Felicidade, sonhos e oportunidades

Durante todo o ano fui sendo alertado de que eu pudesse estar colocando minha felicidade fora, pôr que depois de certo tempo, (avançado da idade) as oportunidades começam a diminuírem e pôr fim desaparecem até surgir a morte. Mas antes da morte surgem as impossibilidades, as dificuldades, a falta de sexo, as doenças que degeneram o corpo e destroem a alma. Que as pessoas necessitam de sonhos para manterem-se vivas. e esses sonhos devem ser o seu ideal. Então fiquei pensando sobre a felicidade, as oportunidades, a falta de uma vida sexual, as doenças, a morte, os sonhos e que cada pessoa tem seu conceito próprio do que tudo isto significa para sua vida e também de que forma pode conviver e administrar ou não tudo isto.
Estou atualmente criando laço firme com um namoro de muitos anos, que é viajar, conhecer lugares, pessoas, hábitos, crenças, diferenças que tantas vezes me propunha a fazer, mas que não fazia em razão das bobagens que chamamos de responsabilidades maiores. Hoje sei que não pode existir responsabilidade maior do que a nossa própria vida e seus anseios, que as expectativas que se criam devem ser respondidas em tom maior que a do meio externo. Pôr longo tempo fiquei de ouvidos tampados e preso a esta lacuna criteriosa, me responsabilizando solitariamente pôr erros que não eram só meus, mascando dúvidas, remoendo culpa. Vejo-me agora possibilitado, abrindo portas para ir em busca da oportunidade escolhida pôr mim e não a implementada e dita pela sociedade ditadora de regras hipócritas. Não é mais possível acreditar no que faliu...Pensei ainda que quanto a doença, a velhice e a morte, estas não tem jeito, nos pegará de surpresa sem hora marcada!..

Estive pensando que falta 14 dias para eu completar 51 anos. Me lembro que mais jovem eu tinha pressa de morrer, hoje com meio século acho que vivemos muito pouco e que nossa expectativa de vida deveria subir aí pelo 150 anos de idade. Minha vontade de morrer cedo talves estivesse atrelada á certeza de que nada de fatal me aconteceria enquanto jovem. E isto que estou dizendo deve ser alguma alusão a o desejo inconsciente que temos de querermos ser imortais.
Ano passado, alterando as regras do que sempre foi convencional em meus aniversários, passar com a família, escolhi viajar até a Ilha do Mel com um pequeno grupo de amigos e tornou-se o melhor presente que já me dei de aniversário.
Este ano, tenho planos de receber meus amigos num lugar sossegado e informal, para conversar-mos, ouvir-mos boa musica, acompanhado de uma taça de vinho ou champanhe para brindar-mos mais um ano de agradável convivência.
Trocar alguns plantões com meu colega de serviço esta semana, me proporcionou alguns dias de folga que serviram para eu descansar, me divertir, resolver algumas pendências e encontrar mais tempo para eu postar algumas bobagens aqui no blog.
Postei mais textos esta semana do que normalmente posto nas semanas em que estou trabalhando e isto para mim é uma espécie de diversão, uma tarefa prazerosa. Percebo também que com o passar do tempo ele foi ficando mais descontraído, menos pesado que no inicio quando comecei a escrever, preocupado em ser perfeito. Não tenho a intenção de escrever coisas de cunho sério e direcionados a algum assunto especifico como vejo em alguns blogs que leio. Na verdade acho que muitas vezes nem sou especifico. Meus textos tem erros gramaticais e de ortografia e inúmeras vezes saio do foco tornando-me pouco claro para quem se aventura a ler o que escrevo. Acredito também não que tenho muitos leitores e mesmo que tivesse não me importaria com isto, pois minha vaidade são pôr outras coisas. Certa vez, coloquei um contador de visitantes que terminei retirando pois só ocupava espaço, tornando meu blog mais lento para acessá-lo. Gosto de escrever pôr que acho divertido e terapêutico e que se não existisse esta ferramenta eu provavelmente estaria fazendo o mesmo em pedaços de papel como fiz quase toda que minha vida somente pelo prazer de jogar pra fora oque me vem na telha.

Falha dos sentidos

Depois de alguns anos de vida, cujo tempo corre feito trem bala diante dos nossos olhos, alguns sentidos começam a diminuir. Sou surpreendido com isto, toda a vez que necessito ler alguma coisa ou lembrar de algum nome e bate aquele angustia de ter que correr atrás de óculos ou tentar desesperadamente lembrar da palavra que está na ponta da língua e não consegue sair. disfarço um pouco para conseguir tempo e depois fico criando referencias em cima de referencia absurdas para ver se chego na palavra ou no nome esquecido. Algumas vezes dá certo, noutras sou vencido pelo cansaço e desisto. E óculos então; depois que se usa o primeiro, todos os outros vão perdendo a validade sem que nos demos pôr conta que já esta na hora de trocá-lo por um novo. Não consigo aceitar com facilidade esta deficiência e dependência que parecem irmãs gêmeas inseparáveis. Hoje a tarde senti um cheirinho de bolo recém saído do forno e que lembrava saudosamente os que minha avó fazia no fogão à lenha de casa. Fiquei pôr um momento em duvida se o cheiro era de bolo de milho e em seguida tentei forçar um pouco mais meu sentido olfativo, na desconfiança de nem ser bolo e de estar enganado. Será que este sentido também esta começando a falhar?

