AGUARDANDO PELO SINAL VERDE.
CAMPANHA DO CAFÉ SUSPENSO.
Está fazendo muito frio nesta semana aqui no sul do país e agora em Porto Alegre, os termômetros marcam 7ºC. com uma sensação térmica de 5,7ºC. Resolvi ir pra cama cedo, me abafar até o pescoço com cobertores de lã e assistir qualquer coisa na TV, mas também lembrei-me de uma conversa que tive com uma amiga ontem, enquanto jantávamos. Ela me falou do Café suspenso, que é uma ideia fantástica, você já ouviu falar?
Bom eu fui atrás da historia na Internet e descobri que é uma tradição que se iniciou em Nápoles, praticada há mais de 100 anos, mas que se espalhou pelo mundo todo como a Campanha do Café Suspenso. As pessoas vão aos cafés e pagam antecipadamente um café para quem não pode pagar.
Hoje, além do café suspenso, as pessoas encomendam lanches e até refeições. Com a ajuda do Facebook, a tradição voltou a ser praticada com força na Bulgária, nos Estados Unidos e na Austrália. Para que realmente funcionasse aqui no Brasil, teríamos de contar principalmente com a honestidade dos donos de cafés e restaurantes, né mesmo?
O VERDADEIRO SIGNIFICADO DA PALAVRA CASAMENTO.
Um grupo de ativistas que defende o casamento igualitário publicou um vídeo na
internet para incentivar a mudança do significado da palavra
"casamento" nos dicionários tradicionais. A ação é identificada como "Hack Marriage". Eles defendem o que chamam de "atualização" da definição de casamento em
dicionários como o Oxford, que trata o matrimônio como a "união formal
de um homem e uma mulher pela qual eles se tornam marido e mulher".
Por curiosidade eu abri o dicionário Aurélio que descreve o seguinte:
1.União solene entre duas pessoas de sexos diferentes, com legitimação
religiosa e/ou civil; núpcias.
2. A cerimônia dessa união.
3. Fig.
Aliança, união. (Dicionário Aurélio).
Você concorda com este conceito nos dias de hoje?...
Você concorda com este conceito nos dias de hoje?...
No vídeo, os ativistas aparecem em bibliotecas e livrarias colando
adesivos sobre as definições oficiais desse tipo de união nos
dicionários.
Segundo o grupo, o novo significado de casamento deveria ser algo como
"A união formal de duas pessoas que se tornam parceiros para a vida". O
objetivo do grupo é incentivar ações parecidas em outros lugares.
O GOOGLE FEZ UM VÍDEO LEGAL.
Dia 26 de junho, a Suprema Corte dos EUA derrubou o DOMA (Defense of
Marriage Act), que dizia que um casamento só era considerado correto se
feito com um homem e uma mulher. O Google, então fez um vídeo para
comemorar esta conquista pelos direitos civis entre homossexuais nos Estados
Unidos. O anúncio foi celebrado por todo mundo.
O vídeo mostra gays que se assumiram publicamente em sua condição, através da luta pela causa homossexual.
ENQUANTO NÃO TENHO ASAS.
Uma noite fria como a de hoje, me provoca desejos de ter asas e sair voando por aí, por que não?.. De percorrer distancias em alta velocidade, de sair sem destino em busca de mim mesmo, se isto for possível. Às vezes, num determinado momento, não conseguimos tempo para nos encontramos e sabermos o que realmente desejamos dessa vida, das pessoas e que atitude tomar diante de todo este emaranhado de coisas.
No momento, estou de asas aparadas, também detesto altas velocidades, então vou ficar por aqui, tomando uma caipirinha de suco de laranja, gelo e hortelã, é o que tenho no momento.
No momento, estou de asas aparadas, também detesto altas velocidades, então vou ficar por aqui, tomando uma caipirinha de suco de laranja, gelo e hortelã, é o que tenho no momento.
PELA TELA, PELA JANELA...
Acordei com este clima chuvoso, que só dá vontade de ver a vida pela janela do carro, do quarto, como "Esquadros" da Calcanhoto... Aliás já coloquei meu único vaso de folhagem no beiral da janela para receber os respingos da chuva. O dia foi todo assim meio misterioso, com momentos de chuva, de temperatura caindo e fantasmas flutuando pela casa.
UMA BALA PERDIDA OU UM TIRO PELAS COSTAS?
