De mãos atadas

Ontem fiquei por mais de uma hora, com um paciente com problemas sérios de saúde e com dor, dentro da ambulância a merce de decisões vaidosas. O Pronto Atendimento que o medico do Samu decidiu como destino para este paciente estava com super lotação e consequentemente não aceitou recebe-lo e então por pura teimosia o medico ordenou que deixássemos o paciente numa cadeira de rodas e fossemos embora sem darmos satisfações. Como não aceitamos, compactuar com sua grosseiria, decidiu punir a nós e ao paciente com a espera, o famoso chá de banco. Liguei em seguida para coordenadores, supervisores, chefes e sub-chefes de serviço para intermediar as negociações e nada. Fiquei numa angustiante espera interminável, já que o medico por pura teimosia ficou irredutível e como possui autoridade sanitária e nenhum simples mortal, com títulos e subtítulos, pode interferir na sua decisão, mesmo as mais absurdas tudo como estava. 
Eu pergunto como é possível realizar um serviço de saúde competente e humanizado se o fluxo de trabalho esbarra nestes entraves que a burocracia impede de solucionar e ficam na tutela de narcisistas que só estão preocupados com a própria "beleza"? 
Como terminou esta história?.. Fizeram contato com um outro medico que interviu com toda a má vontade e dissesse no radio: Pode despachar este paciente no Posto de Atendimento Lomba do Pinheiro! O que havia sido sugerido por mim desde o inicio da contenda.

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