Aniversario da ASHPS

Sábado ao meio dia, participei da festa de 23 anos de aniversario da Associação dos funcionários do HPS- ASHPS, com inauguração do campo de futebol, almoço com saladas, bebidas geladas, bolo para cantar o "parabéns à você" e muita musica. A sede foi construída na zona sul da cidade, num espaço agradável, e tranqüilo mas ainda precisa de mais infra-estrutura para acomodar seus associados e convidados. No momento com banheiros e a pista de futebol, o próximo passo, segundo alguns diretores é a construção do salão de festas e a piscina para implementar o lazer. O dia estava ensolarado favorecendo a ida de um numero grande associados que tiveram a oportunidade de rever colegas, e divertirem-se

Sedução

Dentro de mim mora o animal
indômito e selvagem
que talvez te faça mal

talvez uma faísca
relâmpago no olhar
depressa como um susto
me desmascare o rosto
e de repente deixe exposto
o meu pior

em mim germina
uma força perigosa
que contamina
uma paixão vulgar
que corta o ar e que
nenhum poder domina

explode em mim
uma liberdade que te fascina
sopro de vida
brilho que se descortina
luz que cintila, lantejoula
purpurina
fugaz como um desejo
talvez te mate
talvez te salve

o veneno do meu beijo.

*Bruna Lombardi

O trem para as Estrelas

Como eu dizia ontem para um amigo enquanto navegávamos por lugares paradisíacos e falávamos sobre planejamento de vida e enfim, aproveitar ao máximo oque a vida tem para oferecer:
_Em dado momento se percebe a impossibilidade de retroceder ou revirar o tempo do avesso e preencher as lacunas que foram gastas em tristezas, indecisões e crises existenciais.
O jeito e jogar-se dentro do trem para estrelas nem que seja no ultimo vagão e aproveitar o resto da viagem antes que seja tarde!

A pedra do Mosaico

Dia desses quando caminhava pela praça central da Igreja Matriz de Viamão e admirava o cenário noturno de sua fachada, iluminada por holofotes, percebi-me num gesto que me fez parar por segundos e observar-me com surpresa. Coisa incomum este tipo de atitude, uma vez que não estamos habituados a olhar e observar os gestos dos outros, quanto mais o nosso!.. Mas enquanto caminhava olhando o mosaico de pedras pretas e brancas que desenham o calçamento da praça, percebi que uma das pedras estava solta e fora do lugar e então juntei-a a poucos metros dali e fiquei em busca do local de onde ela havia sido retirada ou deslocada por algum pé descuidado. Fiquei alguns minutos fazendo voltas e observando atentamente o passeio até encontrar o espaço vago onde pudesse encaixa-la. Consegui depois de alguns segundos de paciência e habilidade coloca-la perfeitamente no lugar. Depois sentei-me em um dos bancos e fiquei pensando sobre esta conduta que tomei em meu piloto automático, sem conceitos fanáticos de conciência e preservação e que considerei de respeito a um local que admiro e é património da humanidade, alem do ônus que é necessário para manter um espaço publico em condições de ser apreciado por todos nós. Como cidadão era minha obrigação ajudar a manter um espaço que também é meu, mesmo com uma contribuição ínfima e talvéz de pouco valor. Voltei para casa com um certo sentimento de recompensa pessoal, por minha atitude que no inicio foi quase impensada e com certeza de ter ajudado a manter o patrimônio que também é minha história.

Manhã de Campanha

Amanheceu com um certo ar de campanha. O morro e algumas casas estavam cobertos por uma neblina densa e fria como as paisagens bucólicas que se vê no interior. Algum cachorro latia longe e Quero-queros alarmavam-se no campo da praça aqui ao lado. Fiquei por longos minutos debruçado sobre a janela olhando e ouvindo estes sinais de vida tão comum e disponível. Algumas cenas parecem registros que brotam da alma e renascem com força revivendo sensações confortáveis e familiares que não lembro a o certo onde e quando as vivi.

O filme do século!

Esta semana fiquei com vontade de ficar deitado sobre a cama e assistir o filme do século. Me explico! Chamo de filme do século, aquele que eu particularmente elejo por tocar nos mais profundos sentimentos humanos, que nos tira o fôlego, que toma a atenção do inicio ao fim por seus detalhes e sutilezas, que nos puxa pra dentro da história remexendo nas emoções mais secretas e delicadas; Com conteúdo, com plasticidade e verdade, a nossa verdade sem pieguices.

Equívocos e Embaraços

Ontem a noite reforçou-se em mim a certeza de que depois de alguns tempo de insatisfações, adquirí algum entendimento de mim mesmo que antes parecia-me vago, daquilo que pelo menos não quero para minha vida, por que desfragmenta-me, por que não alimenta mais a minha alma, nem ilumina o meu sorriso e quando fui publicamente cobrado por atitudes que não deviam justificativas e que somente a mim importavam os motivos, me senti invadido, injustiçado, percebi a impossibilidade de manter-me disponível a determinadas situações que algumas vezes me coloco com o objetivo de ajudar e manter-me transparente. Mas às vezes a transparência pode ser mais inconveniente que a mentira e então me equivoquei. Senti estar no lugar errado, com a pessoa errada, na hora errada. Percebi por alguns minutos o risco de estar perdendo aquela liberdade pessoal e inviolável de ter atitudes que somente a mim mesmo dizem respeito. Mas é possível refazer-se de embaraços e buscar leveza para enfrentarmos os percalços dos dias mesmo fazendo algumas escolhas equivocadas. Mas equívocos fazem parte da caminhada e podem servirem de lembrete, sinalizações para se manter a rota com firmeza, liberdade de decisão sem deixar a peteca cair.


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Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...