TRÊS LUGARES IMPERDÍVEIS DE SE CONHECER, EM PORTO ALEGRE, NUM DOMINGO DE SOL.

Neste Domingo passeando por alguns recantos de poa, a cidade me revelou 3 lugares interessantes: Um deles, para um saudoso pique-nique (Jardins do DMAE), o outro para contemplar o cultivo de plantas para jardins e apreciar um delicioso suco natural ou café, na (FLORICULTURA WINGE) e o terceiro, para admirar o resultado de como uma boa revitalização de prédios pode transformar um lugar: (O PÁTIO BARÃO). Eu estava acompanhado de uma amiga (Rosane), cuja a parceria, dedicação e cumplicidade na hora de ir em busca desses lugares e das tomadas fotográficas, são sempre sem palavras para descrever.



Começamos inicialmente a caminhar pelas ruas do bairro Moinhos de Vento, olhando prédios antigos, alguns abandonados, casas, prédios comerciais, cafés, bistrôs, pequenas praças escondidas, becos que se espreitam para algum lugar onde poucas pessoas passam, pelo menos nos Domingos.
Tudo isto, vai além da minha simples curiosidade sobre estes ambientes peculiares que se revelam do inesperado. Este vício, se assim posso chamar, está mais para o desejo de descobrir estes ambientes diferentes, onde eu dou asas a minha imaginação e posso criar uma serie de sensações e navegar...

CASAS ANTIGAS NO MOINHOS DE VENTO:




Muitos desses lugares, já são conhecidos dos porto-alegrenses, mas o gostoso disto tudo, é ir em busca deles, resgatando sua história no universo urbano da cidade. Criar, quem sabe, um novo olhar, um novo conceito, uma nova paixão e causando na gente aquela  sensação de ser uma especie de Colombo, descobrindo a America.

A PRAÇA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA-DMAE:
O primeiro lugar que fomos visitar nesta tarde, foi os jardins da Praça da Estação de Tratamento de Água do DMAE - Estação Moinhos de Vento, inaugurada em 1928 e seu complexo arquitetônico, que nos reporta para aqueles belos casarões antigos de estancias riograndenses. O espaço é bem amplo e bem cuidado, cerca de 6 hectares cercado de grades de ferro e vigilância, o que garante alguma segurança aos visitantes e evita o vandalismo.



Existe junto ao complexo arquitetônico, uma Galeria de Arte e um Museu, que possivelmente devem funcionar em dias e horários comerciais, já que neste domingo estavam fechados.
Mas o grande barato de se conhecer este lugar, fica por conta dos jardins bem desenhados e distribuídos, que possibilitam o encontro de pessoas para um pique-nique entre família ou amigos, ou então um mateado ou uma seção de fotos. Muitos Porto alegrenses vão a esta charmosa praça para fotografa-la ou fazerem books de casamentos e aniversários.
É proibido a entrada de animais, o que significa que as pessoas não encontrarão surpresas sobre a grama, como detritos animais.






O MONUMENTO MAIS ANTIGO DE PORTO ALEGRE:
Ainda nesta praça, encontra-se o Monumento mais antigo de Porto Alegre, trata-se do conjunto escultórico composto por quatro estátuas que representam os afluentes do Guaíba.
As estátuas esculpidas em mármore de Carrara, vindas da Itália em 1866, são as mais antigas da cidade e foram esculpidas, especialmente para adornar um dos oito chafarizes que distribuíam água potável à população de Porto Alegre. Idealizadas por José Obino, escultor italiano radicado no Brasil, representam duas ninfas e dois Netunos e compunham o Chafariz do Imperador, juntamente com uma quinta figura, um jovem que representava o Guaíba.
Em sua instalação anterior, na Praça Dom Sebastião, na avenida Independência, já não contava com o quinto elemento, que possivelmente foi furtado, a representação do Guaíba, cujo destino permanece ignorado até hoje.



