Heterofobia o mundo a o contrario.
Imagine se o mundo tivesse seus valores invertidos a o que conhecemos hoje? Este vídeo interessantíssimo que assisti no blog de Tony Goes, questiona isto. Eu achei muito boa lição aos conceitos lineares que aprendemos a seguir e acho inclusive que deveria sua exibição em escolas do país.
CASCATINHA MATO FINO - MORUNGAVA
Mato Fino foi um local de lazer, onde alguns amigos meus, curtiram tomar banho e acampar quando jovens e que por alguma razão eu nunca conheci, portanto numa Sexta Feira de calor insuportável em Porto Alegre, resolvi conhecer junto com um amigo, este lugar que antes nem se pagava ingresso para entrar. Mato Fino fica em Morungava e possui duas cascatas, onde se pode tomar um delicioso banho refrescante em meio a natureza preservada.
O acesso se dá na parada 101 da estrada Morungava nº 1800, com uma placa de sinalização no sentido Porto Alegre / Taquara, tomando uma estrada de chão à esquerda.
O lugar possui um belo ambiente de lazer estruturado, com churrasqueiras, banheiros, chuveiros e algumas lancherias. Não é permitido acampamentos e os dias e horário de funcionamento é de Terça a Domingo das 8 h as 18 h. 30 min. O ingresso é de R$ 15,00 por pessoa cobrados na portaria.
Reservas podem ser feitas por estes números: (51) 3486-1042 e (51) 9982-9771
O irremendável.
Por acaso, alguém já ouvir falar em Adroaldo Streck? Pois se você nunca ouviu ou não sabe de quem se trata, eu vou facilitar:
Adroaldo Streck é um advogado, jornalista e político gaúcho, sendo ex-Deputado Federal do Rio Grande do Sul nas legislaturas de 1987-1991 da Assembleia Constituinte, 1991-1995, 1995-1999, 1999-2003 e 2003-2007 e atualmente é colunista do Jornal "O Sul" daqui de Porto Alegre e que mesmo com todo este currículo de dar inveja a muitos, foi capaz de fazer este comentário absurdo, preconceituoso e burro, publicado no Jornal O Sul, que fotografei abaixo. Como resultado, as redes Sociais caíram de pau em cima. Na verdade o que o jornalista fez e que não é mais nenhuma novidade, é que nos dias de hoje, não adianta acumular tantos títulos e cargos de importância, se o seu preconceito e desinformação falam mais alto.
Agora, depois da merda jogada no ventilador e que segundo ele, está dando pano pra manga, o único jeito foi remendar o irremediável com o seguinte depoimento em sua coluna:
"Minha coluna de ontem "deu pano para manga" no Brasil inteiro. Algumas reclamações que ouvi são de pessoas que não leram o texto. O que está escrito na coluna é que ninguém pode ser tão poderoso usando um veículo contundente de formação da opinião pública propagandeando procedimentos que existem desde que o mundo é mundo, como absolutamente normais. Ou seja, e repito, não tenho nada contra o homossexualismo. O que não me parece oportuno é a forma como uma grande rede de TV trata do assunto."
A topeira do Adroaldo Streck, por alguma razão, só esqueceu de justificar, o por que mencionou a homossexualidade como uma doença desde que o mundo é mundo e por que acha que estão querendo homossexualizar o país na marra.
A topeira do Adroaldo Streck, por alguma razão, só esqueceu de justificar, o por que mencionou a homossexualidade como uma doença desde que o mundo é mundo e por que acha que estão querendo homossexualizar o país na marra.
DERRUBADA DE PARADIGMAS
Pode até ter acontecido em outra novela de horário nobre da TV brasileira, eu não lembro, cujo o vilão conseguiu se tornar um dos, senão, o personagem mais amado entre os telespectadores, justificando e diminuindo suas atitudes maldosas e mostrando que o ser humano comete erros, por também ser vitima de outros erros, não tão escancarados, mas igualmente destruidor ao caráter, como a falta de amor, de aceitação e de dialogo.
