Devo ter algum parentesco com aqueles crustáceos que vivem no mangue fétido e lamacento do Sergipe, escondido entre as raízes submersas, na lama negra e gorda que sustenta outros seres invisíveis. Tenho esta camada externa dura, que parece uma armadura, mas por dentro, sou molinho, molinho, qualquer coisa me arrebata, qualquer coisa me arrebenta!.. Por fim, não sou nada, apenas movimento de fragmento na lama!
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