PÁTIO BARÃO:
O segundo lugar que eu minha amiga fomos visitar, neste Domingo ensolarado foi, o Pátio Barão que fica bem escondidinho na rua Barão de Santo Ângelo em Porto Alegre. O lugar é um pequeno beco sem saída, composto de pequenos sobrados antigos, que eram pintados de branco e foram revitalizados, ganhando um alegre colorido. Nele se encontra loja de fotografia, um café/bistrô, algumas lojas de roupas, uma de pedras e mais algumas coisas que estavam fechadas por ser Domingo. Dizem que durante a semana e nos Sábados, o lugar bomba de gente, onde são colocadas mesas e cadeiras na rua, para apreciação de pequenos eventos.
Para quem deseja visitar o Pátio Barão  o endereço é: Rua Barão de Santo Ângelo 162 - Bairro Moinhos de Vento, entre a rua Hilário Ribeiro e Luciana de Abreu, em Porto Alegre.




 


FLORICULTURA WINGE:
A floricultura foi fundada em 1886, quando Joseph Winge, um juiz alemão aposentado, se mudou para o Brasil em busca de um clima mais ameno. Junto com a família, ele se instalou em um pedaço de terra da zona Sul de Porto Alegre e iniciou um viveiro de plantas frutíferas. Sem nenhuma formação na área, mas com uma visão empreendedora, o alemão foi aprendendo as técnicas agrícolas de forma autodidata, por meio de livros.


Com cerca de 30.000 m², situada no centro geográfico de Porto Alegre, no coração da zona sul, a Floricultura oferece alem do amplo contato com a natureza, uma loja de moveis artesanais e artigos de decoração e um gracioso café-bistrô chamado Café E Prosa, que lembra os cafés europeus, mas adaptado a realidade brasileira.


O charmoso prédio onde foi instalado o café, também foi a antiga residencia Joseph Winge, criador da floricultura e lembra aquelas antigas casinhas caiadas e coloridas de Colonia de Sacramento, com mesas distribuídas na rua e enormes guarda-sois, onde são servidas uma variedade de sucos, salgados, tortas e bebidas em geral. É um ambiente calmo, onde dá para passar algumas horas, esquecendo o estres da cidade. Existe também uma pequena biblioteca no café, onde pode-se pegar um livro para matar o tempo.
A Floricultura Winge fica na Rua Doutor Mário Totta, 963, Bairro Tristeza, Porto Alegre/RS
CEP 91920-130 - Fone: (51) 3268.4880.
Horário de funcionamento: Segunda a Sábado das: 08:30 às 18:00.
Domingos e feriados das: 09:15 às 13:15 e das 14:30 às 17:45.

Até o próximo passeio!








O CORPO FALA.


A linguagem do corpo por vezes traduz, mais do que a própria fala. Eu considero a linguagem não-verbal, um precioso instrumento que pode atuar na nossa comunicação com o meio, através de códigos não decifrados.
Se o corpo fala, existe algo nesta linguagem corporal, que fornece pistas, que revelam pensamentos abstratos, que denuncia emoções e quem somos.























VIAJAR É UMA TERAPIA DE MUDANÇAS

E aí galera, eu estava aqui pensando com meus botões, depois de tomar o meu café da manhã, em como surgiu minha paixão por viajar. Foi depois da primeira, da segunda, ou da terceira viagem? Bom, eu não me lembro a o certo!.. Mas sei que depois da primeira, eu não parei mais!
Inacreditavelmente existe muita gente que não gosta de viajar, o que eu aceito, porque também não gosto de pizza e as pessoas se surpreendem por este fato... [Como é possível não gostar de pizza?..] porém essas "desculpas" disfarçadas de "dificuldades", para não jogar tudo pro alto, fazer as malas e sair por este mundão, pode ser um elemento pessoal criado para não experimentarmos o novo que está a nossa espera como um modificador de pensamentos e atitudes futuras.
Vou descrever aqui, algumas desculpas que ouço por ai, de gente que não curte viajar e tenho certeza que vocês já ouviram alguma vez na vida, ou quem sabe até ter dito para alguém.

ODEIO FAZER COCÔ EM BANHEIRO QUE NÃO SEJA O DA MINHA CASA:
Só pode ser brincadeira isso… a pessoa se apegar a uma privada? Ora, todo mundo sabe que quando a necessidade aperta, nada segura, o que entra tem que sair. Mas ninguém precisa passar por situações humilhantes. Alguns exercícios de relaxamento, troca de informação com algum colega de viagem podem melhorar e ate resolver a situação.