Não quero de maneira alguma endossar crimes e outras facetas injustificáveis, já que na ficção, tudo pode ter um peso maior ou menor na leitura dos fatos e é disto que estamos falando, de "ficção".
Não quero de maneira alguma endossar crimes e outras facetas injustificáveis, já que na ficção, tudo pode ter um peso maior ou menor na leitura dos fatos e é disto que estamos falando, de "ficção".
Walcyr Carrasco conseguiu construir afinadamente um personagem mal, que no decorrer da novela, aos poucos foi se conhecendo mais intimamente através da descoberta de sua própria historia e outros segredos de família e desta forma se transformando em num ser humano melhor.
Na cena de ontem, foi mostrado mais do que um carinho íntimo entre dois personagens, Niko e Felix, mas a transformação de uma amizade num sentimento maior, a abertura de portas contra o preconceito, a derrubada de paradigmas sobre os conceitos da moralidade social.
Na cena de ontem, foi mostrado mais do que um carinho íntimo entre dois personagens, Niko e Felix, mas a transformação de uma amizade num sentimento maior, a abertura de portas contra o preconceito, a derrubada de paradigmas sobre os conceitos da moralidade social.
Eu particularmente torço para que Mateus Solano e do Thiago Fragoso, entrem para a história da dramaturgia brasileira, como protagonistas do primeiro beijo gay na historia da TV brasileira.
E antes que alguém me diga que a televisão só fabrica merda, eu vou dizer: Concordo em parte, mas que ela tem o poder de modificar os pensamentos de massa, isto ela tem!
E antes que alguém me diga que a televisão só fabrica merda, eu vou dizer: Concordo em parte, mas que ela tem o poder de modificar os pensamentos de massa, isto ela tem!
caricaturas
Faço caricaturas. Sobrevivo delas até encontrar uma que não se rache e se mantenha a mais humana e aceitável possível. Interessante os focos, as mudanças criativas que construímos. Isto tudo tem lógica? Pra onde queremos ir? Como é a caricatura que inventastes pra ti sobreviver a ti mesmo?
Weekend.
Algumas coisas precisam ser percebidas com atenção e depois discutidas em seu devido tempo, num tempo que não seja tão curto para sangrar em abundancia e nem tão demorado para que surjam escaras. Hoje foi possível definir a distancia cultural que produz fendas, que impossibilitam a profundidade do olhar e das palavras. Weekend me ajudou a perceber isso, sem deixar nenhuma sombra de duvidas ontem a noite.
Preste mais atenção a sua volta!
Eu me pergunto o porquê de tanta discriminação, de tanta intolerância se a sinalização das mudanças que a sociedade vêm tendo nestes últimos tempos estão na nossa volta. É só prestar atenção nas bancas de revistas, nas portas de supermercados, nas praças de alimentação, na tela da TV, nos corredores de shoppings! Por que será que a vida real, causa mais impacto nas pessoas em geral do que na ficção?
Outra coisa: Se o publico que assiste a novela das Nove, é capaz de dividir-se na torcida de com quem o Felix vai ficar no final da trama, (se com o Eron ou com o Niko), qual é a diferença em torcer para os vizinhos ou colegas de trabalho que você desconfia, tenham a chance de serem felizes?
Mais uma vítima.
Eu postei aqui no blog dia 09 de Janeiro, a atitude homofóbica de dois jovens, contra outros dois jovens gays, que trocavam caricias na praça de alimentação, num shopping aqui em Porto Alegre e a minha atitude de surpresa e de indignação, diante de tanto estardalhaço, vinda principalmente por parte destes jovens que se supõe estarem evoluindo diante das mudanças sociais que acontecem no mundo, por que afinal são jovens e tomamos uma grande decepção. E daí que eu não pude deixar de me perguntar ainda mais: O que faz com que as pessoas não consigam assimilar de fato estas mudanças, ou ter a sensibilidade de perceber que cada um deve fazer da sua vida o que quiser desde que não ultrapasse os limites de liberdade do outro, que a felicidade está cada vez mais ultrapassando os limites de gênero e se multiplicando diariamente, sendo anunciadas nos meios de comunicação. O que está faltando para esta gente entender isto e mudar de atitude?
