ZARA ME ENLOUQUECE.

Quem me conhece sabe dos meus vícios e devo confessar, que se eu me sentar e ficar pensando, vou contabilizar mais de cem, onde apenas alguns são conhecido pelos amigos de fé, meus irmãos camaradas e de tantas jornadas... É que tem coisas que a gente tenta esconder por ene motivos e depois resolve jogar no ventilador, é isto!
Bom, mas faz cerca de dois anos, que eu me descobri um consumista de primeira e eu só me flagrei disto, quando fui a Nova Iorque com apenas uma mala e retornei com apenas mais duas, para não pagar excesso de peso no aeroporto, por que minha vontade era de trazer mais quatro empilhadas ou de arrasto rua à fora.
Mas este não é o ponto, que me deixa preocupado e embaraçado com esta mania de querer comprar tudo que vejo pela frente, pois o que me deixa realmente inibido, é que eu não posso ver uma Zara na minha frente, que logo vou sentindo taquicardia e um desejo incontrolável de entrar e remexer em tudo a procura de novidades.
Não, a Zara não possui balaios com produtos de liquidação amontoados, é tudo bem arrumadinho nos cabides, combinando cores e bom gosto como essas lojas classudas, mas com a diferença dos preços serem justo, pelo menos eu considero justo.
Lembro que na Zara da 5ª Avenida, eu chegava a entrar mais de três vezes num mesmo dia a procura de novidades ou então com a sensação de que não tinha olhado tudo com a devida atenção. Olho varias vezes pela internet se tem alguma novidade e só não compareço todas as semanas em suas filiais do Shopping Iguatemi e  Barra Shopping Sul, aqui em Porto Alegre, por que eu assinaria meu atestado de loucura e minha falência econômica.
A Zara de Nova Iorque me fez até deixar de lado as megas promoções da Century 21 e da H&M. por exemplo, que me lembravam as antigas lojinhas de atacado da Voluntários da Pátria, aqui em Poa.
Em Londres, minha paixão por ela, quase se transformou num crime passional, por causa da sua politica de moda para corpos perfeitos, onde o tamanho G, parecia somente servir em anoréxicos. O tamanho GG então nem pensar, deve ser proibido a confecção. Pra falar a verdade acho que todas elas, inclusive a do Brasil, apresenta esta mesma característica, que pra mim eu diria ser um problema.
Acho que estou naquela fase de conscientização, de que algumas dependências na minha vida, é uma doença e se é doença, existe uma esperança de cura. Que algumas paixões mesmo sendo intensas correm o risco de gerarem insatisfações por pequenas falhas e expectativas não correspondidas e que sómente pelo fato de falarmos, já é meio caminho andado para a solução.

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