Vida de gado.Povo marcado, povo feliz.

Eu preciso aprender a me ouvir mais, é isto; ficar mais atento a pequenas coisas que não me atenho na hora, por acha-las pouco importante, mas que depois caio em arrependimento por não ter me dado a devida atenção e respeitado uma regra que eu já deveria ter assimilado e pelo menos posto em pratica que é: Respeitar-me. 
Eu já tinha percebido que não gosto de pizza, mas mesmo assim insisto em come-la por simples desatenção ou embaraço diante de pessoas que gostam e ficam me olhando como se eu fosse um ser de outro planeta quando digo com cara de enjoo, que não a aprecio. Na verdade para os comedores  compulsivos de pizzas, assim como para os bebedores de cerveja, é inadmissível alguém lhes dizer que não curte cerveja ou pizza e eu como sabedor disto, me ponho sob a  relevância de querer ser normal e insistir ansiosamente até passar mal. Esta cultura de massa que faz a gente ir em busca de atitudes e gostos tão iguais aos dos outros, dentro dos valores da normalidade social, nos transforma  em seres medrosos e incapazes de assumir a nossa própria vontade e limitações, numa especie de vida de gado, povo marcado, povo feliz e estufado de pizza para não ser excluído...

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