LEVEZA DE GESTOS.

Na Sexta- feira 31/07 quando eu estava passeando pela Praça da Liberdade em BH, não pude deixar de sentir uma pontinha de estranheza ao me deparar com esta menina alimentando os pombos enquanto era supervisionada por uma senhora. Ora, nada demais em alimentar bombos, mas a singeleza da cena, me fez tomar coragem e bater uma foto com alguma ansiedade de estar invadindo. Depois sai a passos e pensando, que minha estranheza estava na leveza daquele gesto singelo...


Não é por que o mundo está cheio de exploradores, como a maioria dos patrões que visam lucros, de desonestos e corruptos como grande parte dos políticos que buscam poder, de pessoas falsas e discriminadoras, que parasitam almas libertarias, que a gente vai dar o braço a torcer e nos sentirmos derrotados.
Existem pequenas coisas que ainda podemos apreciar para aliviar este fardo, que nos põe pra baixo, que nos faz sentir uma simples moeda de baixa negociação.
Ainda nos resta respirar sândalos, abraçar com ternura gigantescas arvores de casca grossa, saborear um magnifico sorvete de framboesa, ate a boca ficar manchada,  se surpreender com as palavras humildes de algum desconhecido que encontramos na rua, com o seu olhar, ou  gesto silencioso, fotografar flores que naturalmente brotam das pedras e emendas das calçadas.
O mais importante de tudo, é fazer desses gestos capturados a o acaso, um elemento modificador das nossas próprias ações com relação a os absurdos da vida. 

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