SÓ CONSIGO DORMIR NA MINHA CAMA, EM NENHUM OUTRO LUGAR:
Gente, quando se está cansado e com sono de verdade, dormimos até sentado babando o ombro do vizinho do assento do lado. Ou quem sabe a dificuldade é por que nunca dormiu numa cama melhor?


ODEIO AVIÃO, ACHO DESCONFORTÁVEL E TENHO MEDO:
Nossa.., pessoas que dão a desculpa de não viajarem por terem medo de voar, estão fadadas a não irem pra muito longe mesmo. e as que acham uma aeronave desconfortável, possivelmente nunca fizeram uma viagem de Porto Alegre a o Peru de ônibus, como eu fiz e tive minhas compensações. Tudo nesta vida tem um preço a ser pago; se por um lado é difícil e cansativo fazer uma viagem longa por via terrestre, pelo outro lado você ganha, por ter a possibilidade de  ver belas paisagens a poucos metros de distancia e até parar para se esticar, bater umas fotos, tomar um cafezinho. Agora convenhamos, numa viagem aérea, não dá para negar que se ganha tempo e conforto e muitas vezes este tempo é dinheiro.


ODEIO FAZER OU CARREGAR MALAS:
Gente!.. as malas de hoje, possuem rodinhas é só puxa-las. Se alguém acha difícil arrumar uma mala ou mesmo organiza-la, (como eu que tenho dificuldades), sempre tem alguém com mais experiencia para ajuda-lo. Uma bagagem bem feita e organizada faz toda a diferença na hora de viajar, mas também não é peça fundamental para a sua diversão.


COM FILHOS NÃO DÁ PRA VIAJAR, DÁ MUITO TRABALHO:
Ja ouvi muita gente dizer que não viaja por causas dos filhos, incomodam durante a viagem e os gastos se tornam exorbitantes. Bom, toda a viagem evidentemente deve ser planejada, assim como os filhos orientados a não extrapolarem. O exercício de convivência com outras pessoas, pode ser o estopim de mudança nas atitudes dos filhos que só interagem com a própria família, tornando-os mais doceis e sociáveis. Muitas dessas pessoas que não viajam com seus filhos, porque eles incomodam, são as mesmas que os carregam para os supermercados e shoppings centers no horário de pico comercial, tornando a vida de outros cliente e funcionários um verdadeiro caos. Não seria isto falta de socialização? Então o que dizer do casal que viajou pelo mundo inteiro levando consigo os quatro filhos: Moses, Caspar, Turis e Herbie. Na época o mais velho, Moses, tinha cinco anos e o mais novo, Herbie, apenas 9 meses. LEIA AQUI

SÃO JOSÉ DOS AUSENTES.

São José dos Ausentes possui uma beleza natural que se diferencia de todas as outras cidades da serra gaucha e possivelmente do mundo. A imensidão de vales verdes, campos altos, rios turbulentos, cascatas e cachoeiras que escorrem por paredões rochosos e cânions, parece existir somente na aquelas terras solitárias, desbravadas por tropeiros e que hoje tem servido como pano de fundo para gravações de novelas, mini-series e filmes de TV.


Descrever São Jose dos Ausentes, não é tarefa fácil, já que a cidade derrama diante dos olhos de seus visitantes lugares inacreditavelmente paradisíacos e ao mesmo tempo selvagens, despertando aqueles sentimentos de inquietude da alma ou solidão necessária. Arrisco-me a dizer que as pessoas que conhecem Ausentes, amam ou odeiam!


A todo o momento cruza-se por pontilhões de madeira, por onde escorre um braço de rio, casas de taipa, murões de pedras a se perderem de vista, campos no horizonte, que se sobressaem por sua beleza, como num cartão postal.
Nos dias frios, então, tudo fica ainda ainda mais bonito, sob o efeito da neblina que sobe dos precipícios, invadindo o lugar e tornando tudo misterioso.
Em função de todos estas características que envolve a cidade e seus vastos campos, decidi realizar uma excursão entre amigos com o objetivo de apresentar-lhes este lugar magnifico, cheio de belezas naturais encontradas somente lá.




