OS ALBINOS PERSEGUIDOS NOS PAÍSES AFRICANOS.


O preconceito é um difusor da violência, sob qualquer instancia, por que cria vitimas por meio da intolerância, e de ideias obscuras e ignorantes acerca dos fatos. Acho que não existe outra forma de conte-lo senão pela reeducação através da dinâmica de conscientização e penalização. Li em algum lugar, que não lembro, uma lista interminável de preconceitos que acomete o mundo e que vão do racismo, homofobia, xenofobia, etc.., etc.., e que faz a gente pensar se não somos o algoz de nós mesmos.


Uma matéria jornalística sobre os africanos albinos da Ilha de Ukerewe, na Tanzânia, me deixou de cabelos em pé, ao saber que são dizimados pela cor de sua pele. Ou seja, alem dos problemas causados pela falta de pigmentação, pela dificuldade de enxergar e o câncer de pele, eles têm que conviver com o medo de serem mortos e torturados, e partes do seu corpo serem vendidos para fins de medicina e bruxaria.
Muitos tanzanianos acreditam que os albinos possuem poderes mágicos e que partes de seus corpos usados em bruxarias trazem sorte e riqueza. Alguns chegam a acreditar que os rituais são mais eficientes se a vitima estiver gritando durante as amputações. Nossa, a crueldade dos seres humanos parece não ter limites.


Segundo um relatório divulgado pela ONU, um cadáver de albino completo, incluindo pernas, braços, genitais, orelha, nariz e língua, custa US$ 75 mil (R$ 163 mil) na Tanzânia.
Mas uma pergunta que não quer calar: Se o povo africano, vive nas piores condições de vida do planeta, na miséria, sem ter o que comer e beber, como pode desembolsar uma quantia tão alta em dinheiro para a realização de rituais deste tipo?
Segundo Josephat, ativista da Sociedade de Albinos da Tanzânia, há muita gente graúda por traz dessas atrocidades como políticos que encomendam albinos para rituais de magia, ou amuletos para ganhar eleições e ainda grandes empresários em busca da sorte grande. 

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