Ontem durante o horário de trabalho, peguei um colega fazendo algum comentario com outra pessoa sobre mim. Eu não cheguei a ouvir realmente do que se tratava, mas logo que me aproximei e os surpreendi com a minha presença, caiu sobre entre eles aquele clima de desconcerto, de tentar elaborar um assunto qualquer que não cabia no tempo e espaço para disfarçar o que realmente estavam falando. Fingi que não entendi do que se tratava. Quando cheguei em casa e li este texto na pagina do Facebook de uma amiga, e pensei: Este é o conceito que mais se aproxima da verdade, das razões que levam uma pessoa exercitar a fofoca.
"Quem faz intrigas sobre a vida alheia quer ter algo de sua autoria, uma obra que se alastre e cresça, que se torne pública e que seja muito comentada. Algo que lhe dê continuidade. É por isso que fofocar é uma tentação. Porque nos dá, por poucos minutos, a sensação de ser portador de uma informação valiosa que está sendo gentilmente dividida com os outros. Na verdade, está-se exercitando uma pequena maldade, não prevista no Código Penal. Fofocas podem provocar lesões emocionais. Por mais inocente ou absurda, sempre deixa um rastro de desconfiança. Onde há fumaça há fogo, acreditam todos, o que transforma toda fofoca numa verdade em potencial. Não há fofoca que compense. Se for mesmo verdade, é uma bala perdida. Se for mentira, é um tiro pelas costas."
Martha Medeiros.
Dia do Socorrista.
Na Quinta Feira, entre um e outro atendimento, descobri que era o Dia do Socorrista, que eu não sei se já é uma data reconhecida, desde que foi elaborada uma petição com assinaturas pela luta da implementação do Dia Nacional do Socorrista de 2010. Descobri por um colega que veio me cumprimentar e depois concluiu: Mas quem socorre os socorristas?
QUEM FISCALIZA?
Semana passada fiz um atendimento na parada 15-A, da Lomba do Pinheiro, num condomínio composto de alguns blocos de edifícios, construídos dentro do projeto governamental "Minha Casa Minha Vida" e que tem por nome "Parque dos Pinheiros".
O condomínio que possui um vigilante na portaria, inacreditavelmente não possui acesso para a entrada de uma ambulância, quanto mais para um caminhão de mudanças ou de bombeiros num caso de um incêndio. O portão de entrada que fica nos fundos do prédio, não possui altura suficiente para veículos destes portes passarem, o que complica por demais um atendimento emergencial. No dia em que fui atender uma moradora debilitada, com problemas renais neste local, ela havia sido carregada pelos familiares e vizinhos até a entrada do condomínio, por saberem da dificuldade de acesso para a ambulâncias. Quer dizer, um paciente se arrisca desta maneira, sendo transportado em uma cadeira comum escada abaixo, por que um prédio novo como este, não possui infra estrutura para facilitar a chegada de profissionais para um atendimento adequado. Volto a perguntar: E no caso de um incêndio, de um acidente com algum morador?.. Eu me pergunto a quem pertence a responsabilidade disto: Ao síndico, aos engenheiros da construtora.., quem fiscaliza estas irregularidades?
Bom , mas não vamos tripudiar, pois eu já estive em algumas UBSs (unidades básicas de saúde) credenciadas pela SMS (Secretaria Municipal de Saúde), que não possuem sequer uma rampa para acesso para macas e cadeirantes. Quando acontece uma fatalidade, como o que aconteceu na boate Kiss, todos correm atrás dos prejuízos e apurando responsabilidades.
PRIMEIRO DIA EM AMSTERDÃ
Depois de admirarmos a bela estação de trens erguida em 1889 portões" de entrada e saída da capital, não só para Holanda, mas para o restante da Europa, acomodarmos nossos pertences no hostel e fomos fazer compras num supermercado, bem no centro da cidade. Engraçado, mas ele ficava no subterrâneo de um prédio.
Me sinto um extraterrestre entre as pessoas daqui. Não entendo nada do que falam (uma mistura de francês com russo) mas que parecem ter os mesmo interesses que eu, "comprar o que comer". Nesta hora, somos todos iguais né mesmo?. Todos sentem fome!
Eu, Sill e Cossete, ficamos observando diversas bandejinhas arrumadas nas prateleiras do supermercado, como bifes de frango, macarrões com molho branco e vermelho, lasanha que são as de minha preferência e saladas. Sempre ficamos na duvidas do que levar, já que são tantas variedades pra escolher, que nos perdemos. Barras de chocolates também me parecem uma boa pedida, principalmente a noite no isolamento do beliche.
