Isadora

Ontem a ventania já havia começado quando vi na rampa da garagem onde estacionamos a ambulância, uma sacola de super mercado flutuar mágicamente diante dos meus olhos como se tivesse vida própria. Dançava leve e solta a o comando do vento, esbanjando audácia e beleza sobrenatural. Era a própria Isadora Duncan reverenciando a vida e a liberdade. Mostrando que o belo pode estar na simetria dos movimentos livres, simples. Dançava exclusivamente pra mim. Eu que assisti uma cena semelhante no filme A beleza Americana, fui presenteado e achei ter ganhado o dia.

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