, onde os personagens pareciam desprovidos de interioridade e emoção. Apesar de relativa beleza fotográfica e algumas movimentações de cenas como as filmadas na rua e no cabaret onde Coco trabalhou, o resto me pareceu uma fragmentação do que poderia ser mostrado de fato. A cena inicial, onde Coco e sua irmã, ainda pequenas, são abandonadas pelo pai num internato de freiras, talvés tenha sido na minha opinião o ponto alto, dando-me a sensação que assistiria um filme pelo menos interessante. O filme não toca, não convence, não toma a atenção do expectador e peca pelo essencial, uma historia mal contada e de escassa emoção.

Teoria pessoal

Esta semana conversei com Gianne e entre tantas observações por nós divididas, percebi sua ansiedade por conta da emoção abalada e sua teoria pessoal, onde tudo que se ganha, também se perde numa proporção inversa e dolorosa. Me perguntei se isto é uma verdade ou uma impressão provocada pela dualidade humana, cujos ângulos de visão pessoal modificam a perspectiva de nossas leituras pela a vida? Isto é lei de igualdade matematica ou constatação de nossas eternas insatisfações e erros repetindo uma equação incompreendida? Ora, estas conversas não levam à soluções, mas ajudam a perceber que não estamos no barco sozinhos!

O Fabuloso Destino de Amelie Poulain

 

Eu tenho sentido muita raiva nesta ultima semana, mas isto não faz com que eu focalize este sentimento nas pessoas, mas em algumas circunstâncias estressantes, que o cotidiano cria e me enreda, nos momentos menos esperados em que a imunidade psíquica parece estar baixa.
É necessário cuidar para não chegar ao extremo e me transformar num monstro de garras afiadas, mudar o foco, a sintonia, a energia.
Buscar um antídoto que impeça estas ações nocivas pode ser difícil ou um elemento de sorte. No meu caso, acho que fui sorteado quando escolhi em meu recolhimento, assistir ontem à noite, "O Fabuloso Destino de Amelie Poulain"- de Jean Pierre Jeunet, com magnifica atuação de Audrey Tautou. Resumidamente, o filme trata não só de sensibilidade, mas de elementos transformadores, em como é possível transformar sonhos e reconstruir vidas através de pequenas atitudes e assim conferir beleza em gestos tão simples. É um filme não para pensar, mas para sentir e se surpreender. Entre as cenas que me chamaram a atenção, destaco:

  1. A morte cômica de sua mãe.
  2. A forma como ela incentivou seu pai a conhecer os lugares que sempre desejava conhecer, mas que arrumava desculpas infundadas, que o impediam.
  3. As fitas que enviava para o velho pintor vizinho, motivando-o a ter uma visão mais sensível e bela sobre a vida e arte.
  4. Encontro de Dominique Bretodeau com sua caixinha de pertences da infância, no abrigo telefônico. Quem não o assistiu, eu recomendo. Vale a pena!

Dando o braço

Eu falei hoje, falei no Sábado e lembro de ter falado tantas outras vezes, que em certos momentos precisamos ser pego pelo braço como crianças assustadas e ser-mos conduzidos, por que ficamos meio cegos, sem referencias e somos tomados de medos e inseguranças. Bom, conselhos é bom pros outros e as vezes pra gente mesmo. Eu só não entendo, por que fico marrando e não me permito de vez enquando ser conduzido? Medo de dependencias?.. De ser cobrado depois?.. E dáiii?...

Outro resultado

Mesmo frio, a festa de ontem estava animada e eu muito pouco, embora me esforçasse para melhorar. O problema é que meu egoísmo superava até os motivos que me levaram estar lá. Eu senti que trabalhei para que tudo chegasse ao ponto em que chegou, mas meus sentimentos de dependência parecem que não acompanharam na mesma velocidade as atitudes.
Sabe aquele diretor que monta um texto e aguarda um resultado que não acontece por que ninguém entendeu a sua ideia?... Então ele chega pra todos e diz: _Vocês não estão preparados para isto!..

Resultado

Sabe quando vc se sente traído, embora a razão te diga que é tudo invensão da cabeça e ainda assim, vc continua com a mesma sensação desconfortavel? Melhor dizendo, quando vc tem a sensação de que quase tudo parece estar contra vc, (amigos, colegas, vizinhos, estranhos...)e o que não está contra, também não parece estar a favor?... É uma fase?.. Mas que fase é esta?
Não, eu não sinto como se isto fosse uma conspiração, ao contrário, talvés uma crise paranóica, mas tenho sentido minha relação com as pessoas diminuida, completamente improdutiva e dispensável.
Relevar,... para Revelar-se!..

