Cão sem dono.

E se eu bater na tua porta e não abrires e se abrires me olhar por uma lasca e fingir que não me conheces como eu vou ficar? Não to acostumado com este tipo de rejeição, acho que ninguém está. Sou do tipo raivoso que não imploro atenção, mas que me amargo e me enveneno com estes sentimentos estranhos. Agora Elis canta "Cão Sem Dono" do meu lado e me abre cicatrizes que não deixarei sangrar. Sinto dores que me rasgam as costas. Sou capaz de voar sobre tua porta e teu telhado, observando tua chaminé sem vida, sem fumaça, tua rua, teu bairro, tua cidade e desaparecer por este mundo. Eu já conheço o caminho da minha felicidade.

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