Soube nesta semana da morte violenta de um jovem de 16 anos na Avenida Nove de Julho, no centro de São Paulo, com requintes de crueldade, possivelmente por ser gay. O jovem tinha sido visto por amigos pela última vez em uma festa destinada ao público gay no centro da cidade.
Segundo familiares da vitima que se chamava de Kaique e que fizeram o reconhecimento do corpo, não havia dentes na boca do garoto. Uma barra de ferro estava dentro da perna dele e surpreendentemente as causas da morte descritas no atestado de óbito foram traumatismo craniano, traumatismo intracraniano e agente contundente. O mais revoltante é que o boletim de ocorrência feito na 2º DP, foi registrado como suicídio. Outra coisa: Como é que alguém se suicida arrancando todos os próprios dentes e enfiando uma barra de ferro na perna? Me expliquem!! Tomara que as manifestação nas redes sociais, consigam a pressão necessária para fazer justiça a esta barbárie.
ESPELHO ESPELHO ESPELHO MEU: QUEM ESTÁ AÍ
Temos conhecimento de quem realmente somos e como nos mostramos ao mundo e as pessoas que nos cercam e convivemos?
Será que a nossa alma pode ser refletida em espelhos e mostrar como realmente somos, por dentro e fisicamente? Ou só vemos o que queremos ver tornando-nos uma farsa?
Claro que estou falando em plano figurativo, filosofando, viajando na maionese.
Por que alimentamos nossa imaginação com falsas verdades daquilo que realmente somos?.. Bom, cada um é dono de seu próprio eu e do espelho imaginário e o que os outros veem, não é o mesmo que enxergamos. Somos multifacetados e com a imaginação fértil. Fértil de mentiras, é isto!
Por que alimentamos nossa imaginação com falsas verdades daquilo que realmente somos?.. Bom, cada um é dono de seu próprio eu e do espelho imaginário e o que os outros veem, não é o mesmo que enxergamos. Somos multifacetados e com a imaginação fértil. Fértil de mentiras, é isto!
E A VIDA O QUE É, O QUE É?
Depois de mui... jantares, encontros, passeios e diversões na companhia de amigos, minha realidade voltou com tudo. Trabalho, trabalho e mais trabalho.
Mas tá tudo certo a vida é isto mesmo, pagamos com trabalho pra tudo que fizemos na vida, nos momentos bons e ruins, não importa. A diferença é de que forma contemplamos tudo isto, afinal a vida pode ser sim um jardim de flores em Amsterdã ou um mar de rosas para nadarmos com liberdade e o trabalho faz parte disto.
O Gonzaguinha tem razão quando diz que (...a vida é maravilha ou é sofrimento, ela é alegria ou lamento....) A gente é que escolhe como vive-la!
Mas tá tudo certo a vida é isto mesmo, pagamos com trabalho pra tudo que fizemos na vida, nos momentos bons e ruins, não importa. A diferença é de que forma contemplamos tudo isto, afinal a vida pode ser sim um jardim de flores em Amsterdã ou um mar de rosas para nadarmos com liberdade e o trabalho faz parte disto.
O Gonzaguinha tem razão quando diz que (...a vida é maravilha ou é sofrimento, ela é alegria ou lamento....) A gente é que escolhe como vive-la!
O beijo que incomoda.
Eu estava na fila de uma lanchonete no Shopping Praia de Belas, aqui em Porto Alegre, quando me deparei com cena de dois jovens rapazes, entre 19 e 20 anos, que estavam também na fila, fazendo comentários em voz alta, sobre alguma coisa na praça de alimentação que os incomodava. Na verdade, não era apenas um comentário de quem está insatisfeito com alguma coisa, mas observações e xingamentos de quem quer chamar a atenção das pessoas que estão em volta para o que estava acontecendo e que pra eles era inaceitável.