Vida e Morte discutidas



Ontem à noite, assisti um documentario na TV Futura (que não lembro o nome), mas que me fez pensar sobre estas questões reticentes da vida. Na verdade reticentes por serem nebulosas e causarem mais dúvidas do que certezas, quando falamos à respeito. O programa abria discussão entre os moradores de uma região ribeirinha muito pobre, objetivando a visão deles sobre questões como vida, morte, medo de morrer, céu e inferno, (vida depois da morte). Pude perceber que dentro da simplicidade daquelas pessoas, de seus traços rudes, de olhar de quem leva uma rotina dura e resignados a sua própria condição precária, que seus anseios são os mesmos nossos, mas com o diferencial da simplicidade, descomplicação e inocência com que vêem e aceitam estas mazelas de difícil compreensão e aceitação.
A maioria das pessoas vivem de maneira à serem felizes, não importando as condições que a vida lhes oferece e as dificuldades por que passam. Que existem perguntas que a melhor resposta no turbilhão de dúvidas, é a que temos para nos dar e isto nos basta diante da complexidade de temas como a vida e a morte.
Quando perguntado a um velho senhor, sobre o que ele achava da vida e da morte, ele respondeu deitado em sua rede de descanso: "A vida são as coisas simples que fizemos, trabalhar, namorar, viver com alegria e colorir os dias como uma obra de arte, ao contrario disto o individuo já está morto sem a o menos saber da sua condição de morto."
Sobre o medo da morte o outro respondeu que a temia e desta forma criava uma resistência a sua chegada. "Quando não temos medo a gente se entrega sem restrições e defesa, ela então te leva mesmo".

Raça

Eu digo que ela tem raça e razão sobre muitas coisas, porque tem um jeito especial de olhar, avaliar e descomplicar aquilo que parece não ter solução, porem em outros momentos suas reflexões pessoais tornam-se tormentas e desencadeiam climas instáveis que poderiam ser detectados e reavaliados com a simplicidade e razão de quem parece funcionar somente quando o problema é dos outros. Bom, é preciso paciência e saber que alguns situações alheias as nossas, reservam saidas desiguais para cada pessoa, onde permeiam suas diferenças. Assim, reservo-lhe o meu aféto!

Putz!..

Esta semana me tem sido cansativa, pois tenho encontrado algumas dificuldade para alinhar as ideias e me manter equilibrado em meus objetivos pessoais. Nunca me senti tão ausente e desatento como tenho estado e com a tarefa difícil de marcar os xis nos espaços corretos. Certas decisões não são como bilhetes de apostas ou testes vocacionais, é necessário marcar a opção certa, arriscando não ter outra chance. Este excesso de sono, deve ter motivações intrínsecas ainda não reveladas!..

Por mera curiosidade hoje li meu horóscopo, estranhamente nada parecia se afinar comigo. Entre os intervalos das ocorrencias, dormi como se estivesse dopado e meu colega indignado por não ter com quem converssar, exclamava cada vez que eu acordava: "É a Treva!"

Ressureição

A gente tem que morrer tantas vezes durante a vida, que eu já ficando especialista em ressurreições. Bobeou eu morrendo de tédio, de raiva, de medo, de incertezas, de alegrias, de paixões. Desta forma a ressureição se dá noutro sentido, quando abro os olhos e bato de frente com a realidade, nos momentos de respiração profunda.

Desconectado

Depois de alguns dias perdendo o sinal da Internet aqui em casa, no Domingo deu os doces geral e eu simplesmente não conseguia me conectar. A antena Wireless mostrava no cantinho da tela que estava desligada e nem mesmo ligando o laptop direto na conexão não conseguia acessar nada. Bom, ontem de noite o técnico da NET veio aqui em casa, mexeu em tudo que era possível, (fios, modem, reconfigurou o laptop) e conseguiu se conectar me dizendo que o sinal sempre esteve presente, mas que talves por desatenção, eu tivesse apertado acidentalmente o botão que liga/desliga a conexão sem fio e então a geringonça não funcionava. Posso jurar que nada fiz, mas enfim, minha tensão de ficar off me provou a dependência que tenho pelo mundo virtual e aceitei resignado sua opinião.

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TÔ PENSANDO QUE:

Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...