ORIGEM DO NOME:
A região de São José dos Ausentes está ligada a muitos fatos históricos do século 18 e lá se encontrava o maior latifúndio do Rio Grande do Sul. Com mais de 1.000 quilômetros quadrados, a Fazenda dos Ausentes compreendia uma grande parte dos campos de cima da serra. Segundo alguns registros da época esse nome se deve a que seus primeiros proprietários nunca assumiram essas terras e as mesmas foram enfim leiloadas. Sendo assim, a região passou a ser chamada de Ausentes.
Outra versões é de que poucas pessoas ficavam morando neste local por muito tempo, devido as péssimas condições climáticas, o frio era tanto que a cidade freqüentemente tinha seu povo ausente.
Após os primeiros donos nunca terem assumido. A fazenda foi por duas vezes leiloada, por abandono de seus proprietários ou na inexistência de seus sucessores. Os últimos rematadores foram três paulistas, que venderam ao português, Antonio Manoel Velho, comerciante que estava se fixando em Laguna.
Início do desbravamento foi no ano de 1719, históricamente o maior latifúndio do Rio Grande do Sul. As Três Sesmarias conhecida como dos “Ausentes”, abrangia uma àrea de 129.336,69 ha; passando de Dez Sesmarias, que só foram subdivididas a partir de 1874, data do falecimento de Ignácio Manoel Velho, um dos herdeiros, que manteve a área intacta. Deixou a fazenda a seus sucessores, um deles joaquim inácio velho. Por volta de 1925 a sede da fazenda ficou para um dos herdeiros Dionísio Joaquim Velho (nizóca).
Atualmente Dalvone Borges Velho, descendente ( 5ª geração) mantém as porteiras abertas ao turismo rural, também acervo histórico cultural, na sede da fazenda dos ausentes.




O QUE FAZER EM SÃO JOSÉ DOS AUSENTES:
Dentre tantas opções para se fazer na cidade como, apreciar uma boa comida campeira,  realizar uma cavalgada guiada com alguns amigos sobre os campos, ou mesmo na beirada dos cânions, pode-se visitar e fotografar as inúmeras cachoeiras, alem das propriedades rurais que comercializam produtos como queijos, salames, geleias, cachaças artesanais.


[Já experimentou fazer uma cavalgada num dia de chuva em Ausentes?. Está aí a proposta lançada. É inesquecível!]
[E que tal provar dos licores de frutas comercializados nas propriedades rurais? É literalmente de ficar de 4]





Também poderá visitar em São Jose dos Ausentes:


A CACHOEIRA DO PERAU BRANCO:
Formada pelo Rio Sepultura, cai por pedras que parecem formar uma "escada natural". Seguindo a estrada para o Cânion do Monte Negro, é preciso entrar à esquerda na bifurcação em direção a Bom Jardim da Serra (40 km). Depois de 3 km fica o estacionamento e, a partir dali, uma caminhada de 1,5 km em subida íngreme leva à queda. Se quiser o acompanhamento de um guia, peça indicações nas pousadas.


O MONTE NEGRO:
É o ponto culminante do estado - de lá, em dias claros, é possível ver o litoral sul de Santa Catarina. Para subir ao topo não há indicações ou trilha pela mata. Mas o cânion do Monte Negro também vale a visita e tem acesso fácil: uma caminhada de 10 minutos por terreno plano, em trilha aberta, a partir da Pousada Fazenda Monte Negro. Vá de manhã, pois à tarde o risco de neblina é maior.acesso pela estrada p/ Faz. Monte Negro, 45 km de terra
Pousada Fazenda Monte Negro.



CÂNION DA BOA VISTA:
Os paredões de pedra impressionam pela extensão e pelas bordas cobertas de mata nativa. Vá de manhã, quando há menos chance de pegar neblina, e tome cuidado na estrada, uma das piores da cidade, com vários trechos cobertos por pedras. A partir da pousada, uma caminhada de dez minutos leva à borda do cânion. O acesso pela Pousada Ecológica dos Cânions, 43 km de terra (9 km precários).