Os xingamentos mesmo sendo altos, não era dirigido de forma aos envolvidos ouvirem. Tinha como objetivo chamar a atenção dos que estavam a sua volta, eu e os atendentes da lanchonete que já olhavam na direção do alvo de ofensas dos rapazes com olhares discriminadores. Só depois que fiz meu pedido (uma salada de frutas) e paguei, percebi que o que os incomodava eram dois outros rapazes sentados em volta de uma das mesas, na praça de alimentação, trocando beijos e caricias. Era um casal de namorados gays, que estavam tão envolvidos entre si, no seu namoro, que nem perceberam ou deram atenção para os clientes que estavam em volta. Acredito que eles nem perceberam, algumas das ofensas que estavam sendo dirigidas pra eles ou que estavam sendo alvo de discriminação.
Os jovens preconceituosos logo se afastaram possivelmente ainda debochando e eu então fiquei pensando nesta cena, não tão incomum, que acontece diante da gente e percebi que evidentemente os homofóbicos apresentam qualquer tipo de idade, esses no caso eram bem jovens. Que eles não afrontam diretamente suas vitimas por que tem medo de serem revidados, utilizam-se de mecanismos indiretos, ou seja, tentam induzir algumas pessoas que estão a sua volta a se revoltarem com uma insatisfação que são deles, e não dos outros. É como acender o palito de fósforos e aguardar na trincheira que um idiota qualquer atice o fogo causando o incêndio. Também fiquei pensando na atitude dos namorados, que trocavam caricias em seu espaço, sem incomodar ninguém e que muita gente ainda pensa se tratar de uma provocação silenciosa que fere os preceitos morais da sociedade, da família e cuja as mudanças devem acontecer de forma lenta e gradual sem macular a moral de ninguém.
Aí eu me pergunto o seguinte: Até quando é necessário esperar para que as pessoas usem de sua liberdade para manifestarem seus sentimentos publicamente como fazem os casais héteros. Ainda é preciso aguardar o famigerado beijo gay, tão esperado nos horários nobre da TV para que sirva de abertura para os tempos modernos? Bom a ficção é uma imitação da realidade e a realidade só é escrita por gente de coragem como este casal gay no shopping.
Os xingamentos mesmo sendo altos, não era dirigido de forma aos envolvidos ouvirem. Tinha como objetivo chamar a atenção dos que estavam a sua volta, eu e os atendentes da lanchonete que já olhavam na direção do alvo de ofensas dos rapazes com olhares discriminadores. Só depois que fiz meu pedido (uma salada de frutas) e paguei, percebi que o que os incomodava eram dois outros rapazes sentados em volta de uma das mesas, na praça de alimentação, trocando beijos e caricias. Era um casal de namorados gays, que estavam tão envolvidos entre si, no seu namoro, que nem perceberam ou deram atenção para os clientes que estavam em volta. Acredito que eles nem perceberam, algumas das ofensas que estavam sendo dirigidas pra eles ou que estavam sendo alvo de discriminação.
Os jovens preconceituosos logo se afastaram possivelmente ainda debochando e eu então fiquei pensando nesta cena, não tão incomum, que acontece diante da gente e percebi que evidentemente os homofóbicos apresentam qualquer tipo de idade, esses no caso eram bem jovens. Que eles não afrontam diretamente suas vitimas por que tem medo de serem revidados, utilizam-se de mecanismos indiretos, ou seja, tentam induzir algumas pessoas que estão a sua volta a se revoltarem com uma insatisfação que são deles, e não dos outros. É como acender o palito de fósforos e aguardar na trincheira que um idiota qualquer atice o fogo causando o incêndio. Também fiquei pensando na atitude dos namorados, que trocavam caricias em seu espaço, sem incomodar ninguém e que muita gente ainda pensa se tratar de uma provocação silenciosa que fere os preceitos morais da sociedade, da família e cuja as mudanças devem acontecer de forma lenta e gradual sem macular a moral de ninguém.
Aí eu me pergunto o seguinte: Até quando é necessário esperar para que as pessoas usem de sua liberdade para manifestarem seus sentimentos publicamente como fazem os casais héteros. Ainda é preciso aguardar o famigerado beijo gay, tão esperado nos horários nobre da TV para que sirva de abertura para os tempos modernos? Bom a ficção é uma imitação da realidade e a realidade só é escrita por gente de coragem como este casal gay no shopping.
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