Passionalidade.

De tarde, durante o plantão de ontem, fui solicitado para atender uma mulher baleada na frente de uma lavanderia, onde trabalhava, num bairro nobre aqui da capital. Foi alvejada por um ou mais tiros no pescoço que transfixou seu cranio e já se encontrava morta no cruzamento das ruas Marques do Herval com Félix da Cunha, em frente ao Clube Leopoldina Juvenil, quando cheguei. O responsável pelos disparos, segundo os policiais que ali se encontravam isolando o local, tinha sido o seu ex marido, que estava caído, nas dependências da lavanderia. Disparou contra a própria boca depois que percebeu ter matado a ex companheira. Apesar de ainda estar vivo, possuía poucas chances de sobreviver pela  gravidade do ferimento, vindo a falecer no Pronto Socorro poucas horas depois. Fatos como este são chocantes e nos faz refletir sobre a construção das relações e seus descontroles . Infelizmente isto ainda acontece por sentimentos humanos inaceitáveis como posse, magoa, rancor, vingança e tantas outras coisas que são de difícil entendimento e que os especialistas chamam de passionalidade.

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