Sem controle remoto.
Eu pensei no cara e ele apareceu por aqui agora à tarde. Buzinou e se fez visível do outro lado da rua sem sair do veiculo, enquanto eu estava na janela. Me preocupo por sua doença, por sua obsessão que arrasta toda a sua família para um stress interminável; por outro lado, uma parte de mim o compreende e o admira por sua coragem, audácia e resistência a velhice, por não entregar os pontos, por dar margem a todas as suas possibilidades, desejos, sonhos e obscuridades. Ele é uma egoísta eu sei, um egoísta atrapalhado e com zero de baixo estima e eu fico pensando quem sou eu para julga-lo, para lembra-lo do seu lugar, ele é quem deve decidir seu próprio caminho sem controle remoto.
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