CACHOEIRÃO DOS RODRIGUES:
O nome dá uma ideia do porte da cachoeira, com intenso volume de água que faz surgir uma cortina branca sobre as pedras. Abaixo da queda, o rio se transforma numa piscina natural, boa para nadar no verão. O acesso mais fácil é pela pousada Cachoeirão dos Rodrigues, com trilha de 15 minutos. A entrada de turistas só é permitida com guia. Grátis.


RIOS SILVEIRA E DIVISA:
Os dois rios têm curso paralelo e direções contrárias - o desnível de 18 m entre eles permite ver as correntes de cima. Para isso, é preciso atravessar o Rio Silveira a pé, com a água no joelho, sobre o leito de pedras. Quando há fortes chuvas, que fazem com que o rio “mais alto” transborde, há formação de corredeiras entre um e outro aumentando ainda mais o espetáculo. 


A única entrada é pela Fazenda Potreirinhos e a entrada custa R$ 3 para os turistas que não estão hospedados em Ausentes e que vêm com guias de fora do município. A partir da sede, a caminhada até a margem do rio leva dez minutos.



SERRA DA ROCINHA:
Localizada em Timbé do Sul, a Serra da Rocinha é atualmente um dos cartões postais da região. Sobre ela é possível passear de carro,  admirando a imponência de morros e abismos, muito comum naquela região. Foi construído um mirante onde os visitantes podem deslumbrar sua exuberância.








MUSEU WALDEMAR DOS SANTOS BOEIRA:
Localizado no Distrito de Silveira, 20 km de São José dos Ausentes, o museu organizado pelo próprio Waldemar Boeira, tem um acervo com mais de 5 mil peças do século 18. A visita deve ser agendada na Pousada e Restaurante Tropeiro, com a proprietária da pousada.




RESTAURANTE SABOR DA SERRA:
Outra dica, é experimentar uma tipica comida caseira, feita no fogão a lenha, no Restaurante Sabor da Serra, de propriedade da Dona Berê, no vilarejo de Silveira. A proprietária transformou sua casa simples, num restaurante muito aconchegante, onde recebe os viajantes que por ali passam para visitar os atrativos oferecidos pela cidade.







O TERMÔMETRO DA CIDADE:
Outro atrativo muito procurado pelos turistas que visitam a cidade, é o Termômetro gigante, localizado na Rua Ismenia B Ribeiro Velho, centro da cidade, em frente da igreja matriz. No dia em que fiz o passeio acompanhado de amigos, fazia 12 graus em Bom Jesus, enquanto que em Ausentes, marcava 7,5 gruas, no termômetro da cidade.



Em Ausentes você irá encontrar aquele jeito pacato de uma cidade pequena do interior e longe do grande agito dos centros urbanos. Se você for até lá em busca de festas, agitação, baladas, compras e todo um mundo consumista dos grandes centros, estará no lugar errado.
Ausentes é a cidade da tranquilidade, do silencio, da introspecção, do cantar dos pássaros, do ruído dos rios e cachoeiras, do silencio necessário para se ouvir a natureza como um presente divino.
Assista a este vídeo interessante, sobre algumas histórias e costumes do povo gaúcho:


Até o próximo passeio!


UMA DAS COISAS SIMPLES DA VIDA.



Comida de mãe é coisa que põe em risco qualquer prato elaborado por chefes de restaurantes chiques e especializados em ciências gastronômicas. Pois é, ontem fui almoçar com minha mãe e ela preparou, arroz branco, salada de chuchu com rúculas, bife à milanesa e um feijãozinho mexido que somente ela sabe preparar. De sobremesa um sorvete de uvas (industrializado é claro), mas com pedaços da fruta que olha, sem palavras...


Depois sentamos no jardim para falar da vida das plantas, as que não deram flores, as que as formigas destruíram e as que simplesmente não vingaram, por motivos desconhecidos. Eu sinto muito prazer neste encontros simples em que se fala somente das coisas simples da vida e que nem sempre nos permitimos. Fico angustiado de pensar que haverá um dia em que não terei alguém para falar destas coisas tão banais e necessárias.

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TÔ PENSANDO QUE:

Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...