QUANDO PARIS SE TORNOU VERDADEIRAMENTE PARIS PRA MIM:


Sou daqueles que só acredito que estou realmente num lugar que nunca estive antes, quando encontro alguma coisa que me  sirva de referencia visual. Meu cérebro funciona assim. Ponto!
Por exemplo: Quando fui a Paris, eu não me sentia em Paris, até eu ficar de frente com a Torre Eiffel e com o Arco do Triunfo. Estes foram os dois objetos chave, que me provaram que eu estava no lugar certo. Aquela cidade movimentada, com pessoas falando em francês nas ruas, não me convencia e poderia ser qualquer outra cidade, menos a Paris que eu idealizei na minha cabeça,


Alguns lugares eu consigo ter uma rápida identificação, mas outros, eu sinto bastante dificuldade, até a ficha cair de vez e eu acertar o meu radar de localização e buscar a emoção.
Descobrimos a Torre Eiffel depois de muito bater perna pelo centro da cidade e mesmo com um pequeno mapa em mãos, já estávamos desanimados e nos sentindo quase uns fracassados,  energúmenos, dando voltas e mais voltas.
De repente num entra e sai de ruas perpendiculares e muita correria e sabendo que a torre não sairia do lugar, avistamos uma parte dela, entre alguns edifícios e arvores, nas proximidades da Rua Rapp, em direção a Champ de Mars, deixando-nos boquiabertos com o tamanho da estrutura de ferro.
Abrimos um largo sorriso, mesmo ainda meio que distantes do nosso destino e então pensei com os meus neurônios ansiosos: Agora sim, estou em Paris!


O espaço gramado com largas calçadas onde ela está localizada, é bem amplo, para poder acomodar toda aquela estrutura gigantesca. Os parisienses, fazem até piqueniques por ali em dias de Sol. Como era um dia de semana e final de tarde, já quase escurecendo, o que encontramos mesmo, foram muitos japas com suas maquinas de fotografar potentes, se batendo uns nos outros para fotografa-la.
A torre que é considerada o simbolo maior da cidade, é absolutamente bonita, tem três níveis para os visitantes e os ingressos podem ser adquiridos nas escadas, ou elevadores do primeiro e do segundo nível, de acordo com a curiosidade e disposição de cada visitante. O terceiro e mais alto nível, só é acessível por elevador, mas do primeiro andar já se pode ver a magnifica vista da Cidade Luz, incluindo o Sena, o Trocadero e bem ao fundo, La Defense.

A torre é também servida por dois restaurantes chiques e caros: O 58 Tour Eiffel, no primeiro andar e o Jules Verne, no segundo, que sinceramente pra nós estava fora de qualquer cogitação. Ouvimos falar que um jantar no Jules Verne, por exemplo, pode chegar a fortuna de mais de 500 euros, pode?.. É neste momento que podemos sentir, o quanto somos praticamente uns miseráveis perto de outras realidades. Mas a vida também me ensinou, que podemos sentir prazer comendo escargot, ou um pastel de carne moída, sem com isto, deixar de viver e apreciar o que realmente importa nesta vida, VIVER!!. e viver significa conhecer, aprender e ter prazer pondo em pratica em nossas vidas estes aprendizados.


Eu e meu colega, só pra debochar e fazer piadas de nós mesmos, tomamos um expresso no primeiro nível da torre, por 9 euros, uns (R$27,00) que já era caro para um simples café, cruzamos nossas pernas e levantamos um brinde na direção do Sena.
Ficamos por ali um bom tempo, admirando tudo o que podíamos ver, até o anoitecer, quando a torre fica iluminada e ainda mais glamourosa, com toda Cidade Luz aos nossos pés.
Até o próximo post!

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