As vezes pareço estar meio angustiado por aqui, quando na verdade deveria estar curtindo aos montes. Acordo cedo e alguma coisa me soa falso nisto tudo, como se eu estivesse em qualquer outro lugar, menos em Amsterdã. Acho que ainda não acredito estar por aqui, sendo quase atropelado por bicicletas velozes nas ciclovias e bondes elétricos que recortam as ruas da cidade silenciosamente. É necessário ter cuidado para não ser atropelado, principalmente brasileiros como nós, que são desatentos e não estamos acostumados com regras simples que por aqui, são respeitadas. Já no primeiro dia, cometemos uma infração, entramos no bonde e quando nos demos por conta, ja estava na hora de saltar. Não esquecemos que tínhamos que pagar, só não sabíamos pra quem, pro condutor?..Pra quem pelo amor de Deus?.. Ninguém nos cobrou, nem nos fizeram parar...
Mas a vergonha causada pela nossa consciência, foi o que causou o maior mal estar. Aiiiiiiiiii!
Tenho poucos dias para conhecer a cidade e isto me põe tenso. Será que dará tempo pra ver tudo que quero ver? Museus, bairros antigos, passear de barco pelos canais, ver as prostitutas nas vitrines do Distrito Vermelho, os coffee shops, os prédios históricos, os ateliês...
Fico sempre dividido entre ser um turista comum (aquele que vai a museus, prédios históricos) ou um outro tipo, que sai em busca de outras diversões e curiosidades que uma cidade tem para mostrar e que fica escondido nas sombras do seu dia a dia. Planejamos roteiros que nem sempre cumprimos a risca. Mas tudo vai dar certo, acredito nisto!
Faz muito frio por aqui, de manhã, depois começa abrir o sol e a temperatura fica amena, convidativa para se caminhar nas estreitas ruas a beira dos canais. A noite volta a esfriar.
Sempre fizemos algum lanche ao anoitecer e depois voltamos para o hostel acabados e contando novidades. Amanhã acredito que estarei mais adaptado a cidade e por isto mais a vontade, mais solto e até passeando sozinho.
TERCEIRO DIA EM AMSTERDÃ
Estou no terceiro dia em Amsterdã e preciso ter pressa. Pressa de conhecer o que ainda não vi, antes de partirmos (o grupo) para Paris por 5 dias.
Já sei que iremos de ônibus para Paris, o que levará mais tempo do que de trem, mas esta opção nos dará a oportunidade de conhecermos Roterdã, uma cidade bem moderna na Holanda, Antuérpia e Bruxelas, na Bélgica, mesmo que só de passagem.
Mas voltando a Amsterdã, decidi fazer um passeio de barco pelo canal, já que bicicletas, nem pensar, sou péssimo em duas rodas, acho que nem lembro mais como se anda e elas são velhas, aparentando pouca segurança.
Dali fomos visitar outros locais não tão disputado turisticamente, mas de grande valia para a curiosidade de quem quer conhecer um pais cuja a cultura é vasta e completamente diferente.
Ainda na beira no Canal, depois de olharmos a feira de flores (tulipas), fomos convidados por uma artista plástica brasileira, a visitar seu atelier dentro de uma embarcação, que também é sua moradia a mais de cinco anos. Foi neste dia também que sem querer, assistimos a um casamento gay na beira do canal e trocamos um dedo de prosa com um morador de Jordan, muito simpático; que por sorte falava em inglês. Pra gente que vem de fora e assiste por pura sorte, a um casamento entre duas pessoas do mesmo sexo, acompanhado de padrinhos e um juiz de paz ou celebrante na beira de um canal em Amsterdã é algo incomum e ao mesmo tempo exitante.
Andando pelas estreitas ruas puxamos conversa com alguns trabalhadores que reformavam a fachada de um prédio estreito. As casa vivem em reforma por aqui, por se desnivelarem em função da instabilidade dos terrenos na beira dos canais. Acho que os trabalhadores não nos entendiam e nem nós a eles, e a comunicação foi mais por gestos do que com palavras. Mesmo que estivessem nos xingando ou debochando em holandês, continuamos sorrindo daquele jeito brasileiro de achar graça de tudo e de querer ser sempre aceito por todo mundo. Pelo menos eu me senti, como se estivesse fazendo parte da rotina da cidade.
Em Amsterdã sobram oportunidades de se divertir e estar envolvido com arte, com paixão e beleza. São vários museus, ateliês, bibliotecas e salas de teatro disponíveis para se visitar e divertir-se.
Na ultima noite, voltamos ao Head Light District, para ver mais uma vez uma das grandes atrações de Amsterdã, as prostitutas nas vitrines e o grande movimento de gente pelas ruas. Jantamos no mesmo restaurante, o das costeletas de porco e depois curtimos uma Pub gay nas redondezas.
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